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Se puderem me passa o site que tenha essa resposta eu agradeço

2006-10-09 07:27:36 · 5 respostas · perguntado por Seko 1 em Ciências e Matemática Biologia

5 respostas

Oi da um look >
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Special%3ASearch&search=sangue+tecido&fulltext=Pesquisa

Boa sorte![]

2006-10-14 08:04:57 · answer #1 · answered by W W 4 · 0 0

O sangue é um líquido composto por trilhões de células, divididas em hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Todas ficam suspensas no plasma. A função dessas células, constantemente produzidas pela medula óssea (tipo de tecido que fica nos ossos) e que circulam por veias e artérias, é nutrir tecidos e órgãos com vitaminas, anticorpos e hormônios, essenciais ao funcionamento do corpo. São quatro os tipos de sangue, A, B, O e AB, classificado segundo a presença ou ausência de antígenos (Ag) na superfície das hemácias ou de anticorpos (Ac) no plasma.

As pessoas que tem sangue do grupo A apresentam anticorpos chamados de "Anti B", ou seja, são incompatíveis com o sangue do grupo B e vice e versa. Já as do grupo O como não têm na membrana da sua hemácia essas características de A e de B, possuindo, no entanto, ambos anticorpos. Por último, as pessoas do grupo AB têm características tanto de A quanto de B e não possuem anticorpos. "Elas não sabem para que time de futebol torcem", diverte-se Dr. Bailon. Essa é a primeira seleção no sangue em função do grupo sangüíneo ABO.

Além do tipo de sangue A, B, AB ou O, há também na superfície da célula um outro marcador: proteína D, a do fator RH, presente em mais ou menos 75% das pessoas. Esse fator, quando presente, determina que o sangue é do tipo positivo, e quando está ausente, que trata-se de sangue do tipo negativo. Esse item é importante, por que uma pessoa com RH ausente, ou seja, negativo, só gera anticorpos quando for exposta, em sua vida, a uma transfusão de sangue do tipo positivo, ou nos casos das mulheres com RH negativo que contém no ventre um feto com RH positivo. A Medicina já possui, atualmente, procedimentos e técnicas para atender com sucesso casos como esse.

Tipos Raros

Existem muitos outros grupos, ou seja, com outras substâncias marcando as superfícies das células que também são importantes. Usualmente, as pessoas mesmo com grupos diferentes não estão sensibilizadas, assim como é no caso do RH, que é o fator mais comum. Os outros grupos são importantes, mas não são pesquisados rotineiramente, nem identificados, detalhados, armazenados e congelados para um atendimento rápido.

Como é o Armazenamento do Sangue

O sangue coletado é identificado por etiquetas com número que acompanham o material desde a coleta até a transfusão, com um registro detalhado de todos os procedimentos; e, ao mesmo tempo, se coleta a amostra para os exames laboratoriais, a sorologia.

Glóbulos, plasmas e plaquetas são os três grandes componentes primários de um fracionamento para ser aproveitado em todos os seus componentes. Esse processo é realizado através de uma centrífuga refrigerada, na qual o plasma é separado, gerando o concentrado de hemácias que é, em parte, utilizado para corrigir anemias agudas ou crônicas; o concentrado de plaquetas é utilizado para tratar pessoas que estão em quimioterapia ou que por motivo de alguma doença hematológica, que tenham sofrido algum acidente, ou que estejam com plaquetas baixas, com risco de sangramento ou em sangramento ativo, como explica o Dr. Bailon.

Do plasma fresco congelado pode se obter um outro produto que é o crio precipitado de fator anti-hemofílico, rico em fator VIII e fibrinogênio principalmente, e tem como a sua indicação primeira o tratamento da hemofilia. No entanto, hoje progressivamente, está sendo substituído pelos concentrados purificados, de fator VIII, embora em muitos lugares o crio precipitado é ainda a única arma disponível para tratar um hemofílico. Por outro lado, a baixa de fibrinogênio, a hipofibrinogenemia, acontece com uma certa freqüência como uma complicação nas situações obstétricas, pós-partos e descolamentos de placenta. "A situação pode se tornar grave, pois o fibrinogênio da paciente baixa tanto que é necessária uma reposição. Atualmente não existe no mercado fibrinogênio à disposição, então o crio precipitado ou o plasma fresco são as fontes que o substituem", comenta o Dr. Bailon.

No banco de sangue esses são os principais componentes que se obtém do sangue, mas o plasma pode ser encaminhado para uma indústria de fracionamento para serem obtidas a albumina, concentrados de gamaglobulina e os concentrados de fator anti-hemofílicos para tratamento da hemofilia. Portanto, uma única doação pode beneficiar diversas pessoas, de acordo com suas necessidades. Nunca, salienta o Dr. Mailon, uma doação beneficia uma única pessoa, ela beneficia no mínimo três pessoas. Uma usa o concentrado de plaquetas, a outra usa o plasma e uma terceira os glóbulos. O que é consumido primeiros são as plaquetas, cuja validade do concentrado é de apenas cinco dias. Os glóbulos duram um pouco mais, mas sofrem uma demanda maior; já o plasma pode ser mantido em um refrigerador, a menos de 18ºC por doze meses, mantendo as suas características. Depois de doze meses ele pode ser utilizado, mas passa a ser considerado plasma concentrado, porque vai perdendo a capacidade de atividade dos fatores de coagulação e servirá para repor albumina e volemia. É possível ainda obter-se alguns outros produtos oriundos de plasma através da indústria de fracionamento, mas esses são os principais.

Doação que Salva Vidas Humanas

O melhor tipo de doação é aquela feita pela própria pessoa quando programa fazer algum evento cirúrgico e deixa em estoque para alguma necessidade. O sangue que salva a vida é aquele que está na geladeira do hemocentro, examinado, classificado, preparado, pronto para o uso. Principalmente em urgências não adianta ter sangue disponível na veia, pois são necessários de dois ou três dias para ver os resultados dos exames do sangue doado antes dele estar apto para transfusões. Freqüentemente os bancos de sangue se deparam com geladeiras com estoques críticos, às vezes vazios, sendo obrigados a suspender cirurgias, a transferir outras e, ainda, "ficar rezando para que não ocorra uma emergência com uma pessoa em situação crítica" comenta o Dr. Bailon. Se cada pessoa respondesse aos apelos seguidamente feitos pelos hemocentros, essa situação seria mais tranqüila. Os homens podem doar a cada sessenta dias e as mulheres podem doar a cada noventa dias.

Dificuldades para Armazenar Sangue

As dificuldades para obter sangue são grandes e vem até de familiares e pacientes que realizarão eventos cirúrgicos quando lhes é pedido para trazerem pessoas para doarem. "Freqüentemente eu encontro pessoas aqui que marcam a sua cirurgia e ao serem informados da necessidade de doações de sangue, apresentam resistência para mobilizar seus próprios familiares ou amigos; elas preferem transferir essa responsabilidade ao hemocentro, que teria por obrigação ter estoques de sangue para atendê-las. A doação de sangue é sempre gratuita e voluntária, não causa nenhum problema no doador, pois é rigorosamente controlada, e a pessoa que doa tem os seguintes benefícios: exames clínicos para identificar doença de chagas, sífilis, AIDS, malária, pesquisa de Hepatite B e C.

2006-10-15 21:46:47 · answer #2 · answered by Mauricio D 1 · 0 1

Amigaoh não deixe de ler este artigo, podera ser de grande ajuda a entender alguns aspectos que envolve o sangeu ser um tecido!! ate mais...

As transfusões de sangue - quão seguras são?

A pessoa refletiva, antes de submeter-se a qualquer sério procedimento médico, procurará saber quais são os possíveis benefícios e os riscos. Que dizer das transfusões de sangue? Elas são agora um dos instrumentos principais da medicina. Muitos médicos genuinamente interessados em seus pacientes talvez hesitem muito pouco em ministrar sangue. Ele tem sido chamado de dádiva da vida.

Milhões de pessoas já doaram sangue ou o aceitaram. Em 1986-87, o Canadá, com uma população de 25 milhões, teve 1,3 milhão de doadores. "[No] ano mais recente de que dispomos de estatísticas, de 12 a 14 milhões de unidades de sangue foram usadas em transfusões, apenas nos Estados Unidos." - The New York Times, 18 de fevereiro de 1990.

"O sangue sempre tem gozado duma qualidade 'mágica'", comenta a Dra. Louise J. Keating. "Nos seus primeiros 46 anos, tanto os médicos como o público entendiam que o suprimento de sangue era mais seguro do que realmente era." (Revista Cleveland Clinic Journal of Medicine, de maio de 1989) Qual era a situação naquele tempo, e qual é agora?

Mesmo há 30 anos, os patologistas e as equipes dos bancos de sangue foram aconselhados: "O sangue é como dinamite! Pode trazer muitos benefícios ou muitos malefícios. A taxa de mortalidade resultante da transfusão de sangue equivale à da anestesia com éter ou à da apendicectomia. Diz-se que há aproximadamente uma morte em cada 1.000 a 3.000, ou, possivelmente, 5.000 transfusões. Na área de Londres, informa-se haver uma morte para cada 13.000 frascos de sangue transfundido." - Revista New York State Journal of Medicine, de 15 de janeiro de 1960.

Será que, desde então, já se eliminaram os riscos, de modo que as transfusões são atualmente seguras? Francamente, todo ano centenas de milhares de pessoas apresentam reações adversas ao sangue, e muitas delas morrem. Em vista dos comentários precedentes, o que talvez lhe venha à mente são as doenças transmitidas pelo sangue. Antes de examinarmos este aspecto, considere alguns dos riscos menos conhecidos.

O SANGUE E SUA IMUNIDADE

No começo do século 20, os cientistas aprofundaram o entendimento do homem sobre a maravilhosa complexidade do sangue. Ficaram sabendo que existem diferentes tipos sanguíneos. Compatibilizar o sangue do doador com o sangue do paciente é algo crítico nas transfusões. Se alguém com sangue do tipo A receber o do tipo B, poderá apresentar grave reação hemolítica. Esta pode destruir muitas hemácias e matá-lo rapidamente. Ao passo que a classificação do tipo sanguíneo e os testes de compatibilização são agora uma rotina, ainda acontecem erros. Anualmente, há pessoas que morrem devido às reações hemolíticas.

Os fatos mostram que a questão da incompatibilidade vai muito além dos relativamente poucos tipos sanguíneos que os hospitais procuram compatibilizar. Por quê? Bem, o Dr. Douglas H. Posey Jr., em seu artigo "Transfusão de Sangue: Usos, Abusos e Riscos", declara: "Há cerca de 30 anos, Sampson descreveu a transfusão de sangue como um procedimento relativamente perigoso . . . [Desde então] pelo menos 400 antígenos adicionais das hemácias foram identificados e caracterizados. Não resta dúvida de que tal número continuará a aumentar, porque a membrana da hemácia é tremendamente complexa." - Revista Journal of the National Medical Association, de julho de 1989.

Há cientistas que estudam atualmente os efeitos do sangue transfundido sobre o sistema de defesa, ou imunitário, do corpo. O que poderia isso significar para o leitor, ou para um parente que precise ser operado?

Quando os médicos realizam um transplante de coração, do fígado, ou de outro órgão, o sistema imunológico do receptor pode detectar a presença do tecido estranho, e rejeitá-lo. Todavia, uma transfusão é um transplante de tecido. Mesmo o sangue que tenha sido "devidamente" compatibilizado pode causar a supressão do sistema imunológico. Numa conferência de patologistas, destacou-se o ponto que centenas de comunicados médicos "têm relacionado as transfusões de sangue com as reações imunológicas". - Artigo "Aumentam os Argumentos Contra as Transfusões", revista Medical World News, de 11 de dezembro de 1989.

Uma das principais tarefas do seu sistema imunológico é detectar e destruir as células malignas (do câncer). Poderia a imunidade suprimida levar ao câncer e à morte? Observe dois comunicados.

O periódico Cancer (15 de fevereiro de 1987) forneceu os resultados dum estudo realizado nos Países-Baixos: "Em pacientes com câncer do cólon, notou-se significativo efeito adverso da transfusão sobre a sobrevida a longo termo. Neste grupo havia uma sobrevida cumulativa geral de 5 anos de 48% dos pacientes transfundidos e de 74% para os não-transfundidos." Médicos da Universidade do Sul da Califórnia, EUA, fizeram o acompanhamento de cem pacientes submetidos à cirurgia de câncer. "A taxa de recidiva para todos os casos de câncer da laringe era de 14% para os que não receberam sangue, e de 65% para os que receberam. Para o câncer na cavidade oral, da faringe, e do nariz ou sinus, a taxa de recidiva era de 31% sem as transfusões, e de 71% com as transfusões." - Annals of Otology, Rhinology & Laryngology (Anais de Otorrinolaringologia), de março de 1989.

O que tais estudos sugerem sobre as transfusões? O Dr. John S. Spratt concluiu, em seu artigo "As Transfusões de Sangue e a Cirurgia do Câncer": "O cirurgião cancerologista talvez precise tornar-se um cirurgião que não emprega sangue." - Revista The American Journal of Surgery, de setembro de 1986.

Outra tarefa básica do seu sistema imunológico é defendê-lo das infecções. Assim, é compreensível que alguns estudos mostrem que os pacientes que recebem sangue são mais propensos à infecção. O Dr. P. I. Tartter promoveu um estudo de cirurgias colorretais. Dentre os pacientes que receberam transfusões, 25 por cento contraíram infecções, em comparação com 4 por cento dos que não receberam nenhuma transfusão. Ele comunica: "As transfusões de sangue estavam ligadas a complicações infecciosas quando ministradas na fase pré-, intra- ou pós-operatória . . . O risco duma infecção pós-operatória aumentava progressivamente conforme o número de unidades de sangue ministradas." (Revista The British Journal of Surgery, de agosto de 1988) Os presentes a uma reunião, realizada em 1989, da Associação Americana dos Bancos de Sangue, ficaram a par do seguinte: Ao passo que 23 por cento dos que receberam sangue de doadores, durante uma operação de substituição do quadril, contraíram infecções, os que não receberam sangue algum não apresentaram nenhuma infecção.

O Dr. John A. Collins escreveu a respeito deste efeito das transfusões de sangue: "Seria deveras irônico caso se comprovasse posteriormente que um 'tratamento', que dá muito pouca evidência de trazer qualquer benefício, agravasse ainda mais um dos principais problemas enfrentados por tais pacientes." - Revista World Journal of Surgery, de fevereiro de 1987.

ISENTO DE DOENÇAS OU REPLETO DE PERIGOS?

Médicos conscienciosos e muitos pacientes estão preocupados com as doenças veiculadas pelo sangue. Que doenças? Francamente, não se pode limitá-las a apenas uma; existem deveras muitas.

Depois de considerar as doenças mais conhecidas, o livro Techniques of Blood Transfusion (Técnicas da Transfusão de Sangue; 1982) considera "outras moléstias infecciosas associadas às transfusões", tais como a sífilis, a infecção por citomegalovírus e a malária. Daí, ele diz: "Várias outras doenças também têm sido comunicadas como sendo transmitidas pela transfusão de sangue, inclusive infecções com o vírus do herpes, a mononucleose infecciosa (vírus de Epstein-Barr), a toxoplasmose, a tripanossomíase [doença do sono africana e a doença de Chagas], a leishmaniose, a brucelose [febre ondulante], o tifo, a filariose, o sarampo, a salmonelose, e a febre de carrapatos do Colorado."

Na realidade, a lista de tais doenças está aumentando. Talvez tenha lido manchetes tais como: "É a Doença de Lyme Transmitida por Transfusão? É Improvável, mas os Peritos São Cautelosos." Quão seguro é o sangue de alguém que apresente positividade do mal de Lyme? Perguntou-se a um painel de autoridades sanitárias se eles aceitariam tal sangue. "Todos responderam que não, embora nenhum deles recomendasse jogar fora o sangue de tais doadores." O que deve o público pensar sobre o sangue de bancos, que nem os próprios peritos aceitariam? - The New York Times, de 18 de julho de 1989.

Um segundo motivo de preocupação é que o sangue coletado em um país em que prolifere determinada doença pode ser usado em local bem distante, onde nem o público nem os médicos estão alertas a seus perigos. Com o aumento das viagens, hoje em dia, inclusive de refugiados e de imigrantes, aumenta o risco de um produto de sangue conter uma doença estranha.

Ademais, um infectologista avisou: "Os estoques de sangue talvez precisem ser submetidos a testes de detecção, para impedir a transmissão de várias moléstias que não eram, anteriormente, consideradas infecciosas, inclusive a leucemia, o linfoma e a demência [ou mal de Alzheimer]." - Periódico Transfusion Medicine Reviews, de janeiro de 1989.

Embora tais riscos nos dêem calafrios na espinha, outros têm gerado muito mais medo.

A PANDEMIA DE AIDS

"A AIDS mudou para sempre o modo de pensar dos médicos e dos pacientes sobre o sangue. E isso não é má idéia, disseram os médicos reunidos nos Institutos Nacionais de Saúde [dos EUA], para uma conferência sobre a transfusão de sangue." - Jornal The Washington Post, de 5 de julho de 1988.

A pandemia de AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) tem vigorosamente despertado as pessoas para o perigo de contraírem doenças infecciosas através do sangue. Milhões acham-se agora infectados. Ela se espalha a ponto de fugir do controle. E sua taxa de mortes é virtualmente de 100 por cento.

A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que pode ser transmitido pelo sangue. A moderna praga de AIDS veio a lume em 1981. Já no ano seguinte, peritos sanitários constataram que o vírus poderia ser transmitido por produtos de sangue. Admite-se atualmente que a indústria hemoterápica foi muito lenta em sua reação, mesmo depois de existirem testes que identificavam o sangue que continha anticorpos HIV. Finalmente começaram, em 1985, os testes do sangue dos doadores, mas, mesmo então, não eram aplicados a produtos do sangue já estocados.

Depois disso, assegurou-se ao público: 'Os estoques de sangue agora são seguros.' Mais tarde, contudo, revelou-se que existe um perigoso 'período de latência' da AIDS. Depois de uma pessoa ser infectada, podem decorrer meses até que comece a produzir anticorpos detectáveis. Tal pessoa, sem se dar conta de que abriga o vírus, poderia doar sangue que daria resultado negativo nos testes. Isto já tem acontecido. Houve pessoas que manifestaram a AIDS depois de terem recebido uma transfusão de tal sangue!

O quadro se tornou ainda mais sombrio. A revista The New England Journal of Medicine (1.° de junho de 1989) noticiou as "Silenciosas Infecções com o HIV". Foi confirmado que pessoas podem abrigar o vírus da AIDS durante anos, sem este ser detectado pelos atuais testes indiretos. Alguns gostariam de minimizar tais casos, como sendo raros, mas estes provam "que os riscos de transmissão da AIDS via sangue e seus componentes não pode ser totalmente eliminado". (Periódico Patient Care, de 30 de novembro de 1989) A conclusão perturbadora é: Um teste negativo não pode ser entendido como um atestado de boa saúde. Quantos ainda contrairão a AIDS por meio de sangue?

O PRÓXIMO SAPATO? OU SAPATOS?

Muitos que moram em apartamentos já ouviram a história, comum na língua inglesa, do tremendo baque causado por um sapato jogado no chão, no andar de cima; eles talvez tenham ficado tensos ao aguardarem o segundo ser jogado. No dilema do sangue, ninguém sabe quantos sapatos mortíferos ainda serão jogados no chão.

O vírus da AIDS foi designado HIV, mas alguns peritos o chamam agora de HIV-1. Por quê? Porque encontraram outro vírus do tipo da AIDS (HIV-2). Pode provocar sintomas da AIDS e é bem comum em algumas localidades. Ademais, "não é detectado de forma consistente pelos testes de AIDS agora utilizados aqui", noticia o The New York Times. (27 de junho de 1989) "As novas descobertas . . . tornam mais difícil que os bancos de sangue estejam certos de que uma doação seja segura."

Ou que dizer dos parentes distantes do vírus da AIDS? Uma comissão presidencial (dos EUA) disse, sobre um de tais vírus, que "se cria ser ele a causa da leucemia/linfoma da célula-T em adultos e de uma grave doença neurológica". Este vírus já se acha na população dos doadores de sangue e pode ser espalhado pelo sangue. As pessoas têm o direito de indagar-se: 'Quão eficaz é o teste de detecção de tais outros vírus, realizado pelos bancos de sangue?'

Realmente, só o tempo dirá quantos vírus veiculados pelo sangue espreitam nos estoques de sangue. "O que se desconhece pode dar mais motivos de preocupação do que o que se conhece", escreve o Dr. Harold T. Meryman. "Será difícil relacionar com transfusões os vírus transmissíveis, com muitos anos de tempo de incubação, sendo ainda mais difíceis de detectar. O grupo HTLV certamente é apenas o primeiro destes a vir a tona." (Transfusion Medicine Reviews, de julho de 1989) "Como se não bastassem os males causados pela epidemia de AIDS, . . . vieram à atenção, na década de 80, vários riscos recém-propostos ou descritos da transfusão. Não é preciso grande imaginação para predizer que existem outras graves viroses e que elas são transmitidas por transfusões homólogas." - Limiting Homologous Exposure: Alternative Strategies (Limitar a Exposição ao Sangue Homólogo: Estratégias Alternativas), de 1989.

Foram tantos os "sapatos" já jogados no chão que os Centros de Controle de Moléstias (CDC), dos EUA, recomendam "precauções universais". Isto é, 'os que trabalham no setor de saúde deviam presumir que todos os pacientes estão infectados com o HIV e com outras patogenias veiculadas pelo sangue'. Com bom motivo, os que trabalham no setor de saúde e os membros do público em geral estão reavaliando seu conceito sobre o sangue.

2006-10-09 16:15:55 · answer #3 · answered by Marcelo Pinto 4 · 0 1

Tecido - conjunto de células semelhantes na forma e função.

Tecido sanguíneo é composto pelas hemácias, linfócitos e plaquetas.

2006-10-09 14:49:18 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 1

www.escolavesper.com.br/sangue.htm

www.hemonline.com.br/sangue.htm

www2.uerj.br/micron/atlas/Sangue/index.htm

Digitei no Google "o que é sangue"

Boa sorte preguicinha!!!


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2006-10-09 14:33:27 · answer #5 · answered by Allan C 4 · 0 1

fedest.com, questions and answers