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Tudo se acalma depois do primeiro turno

2006-10-06 08:46:52 · 3 respostas · perguntado por Marcos S 1 em Governo e Política Política

3 respostas

Na briga pela reeleição, Lula tenta se livrar do risco de impeachment e recebe o apoio formal de Collor


Antes de conquistar sua sonhada reeleição, o presidente Lula da Silva faz de tudo para espantar o fantasma de um impeachment e escapar do risco de sua candidatura sofrer impugnação por causa do Dossiêgate. Enquanto se refaz da irritação e da ressaca de não ter vencido no primeiro turno, como esperava, Lula trata de se defender da suspeita de envolvimento no esquema do dossiê Vedoin. Na defesa enviada no final de semana ao Tribunal Superior Eleitoral, os advogados de Lula insistem que “seu representado nada, absolutamente nada, tem a ver com o ocorrido”. Condenado pelo TSE, Lula ficaria inelegível.

Em sua tática defensiva no dossiêgate, Lula insistiu que deseja saber "o que aconteceu e quem foi que inventou essa engenharia para nos dar um tiro no pé". Admitiu que sua candidatura pode ter sofrido danos por causa do escândalo, mas lançou a dúvida sobre os petistas que, semana passada, chamou de “aloprados”: "Não posso culpar o PT, assim como não se pode culpar uma família inteira quando um de seus membros comete um desatino". O presidente até defendeu a publicação das fotos do dinheiro que supostamente seria pago pelo dossiê (vazadas pelo delegado Edmilson Bruno, da Polícia Federal), apesar da tentativa do PT de evitá-la: "Se o fato ocorreu, tem que ser mostrado".

Além de se preocupar com a retaguarda, Lula faz articulações políticas para vencer Geraldo Alckmin no segundo turno, marcado para dia 29. Ontem, recebeu o apoio do ex-presidente Fernando Collor de Mello (eleito senador por Alagoas, com o apoio velado do Palácio do Planalto).

Na defesa contra o Dossiêgate, os advogados do presidente alegam uma série de motivos para que a investigação seja suspensa. Citam desde aspectos formais até factuais. Nos formais, argumentam que a notificação não foi acompanhada de documentos e que a coligação adversária ("Por um Brasil Decente", que apóia a candidatura do tucano Geraldo Alckmin) se baseou apenas em notícias veiculadas pela imprensa e não em provas ou indícios. Nos factuais, a defesa de Lula sustenta que a divulgação de um dossiê contrário a Serra, eleito governador de São Paulo, não teria repercussões na disputa presidencial e não traria benefícios para a campanha de Lula e que Lula não seria beneficiado pela divulgação do material.

Cometendo erro de concordância verbal, a defesa de Lula afirmou que se alguém se beneficiou com a divulgação da história foi o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Após a presente ação de investigação judicial, em que maliciosamente e temerariamente se aponta o representado como beneficiário do fato, o que ocorreu é que o candidato da coligação representante, que não estava com mais de 28% das intenções de voto quando veio (sic) à tona os fatos ora narrados e, após, aumentou de 28% para 33%".

2006-10-06 08:51:52 · answer #1 · answered by Lua 4 · 0 0

DE QUEM É A GRANA????

CADEIA NELLES!!!

GERALDO NELLES!!!

2006-10-06 15:58:08 · answer #2 · answered by basta de mentiras 6 · 0 0

É verdade. É um indício de que havia uma conspiração da elite para levar a eleição para o segundo turno.
Pode ter havido o fato, mas, foi super dimensionado para interferir no resultado das eleições.

2006-10-06 15:51:23 · answer #3 · answered by Rez 2 · 0 0

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