Entrevista de Luis Inácio Lula da Silva ao repórter Milton Neves em 1993:
“Tenho, eu... não é que eu tenho pena, como ser humano, eu acho que uma pessoa que teve a oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja, e ao invés de construir um governo, construiu uma quadrilha como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o paÃs, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indÃcios de soluções para os graves problemas que nós vivemos. Lamentavelmente, a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma, eu acho que essa foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu."
Repasse, o Brasil tem esperança.
SIMPLESMENTE CORAJOSA!
Adriana Vandoni Curvo
é professora de economia, consultora, especialista em Administração Pública pela FGV/RJ.
Blog http://argumento.bigblogger.com.br/...... .
PRESIDENTE, VÃ SE DANAR!
por Adriana Vandoni Curvo
Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convÃvio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se danar. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste paÃs"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princÃpios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! à imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princÃpios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida Ãntegra é o caminho certo, cobrar o respeito à s instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivÃduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, SÃlvio Pereira, GenoÃno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de BrasÃlia. Alguém se lembra? Era inÃcio de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco BasÃlio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de BrasÃlia, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suÃço. BasÃlio foi recebido por esse senhor aÃ, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suÃço quis recompensar o Seu BasÃlio lhe pagando uma dÃvida de energia elétrica de mÃseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
BasÃlio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefÃcio dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! " Fernandinho beira-mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se danar!
Adriana Vandoni Curvo
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1) TAXA DE CRESCIMENTO RELATIVA : A MENOR TAXA DA AMÃRICA DO SUL (2,3%), Ã A SEGUNDA MENOR ( SÃ GANHA DO HAITI). QUANDO COMPARADA AO MUNDO, A TAXA DE CRESCIMENTO Ã MENOR QUE TODOS OS PAÃSES EMERGENTES E METADE DA MÃDIA MUNDIAL;
2) TAXA DE CRESCIMENTO COMPARATIVA : 47% MENOR QUE NOS PRIMEIROS ANOS DO GOVERNO FHC E IGUAL A MÃDIA DOS OITO ANOS DO GOVERNO FHC (LEVANDO-SE EM CONTA QUE FHC ENFRENTOU 5 CRISES INTERNACIONAIS - MÃXICO, ÃSIA, RÃSSIA, 11 DE SETEMBRO E ARGENTINA);
3) LUCRO DOS BANCOS : EM 3 ANOS DO GOVERNO LULA (44,12 BILHÃES) Ã MAIOR DO QUE TODO O LUCRO DOS BANCOS EM 8 ANOS DO GOVERNO FHC ( 35,9 BILHÃES)!;
4) DÃVIDA INTERNA : SUPEROU O VALOR DE 1 TRILHÃO DE REAIS; UMA VERDADEIRA FESTA E Ã A PROVA CLARA DA "FESTA" PROVOCADA POR UMA ADMINISTRAÃÃO INCOMPETENTE QUE DEPENDE DE VÃRIOS ACORDOS (CECESSÃES) COM OUTROS PARTIDOS E OUTROS POLÃTICOS. UMA VERGONHA.
5) TAXA DE JUROS : A MAIOR TAXA REAL DO PLANETA. POR ISTO A FESTA DOS BANCOS, AFINAL, QUEM VCS ACHAM QUE FINANCIAM AS CAMPANHAS ?
6) CARGA TRIBUTÃRIA : CRESCEU EM MAIS 3 PONTOS PERCENTUAIS DO PIB, SUFOCANDO AS EMPRESAS (OLHE A SUA VOLTA E ANALISE QUAL EMPRESA NÃO ESTÃ SUFOCADA); ATÃ MESMO VC (PESSOA FÃSICA) NÃO SENTIU UM APERTOZINHO ?
7)GASTOS PÃBLICOS : MEUS AMIGOS, ESTES EXPLODIRAM........ (PRECISA COMENTAR MAIS ALGUMA COISA ???)
8) SAFRA AGRÃCOLA : A QUANTIDADE DE GRÃOS EM TONELADAS, REDUZIU-SE ENTRE 2004 E 2005. ISTO Ã RESULTANTE DAS MANIPULAÃÃES INCORRETAS DA TAXA DE CÃMBIO E TAMBÃM DA MÃ ADMINISTRAÃÃO DOS RECURSOS DO GF. EM ALGUM GOVERNO ANTERIOR VCS OUVIRAM FALAR DE GRANDES EMPRESAS QUERENDO MIGRAR O PARQUE INDUSTRIAL PARA ARGENTINA ??? (V-E-R-G-O-N-H-O-S-O)
9) GASTOS : SÃO SUNTUÃSOS OS GASTOS DO PALÃCIO DO PLANALTO, QUE DISPARARAM, DOBRANDO EM RELAÃÃO AO PERÃODO FHC. OS CARTÃES CORPORATIVOS DA PRESIDÃNCIA FAZEM A FESTA DO PRESIDENTE E SUA ENTOURAGE;
10) FEBRE AFTOSA : A MÃ ADMINISTRAÃÃO DOS RECURSOS FEZ COM QUE ELA VOLTASSE COM FORÃA TOTAL AO BRASIL;
11) TAXA DE CÃMBIO : A ATUAL POLÃTICA MONETÃRIA GERA IMPORTAÃÃES DE LUXO E PERDA DE COMPETITIVIDADE PARA O SETOR AGROPECUÃRIO;
12) INVESTIMENTO EM ESTRADAS : ESTE CAIU AO NÃVEL MÃNIMO, UM VERDADEIRO HORROR . A CHAMADA OPERAÃÃO TAPA-BURACOS ( A MAIOR ENGANAÃÃO ) Ã O MAIOR PROGRAMA DE CONTRATAÃÃO DE EMPRESAS SEM LICITAÃÃO DESDE O COLLOR; TODOS SÃO CIENTES QUE ALÃM DE CARO A DURABILIDADE Ã MÃNIMA, GERANDO NOVOS GASTOS AO GOVERNO FEDERAL APÃS AS ELEIÃÃES.
13) RENDA PER CAPITA : CRESCEU MEROS 0,8% EM 2005, POR ACASO VOCÃ NÃO SENTIU UMA DIMINUIÃÃO EM SEU PODER DE COMPRA, ALIADO A UMA REDUÃÃO DE GASTOS QUE VC ESTÃ SENDO FORÃADO?
14) EMPREGOS : OS QUE FORAM CRIADOS, ESTÃO MUUUUUITOOO LONGE DO QUE FOI PROMETIDO NA CAMPANHA DE 2002;
15) GASTOS : A PUBLICIDADE DO GOVERNO FEDERAL, EM DOIS MESES DE 2006, ULTRAPASSARAM UM CRESCIMENTO SUPERIOR A 60%;
16) INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA : QUAIS ??? FORAM PRATICAMENTE ZERO!!!!! ALIÃS O FOME ZERO TEVE CAMPANHA PUBLICITÃRIA, E O INFRA-ESTRUTURA ZERO, POR QUE NÃO ??
17) CRIMINALIDADE : ESTA SIM TEM ESTATÃSTICA CRESCENTE..... ELA CRESCEU ASSUSTADORAMENTE NESTE GOVERNO. ALGUÃM LEMBRA DE TANTA VIOLÃNCIA E FACÃÃES CRIMINOSAS MANIPULANDO A VIDA COTIDIANA DO CIDADÃO EM OUTROS GOVERNOS ? Compare os valores repassados aos Estados no governo FHC e neste governo.
18) PROGRAMA BOLSA FAMÃLIA : à O BOLSA ESCOLA DO GOVERNO FHC. E ELE ESTà USANDO UNICAMENTE COMO CAMPANHA POLÃTICA; (O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal-arcebispo D. Geraldo Majella Agnelo, afirmou que o Bolsa FamÃlia é um programa assistencialista. "Quem está com fome deve receber seu alimento, mas não ficar assim, sendo estimulado a não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês. Dê trabalho para todos.");
19) AERO-LULA : O LULA PENSA QUE Ã O MAIOR ESTADISTA DO MUNDO. (VIVE PASSEANDO NO NOVO BRINQUEDINHO, O AEROLULLA, QUE ALIÃS Ã IMPORTADO, SENDO QUE OUTROS GOVERNOS COMPRAM AVIÃES DA EMBRAER A CUSTO MUITO MENORES) ISTO Ã ADMISSÃVEL ? SE CONFIRMARMOS SUA REELEIÃÃO ELE CONTINUARÃ ACHANDO QUE ISSO Ã UMA VERDADE.....
20) ADMINISTRADOR : ELE NÃO SABE NADA DO QUE ESTÃ ACONTECENDO NO SEU GOVERNO. NEM MESMO NO PT! !;
21) MST : SEMPRE FECHA OS OLHOS PARA AS INVASÃES BRUTAIS DO MST, ALIÃS TODOS ESTÃO CANSADOS DE VER FOTOS DIVULGADAS DELE AO LADO DOS LIDERES DOS MOVIMENTOS, NUNCA FOI TÃO FORTE A NOTÃCIA DE GRILEIROS;
22) FMI : O QUE HOUVE FOI UMA VERDADEIRA FARSA SOBRE A QUITAÃÃO DA DÃVIDA COM O FMI - O BRASIL ELIMINOU EMPRÃSTIMOS EM DÃLARES, A JUROS BARATOS de 6 a 7 % a.a. E TROCOU POR OUTROS EM REAIS, COM JUROS EXORBITANTES DE 18% a.a.
23) APOSENTADORIAS : A CORREÃÃO DAS APOSENTADORIAS SERÃ DE 3%, ALGUÃM ESTÃ PENSANDO EM SE APONSENTAR ???
24) FOME ZERO : O TÃO FESTEJADO "FOME ZERO" NUNCA SAIU REALMENTE DO PAPEL, VOCÃS ACHAM QUE EM ANO ELEITORAL AS PROPAGANDAS SOBRE O PROGRAMA ESTARIAM INFESTANDO OS MEIOS DE COMUNICAÃÃES ?
25) PAIS LIDER SUL AMERICANO : COM SUA MIRABOLANTE POLÃTICA EXTERNA, CONSEGUIU FAZER O BRASIL SER HUMILHADO ATÃ PELA BOLÃVIA, NO CASO DO GÃS, ENTRE OUTRAS....
ENQUANTO ISTO :
O FILHO DO PRESIDENTE, LULINHA, DE BIÃLOGO PASSOU A GRANDE EMPRESÃRIO GANHANDO 5 MILHÃES DE PRESENTE DA TELEMAR.
(O MAIOR "CASE" DE SUCESSO EMPRESARIAL JÃ VISTO NO MUNDO);
E OS DEPUTADOS MENSALEIROS CONTINUAM RECEBENDO A PROTEÃÃO DO PT: SÃO "PERDOADOS" NO CONGRESSO E O SILÃNCIO DO PRESIDENTE AUMENTA A IMPUNIDADE .
RELAÃÃO DE MARACUTAIAS DO GOVERNO LULLA!
1) Correios
2) IRB
3) Portugal Telecom
4) Leão & Leão (República de Ribeirão)
5) Celso Daniel com morte de 7 testemunhas (até agora)
6) Interbrazil
7) Cartões de crédito corporativos da presidência
8) Farra com o fundo partidário
9) Daniel Dantas
10) Toninho da Barcelona
11) Toninho de Campinas
12) Duda Mendonça
13) Mensalão
14) Waldomiro Diniz
15) Fundos de pensão e o Marcelo Sereno
16) Gushiken
17) Gilberto Carvalho
18) Juscelino Dourado
19) José Dirceu
20) Delúbio
21) Roberto Teixeira
22) Excessos etÃlicos do presidente
23) Aerolula
24) FARC
25) Baltazar (armas RJ)
26) Osasco
27) Foro de São Paulo
28) ONG Ãgora
29) Miro Teixeira
30) INSS RJ
31) Palocci 1 e Palocci 2
32) Furnas
33) Paulo Okamoto e SEBRAE
34) Cueca dos dólares e João Adalberto
35) Firma do Lulinha
36) Citibank
37) LuÃs Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego no Duda 3 Severino
39) Jeany Mary Corner
40) Casa da Moeda e seu presidente
41) Ciro Gomes e seu secretário
42) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial
43) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires
44) Trevisan
45) Manuel Dutra
46) Glenio Guedes
47) Anderson Adauto
48) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto
49) Pororoca
50) David Messer
51) Boa idéia: Lula
52) Passeio de Boeing dos filhos do Lula
53) Marta e o esquema do lixo em São Paulo
54) Esquema do lixo em todas as demais prefeituras (Ribeirão, Matão...)
55) Esquema do Bingo
56) Esquema dos ônibus
57) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES
58) FAT
59) BMG e o crédito consignado
60) Buratti
61) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado
62) Acordo com o Maluf
63) Dinheiro do BNDES para O Globo
64) Reforma do apê do Gilberto Gil
65) Fundos exclusivos
66) Plataformas, gás natural da Petrobrás
67) Jacó Bittar
68) Marcos Valério, Banco Rural, valerioduto, embaixador em Portugal
69) Aloisio Mercadante e o caixa 2
70) OlÃvio Dutra e o Bingo/Bicho no RS
71) Blindagem
72) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar
73) Madeireiras do Pará, corrupção no IBMA e a Senadora Ana Júlia
74) Greenhalg, caso celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias
75) Hugo Werle e a madeira do MT
76) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu
77) Silvinho e o Land Rover
78) GenoÃno
79) Najun Turner
80) Caso dos vampiros da saúde (Humberto Costa)
81) Outdoors da Ideli Salvatti em SC
82) Henrique Pizzolato
83) Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), acusado de homicÃdio
84) Ivan Guimarães e o Banco Popular
85) Estrela vermelha nos jardins do Alvorada
86) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados (MS)
87) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena
88) Compra do apê da ex-esposa do Dirceu
89) Intervenção ilegal na Saúde do RJ
90) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira
91) Medalha Rio Branco para o Severino (essa dói no coração!)
92) Suspensão dos benefÃcios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini
93) Dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP
94) Superfaturamento de contratos de patrocÃnio do esporte pelo BB
95) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa
96) Uso indevido da CIDE dos combustÃveis
97) Compra de votos no 1o turno da eleição para presidente do PT
98) Propina de Taiwan para a campanha do Lula
99) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula.
100) Jóias presenteadas da D. Marisa LetÃcia
2006-10-08 19:19:37
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answer #3
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answered by Jos2010 6
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O ITINERÃRIO DE UM DESASTRE - 45 escândalos da era FHC
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O ITINERÃRIO DE UM DESASTRE - 45 escândalos da era FHC
45 MOTIVOS PARA NÃO VOTAR EM TUCANOS E BANDIDOS SEMELHANTES COMO OS DO PFL
Analisem - Você tem boa memória?
Se você já esqueceu, lembramos aqui 45 fatos, sendo que todos eles envolvendo casos de corrupção, que aconteceram no paÃs nos oito anos de FHC.
Uma história negra
O BRASIL NÃO ESQUECERÃ
45 escândalos que marcaram o governo FHC com apoio do PSDB
ITINERÃRIO DE UM DESASTRE
Nenhum governo teve mÃdia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Ãtila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixaou uma pesada herança para seu sucessor.
1994 e 1998. O dinheiro secreto das campanhas: Denúncias que não puderam ser apuradas graças à providenciais operações abafa apontaram que tanto em 1994 como em 1998 as campanhas de Fernando Henrique Cardoso foram abastecidas por um caudaloso esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
A taxa
média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No perÃodo, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dÃvida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dÃvida pública. A dÃvida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dÃvida externa teve seu valor dobrado.
Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Para compensar o prejuÃzo que sua imprevidência deu ao povo, o governo FHC premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo.
O texto que segue é um itinerário, em 45 pontos, das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo.
Essa recompilação serve como ajuda à memória e antÃdoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.
1995. Extinção da Comissão Especial de Investigação. Assim que assumiu a presidência da república, em 1995, Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto extinguindo a chamada Comissão Especial de Investigação, instituÃda pelo antecessor, presidente Itamar Franco, que, composta por representantes da sociedade civil, tinha o objetivo combater a corrupção. Seis anos mais tarde, em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, o presidente Cardoso conseguiu desviar a atenção da sociedade criando uma tal Controladoria-Geral da União, que se notabilizou por abafar as denúncias que motivaram sua criação.
45 escândalos que marcaram o governo FHC
1 - Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um
dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituÃda no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo
combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
1995. Quebra do monopólio da PETROBRÃS. Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituÃdo há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o paÃs precisava fazer para se modernizar.
2 - O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
3 - A farra do Proer
1995. O inesquecÃvel PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a famÃlia Magalhães *****, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
4 - Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
1996. Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo".
5 - Propina na privatização
A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Ãrea Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
1996. Modificação na lei de Patentes. Cedeu em tudo que os EUA queriam e, desdenhando à s súplicas da SBPC e universidades, Fernando Henrique Cardoso acionou o rolo compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes, dando-lhe um caráter entreguista e comprometendo o avanço cientÃfico e tecnológico do paÃs.
6 - A emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão BrÃgido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
1996. Escândalo do SIVAM | : O projeto SIVAM foi associado a um superescândalo que redundou na contratação da empresa norte-americana Raytheon, depois da desqualificação da brasileira Esca (uma empresa que acomodava "amigos dos amigos" e foi extinta por fraudes contra a Previdência). Significativamente, a Raytheon encomendou o gerenciamento do projeto à E-Systems – conhecido braço da CIA. Até chegar a Raytheon, o mondé foi grande. Conversas gravadas apontavam para o Planalto e, preferindo perder os anéis para não perder os dedos, Cardoso demitiu o brigadeiro Mauro Gandra do ministério da aeronáutica e o embaixador Júlio César dos Santos da chefia do seu cerimonial. Depois, como prêmio pela firmeza como guardou o omertá, Júlio César foi nomeado embaixador do paÃs no México.
7 - Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capÃtulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
1997. A emenda da reeleição: O instituto da reeleição foi comprado pelo presidente Cardoso a um preço estratosférico para o tesouro nacional. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão BrÃgido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
8 - TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
Subserviência internacional: Um único exemplo: ao visitar a embaixada norte-americana, em BrasÃlia, para apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por ocasião dos atentados de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do exterior, Celso Lafer, levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram recebidos após passarem por uma revista que lhes fez até tirar os sapatos.
9 - Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses tÃtulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
1998. O escândalo da privatização (1): A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois foi agraciado com a diretoria da Ãrea Internacional do Banco do Brasil, não conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos interessados no programa de privatização. O mala-preta de Cardoso teria pedido R$ 15 milhões a Benjamin Steinbruch para conseguir o apoio financeiro de fundos de pensão para a formação de um consórcio para arrematar a cia. Vale do Rio Doce e R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
10 - O "caladão"
O Brasil calou no inÃcio de julho de 1999 quando o governo
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD).Uma panegeral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistemahaviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuÃzo aos consumidores,à s empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
1998. O escândalo da privatização (2): Grampos instalados no BNDES pescaram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende, nos leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÃS. O grampo detectou a voz do ex-presidente Cardoso autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
11 -Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indÃcios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial
e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
1999. O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento cientÃfico e tecnológico
12 - O caso Marka/FonteCindam
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.
2000. O fiasco dos 500 anos: O Brasil completou seu 500º aniversário sem uma festa decente. Em nome da contenção de gastos determinado pelo FMI, Cardoso proibiu as comemorações, que ficaram reduzidas à s armações do então ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Ãndios e sem-terra foram agredidos pela polÃcia porque tentaram festejar a data em Porto Seguro. De concreto mesmo, ficou uma caravela que passou mais tempo viajando do Rio de Janeiro até a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Ãlvares Cabral de Portugal até o Brasil em 1500 e um stand superfaturado na Feira de Hannover. A caravela deve estar encostada em algum lugar por aà e Paulo Henrique Cardoso, filho do presidente, está respondendo inquérito pelo superfaturamento da construção do stand da Feira de Hannover.
13 - Base de Alcântara
O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que paÃses o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
2001. Racionamento de energia: A imprevidência do governo Cardoso, completamente submisso à s exigências do FMI, suspendeu os investimentos na produção de energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico. O povo atendeu a campanha de economizar energia e, como "prêmio", teve as tarifas aumentadas para compensar as perdas de faturamento das multinacionais que compraram as distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do setor. Uma medida provisória do governo Cardoso transferiu o prejuÃzo das distribuidoras para os consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões.
14 - Biopirataria oficial
Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.
2001. Acordo de Alcântara: Em abril de 2001, à revelia do Congresso Nacional, o governo Cardoso assinou um "acordo de cooperação internacional" que, na prática, transfere o Centro de Lançamento de Alcântara para os EUA. O acordo ainda não foi homologado pelo Congresso graças à resistência da sociedade civil organizada.
Acordos com FMI: Em seus oito anos de mandato, Fernando Henrique Cardoso enterrou a economia do paÃs. Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI. Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade.
15 - O fiasco dos 500 anos
As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Ãndios e sem-terra apanharam da polÃcia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no epÃsódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
Planalto, TRT de São Paulo e cercanias: O famoso Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, um dos mais eficazes "gerentes financeiros" da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, se empenhou vivamente no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista. As maus lÃnguas ainda falam em superfaturamento no Serpro, lobby para empresas de informática, ajuda irregular à Encol e manipulação de recursos dos fundos de pensão na festa das privatizações.
16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um
dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
Autoritarismo: Passando por cima do Congresso Nacional, Fernando Henrique Cardoso burlou o espÃrito da constituição e administrou o paÃs com base em medidas provisórias, editadas e reeditadas sucessivamente. Enquanto os presidentes José Sarney e Fernando Collor, juntos, editaram e reeditaram 298 MP’s, Cardoso exerceu o poder de forma autoritária, editando mais de 6.000 medidas provisórias.
17 - Drible na reforma tributária
O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
O escândalo dos computadores: A idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez mega-contrato com a Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que daria a Bill Gates o monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
18 - Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no perÃodo de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
Mudanças na CLT: Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor na antiga Câmara dos Deputados para aprovar um projeto que "flexibiliza" a CLT, ameaçando direitos consagrados como férias, décimo terceiro salário e licença maternidade. Graças à pressão da sociedade civil o projeto estancou no senado.
19 - Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
Explosão da dÃvida pública: Quando Cardoso assumiu a presidência da República, em janeiro de 1995, a dÃvida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Outro dia, em abril de 2002, essa dÃvida já era de R$ 684,6 bilhões. Hoje, a dÃvida alcança 61% do PIB.
20 - Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mÃnimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valoresestabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
Violação aos direitos humanos: Exemplo: em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", no qual 19 sem-terra foram assassinados no sul do Pará.
21 - Abuso de MPs
Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas.
Explosão da violência:Fernando Henrique Cardoso transformou o Brasil num paÃs super violento. Na última década, o número de assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º lugar no ranking dos paÃses mais violentos. Ao final do mandato do presidente Cardoso, cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente no Brasil.
22 - Acidentes na Petrobras
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras
protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notÃcia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no PaÃs nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na BaÃa de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
Renda em queda e desemprego em alta: A Era FHC foi marcada pelos altos Ãndices de desemprego e baixos salários.
23 - Apoio a Fujimori
O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do PaÃs para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal tÃtulo honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
Desenvolvimento Humano. Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª posição, atrás de paÃses como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição), Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela (61º posição) e Colômbia (62º posição).
24 -Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no PaÃs. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção à s florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
25 – Os computadores do FUST
A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
26 - Arapongagem
O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituÃda por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.
27 - O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.
28 - Mudanças na CLT
A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.
29 - Obras irregulares
Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indÃcios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.
30 - Explosão da dÃvida pública
Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dÃvida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a polÃtica de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dÃvida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. A dÃvida já equivalia em 2001, preocupantes 54,5% do PIB.
31 - Avanço da dengue
A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.
32 – Verbas do BNDES
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
33 - Crescimento pÃfio do PIB
Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pÃfios 2%, incapaz de gerar os empregos que o PaÃs necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nÃvel da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.
34 – Renúncias no Senado
A disputa polÃtica entre o Senador Antônio Carlos Magalhães
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o lÃder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
35 - Racionamento de energia
A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuÃzos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em
sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
36- Assalto ao bolso do consumidor
FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o inÃcio do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustÃveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste perÃodo, a inflação acumulada ficou em 80%.
37 – Explosão da violência
O Brasil é um paÃs cada vez mais violento. E as vÃtimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o PaÃs em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicÃdios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.
38 – A falácia da Reforma agrária
O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famÃlias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famÃlias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.
39 - Subserviência internacional
A timidez marcou a polÃtica de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio à s barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no inÃcio deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.
40 – Renda em queda e desemprego em alta
Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no PaÃs. Na região metropolitana de São Paulo, o Ãndice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.
41 - Relações perigosas
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dÃvida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraÃso fiscal do Caribe.
42 –Violação aos direitos humanos
Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polÃcia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polÃcias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicÃdios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.
43 –Correção da tabela do IR
Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alÃquotas de outros tributos.
44 – Intervençãona Previ
FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
45 – Barbeiragens do Banco Central
O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – foi naquele ano o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dÃvida pública estimulando a venda de tÃtulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dÃvida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, ArmÃnio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
2006-10-08 19:13:25
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answer #10
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answered by Raquel 5
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