Eclipse solar
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Eclipse solar total em 1999Um eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol, e a Terra estando os três corpos celestes alinhados. Do ponto de vista de um observador na Terra, a Lua fica diante do Sol e assim o disco solar é parcial ou completamente ocultado.
Índice [esconder]
1 Observando um eclipse solar
1.1 Perigo para a vista
2 Tipos de eclipses
3 Fases de um eclipse total
4 Causa e frequência dos eclipses
5 Calculando a data de um eclipse solar
6 Eclipses na história
7 Campanhas especiais de observação
8 Eclipses solares simultâneos pela Lua e por um planeta
9 Eclipses solares por satélites artificiais
10 Os mais longos eclipses solares entre entre os anos 0 e 3000
10.1 Eclipses totais do Sol
10.2 Eclipses anulares do Sol
11 Referências
12 Ver também
13 Ligações externas
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Observando um eclipse solar
Observando um eclipse de maneira adequada, com óculos especialmente fabricados para esta finalidade.Nunca olhe diretamente para o sol sem utilizar o equipamento de segurança adequado, mesmo durante um eclipse, pois isso pode causar lesões irreversíveis na retina, e comprometer seriamente a visão!
A melhor e mais segura maneira de se visualizar um eclipse do sol, ou algum outro evento solar, é via projeção indireta. Isso pode ser feito projetando-se uma imagem do sol em um anteparo branco (que pode ser uma folha de papel ou cartão, o chão, ou uma parede) utilizando um par de binóculos normais, com uma das lentes cobertas, um telescópio, ou um pedaço de cartão com um pequeno furo (que pode ser feito com uma agulha, de cerca de um milímetro de diâmetro). A imagem projetada do Sol, de uma dessas maneiras, pode ser olhada sem problemas.
Apesar de não recomendada, a observação direta do sol pode ser feita utilizando-se equipamentos apropriados, que dêem garantia de segurança. Filtros para observação solar, feitos especialmente para visualização de eventos solares, podem normalmente ser adquiridos em museus, planetários, observatórios espaciais, e às vezes são distribuídos gratuitamente quando a data de um eclipse se aproxima.
Outra opção é usar pedaço de vidro fumê com um degrau de opacidade de 13 ou mais (14 é o recomendado). Óculos especiais ou vidro fumê podem ser usados também para proteger cameras quando fotografando um eclipse solar.
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Perigo para a vista
Há mitos que certas embalagens de plástico metalizado de batatas fritas, filmes fotográficos sobrepostos, vidros sobre os quais foi aplicada a chama de uma vela, óculos escuros e CDs podem ser usados para ver um eclipse solar com seguraça. Isto não é verdade, pois apesar de esses materiais poderem reduzir a iluminação a um nível tolerável, eles não oferecem nenhuma proteção contra a radiação ultravioleta invisível, que pode causar sérios danos à retina.
Óculos escuros não oferecem proteção suficiente para se observar um eclipse solar, e não devem ser utilizados para essa finalidade. Isso inclui óculos de polaridade cruzada (aqueles utilizados para visualização de imagens em três dimensões), que não constituem um filtro completo, ao contrário do que algumas fontes afirmam.
Se um método direto de olhar o eclise é escolhido (e usando adequado equipamento de segurança), uma regra de bom senso é limitar o tempo gasto em olhar diretamente ao Sol, de preferência, a não mais do que vinte segundos por vez, com pelo menos trinta segundos de pause entre diretas observações. Isso diminui a possibilidade de dano aos olhos (em especial, a retina), que existe mesmo usando equipamento de segurança.
Ironicamente, o maior perigo está no período de máxima escuridão (95% ou mais). Isso acontece devido à falta de luz (quatro vezes menos que o brilho de uma lua cheia), fazendo a pupila dilatar-se, deixando que mais luz passe. Infelizmente, é justamente nesse período que a coroa solar torna-se visível aos olhos, cujo repentino brilho pode causar dano imediato e irreversível à retina.
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Tipos de eclipses
Eclipse anular
Esquema comparativo do eclipse anular e do totalHá quatro tipos de eclipses solares:
O eclipse solar parcial: somente uma parte do sol é ocultada pelo disco lunar.
O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.
O eclipse em anel ou eclipse anular: um anel da luminisodade solar pode ser vista ao redor da lua (provocado pelo fato de a umbra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua.
O eclipse híbrido, quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da lua, e enxergam um eclipse anular.
Eclipses solares podem ocorrer apenas durante a fase de Lua nova, por ser o período em que a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol.
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Fases de um eclipse total
Imagens projetadas no chão
Grãos de Baily
"Anel de diamante"
Coroa solarDesde o instante do primeiro contacto da Lua com o disco solar até o princípio da totalidade (chamado "o segundo contacto") serão necessários cerca de noventa minutos. Durante as fases parciais, na sombra de uma árvore, pode-se observar uma multitude de imagens do crescente do Sol no chão: as folhas entrecruzadas comportam-se como minúsculos buracos que deixam passar a luz de tal modo que as imagens do Sol se formam sobre o solo, como numa "câmara escura". A temperatura começa a baixar e a luminosidade também.
Nos dois minutos seguintes o espectáculo intensifica-se: Se o sítio de observação for elevado, pode ver-se uma coluna de sombra que se desloca rapidamente vinda de oeste, como se fosse uma trovoada a chegar: é a chegada da mancha de sombra a uma velocidade de 2800 km/h.
A temperatura ambiente diminui em até 10 graus centígrados, podem aparecer ventos súbitos e os animais ficam perturbados.
No momento em que o último bocado do disco solar se prepara para desaparecer e a coroa vai começar a se ver, a luz ambiente desce bruscamente. Nesse instante, podem-se ver no chão as sombras voadoras - a luz projecta a turbulência da alta atmosfera e toda a paisagem se cobre de ondeados fugitivos como os que vemos no fundo das piscinas.
Alguns segundos antes da totalidade, o crescente solar transforma-se num fio fino de luz que se separa em pequenos bocados: os grãos de Baily - que recebem o seu nome daquele que escreveu sobre eles pela primeira vez em 1836. São causados pelo relevo da Lua: é a a luz do Sol que ainda consegue passar entre as montanhas da Lua.
No último segundo antes da totalidade observa-se o efeito "anel de diamante": são os últimos raios da fotosfera.
Vem então a fase da totalidade, em que a cromosfera e a coroa solar aparecem. A coroa, constituída por átomos ionizados a alta temperatura e por electrões que são ejectados pelo Sol no espaço interplanetário (vento solar), apresenta um grande número de estruturas que parecem jactos.
O céu fica de uma cor azul acinzentada, mas o horizonte mantem-se luminoso. Existe então uma luminosidade igual à de um crepúsculo. As estrelas mais brilhantes aparecem, assim como os planetas. É só nesta fase que a observação a olho nu é possível sem protecção ocular.
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Causa e frequência dos eclipses
Animação do eclipse solar que ocorrerá em 22 de julho de 2009Eclipses do Sol acontecem quando a Lua alinha-se com o Sol e a Terra, mas devido à orbita elíptica da Lua, nem sempre o Sol é totalmente coberto pela Lua.
Um eclipse do Sol pode ser visto apenas em um ponto da Terra, que move-se devido à rotação da Terra e da traslação da Lua. A distância da Lua em relação à Terra determina a quantidade de luz que é coberta do Sol, bem como a largura da penumbra e escuridão total (mais ou menos cem quilômetros). Essa largura estará no máximo se a Lua aparece no perélio, na qual a largura pode atingir até 270 quilômetros.
Eclipses totais do sol são eventos relativamente raros. Apesar deles ocorrerem em algum lugar da Terra a cada dezoito meses, é estimado que eles recaem (isto é, duas vezes) em um dado lugar apenas a cada trezentos ou quatrocenos anos. Após um longo tempo esperando, eclipse total do Sol dura apenas alguns minutos, dado que a umbra da Lua move-se leste a mais de 1700 km/h. Escuridão total não dura mais que 7 minutos e 40 segundos. A cada milênio ocorrem menos que 10 eclipses totais do Sol que ultrapassam mais de 7 min de duração. A última vez que isso aconteceu foi em 30 de junho de 1973, e a próxima está a acontecer apenas em 25 de junho de 2150. O mais longo eclipse total do sol durante um período total de oito mil anos (entre 3000 a.C. e 5000) ocorrerá em 16 de julho de 2186, com o tempo total de 7 minutos e 29 segundos. (previsões de eclipses por Fred Espenak, da NASA/GSFC)
Para os astrônomos, um eclipse total do Sol é uma rara oportunidade de observar a coroa solar (a camada externa do Sol). Normalmente, a coroa solar não é visível a olho nu devido ao fato que a fotosfera é muito mais brilhante do que a coroa solar.
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Calculando a data de um eclipse solar
Se você sabe o dia e a hora de um eclipse solar, você pode prever outros eclipses usando ciclo de eclipses. Dois ciclos de eclipse bem conhecidos são os de Saros e o de Inex . O de Saros é provavelmente o mais conhecido, e o melhor, ciclo de eclipses. O ciclo Inex é por si proprio um ciclo pobre, mas é bastante conveniente na classificação dos eclipses solares. Após o término de um ciclo de Saros, um novo Saros começa um Inex depois (daí seu nome: in-ex).
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Eclipses na história
Um eclipse duplo (solar e lunar) aconteceu 23 anos após a ascensão do Rei Shulgi, da Babilônia. Isso aconteceu em 9 de maio (eclipse solar) e 24 de maio (eclipse lunar) de 2138 a.C.. Porém, tal identificação é menos aceita do que o eclipse de 763 a.C.
Em 4 de junho de 780 a.C., um eclipse solar foi recordado na China.
Heródoto escreveu que Tales de Mileto previu um eclipse que aconteceu após uma guerra entre os medos e os lídios. Soldados de ambos os lados abaixaram suas armas e declaram paz, após o eclipse. Exatamente que eclipse estava envolvido continua incerto, apesar do tema ter sido muito estudado por antigos e modernos estudiosos. Um provável candidato aconteceu em 28 de maio de 585 a.C., provavelmente perto do rio Halys, na atual Turquia.
Na Odisséia, XIV, 151, Homero afirma que Ulisses vai voltar para casa para vingar-se dos pretendentes de Penélope, no ir da lua velha e chegar da nova. Mais tarde, na Odisséia (XX, 356-357 e 390), Homero escreve que o sol desapareceu do céu e que uma aura maligna cobriu todas as coisas à hora da refeição do meio dia, durante a celebração da lua nova.
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Campanhas especiais de observação
Eclipse visto do Espaço.30 de maio, 1965: Lançamento de foguetes em Charlestown, Rhode Island, EUA
30 de maio, 1966: Lançamento de foguetes em Karystos, Grécia, para observar o eclipse
12 de novembro, 1966: Lançamento de dois foguetes Titus, em Las Palmas, Argentina
26 de fevereiro, 1979: Lançamento de foguetes em Red Lake, Canada
16 de fevereiro, 1980: Lançamento de foguetes em San Marco platform
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Eclipses solares simultâneos pela Lua e por um planeta
Em princípio, a ocorência simultânea de um eclipse solar causado pela Lua e outro causado pela interferência de um planeta (Mercúrio ou Vênus) é plausível. Mas tais eventos são extremamente raros. Estima-se que o próximo evento deste tipo acontecerá em 5 de julho de 6757, com um eclipse solar e outro causado pela interferência de Mercúrio, e de outro duplo eclipse solar causado pela Lua e por Vênus em 15 de abril de 1523.
Apenas cinco horas após um eclipse causado por Vênus em 4 de junho de 1769 houve um outro eclipse total do Sol, causado pela Lua, que foi visível na América do Norte, Europa e o norte da Ásia. O tempo entre os dois eclipses é o menor já registrado, entre dois eclipses causados um pela Lua e outro por um planeta.
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Eclipses solares por satélites artificiais
Satélites artificiais podem também alinhar-se entre a Terra e o Sol, em dado instante de sua órbita. Porém, tais eventos são dificilmente notados, dado a pequena zona de escuridão criada pelo satélite, que passa em frente ao Sol em um segundo. [1]
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Os mais longos eclipses solares entre entre os anos 0 e 3000
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Eclipses totais do Sol
Data Duração
16 de Julho de 2186 7m29s
5 de Julho de 2168 7m26s
27 de Junho de 363 7m24s
27 de Julho de 2204 7m22s
8 de Julho de 381 7m22s
9 de Junho de 1062 7m20s
20 de Junho de 1080 7m18s
16 de Junho de 345 7m17s
3 de Junho de 699 7m16s
13 de Junho de 717 7m15s
1 de Junho de 132 7m14s
24 de Junho de 2150 7m14s
29 de Maio de 1044 7m12s
25 de Junho de 2522 7m12s
12 de Junho de 150 7m12s
19 de Julho de 399 7m11s
3 de Julho de 2885 7m11s
14 de Junho de 2504 7m10s
23 de Junho de 2867 7m10s
23 de Maio de 681 7m09s
20 de Junho de 1955 7m08s
8 de Agosto de 2222 7m06s
22 de Maio de 114 7m05s
1 de Julho de 1098 7m05s
8 de Junho de 1937 7m04s
30 de Junho de 1973 7m04s
5 de Julho de 2540 7m04s
16 de Julho de 2903 7m04s
6 de Junho de 327 7m03s
22 de Junho de 168 7m02s
25 de Junho de 735 7m02s
12 de Junho de 2849 7m00s
O eclipse solar com o maior tempo de duração na fase de total escuridão em um eclipse total do Sol, no século 21, acontecerá em 22 de julho de 2009, com 6m39s.
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Eclipses anulares do Sol
Data Duração
7 de dezembro de 150 12m24s
25 de novembro de 132 12m16s
17 de dezembro de 168 12m15s
14 de dezembro de 1955 12m09s
14 de janeiro de 3080 12m09s
24 de janeiro de 3098 12m05s
24 de dezembro de 1973 12m03s
25 de dezembro de 1628 12m02s
2 de dezembro de 1937 12m00s
O eclipse solar anular com a maior duração na fase anular de um eclipse anular do Sol, no século XXI, acontecerá em 15 de janeiro de 2010, com 11m08s.
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Referências
↑ http://eclipse.astronomie.info/transit/venus/isstransit/isstransit.html
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Ver também
Eclipse
Eclipse Lunar
Efeito Allais
Software simulador de planetário
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Ligações externas
O Wikimedia Commons possui multimídia sobre: Eclipse solarPágina sobre eclipses da NASA (em inglês)
Fotografias
APOD 8/30/99 - Eclipse solar visto da base espacial Mir (em inglês)
World Atlas of Solar Eclipse Paths por Fred Espenak
Este artigo pertence à Lista dos melhores artigos da Wikipédia em português.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_solar"
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Observando um eclipse de maneira adequada, com óculos especialmente fabricados para esta finalidade.Nunca olhe diretamente para o sol sem utilizar o equipamento de segurança adequado, mesmo durante um eclipse, pois isso pode causar lesões irreversíveis na retina, e comprometer seriamente a visão!
A melhor e mais segura maneira de se visualizar um eclipse do sol, ou algum outro evento solar, é via projeção indireta. Isso pode ser feito projetando-se uma imagem do sol em um anteparo branco (que pode ser uma folha de papel ou cartão, o chão, ou uma parede) utilizando um par de binóculos normais, com uma das lentes cobertas, um telescópio, ou um pedaço de cartão com um pequeno furo (que pode ser feito com uma agulha, de cerca de um milímetro de diâmetro). A imagem projetada do Sol, de uma dessas maneiras, pode ser olhada sem problemas.
Apesar de não recomendada, a observação direta do sol pode ser feita utilizando-se equipamentos apropriados, que dêem garantia de segurança. Filtros para observação solar, feitos especialmente para visualização de eventos solares, podem normalmente ser adquiridos em museus, planetários, observatórios espaciais, e às vezes são distribuídos gratuitamente quando a data de um eclipse se aproxima.
Outra opção é usar pedaço de vidro fumê com um degrau de opacidade de 13 ou mais (14 é o recomendado). Óculos especiais ou vidro fumê podem ser usados também para proteger cameras quando fotografando um eclipse solar.
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Perigo para a vista
Há mitos que certas embalagens de plástico metalizado de batatas fritas, filmes fotográficos sobrepostos, vidros sobre os quais foi aplicada a chama de uma vela, óculos escuros e CDs podem ser usados para ver um eclipse solar com seguraça. Isto não é verdade, pois apesar de esses materiais poderem reduzir a iluminação a um nível tolerável, eles não oferecem nenhuma proteção contra a radiação ultravioleta invisível, que pode causar sérios danos à retina.
Óculos escuros não oferecem proteção suficiente para se observar um eclipse solar, e não devem ser utilizados para essa finalidade. Isso inclui óculos de polaridade cruzada (aqueles utilizados para visualização de imagens em três dimensões), que não constituem um filtro completo, ao contrário do que algumas fontes afirmam.
Se um método direto de olhar o eclise é escolhido (e usando adequado equipamento de segurança), uma regra de bom senso é limitar o tempo gasto em olhar diretamente ao Sol, de preferência, a não mais do que vinte segundos por vez, com pelo menos trinta segundos de pause entre diretas observações. Isso diminui a possibilidade de dano aos olhos (em especial, a retina), que existe mesmo usando equipamento de segurança.
Ironicamente, o maior perigo está no período de máxima escuridão (95% ou mais). Isso acontece devido à falta de luz (quatro vezes menos que o brilho de uma lua cheia), fazendo a pupila dilatar-se, deixando que mais luz passe. Infelizmente, é justamente nesse período que a coroa solar torna-se visível aos olhos, cujo repentino brilho pode causar dano imediato e irreversível à retina.
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Tipos de eclipses
2006-10-10 03:43:50
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answer #6
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answered by Anonymous
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