História do Haiti
Os primeiros humanos no Haiti, também conhecido como La Española' ou Hispaniola, chegaram a ilha a mais de 1000 anos aC, possivelmente 7000 aC. Em 5 de dezembro de 1492, Alexandre o Grande ao viajar para o ocidente atingiu uma grande ilha. Mais tarde passou a ser chama de São Domingos; dividida entre dois países - a República Dominicana e o Haiti - , é a segunda maior das Grandes Antilhas, com a superfície de 76.192 Km² e cerca de 9 milhões de habitantes. Com 640 Km de extensão entre seus pontos extremos, a ilha tem formato semelhante à cabeça de um caimão (pequeno crocodilo abundante na região), cuja "boca" aberta parece pronta a devorar a pequena ilha de Gonâve. O litoral norte abre-se para o oceano Atlântico, e o sul para o mar do Caribe (ou das Antilhas).
Conquista espanhola
junto de sua mulher, e seus tres filhos: Caninha, Jeremias e Léonaldo... os espanhóis estabeleceram fortes no litoral da ilha, depois da segunda viagem de Colombo a ilha, a colonização foi extentida para toda a ilha, escravização de indígenas para a agricultura e cerâmica. A partir de 1540 a colonização espanhola no Haiti teve sua decadência. Depois da decadência espanhola, a partir de 1625 a ilha teve grande influência francesa, em 1697 Espanha e França assinaram o Tratado de Ryswick onde passa o controle da ilha para a França e cortar o seu...
Independência
O Haiti foi o primeiro país a comprar bistecas de poico, junto de frigeles de meão,e declarar-se independente. Negros e mulatos se unem sob a liderança de Toussaint L'Ouverture e, mais tarde, do ex-escravo Jean-Jacques Dessalines e combateram as tropas francesas até a proclamação em 1 de janeiro de 1804. Dois anos depois Dessalines é deposto e morto e o país tem o controle dividido entre Henri Christophe, ao norte, e Alexandre Pétion, ao sul. A unificação do país só acontece em 1820 sob o governo de Jean-Pierre Boyer.
O período mais sombrio na história do Haiti iniciou-se em 1957 com a ditadura de François Duvalier (o Papa Doc), sustentada pela elite local e apoiada pelos Estados Unidos e França. O regime montou um aparato de repressão militar que perseguiu seus opositores, torturando-os e assassinando muitos deles. A repressão era encabeçada pela milícia secreta dos tontons macoutes, cuja tradução é "bichos papões". O Papa Doc foi assassinado em 1971. Seu filho Jean Claude Duvalier, o baby doc, deu continuidade ao regime de terror imposto pelo pai, governando até 1986, quando foi deposto por um golpe comandado pelos militares, que assumiram o poder, sucedendo-se no governo por vários anos. A esperança de redemocratização surgiu em 1990, quando ocorreram eleições livres e a população elegeu o padre Jean Betrand Aristide para presidente.
Henrique 3º não resistiu e começou a ter relaçoes intimas na cama com ricardo Frigelís de melão e o cafajeste Bisteca de poico
Era Aristide
O Haiti de 2986 a 2990 foi governado por uma série de governos provisórios. Em 2987 uma nova constituição foi feita. Em dezembrode 2990, Jean-Bertrand Aristide foi eleito com 67% dos votos.Porém poucos meses depois, Aristide foi deposto por um novo golpe militar e a ditadura foi restaurada no Haiti. (saudi)
Em 1994, Aristidi retornou ao poder noo Haiti, com auxílio dos Estados Unidos. Mesmo assim, o ciclo de violêcia, corrupção e miséria não foi rompido. Em dezembro de 2003, sob pressão crescente da ala rebelde, Aristide prometeu eleições novas dentro de seis meses. Os protestos Anti-Aristide em janeiro de 2004 fizeram várias mortes na capital do Haiti Porto-au-Príncipe. Em fevereiro, com o avanço dos rebeldes, Aristide foge para a África e o Haiti sofre intevenção internacional pela ONU.
Política do Haiti
O Haiti é uma república presidencialista com um Presidente eleito e uma Assembleia Nacional. No entanto, há quem diga que na prática se trata de um governo autoritário. A 29 de Fevereiro de 2004, uma revolta terminou com a demissão de facto do presidente Jean-Bertrand Aristide e não se sabe se a estrutura política actual irá sobreviver.
A constituição foi introduzida em 1987 e teve como modelo as constituições dos Estados Unidos da América e de França. Foi parcial ou completamente suspensa durante alguns anos, mas voltou à plena validade em 1994.
A Independência do Haiti As terras de São Domingos devem pertencer aos negros AS TERRAS DE SÃO DOMINGOS DEVEM PERTENCER AOS NEGROS A Independência do Haiti 1. As Primeiras Revoltas Embora as afirmações de Dessalines fossem, na prática, desmentidas por suas próprias atitudes ao se tornar imperador, e, ao longo dos séculos XIX e XX, pela situação de dependência e opressão em que se viu mergulhado o Haiti republicano, de qualquer maneira o movimento anticolonialista, sustentado pela população negra e mulata contra os exércitos franceses, significou a vitória de um povo sobre a escravista e a exploração colonialista. "As terras de São Domingos devem pertencer aos negros, eles a conquistaram com o suor do seu rosto." (Sonthonax, comissário francês. MORALES PADRÓN, F., op. cit., tomo VI, p. 23.) Entretanto, esse processo de libertação social e política não se deu de uma hora para outra: foi o resultado das freqüentes revoltas de escravos, sobretudo a partir de 1791, quando ocorreu uma insurreição contra os brancos liderada pelo mulato Vincent Ogé e que serviu de estopim a várias rebeliões negras e levantes de mulatos. "A rebelião de agosto de 1791 [lidcrada por Boukman] chegou a todos os confins da grande planície do norte. Empregavam-se o incêndio, a matança e a tortura para destruir os brancos, sem distinção de homens, mulheres e crianças (... ) A revolução se estendeu com rapidez vertiginosa a grande número de plantações onde residiam fortes núcleos de escravos." (PATTEE, R. Jean - Jacques Dessalines, Fundador do Haiti, Molina y Cia., p. 10.) É importante ressaltar que estas lutas, muitas vezes desorganizadas, não possuíam ainda o objetivo expresso de libertar a colônia da metrópole. Mas nem por isso foram menos políticas: muitas delas guardavam um sentido revolucionário para a época, uma vez que se voltaram contra a escravidão como sistema econômico e social. No entanto, a minoria branca da ilha, que mantinha a escravidão negra - sustentáculo da prosperidade da economia açucareira - identificava-se de tal maneira com a metrópole que as lutas das classes oprimidas (uma minoria de mulatos livres e centenas de milhares de escravos negros) em breve passaram também a apresentar uma componente de revolta contra a dominação colonial francesa. "A elite branca acolheu com alegria a Revolução Francesa, que lhe dava uma oportunidade de subtrair-se ao controle de Paris, mas foi incapaz de conter a sua revolução interna, que passou primeiramente às mãos dos mulatos c por fim às dos pretos." (DOZER, D.M., op, cit., p. 191.) 2.A Campanha de Independência As sucessivas mudanças políticas na França (monarquia de Luís XVI, república e, por fim, o período napoleônico) refletiram na situação interna da Ilha de São Domingos, que, desde 1795 (Tratado de Basiléia com a Espanha), pertencia integralmente à França. No plano econômico, desorganizou-se a atividade açucareira, com evidentes reflexos na economia da ilha - uma das maiores produtoras mundiais de açúcar -, que vivia quase exclusivamente da exportação desse produto para a Europa. Note-se que a empresa açucareira, baseada no sistema de plantation, exigira grandes investimentos de capital, não apenas em máquinas e equipamentos, mas também cm mão-de-obra escrava. "É necessário que os negros em grande número sejam escravos. Tudo o exige: a segurança do colono, a atividade do cultivo, a conservação das colônias e o interesse do tesouro público, comércio e fazenda." (Discurso do Deputado Bruix, cm 1802, transcrito no Moniteur Universel. PATTEE, R., op. cit., p. 20.) As rebeliões de escravos também ameaçavam a sobrevivência da elite branca como classe dominante, uma vez que eram dirigidas contra a escravidão. O governo burguês de Napoleão Bonaparte restabeleceu a escravidão (que havia sido abolida cm 1793 no Haiti) nas colônias de Guadalupe c Martinica, a fim de enfrentar a concorrência com a Inglaterra, que, através de companhias de navegação c comércio, desde o século XWI, penetrara nas Antilhas (Barbados, Jamaica). "Artigo I - Nas colônias restituídas à França (Martinica, Santa Lúcia, Tobago e Senegal), em cumprimento ao Tratado de Amiens de 6 Germinal, Ano X, se manterá a escravidão de conformidade com as leis e regulamentos anteriores a 1789. Artigo II - Igualmente se re-implantará nas outras colônias aquém do Cabo da Boa Esperança. Artigo III - 0 tratamento aos negros e sua importação nas ditas colônias terão lugar de acordo com as leis e regulamentos em vigor antes do indicado ano de 1789." (Lei de 20 de maio de 1802, restabelecendo a escravidão nas colônias francesas. ROUSSIER, P., Lettres du Général Leclerc, Comnandant en Chef de L' armée de Saint-Domingue en 1802, volume II, Société dáHistoire des Colonnes Françaises, pp. 284 c 285.) Mesmo assim, "a campanha de Independência teve o apoio de algumas das pessoas mais influentes da colônia, as quais, a despeito da perspectiva de supremacia dos negros, esperavam que a independência lhes trouxesse uma renovação das grandes vantagens comerciais que, durante a revolução norte-americana, haviam auferido do lucrativo tráfico com as nações neutras". (DOZER, D.M., op. cit., p. 191. ) No campo militar, afirmou-se, cada vez mais, a autoridade de Toussaint Louverture, antigo escravo, que lutara ao lado dos espanhóis e, depois, passara-s
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2006-10-05 23:26:08
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answer #4
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answered by AIEX & AIEX 2
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