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2006-10-09 01:35:47 · 15 respostas · perguntado por Marcelo Pinto 4 em Ciências e Matemática Biologia

15 respostas

Literalmente milhares de doenças humanas associadas a mutações genéticas têm sido catalogadas nos últimos anos, com mais sendo descritas continuamente. Um livro recente de referência em genética médica listou umas 4.500 doenças genéticas diferentes. Algumas das síndromes hereditárias caracterizadas clinicamente antes das análises das moléculas dos genes (tais como a síndrome de Marfan) agora têm demonstrado ser heterogêneas; ou seja, associadas a muitas mutações diferentes.

Mutações são definidas como alterações aleatórias no DNA celular. Elas mudam o código genético que determina a seqüência dos aminoácidos nas proteínas, introduzindo assim erros bioquímicos de graus de severidade variáveis. As mutações têm sido classificadas como deleções (perda de bases do DNA), inserções (ganho de bases do DNA), e translocações (substituição de uma base do DNA).

Se as mutações afetam as células germinativas (óvulo feminino e espermatozóide masculino), elas são transmitidas para todas as células dos descendentes, e afetam as gerações futuras. Tais mutações são denominadas "mutações germinativas", e são a causa de doenças hereditárias.

As mutações também ocorrem em outras populações de células do corpo e vão se acumulando durante o período de vida, sem ser transmitidas aos descendentes. Estas são as chamadas "mutações somáticas", e são importantes na origem de cânceres e outros processos de doenças degenerativas.

Com essa série de doenças humanas causadas por mutações, o que dizer dos efeitos positivos? Com milhares de exemplos de mutações prejudiciais prontamente disponíveis, seguramente seria possível descrever algumas mutações positivas se a macroevolução fosse verdade.

Estas seriam necessárias não apenas para a evolução em direção a uma maior complexidade, mas também para compensar os danos de muitas mutações prejudiciais. Porém, quando se menciona a identificação de mutações positivas, os cientistas evolucionistas ficam estranhamente silenciosos.

Para resumir, pesquisas recentes têm revelado literalmente dezenas de milhares de mutações diferentes afetando o genoma humano, com uma probabilidade de muitas outras ainda serem caracterizadas. Essas têm sido associadas a milhares de doenças que afetam todos os órgãos e tecidos do corpo. As descrições médicas de muitas formas de doenças hereditárias têm um tema em comum: 80 a 90% dos casos têm afetado indivíduos na árvore genealógica, porém os demais casos são esporádicos - o resultado de um número sempre crescente de novas mutações.

Uma ligeira, porém definida e contínua taxa de mutação, acompanhada de uma taxa nula de mudanças genéticas positivas irá eventualmente transformar o código genético humano em uma mensagem inteligível. O problema é como um grande livro, escrito com uma gramática perfeita a princípio, mas com substituições aleatórias das letras introduzidas num ritmo contínuo. O livro ainda permanecerá legível por algum tempo, mas finalmente irá perder todo o sentido. Assim como o universo é projetado para alcançar um estado de máxima entropia, a raça humana também está condenada a uma morte degenerativa, não apenas como indivíduos, mas como um todo.

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.

Ainda prefiro continuar acreditando na teoria evolutiva do nosso querido Charles Darwin : os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:


* Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.


* Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.


* O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.


* Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.


* Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.


* Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.


* Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

2006-10-09 02:16:03 · answer #1 · answered by Kamys - Bio 2 · 1 0

eu creio em Deus!

2006-10-16 20:53:30 · answer #2 · answered by Aurélio Ambulante 2 · 0 0

Pióóóóóóóóóóóóór que éééééééé!!!

2006-10-15 21:23:56 · answer #3 · answered by Diego Rodrigues de Lima 2 · 0 0

Não, totalmente, as mutações são alavancas que criam grandes variações, porém as chances de uma delas dar certo é de uma em 1000, elas são uma ameaça a vida e ao equilíbrio das espécies vivas e todas as espécies têm mecanismos de defesa contra tais.
A verdadeira evolução acontece por gradualismo, ou seja lentamente genes vão sendo isolados e perdido pelo crossing over, assim um ser humano de 10000 anos atrás possui genes que vc nunca terá.Elas são ameaças, e boa parte das doenças hereditárias são frutos delas.

2006-10-15 12:21:41 · answer #4 · answered by Bruno S 2 · 0 0

Acho que sim. Mas se feitas em humanos...(rsssss) deve-se levar em conta que podem ser e se sentir humanos também... então é desumano.

2006-10-15 07:33:04 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Seguramente! As falhas ocorridas no momento das divisões nucleares são a maior fonte de diversidade! Algumas superam a seleção natural e desenvolvem novas espécies, outras simplesmente não dão certo e terminam por ali! O homem com o avanço da medicina tem contribído negativamente do ponto de vista evolutivo, contornando certos problemas genéticos que não seriam passados adiante sem estes avanços! Porém quem pode afirmar que estes avanços não fazem parte da seleção natural!? É um paradoxo!

2006-10-11 19:09:01 · answer #6 · answered by jesus 3 · 0 0

A principal causa das diferenças entre os seres vivos é a mutação do material genético. É a partir dela que se formam novas espécies.

2006-10-09 14:26:46 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Sim. Mutações genéticas são fonte de variabilidade, um dos requisitos da evolução, o outro seria a seleção natural.
Mesmo mutações que não alteram o fenótipo (mas alteram o genótipo), como as mutações silenciosas geram variabilidade por acumulação de mutações. A taxa basal de erros que ocorre durante a síntese do DNA são fatores indispensáveis que permitiram a diversidade da vida tal como a conhecemos...evoluída por mutações sucessivas e seleção natural dessas mutações.

2006-10-09 14:03:58 · answer #8 · answered by nilsonsilmoura 3 · 0 0

Se vc deixar a casa dos pais, talvez já seja uma evolução.

2006-10-09 10:26:49 · answer #9 · answered by Cachorrão 2 · 0 0

Não existe evolução, sabe por quê ?, dado que a evolução ocorreu sistematicamente para todos os seres vivos, pq só o homo sapiens sp, é racional?
A possibilidade das mutações é inerente a capacidade de auto-defesa, pq o cabelo do africano é encaracolado e sua pele é escura? e o cabelo do índio do Allto Xingu é liso?, isso não é mutação, é algo relativo a defesa do organismo, proporcional ao meio ambiente em q ele vive.
Deus sabe o q faz. Valeu galera!!

2006-10-09 08:54:30 · answer #10 · answered by rildonobrega 2 · 0 0

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