English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2006-10-09 13:53:10 · 27 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Política

27 respostas

Lula. Transcrevo aqui trechos das entrevistas de CHICO BUARQUE a revista Carta Capital e no jornal Folha de S.Paulo, que bem elucidam minha resposta:


CHICO BUARQUE: LUCIDEZ E COERÊNCIA

SOBRE A CRISE POLÍTICA:

É claro que esse escândalo abalou o governo, abalou quem votou no Lula, abalou sobretudo o PT. Para o partido, esse escândalo é desastroso. O outro lado da moeda é que disso tudo pode surgir um partido mais correto, menos arrogante. No fundo, sempre existiu no PT a idéia de que você ou é petista ou é um calhorda. Um pouco como o PSDB acha que você ou é tucano ou é
burro (risos).

Agora, a crítica que se faz ao PT erra a mão. Não só ao PT, mas principalmente ao Lula. Quando a oposição vem dizer que se trata do governo mais corrupto da história do Brasil é preciso dizer 'espera aí'. Quando aquele senador tucano canastrão diz que vai bater no Lula, dar porrada, quando chamam o Lula de vagabundo, de ignorante - aí estão errando muito a mão. Governo mais corrupto da história? Onde está o corruptômetro? É preciso investigar as coisas, sim. Tem que punir, sim. Mas vamos entender melhor as coisas. A gente sabe que a corrupção no Brasil está em toda parte. E vem agora esse pessoal do PFL, justamente ele, fazer cara de ofendido, de indignado. Não vão me comover...

PRECONCEITO DE CLASSE.

O preconceito de classe contra o Lula continua existindo - e em graus até mais elevados. A maneira como ele é insultado eu nunca vi igual. Acaba inclusive sendo contraproducente para quem agride, porque o sujeito mais humilde ouve e pensa: 'Que história é essa de burro!? De ignorante!? De imbecil!?'. Não me lembro de ninguém falar coisas assim antes, nem com o Collor. Vagabundo! Ladrão! Assassino! - até assassino eu já ouvi. Fizeram o diabo para impedir que o Lula fosse presidente. Inventaram plebiscito, mudaram a duração do mandato, criaram a reeleição. Finalmente, como se fosse uma concessão, deixaram Lula assumir. 'Agora sai já daí, vagabundo!'.
É como se estivessem despachando um empregado a quem se permitiu o luxo de ocupar a Casa Grande. 'Agora volta pra senzala!'. Eu não gostaria que fosse assim.

EU VOTO NO LULA!

A economia não vai mudar se o presidente for um tucano. A coisa está tão atada que honestamente não vejo muita diferença entre um próximo governo Lula e um governo da oposição. Mas o país deu um passo importante elegendo Lula. Considero deseducativo o discurso em voga: 'Tão cedo esses caras não voltam, eles não sabem fazer, não são preparados, não são poliglotas'.
Acho tudo isso muito grave.

Hoje eu voto no Lula. Vou votar no Alckmin? Não vou. Acredito que, apesar da economia estar atada como está, ainda há uma margem para investir no social que o Lula tem mais condições de atender. Vai ficar devendo, claro. Já está devendo. Precisa ser cobrado. Ele dizia isso: 'Quero ser cobrado, vocês precisam me cobrar, não quero ficar lá cercado de puxa-sacos'. Ouvi isso
dele na última vez que o vi, antes dele tomar posse, num encontro aqui no Rio.

SOBRE O PSOL.

Percebo nesses grupos um rancor que é próprio dos ex: ex-petista, ex-comunista, ex-tudo. Não gosto disso, dessa gente que está muito próxima do fanatismo, que parece pertencer a uma tribo e que quando rompe sai cuspindo fogo. Eleitoralmente, se eles crescerem, vão crescer para cima
do PT e eventualmente ajudar o adversário do Lula.

PAPEL DA MÍDIA.

Não acho que a mídia tenha inventado a crise. Mas a mídia ecoa muito mais o mensalão o que fazia com aquelas histórias do Fernando Henrique, a compra de votos, as privatizações. O Fernando Henrique sempre teve uma defesa sólida na mídia, colunistas chapa-branca dispostos a defendê-lo a todo custo. O Lula não tem. Pelo contrário, é concurso de porrada para ver
quem bate mais.

2006-10-09 13:54:57 · answer #1 · answered by Lucas M 3 · 0 0

LULA e depois em 2009 vem o Aécio, pra desespero da tucanada paulistana. hehehehe ... O Aécio a extrema direita não vai eliminar, como fizeram com o Tancredo!

2006-10-09 14:22:41 · answer #2 · answered by dudu 3 · 0 0

Tem duvidas!!! Claro q sera Alckimin

2006-10-09 14:06:27 · answer #3 · answered by Melo 2 · 0 0

ALCKMIN!!

2006-10-09 14:06:20 · answer #4 · answered by Os Okampas 7 · 0 0

e Lula d novuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
* * * * * * * ** * * * * * ****************

2006-10-09 14:03:11 · answer #5 · answered by Lú :) 4 · 0 0

ISSO RESPONDE?

3 DE OUTUBRO DE 2006 - 17h27
Guru econômico de Alckmin defende privatização da Petrobras

O ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, o empresário e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, é um dos principais
articuladores do programa de governo do candidato à presidência, Geraldo Alckmin (PSDB). No programa, não consta abertamente a proposta de venda da
Petrobras para o capital privado, mas três itens do documento indicam, com outras palavras, que o rumo a ser adotado, no caso de improvável vitória da direita, será mesmo o da privatização.

No capítulo sobre política energética, o programa de governo de Geraldo Alckmin diz que o tucano irá ''Estabelecer parcerias com a iniciativa privada para o crescimento do setor (de energia)''; ''Incentivar a
participação da iniciativa privada em companhias de distribuição de gás natural'' e ''Incentivar a entrada de novos agentes no mercado de refino e transporte de petróleo e gás natural''.

Apesar de no programa dos tucanos a proposta de privatização ter sido disfarçada, Mendonça de Barros já deu diversas declarações à imprensa defendendo abertamente a entrega do maior patrimônio público do país.

No final do governo Fernando Henrique, Barros participou de uma palestra na Abamec, em São Paulo, onde disse com todas as letras que ''O governo já
deveria pensar na privatização da Petrobras, seguindo a mesma lógica adotada no sistema Telebrás''.

Segundo o economista, os graves problemas energéticos enfrentados pelo país na época foram causados pelo grupo que controlou o Ministério de Minas e Energia nos últimos anos do governo tucano.

''Esse setor ficou muito tempo na mão do grupo do ACM (senador Antonio Carlos Magalhães, do PFL-BA), e eles não resolveram nada'', disse Mendonça de Barros na ocasião.

Recentemente, em uma nova declaração, desta vez para a revista Exame, Mendonça de Barros voltou a defender a privatização da maior e mais lucrativa empresa estatal da América Latina.

Perguntado sobre o que deveria ser privatizado, Mendonça de Barros afirmou:
''Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras''.

Questionado se a privatização da Petrobras não seria extremamente polêmica, o guru econômico de Geraldo Alckmin deu a seguinte resposta: ''Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica.
Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o negócio, vendido para a iniciativa privada''.
E não é apenas Mendonça de Barros que fala abertamente em retomar as privatizações. O próprio candidato tucano declarou em entrevista concedida
ao jornal O Globo (15 de janeiro de 2006), que pretende retomar a política de privatizações implementada pelo governo FHC, Alckmin citou os bancos estaduais entre suas prioridades. ''A maioria já foi privatizada, mas
deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de seguros, tem muita coisa que se pode privatizar'', respondeu. Perguntado se
os Correios estariam nesta lista de empresas privatizáveis, o governador paulista foi mais cauteloso, mas não descartou a possibilidade. ''Correios acho que teria que amadurecer um pouco. Tem muita coisa que não precisa
privatizar'', afirmou sem especificar quais. E, além das privatizações, acrescentou que pretende valorizar as parcerias público-privadas em um eventual governo tucano.

Em São Paulo, no período em que o PSDB foi governo, Alckmin comandou uma grande onda de privatizações de empresas públicas que fragilizou a economia do estado.

Segundo analistas políticos, além da Petrobras e dos Correios, também estão na mira dos tucanos os dois grande bancos públicos federais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Todas estas estatais (Correios, Petrobras, BB e Caixa) são empresas públicas altamente lucrativas, com alto grau de investimento em setores sociais, culturais, esportivos e educacionais e são exemplos internacionais de gestão e competência em suas respectivas áreas de atuação.

Da redação,
Cláudio Gonzalez

2006-10-09 14:00:11 · answer #6 · answered by amigodomundo 6 · 0 0

alckmin

2006-10-09 13:59:56 · answer #7 · answered by Verdade 1 · 0 0

NULO!!!

2006-10-09 13:58:37 · answer #8 · answered by Jorge Militia Thrash 5 · 0 0

Alckimin, lógico

2006-10-09 13:55:46 · answer #9 · answered by Poeta N 3 · 0 0

NÚMERO 45 - ALCKMIN !

2006-10-09 13:55:01 · answer #10 · answered by SEM NOME ! 7 · 0 0

fedest.com, questions and answers