English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

como se regide um ensaio? o que é um ensaio? é sobre um autor um tema ou o que é?como se escreve um ensaio?
obrigada!

2006-10-01 14:05:02 · 19 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Livros e Autores

19 respostas

UM EXEMPLO.

VOMITANDO PATRANHAS - PARTE II
Por Bruno Costa em 2 de Outubro de 2006

Como vocês já devem ter pressentido, estamos vivendo um momento decisivo - não somente por causa das eleições, mas também pela onda de "globalização e achatamento econômico" que atinge o mundo atualmente. Essa teoria do "achatamento global" vem sendo defendida por vários analistas econômicos ao redor do mundo e foi inicialmente proposta pelo jornalista Thomaz Friedman em seu livro "O Mundo é Plano". Trabalho com negócios internacionais no Brasil há cerca 4 anos e posso garantir que quase posso sentir os efeitos dessa onda, nas avaliações de negócios que faço nos EUA. Uma parte para a Índia e outra para a América Latina. Atualmente venho percebendo mais claramente oportunidades sem prescendentes que estão se abrindo para o desenvolvimento do Brasil na área de Tecnologia da Informação. O resto do mundo está se nivelando e não podemos perder esta oportunidade. Se continuarmos com essa altíssima carga tributária e falta de capacitação na língua inglesa, atrasaremos ainda mais o desenvolvimento do país no cenário internacional.

Não tenho dinheiro ou status. A única coisa que posso oferecer são idéias e conhecimentos de modelagem e interpretação aplicados à lógica do meu país. Meu objetivo maior é o de "chacoalhar" os que estão confortáveis e "mobilizar" aqueles que percebem claramente os nossos problemas sociais e não ficam felizes com isso. Vou te confessar que eu não estou confortável neste momento. Até que poderia estar, pois tenho casa, me casei com uma pessoa maravilhosa e tenho um bom emprego. O que ocorre é que toda vez que saio na rua, ou sento no meu sofá para ver televisão, ou viajo de carro para outro estado, ou pago minhas contas, eu me decepciono com a predominância da FALTA, em relação ao MÍNIMO. E vocês sabem muito bem do que eu estou falando. Basta abrir a janela – pelo menos aqui no Rio de Janeiro – para ver que grande parte da sociedade brasileira vive bem abaixo da linha limítrofe que separa a pobreza da “classe média”. E não falo somente de favelas, isso é apenas parte de outro problema bem mais complexo que proponho mais tarde discutir com vocês.

Concordo plenamente quando se afirma que a corrupção não nasceu no governo Lula. Premissa incontestável! Isso é um outro assunto que estou tentando desvendar. Para isso proponho as duas questões principais, a seguir: Qual seria a origem e os mecanismos que sustentam a corrupção? Por quê o povo brasileiro, mesmo sabendo os nomes dos corruptos (noticiádos diariamente nos jornais, revistas e Internet), ainda votam neles? Hoje escutei no telejornal “Hoje” - da rede Globo, que seis deles foram reeleitos. O fato é que foram reeleitos unicamente pelo voto do povo. Ou seja, alguém se dirigiu à urna e apertou seus respectivos números. O fato destes corruptos estarem de volta à Brasília revela uma fraqueza da nossa Democracia. De qualquer forma temos que coletar fatos pra montar argumentos e conclusões logicamente relacionadas. "Mensalão" e "Sanguessugas" são, para mim, premissas incontestáveis de um governo corrupto e mal fiscalizado. Mas, esse ainda é um assunto que não me sinto seguro em comentar.

De outra forma, acho que o governo Lula foi eficiente no seu aspecto gerencial. Como disse a excelente economista Eliana Cardoso em entrevista dada à Revista Veja, em 2 de Agosto de 2006: "(...) A redução da parcela da dívida atrelada ao dólar foi um grande passo. A ênfase nas exportações também foi louvável. Com exceção do crescimento abusivo dos gastos públicos, a verdade é que a economia sob Lula não foi assim tão mal gerida.". Convido vocês a lerem esta reportagem. Hoje pela manhã, ao conversar com a garçonete da padaria onde tomo café da manhã frequentemente, o assunto das eleições presidenciais veio à tona e ela deixou escapar: "(...) Antes [do Lula], o Kilo do arroz custava uns 15 reais, hoje custa pelo menos a metade disso." O foco nas exportações fez entrar no país capital extrangeiro, gerando o superávite que precisávamos para reverter um desequilíbrio herdado no final do governo FHC. Isso foi um ponto positivo.

O Lula talvez tenha sido a ovelha negra, ou a gota d'agua que fez transbordar a paciência de grande parte do Brasil. Tento não sustentar nenhum lado partidário ou ideológico. Sei que é difícil, mas honestamente não me considero nem de Esquerada, nem de Direita. Minhas idéias se sustentam apenas na tentativa de fazer surgir a verdade - nua e crua, sem lados nem ideologias. Proponho analisar cientificamente e metodologicamente as falhas do nosso mecanismo político e propor sugestões de melhoria e uma estratégia de crescimento soberano.

Por sermos tão efêmeros, às vezes deixamos de viver grande parte da nossa história; Fato que limita a aquisição da informação "percebida" e força-nos a confiar nos aguçados olhos e canetas de outros jornalistas e analistas prolítico-sociais. Durante nossa breve passagem por este mundo, mutas vezes deixamos de nos preocupar com os outros e ver as consequências disso se voltando contra nós. A luta pela satisfação de prazeres circunstanciais às vezes derruba uma cortina negra - aquela tipo "blackout" - sobre a janela de nossos olhos, impedindo que vejamos a falta de oportunidade dos outros. Mas a lei do equilíbrio universal não falha. A verdade é que a população cresce desordenadamente pela falta de um CONTROLE de NATALIDADE mais efetivo - fruto de uma educação deficitária. Resultado: Falta espaço, falta trabalho, falta o MÍNIMO.

O que aconteceu é que tamanha foi a minha decepção ao ver um esquerdista de alto escalão tendo sido corrompido. Isso talvez tenha feito transbordar meu reservatório de tolerância - que digo de passagem é largo e profundo como o da maioria dos brasileiros. Se o Sr. Lula tem culpa? Acredito que ele seja somente mais uma marionete nesse fantástico palco de horrores. O espetáculo vai bem mais além disso.

Proponho uma verificação histórica. Voltemos rapidamente ao passado para citar uma máxima do ideólogo françês Benjamim Constant, em relação ao império brasileiro, em meados de 1824: "- O rei reina, mas não governa". Obviamente, a situação naquela época era outra. Mas existe certa semelhança com os dias atuais. Naquela época, o imperador D. Pedro I, era apenas um veículo do poder executivo - um representante, limitado pela sua unicidade e interesses pessoais. Isso soa familiar aos meus ouvidos. Até parece que estamos falando de nossos presidentes ou de nossos partidos. O que realmente move este país são as estratégias (escolhas) que fazemos ao longo dos anos. E isso é responsabilidade maior de outrém. Deveria ser força conjunta de nossos renomados analistas [políticos], jornalistas, socialistas, antropologistas, e quaisquer outro “...ista”, independentes de partidos políticos, credo ou cor. A diversidade nesse ponto só gera riqueza, mas deve ser muito bem coordenada. Porém, não se sabe da participação maior do povo nas decisões políticas pela falta de um mecanismo democrático que incite pesquisas de opinião bem elaboradas e suporte científico-acadêmico e metodológico.

Entretanto, estou mais preocupado é com essa organização "invisível" que faz envergar as mais rígidas pilastras do planaldo da alvorada. Essa organização cultural. De valor e origem históricas que não se muda do dia para a noite ou em um mandato de quarto anos. A verdade é que NÃO estou confortável com a situação que está. Esse desconforto gera em mim um estado de tensão que só consigo descarregar quando escrevo e tento falar para meus amigos que temos que analisar os fatos com cuidado, sermos justos e honestos. Falar e escutar, elucidar, chegar a um consenso. Exercer Democracia.

Estamos na era do conhecimento e temos internet. Precisamos protestar com elegância e com estilo, como se fazia no Rio de Janeiro em 1827 através de um periódico com o nome de Aurora Fluminense de Evaristo da Veiga (1799-1837). Ou em São Paulo inicialmente com o Farol Paulistano e depois com o Observador Constitucional liderado por Líbero Badaró (1798-1830). Não digo que as idéias, motivações e radicalidades devam seguir rigorosamente às daquela época: "(...) contra o poder autoritário, a censura e lutando pela igualdade racial e social" (Retirado do artigo: "Imprensa pela libertade" da Série Nossa História - Tema "A Construção do Brasil", lançado em 2006 pela editora Vera Cruz). Poder autoritário e censura? Acredito que isto já está resolvido, pois temos a Democracia e a liberdade de expressão a nosso favor. Mas a tão sonhada e utópica "Igualdade Social", tema discutido desde a época de Tomas Robes e seu "Contrato Social", já é outra história. Em suma, a forma elucidativa como as questões são postas à mesa e discutidas tem enorme valor para a sociedade.

Gostaria de propor então uma pequena reflexão sustentada na etérna antítese basilar que rege o mundo. Pense no lado negativo e no lado positivo, no bem e no mal, no dia e na noite, no branco e no preto (Lá venho eu de novo colocando aspectos literários nos meus textos) para analisar um assunto polêmico da estruturação industrial brasileira - aquele relacionado à privatização das telecomunicações acontecida durante o governo FHC.

A forma BRUSCA como as privatizações aconteceram: sem planejamento, sem visão de futuro [para as empresas nacionais] e caracterizado pela carência de aspectos reguladores mais eficientes, resultou na impossibilidade atual do Brasil em expandir este mercado. Entretanto, não podemos negar que a privatização da antiga Telebrás foi necessária e possibilitou um salto no desenvolvimento econômico do país naquela época. Tínhamos que acompanhar o que estava acontecendo no mercado mundial. Houve uma demanda prioritária por Interconexão Digital para sustentar os mercados exportadores. Não era mais possível fazer negócios com outros países se não tivéssemos conectividade e flexibilidade para interligar nossos sistemas [de comunicação] com os deles. Para acompanhar essa tendência mundial, precisávamos de gente capacitada e de uma empresa estatal forte - tecnologicamente atualizada para montar todo o aparato computacional. Ora, o funcionalismo público era ineficiente - resultado da falta de investimento prioritário em EDUCAÇÃO e TECNOLOGIA. Não se trabalhava, não se crescia. Com o corporativismo estatal, "fantasmas" apareciam para assombrar a máquina administrativa estadual e municipal. Gestores estatais empregavam seus parentes e concursos públicos eram burlados. Naquela época, a privatização foi necessária para remediar um problema que não tínhamos condição de resolver com recursos próprios. Havia a necessidade de se possuir uma infra-estrutura de comunicações mínima que pudesse nos manter no mercado econômico mundial. Se voltarmos uns 7 ou 8 anos atrás, naquela época, não tínhamos a menor idéia que o futuro seria conduzido por canais de tráfego remoto e fluxo digital exorbitantes tais como os de hoje. De outra forma, não havia ninguém disponível no Brasil pra suportar o grande volume de desenvolvimento que era necessário para nos "conectar com o futuro” e não perder a chance de sustentar as já existentes linhas de exportação com outros países da América do Norte e Europa. Era preciso crescer urgentemente para não perder penetração e maiores oportunidades econômicas. A urgência externa e a nossa incapacitação interna acabaram por nos rifar aos extrangeiros. A falta de planejamento deste período, condenou as empresas nacionais atuais. Resultado: Nos tornamos dependentes de investimento exterior! Isso não poderia acontecer. Mas aconteceu. E se não acontecesse, poderíamos estar pior do que estamos hoje. Ademais, não podemos negar que houve um CRESCIMENTO, mesmo que tardio e desarraigado.

Por um lado foi bom, por outro ruim. Olha aí a antítese! Eu posso afirmar que vivi bem esse momento. Estava no meio do fogo cruzado. Trabalhei cinco anos como consultor em TELECOM, dois deles atuando na migração dos sistemas de faturamento estatais para o sistema corporativo da Telemar, chamado SISRAF. Viajei várias vezes para o Ceará, Pará, Pernanbuco, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Era chocante visitar esses estados - especialmente os nordestinos - e ver como as empresas Telebrás estavam sucateadas, sem tecnologia, sem processos, sem o gerenciamento e direção que o Brasil precisava, sem o MÍNIMO. Um verdadeiro lixo. Um e outro se salvavam. Ou privatizava-se naquele momento para acompanhar uma tendência global ou esperava-se para "desenvolver a nossa tecnologia e crescer com investimento próprio". Pura e doce ILUSÃO. Os desprovidos de conhecimento internacional por séculos somente viam seus próprios umbigos, concentrando-se no Brasil sem perceber o que estava acontecendo overseas. Não estou dizendo que FHC foi bom ou ruim. Apenas expresso a minha opinião pessoal que neste caso específico ele talvez tenha acertado, pois não tinha escolha. Ou se tomava o caminho mais rápido ou então estávamos condenados pela nossa falta de capacidade tecnológica. Eu imagino que que se não tivéssemos privatizado, hoje não teríamos o telefone celular e comunicação pessoal, ou a banda larga, ou o acesso à internet que faz com que eu envie esta mensagem para você. Infelizmente, sabemos por experiência que "O caminho mais rápido e mais fácil nem sempre é o melhor".

A verdade é que: Ou privatizávamos ou nos isolávamos do resto do mundo, ficando condenados a ser uma "Arábia Saudita" na America do Sul. As pessoas tem que parar de pensar que Petróleo é a solução de tudo. EDUCAÇÃO é a solução nesse momento. Nesse ponto eu fico com o Sr. Cristovam Buarque. Mas a educação a qual me refiro não é aquela que muitos relacionam com a habilidade de ler e escrever. Ler e escrever são apenas as ferramentas iniciais do PENSAMENTO CRÍTICO e da capacidade de GERAR CONHECIMENTO. É preciso saber transformar a informação em algo útil, e isso não se faz sabendo-se ler e escrever somente.

2006-10-02 10:50:45 · answer #1 · answered by falai 1 · 1 0

O ensaio literário nada mais é de que escrever sobre determinado objeto de estudo, onde você faz suas considerações acerca de; sem levar em conta outros autores que já abordaram o tema em questão. Mas, você deve quando citar algum estudo, mencionar a fonte.
Eu fiz dois ensaios: um em cinema e literatura e outro em literatura.
Para escrever um ensaio, você pode se basear no que leu ou no senso comum, reforçando sua "tese" com citações e/ou estudos de outros autores. Evite utilizar verbos no plural e centre-se no presente, dando ao ensaio o feitio mais seu mesmo no ato de escrevê-lo.

2006-10-02 16:28:45 · answer #2 · answered by minuano 2 · 1 0

Olá,

Penso que seja um trabalho literário sobre qualquer assunto , qualquer que seja sua formatação , elaborado de maneira despretensiosa , apenas traduzindo uma forma ou idéia.

abs.

Chapinha

2006-10-02 16:26:24 · answer #3 · answered by Chapinha 1 · 1 0

Nayla, Um ensaio literário é eminentemente dissertativo. Pode versar sobre um autor, uma obra de um autor, um tema (como, p ex, o mal na literatura).
Para escrever um ensaio é necessário ter alma, ler muito (teoria e história da literatura, filosofia, psicologia, obras ficcionais e poéticas; enfim, tudo o que diga diretamente respeito ao homem).

2006-10-02 04:18:12 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

":: Ensaio teórico - O Ensaio Teórico consiste em exposição lógica e reflexiva e em argumentação, rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal. No ensaio há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição sem que tenha que se apoiar no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográfica, como acontece nos tipos de trabalhos anteriormente conceituados.

O ensaio não dispensa o rigor lógico e coerência de argumentação e por isso mesmo exige grande informação cultural e muita maturidade intelectual. Daí muitos pensadores preferirem esta forma de trabalho para expor suas idéias científicas ou filosóficas. "

2006-10-02 02:48:30 · answer #5 · answered by aeiou 7 · 1 0

O ensaio é um gênero que se caracteriza por uma escrita breve, muito próxima à fala, com assuntos limitados, geralmente superficial, sem as grandes pretensões de um tratado ou monografia e extremamente pessoal que tem o
intuito de discorrer sobre um assunto sem aprofundar-se em demasia, uma tentativa de abordagem de um assunto qualquer, por mais frívolo que esse pareça.
Se procurarmos nos dicionários, encontraremos definições como: apresentação de um assunto filosófico, científico, histórico
ou de teoria literária, que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico ou escrito que, sem chegar à extensão de um tratado ou monografia, aborda uma matéria (de carácter científico, filosófico, histórico, ou literário) sem a esgotar e sem se aprofundar demasiadamente

2006-10-01 23:32:08 · answer #6 · answered by Words Witch 2 · 1 0

É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, que expõe idéias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. Menos formal e mais flexível que o tratado.Consiste na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.) sem que se paute em documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido.

2006-10-02 23:31:00 · answer #7 · answered by AIEX & AIEX 2 · 0 0

o autor, explana seu ponto de vista, sobre a materia que versa

2006-10-02 21:54:24 · answer #8 · answered by aniger 1 · 0 0

Quando o nobre francês Michel de Montaigne (1533-1592) publicou um livro intitulado "Ensaios", em 1580, estava iniciando uma longa e rica tradição, fundando um gênero literário e explorando uma mina intelectual que, se não inesgotável, de qualquer modo ainda permanece inesgotada.

A idéia de publicar um volume de pequenas composições sobre uma variedade de assuntos, de canibais a carruagens e dos versos de Virgílio à educação das crianças, não era nova, embora a escolha dos tópicos por Montaigne, e sobretudo dos títulos, fosse altamente individual e idiossincrática.

Pelo século 16 era perfeitamente normal para os autores publicarem coleções de pequenos estudos, quer os descrevessem como "miscelânea", como "discursos", ou seja, falas mais ou menos informais, ou mesmo como "florestas", nas quais o leitor pudesse vagar à vontade.

O que era novo no caso de Montaigne era seu título. Na época, os escritores levaram algum tempo para seguir seu exemplo, embora Francis Bacon (1561-1626) tenha publicado um volume de "Ensaios" em 1597. Foi quase um século após Montaigne que livros com esse título começaram a se multiplicar, primeiro em inglês e francês e depois em italiano, espanhol, alemão e português.

Os italianos escolheram o termo "saggio", os espanhóis, por fim, "ensayo", enquanto os alemães hesitaram entre "Versuch" e "Beitrag" (e hoje preferem às vezes o vocábulo inglês "essay"). O auge da moda dos ensaios foi provavelmente no século 19 e no início do século 20. Intelectuais da estatura de John Stuart Mill, Hippolyte Taine, William James, Sigmund Freud e Pío Baroja contribuíram todos para o gênero.

No caso do Brasil, pensa-se nos "Ensaios de Crítica Parlamentar" (1883), de Sílvio Romero, no "Ensaio sobre a Música Brasileira" (1928), de Mário de Andrade, e sobretudo nas obras de Gilberto Freyre.

2006-10-02 19:40:39 · answer #9 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 0 0

é um texto literário breve,situado entre o poético e o didático,que expõe idéias,críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema.Menos formal e mais flexível que o tratado.consiste na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema,sem que se paute em documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científica.O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido.

2006-10-02 19:06:20 · answer #10 · answered by Luciene S 1 · 0 0

fedest.com, questions and answers