Santos Dumont
São Paulo, 21 de setembro de 2001 - Poucos nomes são tão conhecidos no Brasil como o de Alberto Santos Dumont. Afinal, ele é usado para denominar ruas e praças em centenas de cidades do país, além de um movimentado aeroporto, um município, fundações, museus, etc. Paradoxalmente, a superexposição camufla uma imagem de certa forma esvaziada de conteúdo e significado. Dele, se conhece o epíteto 'pai da aviação'. Mas este é contestado pelos gringos e nos balanços de século a glória ficou para os irmãos Wright.
Não importa que, em visita ao Brasil, Bill Clinton, na época na presidência do país dos Wright, tenha suavizado a contestação ao chamar o brasileiro de 'um' pai da aviação e que autores estrangeiros respeitáveis insistam no artigo definido, 'o' pai. O que parece ter ficado é um gosto de fracasso que nem o ufanismo nacionalista conseguiu reverter.
Uma oportunidade de transformar esse busto de bronze numa figura conhecida e reconhecida por toda a dimensão de sua obra - que ultrapassa, em muito, o pioneirismo do vôo do 14 Bis - parece de antemão condenada ao desperdício. No próximo dia 19, vai fazer um século que ele provou ser possível dirigir deliberadamente um balão numa rota pré-fixada. Até então, era possível voar, mas os ventos é que diziam para onde.
Aos olhos de uma atenta platéia, saiu de seu hangar em Saint-Cloud, nos arredores de Paris, contornou a Torre Eiffel e retornou ao ponto original, em 30 minutos. A Comissão Científica do Aeroclube da França testemunhou a façanha e declarou-o formalmente vencedor do disputado Prêmio Deutsch, que instituíra no ano anterior para quem provasse a dirigibilidade dos balões. Um mérito, portanto, inquestionável.
Pelo que se apurou até agora, praticamente às vésperas do aniversário, as comemorações estarão aquém da importância da conquista. De confirmada mesmo, apenas a programação que a Fundação Cultural de Petrópolis está fazendo, com exibições de asa delta e de pipas e a realização de concursos de artes plásticas, poesia e ilustração com as crianças de escolas locais. O epicentro dos eventos será a Casa Encantada, construída por Santos Dumont no centro da cidade.
O sociólogo Marcos Villares Filho, sobrinho-neto do inventor, tem em conjunto com a Fundação Santos Dumont um projeto de uma exposição itinerante por dez aeroportos do país com painéis fotográficos mostrando a proeza, que seria acompanhada da edição de folhetos para distribuição ao público. 'Não queríamos deixar a data passar em branco', diz ele. Até agora, contudo, não obteve patrocínio para o evento.
Afirma-se que a Varig pretende promover um vôo de balão comemorativo no Rio em outubro, mas a assessoria de imprensa da empresa não quer adiantar detalhes. 'Seria muito fácil e barato reproduzir o dirigível nº 6, com que ele conseguiu o Prêmio Deutsch', diz o designer e artista plástico Guto Lacaz, um apaixonado por Santos Dumont. Desde 1994 Guto tem feito pesquisas sistemáticas sobre o inventor, que gostaria de divulgar num espetáculo, mas também não conseguiu patrocínio. Faz, por enquanto, o que está a seu alcance: palestras país afora e artigos em revistas especializadas. Guto tem um fascínio especial pela fotografia que simboliza o Prêmio Deutsch. 'Nesta imagem temos o encontro harmonioso de dois ícones high-tech da época: a arquitetura da Torre Eiffel e o dirigível. A torre, em ferro, pesada e estática, e um experimento do mais leve que o ar. Cada um, à sua maneira, conquistando os céus', afirma. Para ele, a imagem desse namoro entre dois ícones das conquistas tecnológicas da época é tão forte quanto o homem na lua pela primeira vez.
Curiosamente, a foto, em geral apresentada com a data de 19 de outubro, na verdade foi tirada em julho, quando ele se preparava para o Prêmio, ainda com o dirigível nº5. É que no dia 19 o tempo estava fechado, o que prejudicou os registros fotográficos.
Ao conquistar a dirigibilidade, Santos Dumont já era uma figura pública em Paris. Desde 1898 vinha freqüentando tanto os salões da high society quanto os céus da cidade. Assustava as pessoas com seus vôos rasantes e de vez em quando despencava. Naquele mesmo ano de 1901 uma vez caiu entre as árvores dos jardins do barão de Rotschild e outra vez precisou ser resgatado por bombeiros da parede de um prédio, onde ficara dependurado quando o balão onde estava estourou. Na época, voar era um verdadeiro esporte radical, que exigia uma boa dose de coragem. Afinal, não existia simulador de vôo, nem capacete, proteção para o peito, sequer cinto de segurança ou pára-quedas. Mas ele, teimoso e persistente, levantava e se reerguia.
Em outubro de 1901, contudo, sua fama aumentou ainda mais, e não só entre os bem informados como Thomas Edison, o inventor da lâmpada, e Marconi, do telégrafo sem fio, que lhe enviam telegramas de felicitações. O magnata Henri Deutsch de la Meurthe, ligado ao refino do petróleo e grande incentivador da aviação, prometera 100 mil francos para quem vencesse o prêmio que levava seu nome. Santos Dumont decidiu distribuir a metade da bolada entre mecânicos e operários que o tinham ajudado e metade entre os desempregados de Paris. Sabia que a primeira coisa que eles faziam era penhorar suas ferramentas de trabalho. Então decidiu pagar essas penhoras e devolveu as ferramentas para os seus donos. No livro 'O Brasileiro Voador', Márcio Souza conta que 'a imprensa aplaudiu o gesto magnânimo e os necessitados transformaram Alberto num semideus'.
Dinheiro não era problema para ele. Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 em Cabangu, Minas Gerais. Quando tinha seis anos de idade, seu pai, mineiro filho de franceses, comprou uma fazenda de café a 20 km de Ribeirão Preto, no interior paulista. As descrições de Santos Dumont de sua infância na fazenda, junto aos sete irmãos, já prenunciam seu futuro. Criança franzina, ele dividia seu tempo entre as leituras de livros de Júlio Verne à sombra das árvores e o fascínio com as máquinas de beneficiar o café, que desmontava e reconstruía obsessivamente. Ao observar que as peneiras das máquinas não eram rotatórias, seu primeiro invento foi bolar uma engrenagem que se movimentava movida pelo vento e assim construiu seu primeiro dínamo aéreo. Fascinado com o movimento, fazia ainda pequenas rodas d’água, balões coloridos para as festas juninas, pipas com papel de seda e aviõezinhos de palha, que impulsionava com estilingue.
Aos 11 anos de idade já dirigia as locomotivas Baldwin que seu pai encomendara na Europa. A fazenda chegou a ter cinco milhões de pés de café e 96 quilômetros de ferrovia interna servida por sete locomotivas. Percebendo sua curiosidade e talento, quando o filho completa 18 anos o pai lhe dá uma escritura de emancipação, o conselho de ir para Paris estudar física, química, mecânica, eletricidade - 'Não se esqueça que o futuro do mundo está na mecânica' - e títulos no valor de 'muitas centenas de contos'. 'Você não precisa pensar em ganhar a vida, eu lhe deixarei o necessário para viver', acrescenta o pai.
A quem atribui a generosidade de Santos Dumont apenas ao fato de ser um dândi sem a preocupação de ganhar a vida, o físico carioca Henrique Lins de Barros, autor de dois livros sobre ele, retruca: 'Os outros inventores também eram ricos e/ou tinham mecenas, e não saíam distribuindo dinheiro. O importante é observar que ele voava movido por um ideal, não pela ambição de ganhar dinheiro.' Henrique e outros observadores opinam que o fato de abrir mão do dinheiro auferido com a aviação foi um dos fatores que fizeram com que ele não tivesse um pleno reconhecimento de seus feitos.
Depois de provar a dirigibilidade dos balões, considerados os mais leves que o ar, Santos Dumont inicia seu trabalho para desenhar uma aeronave mais pesada que o ar. Consegue em 1906, com o 14 Bis, em que se consagra como o primeiro homem no mundo a decolar do chão pelos meios próprios de sua aeronave, ficar determinado tempo no ar de forma controlada e pousar. De novo decide distribuir o prêmio que recebe em dinheiro, desta vez apenas para os mecânicos que trabalhavam com ele.
A maior dispensa de dinheiro, contudo, ocorre no projeto seguinte que faz, o Demoiselle, uma linda e diminuta aeronave, considerada sua obra-prima. Aos pedidos de compra do projeto, para surpresa geral Santos Dumont responde abrindo mão de qualquer direito. Chega a publicá-lo em detalhes na revista americana 'Popular Mechanics'. Henrique Lins de Barros, do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro, conta que depois dessa publicação dezenas de pessoas em vários países do mundo copiaram o projeto do Demoiselle, fizeram pequenas modificações e patentearam como criações próprias, inclusive inventores como Fokker. Mais de 200 aparelhos semelhantes foram feitos nos anos seguintes.
Os irmãos Wright, ao contrário, tinham um confesso interesse comercial na aviação. Fabricantes de bicicleta nos Estados Unidos, tão logo Santos Dumont voou com o 14 Bis em 1906 eles reclamaram que já haviam voado em 1903, ou seja, três anos antes. Não houve qualquer registro fotográfico, e eles não se dispuseram sequer a mostrar o projeto. Além disso, o avião não levantava do solo por meios próprios, como o 14 Bis, que era autopropelido, e sim era arremessado por uma catapulta.
'Eles tinham posições opostas', comenta Henrique Lins. 'Wilbur e Orville Wright voaram escondidos e patentearam tudo. Historicamente conseguiram até atrasar a indústria aeronáutica americana com essa atitude. Santos Dumont voava diante do público, tinha a preocupação em provar para a sociedade que isso é possível. É uma posição muito romântica. Ele não está interessado na indústria, quer difundir o invento, incentivar os outros a seguirem. E essa é a razão pela qual ele vai saindo de cena. O dirigível que a Goodyear tem hoje nos céus de São Paulo é o mesmo que ele projetou, só mudou o gás, mas ninguém sabe, porque outros foram colocando seus próprios nomes nas invenções dele.'
Mas, observa Guto Lacaz, se não tinha ambição financeira, Santos Dumont tinha muita vaidade, curtia o reconhecimento público. Em 1908, os Wright vão a Paris tentar vender seu aeroplano para o governo francês e obtêm uma grande cobertura da mídia local para seu vôo em torno da Torre Eiffel. Santos Dumont continua realizando vôos quase diários com o Demoiselle - usa-o até para visitar amigos em seu castelo - , aperfeiçoa o modelo, mas aos poucos vai desistindo de novos projetos.
Em 1910, Santos Dumont diz que está 'com os nervos cansados' - 'pois me foi necessário não só inventar, mas também experimentar, e nestas experiências tinha, durante dez anos, recebido os choques mais terríveis' - e decide pôr fim à carreira de aeronauta. A partir daí, ainda uma personalidade pública e um dos homens mais conhecidos de seu tempo, dedica-se à carreira aeronáutica e faz palestras em vários países.
Em 1918, compra um terreno em Petrópolis e constrói a sua Casa Encantada, sob medida para um homem sozinho. O fato de não ter se casado sugere interpretações diferentes segundo o autor: uns dizem que sofria por uma homossexualidade não assumida; outros lhe imputam romances proibidos - o nome mais falado é o da rica cubana Aída D’Acosta, moradora de Nova York, que freqüentou muito seu hangar em Paris. Outros acham que projetos grandiosos como os dele exigiam uma entrega total, que uma vida familiar iria atrapalhar.
Aos poucos, contudo, enquanto a indústria aeronáutica progride em todo o mundo, o grande aviador, o dândi refinado amigo do escultor Rodin e da princesa Isabel vai mergulhando numa profunda depressão, misturada a crises de esclerose múltipla. Ele mesmo se auto-interna em sanatórios para tratamento. A amigos, queixa-se da sensação de ter sido esquecido.
Em 14 de julho de 1932, dias após o início dos bombardeios aéreos ordenados por Getúlio Vargas sobre os paulistas rebelados na Revolução Constitucionalista, redige apelo pedindo a resolução do conflito dentro da lei, não das armas. No dia 23, aos 59 anos, enforca-se com uma gravata num quarto de hotel no Guarujá.
Provavelmente se mataria hoje de novo, se assistisse pela televisão às cenas do World Trade Center e do Pentágono em chamas. Em 'O que eu vi, o que nós veremos', escrito em 1918 e reeditado no ano passado pela Hedra, diz que seu coração sofria com as notícias da 'mortandade terrível causada, na Europa, pela aeronáutica'. 'Nós, os fundadores da locomoção aérea no fim do século passado, tínhamos sonhado um futuroso caminho de glória pacífica para esta filha dos nossos desvelos', afirma, acrescentando que jamais passou pela mente dele ou das 'centenas dos quais deram a vida pela nossa idéia' que as aeronaves pudessem no futuro ser mandadas para atacar crianças, mulheres e velhos.
Alguns autores dizem que ele se matou de desgosto ao ver o uso do avião na guerra. Para o pesquisador Henrique Lins, essa versão é 'hábil politicamente mas pouco verossímil', mesmo porque no mesmo livro anterior ele enaltece as vantagens militares das aeronaves. O que acontece, crê o pesquisador, é que em seus delírios Dumont confunde criador e criatura e passa a se sentir responsável por cada acidente de avião de que tem notícia.
Governo e família abafam a notícia do suicídio e constróem para ele a imagem de herói, de gênio injustiçado. E, como observa Henrique Lins, 'um herói é uma estátua, não tem defeitos, não erra, não é como a gente. Por isso ficou uma imagem distante, que não dá conta da personalidade multifacetada dele. A ditadura militar recupera essa imagem de herói e no final da década de 60 era proibido de novo dizer que ele tinha se suicidado'. Essa mitificação foi danosa para o aviador. 'Ao ser apropriado pelo culto militar, Santos Dumont se transformou numa figura insossa, símbolo de um patriotismo medíocre e ressentido, uma espécie de semideus franzino e amarelinho, injustiçado apenas por ter nascido nesta terra de carnaval e bonomia', diz Márcio Souza na introdução de 'O Brasileiro Voador', ao confessar que não tinha simpatia prévia pelo protagonista de seu livro.
À medida que foi pesquisando, contudo, descobriu a riqueza de seu personagem. A paixão progressiva não é exclusividade do escritor. Santos Dumont parece ter uma especial capacidade de provocar um fascínio crescente nas pessoas à medida em que elas o conhecem melhor. Por causa disso, tem uma verdadeira legião de admiradores.
A jornalista americana Nancy Winters soube dele por acaso: seu relógio Cartier quebrou, e depois de muitas idas e vindas o vendedor lhe entregou um Santos Sport, explicando que era o nome de um aviador. Interessou-se por ele e aos poucos constatou, como diz, 'uma história dos sonhos, da ousadia, da perseverança'. Redescobriu fotos, colheu informações novas em arquivos e museus, conversou com balonistas e colecionadores. 'Durante esse processo, senti que a visão de Santos Dumont me inspirava tal como outrora ela inspirara não apenas os colegas dele, mas o mundo', revive. O resultado é 'The Man Flies!', primorosa edição em capa dura, formato pequeno (14 x 20 cm) e 127 fascinantes fotos e ilustrações, publicada pela Bloomsbury em Londres em 1998 e traduzida para o português no ano passado pela DBA.
Outro americano fascinado pelo brasileiro é Paul Hoffman, presidente da 'Encyclopaedia Britannica' e ex-editor-chefe da 'Discover Magazine'. Ele está terminando de escrever o que anuncia como a biografia definitiva do inventor, e que a Objetiva promete lançar no início do próximo ano. O título provisório é 'Wings of Madness (Asas da Loucura)'. 'Quero que o mundo conheça o homem real e o criador genial e corajoso que foi', afirma Hoffman, para quem o retrato verdadeiro de Santos Dumont está escondido entre 'mitologias inventadas pela família e pelo Estado brasileiro'. Hoffman só soube do inventor quando um amigo seu lhe contou que veio ao Brasil e pousou num aeroporto chamado Santos Dumont. 'É uma injustiça que quero reparar. Nós, americanos, o desconhecemos por causa dos irmãos Wright.'
No Brasil, um dos maiores aficionados de Santos Dumont é o cineasta Marcone Simões. Ele tem pronto o roteiro de 'Santos Dumont: O Filme', que começou a ser escrito em 1994 com a consultoria do jornalista José Louzeiro. O ator convidado para ser Santos Dumont não poderia ter um 'physique-du-rôle' mais apropriado: é Pedro Cardoso. Marcone acaba de conseguir um acordo de co-produção com uma produtora francesa. Uma das vantagens, diz ele, é facilitar a entrada da película no mercado europeu. O filme já tem aprovação das leis do Audiovisual e Rouanet e um site na internet (www.santos-dumont-o-filme.com.br).
Outro roteiro pronto e aprovado nas leis de incentivo para um filme sobre Santos Dumont é da cineasta Tizuka Yamasaki. Em entrevistas, a diretora de 'Gaijin' compara Santos Dumont ao piloto Ayrton Senna e diz que, com seu filme, quer mostrar 'um modelo para essa juventude perdida que está aí'.
Se a chegada às telas ainda está sendo batalhada, na avenida ela já está garantida. No carnaval de 2002 do Rio, a hexacampeã Beija-Flor de Nilópolis vai contar, no setor 4 (o coração da escola, composto por bateria, mestre-sala e baianas), a vida e a obra de Santos Dumont. Já a Salgueiro abordará o tema indiretamente, pois pretende contar a história da aviação no Brasil. Outra tentativa de tornar o aviador mais conhecido está sendo gestada hoje, numa reunião na Fazenda Casa de Cabangu, na cidade mineira de Santos Dumont, com representantes dos governos de quatro municípios - a própria Santos Dumont, onde nasceu; Rio das Flores, RJ, onde foi batizado; Dumont, SP, onde passou a infância e a adolescência, e Petrópolis, onde construiu sua casa. Eles vão elaborar uma carta para o governo federal solicitando maior atenção a Santos Dumont nos livros didáticos e a elaboração de um roteiro turístico nessas cidades, voltado para a divulgação de sua vida.
Com iniciativas como essas, quem sabe Santos Dumont deixe de ser uma estátua nas praças ou um nome nos monumentos para ser reconhecido por suas muitas qualidades, como o arrojo, persistência, sensibilidade, excentricidade, pioneirismo, capacidade de realização, criatividade, disposição de experimentar, engenhosidade e coragem. Recuperar as múltiplas facetas de sua personalidade não só permitirá que a história lhe faça justiça. Através de sua figura, pode emergir um espelho em que o brasileiro possa se reconhecer como um povo criativo, persistente e que supera dificuldades na busca de seu ideal. Leia sobre o design na obra de Santos Dumont às pág. 12 e 13. (Fim de Semana/Página 1) (Adélia Borges).
2006-10-06 15:33:42
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answer #1
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answered by zerohora1 5
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