Olá amigos saudações.
Gozações à parte, mas para uma viagem proposta pelo Marlon, devemos levar em consideração de alguns aspectos:
1.No espaço euclidiano de quatro dimensões, não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo.
2.No espaço-tempo da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, estamos sempre em movimento.
A concepção comum de tempo é indicada por intervalos ou períodos de duração. Por influência de idéias desenvolvidas por Einstein (teoria da relatividade), tempo vem sendo considerado como uma quarta dimensão do continuum de espaço-tempo do Universo, que possui três dimensões espaciais e uma temporal.
Pode dizer-se que um acontecimento ocorre depois de outro acontecimento. Além disso, pode-se medir o quanto um acontecimento ocorre depois de outro. Esta resposta relativa ao quanto é a quantidade de tempo entre estes dois acontecimentos. A separação dos dois acontecimentos é um intervalo; a quantidade desse intervalo é a duração.
Isto posto, o intervalo de tempo em um referencial em movimento em relação a um observador externo parece ser, para este, menor que o seu próprio intervalo de tempo. Explicando melhor, se um fenômeno periódico que no referencial de um dado observador inercial ocorre com um período T parece ocorrer em um período T' maior num referencial inercial se movendo em relação a este.
Eventos que ocorrem simultaneamente em um referencial inercial não são simultâneos em um outro referencial em movimento relativo (falta de simultaneidade).
As dimensões de objetos medidos em um referencial podem ser diferentes para um outro observador em outro referencial em movimento. Se um corpo está em movimento ao longo de um eixo, a dimensão do corpo ao longo deste eixo parecerá menor do que quando o mesmo corpo estiver ao parado em relação ao referencial do observador (contração dos comprimentos).
Paradoxos em uma viagem no tempo:
O Paradoxo dos Gêmeos, ou Paradoxo de Langevin, é um experimento mental envolvendo a dilatação temporal proposta na Relatividade restrita:
Sejam dois gêmeos A e B idênticos, estando o irmão A em uma nave espacial na qual ele viajará a uma velocidade muito próxima de c (velocidade da luz) - enquanto o outro, B, permanece em repouso na Terra. Para B, a nave está se movendo, e por conta disso ele pode afirmar que o tempo está correndo mais lentamente para seu irmão A que está na nave.
Analogamente, A vê a Terra se afastar de forma que ele pode, da mesma forma, afirmar que o tempo corre mais lentamente para B. Quando a nave retornar à Terra, qual dos dois efetivamente estará mais jovem?
Aqui há dois aspectos diferentes a se considerar:
1. O primeiro é que, no contexto da mecânica clássica, a dilatação temporal não existe, o que levaria o gêmeo que viajou na nave estranhar a disparidade dos tempos decorridos experimentados por ele e pelos que ficaram na Terra.
2.Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a dilatação temporal, o gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave, sob velocidades próximas à da luz, tem todo o direito (no escopo da teoria da Relatividade Restrita) de alegar que a Terra é que se movia com velocidade próxima à da luz. Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu fluxo de tempo alterado.
O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se se lembrar que a nave percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no espaço-tempo) e, além do mais, ambos os referenciais em algum momento sofrem acelerações. Daí, o enquadramento perfeito só se dar no âmbito da relatividade geral.
Existe uma quebra de simetria fundamental no problema, a saber: somente o irmão B pode afirmar que esteve todo o tempo em um mesmo referencial inercial, a Terra.
O irmão A saiu do referencial de repouso da Terra e foi para um referencial movendo-se a velocidade da luz em relação ao primeiro referencial. Essa mudança implica em uma aceleração, e esta aceleração é a quebra de simetria, pois, enquanto acelerado, o referencial em que B se encontra não é inercial e, conseqüentemente, o estado de movimento do corpo pode ser determinado sem ambigüidade.
Uma determinação precisa dos efeitos de deformação do espaço-tempo nesse problema requer o formalismo matemático da Relatividade Geral, que contém as ferramentas necessárias para se lidar com referenciais genéricos.
Assim, hipotéticamente, pelas teorias acima expostas, se construíssemos uma máquina, constituída por dois módulos - um externo e outro interno, como uma "capsula", na qual, sua "casca" esterna permaneça em repouso em relação a terra, e ao ambiente, e sua "casca" interna pudesse se deslocar(girar) a velocidade próxima à velocidade da luz, mas cujo, referencial fosse a própria máquina, seria possível viajar no tempo, alterando a äceleração e o referencial-massa inércial, quando, a partir de um dado momento ou "evento", seria rompida a barreira do espaço-tempo, e controlando a velocidade(próxima à da luz) a aceleração e a inércia(massa), poderíamos nos deslocar para o passado ou para o futuro, mediante coordenadas tempo-espaço, controlando a massa, a qual formaria uma singularidade gravitacional, no interior da cápsula, causando uma distorção espaço-temporal.
Assim quanto mais massa, e menos velocidade(mas sempre próxima a da luz) mais distorção espaço-temoral, causando o efeito de lente gravitacional, onde o tempo iria diminuindo até parar, de depois retroagiria gradativamente ao infinito.
E quanto menos massa, e mais velocidade(sempre próxima, a da luz, sem rompê-la(pois é impossível)) teríamos menos distorção espaço temporal, invertendo o efeito de lente gravitacional, onde o tempo aceleraria gradativamente ao infinito.
Abraços
2006-10-03 23:41:02
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answer #1
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answered by anselmopauloramos 2
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isso dá pano pra manga! mas...
pense! viajando na velocidade da luz também poderia se ir para o passado,dizem alguns cientistas,talvez não um passado tão longe,mas um bem próximo.
o exemplo foi este:vc esta,a uma determinada distancia,de frente para um relógio com ponteiros de hs,min e segundos, e ele marca 12:00 hs,como vc sabe a imagem do relógio que chega aos seus olhos é a reflexão da luz,então se fosse possível se deslocar na velocidade da luz "um pouco" para traz vc veria o ponteiro dos segundos no 59,58,57... a media que fosse se deslocando,pois seriam as ultimas imagens vistas.Então teoricamente vc pode ver o passado sem ter que viajar muito em teorias quanticas,rs!
Abraços!
2006-10-04 00:00:30
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answer #3
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answered by pop 3
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