NÃO DÁ PARA ENTENDER O PT
Não, não dá! Como é que os caras ficam reclamando de que o PSDB está fazendo cortina de fumaça para esconder os sanguessugas Serra e Alckmin? Queriam que fizesse o quê? Que entregassem de bandeja a cabeça do Serra, logo agora que só sobra a esperança de conseguir São Paulo?
Sem São Paulo, os tucanos vão tirar grana da onde?
Decididamente esse PT quer demais. Pô! Os caras vão entrando, vão acabando com a inflação como se isso fosse brincadeira, no maior desrespeito com tudo quanto é plano. Nem plano não fazem. Nem desvalorização de moeda. Pelo contrário! O que desvalorizou foi o dólar.
É muita falta de respeito! E a pendura no FMI então? O Professor ensinou direitinho: "Deu crise no México? Vai lá ao FMI e trás a grana." "Deu crise na Rússia? Vai lá ao FMI e trás a grana." Mas o diabo do cabeça chata é tão ignorante que vai lá e paga a dívida. Vai no Clube de Paris e paga a dívida.
Aí só fabricando notícia de uísque e dólar cubano! Foi mal! Todo mundo sabe que Cuba tem é rum e não tem é dólar, mas no sufoco nem deu pra pensar direito.
Pois mesmo com uma baita crise dentro do Brasil, o Belzebu derruba os juros das alturas dos 20 e alguns %.
A crise foi criada, é lógico! Mas não tinha de criar mesmo? Não tinha que aproveitar a escorregada no brejo onde o Professor tava atolado? Quem não aproveitaria?
E quem ia adivinhar que o Disgrama descobriria que daquele lodo o Professor e seus pupilos não podiam dizer que nunca beberam?
E ainda não quer ser chamado de diabo! É Diabo mesmo! Endiabrado, encapetado! Vai se chamar como um Coisa-Ruim desses, que põe chapéu de burro na cabeça do Professor?
Professor da Sourbone e do suborno! E o Dianho não aproveitou a aula.
Ainda por cima essa rapa de petista fica reclamando que a mídia é subornada!
Queriam o quê? De que jeito não comprar jornalista, se nem bem com dois anos de governo o Tinhoso já cria emprego pelo país inteiro? O Professor ficou 8! Oito anos no governo pra cavar o maior desemprego da história do Brasil, e o Compadre me comparece com quase tudo o que falou que era preciso de emprego!
Aí só pagando jornalista pra convencer que ele prometeu 10 milhões! Prometer não prometeu, a gente sabe, só falou que era preciso. Lembrando bem foi num comício... Mas não importa, o que não precisava era ter quase alcançado o que disse ser preciso? É ou não é um exagerado?
Pra que tanta exportação? Pra que diminuir o descrédito internacional de 2.700 pra 270?
Não podia ficar nos 2 mil, 1 mil pelo menos. Não! Pobre quando chega no governo é isso: quer logo aparecer, fazer bonito, promover repasse de renda que nunca se viu no mundo, a maior preservação ambiental desde que os portugueses aqui chegaram.
Mas não foi só isso o que o Canhoto fez, não. Fez muito mais o Peste!
Metido que só ele, foi condecorado como "Estadista do Ano" pelas maiores autoridades internacionais.
E o Professor, coitadinho, solitário lá no museu de si mesmo, desde pequerrucho até suas comendas portuguesas, passa por ser um qualquer-coisa. Um ex-nada!
Jornais da França, ingratos, não falam. Jornais de Londres, não falam. Nova Iorque não fala. E o Professor sofrendo a dor atroz do ostracismo acadêmico. Vocês têm idéia do que é um ostracismo acadêmico? Cambada de dourado corrente acima em festa de piracema!
Logo o Professor! Amigo dos amigos: do Cacciola da fraude do Banco Marka, do Bornhausen da CPI do Banestado (que não deu em nada graças a Deus e Opus Dei que dê Alckmin! Saravá, mangalô três vez!), do Menem que enterrou a Argentina, e do Fujimori que fugiu do Peru e agora tá preso, o probrezinho, com todo aquele dinheiro roubado.
Pois com toda essa roubalheira, como é que os malucos do PT não querem armação do Mello pra melar a eleição? Não querem que o Avelar avente suspeitas de corrupção aos que investigaram a corrupção?
Como é que os doidos acham que alguém ia ter alguma chance? Fazendo o quê? Falando o quê? Hein? Hein?
O que o Alckmin pode dizer? Que engavetou quase cem CPIS? Sem cem CPIs!
Se declare cliente de chibatas e Chalitas? Nossa caixa! O que é que esses petistas querem com essas ameaças de investigação de histéricas e esotéricas revistas chinesas dos 400 modelitos da Dona Das Lu, tão bonitinha.
E nem é loira! É até morena.
Não dá para entender o que quer o PT! Insiste mostrar que o mais rico estado do Brasil tem o pior desempenho na educação, comprovado pelo Enem; mas não deixa que se os responsabilize pelos ataques em função do mal acordo com PCC. O acordo quem fez foi o Saulo, o secretário da insegurança de São Paulo, mas queriam o quê?
Que mandasse pro presídio do Lula? Aqui ó! Há quantos anos não se constrói presídio federal neste país? O Satã faz logo cinco! Não é o Capeta?
E querem o quê? Que o Serra confesse que é sanguessuga, vampiro, gerente da máfia do ge... Deixe! Melhor ficar no genérico mesmo, pois senão vão acabar investigando.
Investigam até a eles mesmos, esses tarados! Dá pra entender essa gente do PT?
Só mesmo chamando o Tranca-Rua, fechando as Sete Portas das Sete Moradas, pois o Seu Sete é um Demônio solto num redemoinho em volta do Professor.
E o Professor vai falar do quê? Diz aí do que o Professor pode falar?
Pra vocês do PT é fácil falar que o Lula deu o maior aumento de salário das últimas décadas, e que é o maior poder aquisitivo de salário mínimo dos últimos não sei quantos anos.
Pro PT é muito fácil ficar contando garganta que fez quase mil apreensões no combate a corrupção... Mas se o Professor fez 20 foi muito, cambada de gente sem complacência!
O Lula de vocês construiu Plataforma Marítima. O coitado do Professor naufragou a Plataforma, vazou oleoduto pra todo lado: São Paulo, Rio, Bahia, Paraná...
Seus covardes! E ainda falam de privataria... Só porque o Professor deu a Vale do Rio Doce por menos do que rende em um ano.
Pra vocês é fácil! Mas lembra aí o que o Professor tem para falar dos 8 anos de governo! Vê se encontra aí o que o coitado tem pra falar! Pode até pedir ajuda dos eleitores tucanos! Têm alguma coisa boa pra falar? Tem alguma obra, qualquer coisa para lembrar do que ele fez? Não precisa nem ser grandioso! Qualquer coisinha...
Todo ano ele prometia a duplicação da BR 101 e não conseguiu, 'tadinho. Vem o Lúcifer e faz a obra. Põe luz para todos, só pra lembrar o apagão do Professor.
E é mais Brasil Sorridente, cisterna pra quem não tem água, comida pra quem tem fome, queda do índice de violência e mais um monte de injustiça e desrespeito com a incapacidade do pobre do professor.
Então... Sentiram? Percebem? Entenderam o que não dá pra entender em vocês?
Só o que sobra é xingar mesmo. Desse jeito só chamando de Diabo!
Mas Deus tá vendo!
2006-10-05 17:43:37
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answer #4
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answered by Alexandre 2
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Este homem quer vender o Brasil , por favor vamos dar uma resposta a ele no segundo turno, vejam abaixa algumas de suas idéias.
ELEIÃÃES 2006
Agenda de Alckmin prevê retomada da ALCA e privatizações
Candidato tucano já discute linhas gerais de seu programa de governo com um grupo apelidado de "República dos Bandeirantes". Entre as propostas estão a retomada das privatizações, o fim do Ministério de Desenvolvimento Agrário e defesa da Ãrea de Livre Comércio das Américas (Alca).
Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior
Ao ser anunciado como candidato do PSDB à presidência da República, o governador de São Paulo anunciou alguns princÃpios gerais de seu programa de governo. Entre eles, os da eficiência e do combate ao desperdÃcio na esfera do Estado. Alckmin já vem discutindo há algum tempo a aplicação concreta destes princÃpios com um grupo de especialistas reunidos por ele e que já recebeu o apelido de "República dos Bandeirantes". Uma das principais idéias que orienta o grupo é "choque de gestão".
Reforma trabalhista radical, com corte de encargos e direitos; privatização de todos os bancos estaduais; fusão dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário; adoção da polÃtica do déficit nominal zero; redução de despesas constitucionalmente obrigatórias em áreas como saúde e educação; menor peso ao Mercosul e retomada das negociações da Ãrea de Livre Comércio das Américas (Alca): essas são algumas das idéias defendidas pelo grupo que vem se reunindo com Alckmin, com o objetivo de desenhar o esboço de um eventual programa de governo.
Em matéria publicada em 9 de janeiro deste ano, o jornal "Valor Econômico" anunciou: “Alckmin toma aulas para campanha”. Segundo a matéria, o ex-presidente do BNDES e ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros já se destaca como provável homem forte da “República dos Bandeirantes”.
Já participaram de reuniões da “República dos Bandeirantes”, entre outros: Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações de FHC), ArmÃnio Fraga (ex-presidente do Banco Central), Paulo Renato de Souza (ex-ministro da Educação de FHC), Roberto Giannetti da Fonseca (empresário, ex-secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior), Sérgio Amaral (ex-ministro do Desenvolvimento e ex-porta-voz da Presidência da República durante o governo FHC), Xico Graziano (ex-presidente do Incra e ex-secretário da Agricultura de São Paulo), Arnaldo Madeira (ex-lÃder de FHC na Câmara e atual secretário da Casa Civil de SP), Raul Velloso (especialista em contas públicas) e José Pastore (sociólogo, especialista em relações do trabalho). As “aulas” deste grupo a Alckmin têm um objetivo claro: “o governador está em processo de entendimento dos problemas nacionais”, disse Mendonça de Barros ao "Valor".
DÃFICIT NOMINAL ZERO
Repercutindo o mesmo tema, a "Folha de São Paulo" publicou em 10 de janeiro: “Alckmin já prepara plano econômico”. A matéria também fala das reuniões da “República dos Bandeirantes”, destacando conversas de Alckmin com ArmÃnio Fraga e o economista Yoshiaki Nakano, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo a Folha, “Alckmin pretende utilizar na campanha as lições que tem recebido”. “Ele tem defendido, por exemplo, a idéia de déficit nominal zero, uma proposta antiga de Yoshiaki Nakano, um dos seus interlocutores mais freqüentes”, acrescenta. Segundo essa proposta, o governo teria que ter receitas para pagar todas as suas despesas, incluindo aà os gastos com juros da dÃvida pública. Como não há espaço para aumento da carga tributária, a proposta prevê o corte de despesas pelo governo e o aumento do limite de desvinculação de receitas da União.
Além de procurar “entender os problemas nacionais”, Alckmin também teria como objetivo, através das reuniões, demarcar aquela que seria uma de suas principais diferenças em relação ao prefeito de São Paulo, José Serra, outro lÃder tucano que postulava a candidatura à presidência da República. Serra seria centralizador e Alckmin um gestor moderno que governaria com especialistas. Com o fim dessa disputa, Alckmin dedica-se agora ao detalhamento de sua agenda para o Basil.
As idéias dos especialistas ouvidos por Alckmin dão uma idéia dessa agenda que está em construção. Roberto Giannetti da Fonseca, por exemplo, segundo a reportagem do "Valor Econômico", é “pouco simpático ao Mercosul no formato atual, cobra evolução mais rápida dos acordos comerciais com a Alca e as negociações com a União Européia”. Já o sociólogo José Pastore “propõe uma reforma trabalhista radical, com corte de encargos e direitos”. Além disso, é um crÃtico da obrigatoriedade do abono de férias e o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no formato atual. O deputado Xico Graziano, por sua vez, defende a fusão dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e a criação de uma agência reguladora voltada exclusivamente para o agronegócio. E Raul Velloso propõe a redução de despesas constitucionalmente obrigatórias em áreas como saúde e educação.
CHOQUE DE GESTÃO E PRIVATIZAÃÃES
Apontado como “homem forte” do grupo, Luiz Carlos Mendonça de Barros defende uma redução mais rápida da taxa de juros para conter a valorização do real. Considerado um dos principais representantes da ala desenvolvimentista do governo FHC – que acabou derrotada pela ala do ex-ministro Pedro Malan – Mendonça de Barros não propõe mudanças profundas em relação ao modelo atual. Se, por um lado, é crÃtico da polÃtica de juros praticada hoje pelo Banco Central, por outro, ficou ao lado do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na recente polêmica com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, crÃtica da tese do déficit nominal zero e defensora do aumento de investimentos nas áreas social e de infra-estrutura. Definida a candidatura Alckmin, um dos carros-chefe de seu programa deve ser o discurso do “choque de gestão” a ser aplicado no Estado brasileiro, proposta que representa uma variação das teses do estado mÃnimo.
Outra proposta da agenda tucana para o paÃs que caminha nesta direção diz respeito à s privatizações. Em entrevista concedida ao jornal "O Globo" (15 de janeiro de 2006), ao ser indagado se pretendia retomar a polÃtica de privatizações implementada pelo governo FHC, Alckmin respondeu positivamente e citou os bancos estaduais entre suas prioridades. “A maioria já foi privatizada, mas deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de seguros, tem muita coisa que se pode privatizar”, respondeu. Perguntado se os Correios estariam nesta lista de empresas privatizáveis, o governador paulista foi mais cauteloso, mas não descartou a possibilidade. “Correios acho que teria que amadurecer um pouco. Tem muita coisa que não precisa privatizar”, afirmou sem especificar quais. E, além das privatizações, acrescentou que pretende valorizar as parcerias público-privadas em um eventual governo tucano.
POLÃTICA EXTERNA: PRIORIDADE PARA A ALCA
Mas uma das principais diferenças em relação ao governo Lula aparece mesmo é no plano da polÃtica externa, onde os tucanos criticam a proximidade com o governo de Hugo Chávez, da Venezuela, e defendem a retomada das negociações da Alca com os EUA. Após a palestra realizada pelo presidente George W. Bush, durante sua visita a BrasÃlia, no inÃcio de novembro, o lÃder do PSDB no Senado, Arthur VirgÃlio (AM) elogiou a fala do lÃder norte-americano, destacando a questão da Alca.
Na avaliação do senador tucano, essa aliança comercial é de interesse do Brasil e “deve ser buscada e perseguida e não suportada ou adiada”. Para VirgÃlio, a Alca surgirá com ou sem o Brasil. “Sem o Brasil, fará a alegria do México”, comentou, defendendo que a prioridade da polÃtica externa brasileira deveria fazer um pacto polÃtico com os EUA em troca de vantagens comerciais claras, incluindo aà a queda de barreiras alfandegárias.
Em relação ao governo Chávez, a posição tucana ficou muito clara nas palavras de VirgÃlio. Para ele, Chávez só se sustenta na Venezuela “graças à s milÃcias que procuram intimidar as oposições e ao alto preço do petróleo”. A simpatia do PSDB em relação à Alca manifesta-se também através de outras iniciativas. Em 2003, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, encaminhou correspondência ao presidente Lula apresentando a candidatura de Belo Horizonte para abrigar a sede permanente da secretaria geral da Alca.
Na carta, Aécio defendeu, entre outras coisas, que o Brasil deveria incluir, na sua pauta de negociação sobre a criação da área de livre comércio hemisférica a proposta de trazer para cá a sede da organização. “A questão da cidade-sede da área de livre comércio torna-se particularmente estratégica. São evidentes os ganhos oriundos de abrigar a Alca não apenas para Minas Gerais, mas para todo o Brasil”, escreveu o governador mineiro. Essas são algumas das idéias e prioridades que estão sendo alimentadas no ninho tucano para disputar o voto dos brasileiros este ano.
CHOQUE DE ÃTICA?
Aliança com Garotinho desmonta discurso de Alckmin
Apoio do ex-governador, atingido por denúncias de desvio de dinheiro público e outras práticas polÃticas condenáveis, contradiz “choque de ética” de Alckmin e abre crise no Rio. Cesar Maia (PFL) e Denise Frossard (PPS) rompem com tucano.
MaurÃcio Thuswohl - Carta Maior
RIO DE JANEIRO – O PSDB também sabe dar tiro no próprio pé. Ou, como disse o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, um “tiro na cabeça”. Assim está sendo considerada, até mesmo por aliados, a decisão do candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, de aceitar o apoio do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, e de sua mulher, a atual governadora Rosinha Matheus, nesse segundo turno. A aliança com o casal Garotinho _ atingido por diversas denúncias de desvio de dinheiro público e outras práticas polÃticas condenáveis _ joga por terra a tentativa do PSDB de construir um discurso “pela ética” na disputa presidencial. Outro efeito bombástico dessa aliança é sacramentar o racha no PMDB do Rio, já que o candidato do partido ao Governo, Sérgio Cabral Filho, fechou acordo com o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tiro no pé de Alckmin começou a sangrar com mais intensidade na manhã dessa quarta-feira (4), depois que a adversária de Cabral Filho no segundo turno, Denise Frossard (PPS), declarou publicamente que, em caso de confirmação da aliança com Garotinho, prefere “retirar o apoio” ao tucano: “Eu rejeito o apoio do Geraldo Alckmin e não autorizo que ele utilize minha imagem em sua campanha. Depois que o vi sentado ao lado do casal Garotinho e aceitando o apoio deles, cheguei à conclusão de que Alckmin não gosta do Rio”, disse a candidata em entrevista à rádio CBN. Frossard voltou a qualificar os governos de Garotinho e Rosinha como “desastrosos” do ponto de vista ético: “O [Mário] Covas deve estar se revirando no túmulo com essa aliança fechada pelo Alckmin”.
Ao anunciar o rompimento com a candidatura do PSDB à Presidência, Denise Frossard confirmou uma tendência que já havia sido desenhada na véspera por Cesar Maia, que é o principal avalista de sua candidatura ao Governo do Rio. Principal liderança do PFL da Região Sudeste, Cesar não escondeu a perplexidade com o gesto polÃtico de Alckmin. Em entrevista publicada pelo jornal O Globo nessa quarta-feira, o prefeito do Rio diz que os eleitores podem ver em Alckmin “uma Dona Flor” e que nem ele nem Frossard “querem ser um dos dois maridos de Dona Flor” frente ao eleitorado fluminense.
“Do ponto de vista polÃtico, no Rio, a aliança com Garotinho é um tiro na cabeça. Parece que Alckmin não entendeu a eleição no Rio. à uma boa justificativa para o eleitor da HeloÃsa Helena, que não consegue digerir o Garotinho, votar no Lula”, disse Cesar. O pefelista também garantiu que não vai subir em palanques com o tucano: “Agora vou ter cuidado. Se eu estiver junto com o Alckmin e o meu eleitor perceber o Garotinho dentro da campanha do Alckmin, esse beijo da morte pode pegar em mim. O Rio é o meu espaço polÃtico. Nesse momento, essa proximidade pode ser virótica. Preciso tomar muito cuidado. Tomar banho de sal, como dizia o [Leonel] Brizola”.
O recado de Cesar à direção do PSDB foi claro. Sua conseqüência imediata foi a intervenção do presidente nacional tucano, Tasso Jereissati, na reunião da Executiva estadual do partido que caminhava para aprovar o apoio a Cabral Filho no segundo turno. Esse apoio seria possÃvel devido à hostilidade com que Cesar passou a tratar o ex-pupilo Eduardo Paes e parte da direção estadual do PSDB depois que estes bancaram candidatura própria em vez de apoiar Frossard no primeiro turno. Esse afastamento aproximava os tucanos fluminenses de Cabral Filho, mas um telefonema de Tasso mudou os rumos da reunião como que por milagre: “A prioridade é eleger Geraldo Alckmin”, disse Paes ao fim do encontro, resumindo a orientação passada por Tasso.
2006-10-05 17:30:16
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answer #6
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answered by ajsilva1981 4
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