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NAS FOTOS EM QUE APARECEM MORRENDO DE RIR LÁ NA PLANAM, A REVISTA ISTO É MOSTROU TUDO. ENQUANTO ISSO, PESSOAS MORRIAM NOS HOSPITAIS SUCATEADOS.

2006-10-04 11:47:10 · 11 respostas · perguntado por marina sousa s 4 em Governo e Política Política

11 respostas

Edital - Na sua propaganda eleitoral de rádio e televisão, o presidenciável Geraldo Alckmin tem se esforçado para negar a imagem do político de direita, autoritário e centralizador. Na biografia fabricada pelos alquimistas do marketing, garante que ingressou na política na luta contra a ditadura. No maior cinismo, afirma: "Eu sou de centro-esquerda, um social-democrata". Mas um rápido levantamento confirma que sua formação é realmente conservadora, com sinistras ligações com a seita fascista Opus Dei, e que a sua atuação como governador de São Paulo foi marcada pela criminalização dos movimentos populares, pela montagem de uma equipe excludente de tecnocratas, a "turma de Pinda", e pelo total desrespeito ao Poder Legislativo. Natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, desde a infância ele conviveu em sua própria casa com políticos reacionários, alguns deles envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com simpatizantes do Opus Dei, seita religiosa que cresceu sob as bênçãos do ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, um dos centros da direita fascista. Alckmin ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma vaga de vereador. Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do curso de medicina, José Bettoni, respondeu: "Mas meu pai é da UDN", talvez temeroso dos seus laços familiares com a ditadura.
Bajulador da ditadura militar
Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país, com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito - 1.147 votos (cerca de 10% do total). Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade, presidente do MDB nesta época, outros fatores interferiram nesta sua eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, acabara de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. "Ele transferiu prestígio para o sobrinho". A outra razão era histórica. Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin, que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. "Ter um Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]’, diz Andrade".
Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterra uma carta em que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici, "que tem se mostrado sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários do que trabalham para a grandeza do Brasil". Como constata o jornalista, Alckmin sempre se manteve "afastado de qualquer movimento de resistência ao regime militar... Ao contrário das personalidades que viriam a ter fundamental papel em sua trajetória política, relacionava-se bem com o regime. O tom afável do documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura militar, fato corroborado pelos relatos de colegas de faculdade e políticos que com ele atuaram".
Homenagem ao Opus Dei
Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete, sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa definidora do seu perfil, que na época não despertou muitas suspeitas: no cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua de Pinda com o nome de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista. Na seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em 1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta.
Em 1994, Mario Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual. Já famoso por sua ação pragmática e de "rolo compressor", coube-lhe a função de presidente do Conselho de Desestabilização do Estado. As privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência ou diálogo com a sociedade - gerando várias suspeitas de negócios ilícitos. Nas eleições para prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Mário Covas, em março de 2001, assumiu o governo e passou a mudar toda a sua equipe, gerando descontentamento até mesmo em setores do PSDB. Em 2002, Alckmin foi reeleito governador no segundo turno, com 58,6% dos votos.
A turma de Pinda
Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo estadual foi a nomeação do delegado Aparecido Laerte Calandra - também conhecido pela alcunha de "capitão Ubirajara", que ficou famoso como um dos mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura - para o estratégico comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil. Com a mesma determinação, o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e lealdade - a chamada "turma de Pinda". Atuando de maneira impetuosa e inescrupulosa, ele passou a preparar o terreno para impor sua candidatura à presidência da República no interior do partido.
Num artigo intitulado "Como a turma de Pinda derrotou os cardeais tucanos", o dirigente petista Joaquim Soriano descreve a postura excludente do ex-governador. "Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, lá foi vereador e prefeito. Foi deputado estadual e federal. Foi vice de Covas, do qual se diz herdeiro. Herdou o governo e logo tratou de colocar a turma de Covas para fora. Ocupou os lugares com seus fiéis. Na turma do Alckmin não tem intelectuais nem economistas famosos, como é do gosto dos tucanos". Sua equipe é formada por pessoas sem tradição na história política nacional; é composta por tecnocratas subservientes. Esta conduta centralizadora é que explicaria, inclusive, a resistência de áreas do PSDB a sua candidatura.
Governador truculento
Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura autoritária. Sempre fez questão de posar como inflexível, como um governante avesso ao diálogo. Ele se gabava das suas ações "enérgicas" de criminalização dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que declarou entusiástico apoio à prisão de José Rainha, Diolinda e outros líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação dos assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista e em outras ocupações de terras urbanas ociosas; elogiou a prisão do dirigente da Central dos Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir as milícias privadas dos latifundiários no estado.
Durante seu reinado, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões. "O governo estadual mantém a mesma política de arrocho salarial de FHC, com o agravante de reprimir, não só com a força policial, mas com diversos mecanismos arbitrários, o legítimo direito de greve dos servidores", protestou o ex-presidente da CUT, Luis Marinho, atual ministro do Trabalho.
A linguagem da violência
Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Ele sabotou a implantação de fóruns de participação da sociedade, como o Conselho das Cidades, criados pelo governo Lula. O movimento de moradia promoveu vários atos criticando o desrespeito à Lei nº. 9.142, que prevê a aplicação de 10% do ICMS em casas populares, e exigindo a criação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Habitacional. "Há mais de dois anos que o governador dá as costas para o movimento social e o movimento sem teto de São Paulo", criticou Benedito Barbosa, líder da CMP, durante um protesto em agosto de 2004. Veruska Franklin, presidente da Facesp, também condenou "o autoritarismo e a truculência de Geraldo Alckmin".
Avesso ao diálogo e à democracia, a única linguagem entendida pelo ex-governador é o da repressão dura e crua. Isto explica sua política de segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e que tornou o estado num grande presídio. Semanalmente, 743 pessoas são depositadas em penitenciárias superlotadas de São Paulo - já são 124 mil detentos para 95 mil vagas. Segundo relatório da Febem, o ex-governante demitiu 1.751 funcionários e, hoje, 6.500 menores vivem em condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos últimos quatro anos, 23 adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a Alckmin uma condenação formal da Corte Internacional da OEA. Dados da Unicef revelam que o Estado concentra as piores taxas de homicídios de jovens do país: 16,3 mil por ano ou 107 por dia.
A submissão dos poderes
Contando com forte blindagem da mídia, que reforçou a caricatura do governador como um "picolé de chuchu", insosso e anódino, Alckmin conseguiu submeter quase que totalmente o Poder Judiciário, que hoje está infestado de tucanos enrustidos, e garantir uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício legal do período da ditadura militar, o atual "paladino da ética" abortou 69 pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia Legislativa de São Paulo - destas, 37 tinham sido solicitadas para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração. Este abuso autoritário só recentemente foi superado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou que o tal dispositivo fere o artigo 58, parágrafo 3º da Constituição e liberou a instalação das CPIs.
Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete "O retrocesso de São Paulo no governo tucano", Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. "Alckmin trata os movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e identificar as demandas da sociedade... Além disso, ele utilizou sua força política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações do governo". Esta conduta abertamente antidemocrática, que não nega sua formação política, é que "conquistou o respeito dos maiores industriais, banqueiros e latifundiários de São Paulo" e que o projetou para a disputa da presidência da República, derrotando inclusive alguns tucanos históricos.

2006-10-04 12:01:16 · answer #1 · answered by amigodomundo 6 · 0 0

Os golpistas queriam detonar o nosso Lula, apenas para continuarem empurrando para baixo do tapete todas as suas falcatruas. Veja o que escrevi sobre golpistas:

Meu amigo, foi preparado todo um esquema no sentido de dar o golpe em Lula ainda no ano passado. Assim é que se criaram várias CPIS, abriu-se no país um festival de denuncismo, encabeçado pelos coronelões fascistas e milionários que infestam o Congresso Nacional, e tendo o amparo da famigerada revista Veja e da malfadada Rede Globo, que até armou um circo, onde o aloprado Jô Soares, amparado na sua meia tonelada de banha, passou a denegrir a imagem do nosso Presidente, com a cobertura de meia dúzia de velhotas jornalistas do Planalto central, formando uma cena deprimente. Enquanto isso, o boquirroto Arnaldo Jabour, de forma patética, como se fora ele um saltimbanco enlouquecido, irrompia no Balela Nacional, entre gestos e caretas, também investindo contra a honra do Presidente Lula. Não colou. As realizações do Governo superavam tudo. O apoio popular era decisivo, e só restou aos golpistas que murchassem as orelhas e caíssem fora. Mas isso foi só momentaneamente, pois o Governo do nosso Presidente cada vez se destacava mais, as realizações eram e são muitas, então eles resolveram partir mais uma vez para o ataque, vez que estão de olho no cofre e ávidos para entregarem o que nos restou depois das absurdas privatizações da negra era FHC. Querem vender a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, a Petrobrás, os Correios e achatar o salário dos trabalhadores. Daí que eles irromperam agora com a fome voraz dos vulcões e das epidemias, amparados até em algumas togas esgarçadas que estão de olho nos cargos públicos. Mas não adianta. A verdade há de prevalecer. Por mais que o povo simples esteja sendo imbecilizado por essa mídia amestrada, a verdade há de vir à tona. Esse segundo turno será muito bom, porque a população terá oportunidade de saber quem é quem nessa história. Agora é pra valer. Eles já sentiram que nenhuma tentativa de golpe prosperará, porque Lula tem grande apoio do povo e também de vários seguimentos da nossa sociedade, já que é um Presidente que governa para todos. Portanto, quem for podre que se arrebente. Eles perderam uma ótima oportunidade de permanecerem quietos, sem sabotarem o Governo. Agora verão o que é bom pra tosse. Que venham os debates!

2006-10-08 10:47:56 · answer #2 · answered by Literatura 4 · 0 0

Engraçado isso... O povo do PT faz denúncias vazias, infundadas, fica falando ao léu... Isso adianta de que ?? Pq em vez de ficar dando tiro no pé (comprando dossiê, enfiando dollar nas cuecas, etc.), vocês não aproveitam qiue estão no poder e fazer acusações formais contra os seus adversários ?? Será por falta de provas ?? Ou será por burrice, mesmo ?

2006-10-04 21:44:48 · answer #3 · answered by ligada 3 · 0 0

Querida Marina, eu sabia dessa máfia do Alckmin.
É por isso que não vou votar naquele safado!

2006-10-04 19:20:29 · answer #4 · answered by ? 7 · 0 0

não sei. mas sei que deputados da máfia das ambulancias foram reeleitos.foi o voto do povo.

2006-10-04 18:59:48 · answer #5 · answered by zzzum 1 · 0 0

Olá Marina,
Quando o dossiê for liberado pela justiça eu vou ler com calma.
Por enquanto aceite minha sugestão. Você vai me odiar.
Acesse o site abaixo, faça o download gratuito e leia o livro
"O Chefe - Escândalo do Mensalão"!
Abraço.

2006-10-04 18:59:10 · answer #6 · answered by Jos2010 6 · 0 0

Marina fofa.
Me explica porque um dossie tao veridico qto este (na sua cabecinha) nao foi exaustivamente explorado pelos proprios PTistas.
Era so o Lulla levar isto ao debate (o qual ele nao compareceu) ou citar nas suas entrevistas.
O Alckmin citou a compra em todas as entrevistas, perguntando a origem do dinheiro, isto mostra que nao tinha medo de levar este assunto a tona. Ja o PT, foge correndo desse assunto.
POR QUE??
POR QUE??
Nao consigo entender.
Por que so voce e seus amiguinhos no YR tocam neste assunto?
Liga la' p/ o Lula, fala p/ ele por a boca no trombone.
Fala p/ ele que vc e muito esperta e ele nao.
Que vc ja sabe como derrotar o Alckmin no 2o turno!

2006-10-04 18:54:49 · answer #7 · answered by Daniela 4 · 0 0

Você sabia que em nosso país é crime caluniar e difamar alguém, do tipo, acusar sem provas?

2006-10-04 18:51:49 · answer #8 · answered by Aprendiz 4 · 0 0

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXBILHÕES.
E vote em mim, pq quero ganhar mais.

2006-10-04 18:50:00 · answer #9 · answered by NONAME 1 · 0 0

E QUANTO VC GANHA PARA FALAR ASNEIRAS AQUI ?


.....

2006-10-04 18:49:57 · answer #10 · answered by 7 · 0 0

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