Luís Alves de Lima e Silva - O DUQUE DE CAXIAS:
Militar e estadista, é o patrono do Exército brasileiro. Nasceu na Fazenda da Tuquam, Vila de Porto de Estrela, hoje Duque de Caxias - RJ, e faleceu na Fazenda de Santa Mônica, Desengano, hoje Juparanã - RJ.
Em 1823, partiu como capitão para a Guerra Cisplatina (1825-28), da qual regressou promovido a major, ficando adido ao Batalhão do Imperador até sua dissolução (1831). Passou em 1837 para o comando do Corpo da Guarda da Corte, como tenente-coronel.
Foi em 1839 ao Rio Grande do Sul, conflagrado pela revolução Farroupilha, em viagem de inspeção, retornando à Corte e seguindo no mesmo ano para o Maranhão, à frente da Divisão Pacificadora do Norte, para dar fim à rebelião conhecida por Balaiada. Foi promovido a coronel e agraciado com o título de Barão de Caxias em 1841. COMO 1º MARECHAL-DE-CAMPO, acabou com a guerra dos Farrapos, tendo por isso sido elevado a conde e escolhido senador em 1846 pela Província do Rio Grande do Sul.
Foi Ministro da Guerra em 1855 e presidiu o Gabinete Ministerial entre 1861-62 e 1875-78.
A atuação política de Caxias no Senado restringiu-se basicamente a assuntos militares, tal como um projeto que defendeu em 1846 em favor das guardas nacionais gaúchas, em que deu especial atenção às tropas localizadas no sul do país - ponto instável e estratégico.
Caxias também criou o Supremo Conselho Militar, substituindo as juntas de justiça militar, e propôs o fim do alistamento militar obrigatório.
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1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva - Regimento Floriano
Histórico
Por Carta Régia de 16 de Abril de 1736, foi criado o Corpo de Artilharia do Rio de Janeiro, a 10 (dez) companhias, com a missão de guarnecer as fortalezas que defendiam a barra da Cidade, tarefa até então atribuída aos terços de Infantaria e aos soldados dos navios de guerra surtos no porto, que tivessem prática de Artilharia.
Em 1765, após a transferência da sede do Vice-Reinado para o Rio de Janeiro, a Unidade teve seu nome mudado, pela resolução de consulta do Conselho Ultramarino, de 26 de Novembro, para Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro, sendo acrescido posteriormente a seu efetivo mais 03 (três) Companhias e a Companhia de Artilharia da Ilha Grande e Parati (Carta Régia de 23 de Maio de 1767 e Decreto 02 de Outubro de 1822, respectivamente).
Na reorganização que se seguiu à Independência do Brasil, a Corporação, então a 08 ( oito ) Companhias, recebeu, por Decreto de 1º de Dezembro de 1824, a denominação de 1º Grupo de Artilharia de Posição, alterada, a seguir, para a de 1º Batalhão de Artilharia a Pé, pelo Decreto n.º 30, de 22 de Fevereiro de 1839. Em 1857, sentou praça e prestou seu juramento à Bandeira, na Unidade, Floriano Peixoto, nosso Patrono, o Marechal de Ferro e Consolidador da República.
Em 1864, quando do agravamento da situação na República Oriental do Uruguai, o Batalhão foi deslocado para aquele país, participando inclusive do cerco de Montevidéu. Em 1º de Março do mesmo ano, com o início das hostilidades, levadas a efeito por Lopes, a Unidade passou a integrar o recém-constituído Exército Brasileiro de Operações. Notabilizando-se pela sua flexibilidade, o 1º Batalhão de Artilharia a Pé, durante as operações no Paraguai, atuou como tropa de Infantaria, guarneceu fortalezas, constituiu baterias de Artilharia de Campanha, participou dos mais importantes feitos militares (Ilha da Redenção, as 02 ( duas ) Batalhas de Tuiuti, Lomas Valentinas e Rendição de Humaitá ) e teve o papel pioneiro de Artilharia de dorso, na Campanha da Cordilheira. Após o término das hostilidades o Batalhão, que iniciara as operações com 648 homens, embarca de regresso ao Rio de Janeiro, sob o comando do Cel Manoel Deodoro da Fonseca, com seu efetivo reduzido a 418 homens.
Fruto da nova organização dos Corpos de Artilharia, cujo plano levou em conta os ensinamentos das guerras no Uruguai e do Paraguai, nos Teatros de Operações do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso, foi criado na Corte, por Decreto nº 5596, de 18 de Abril de 1874, o 2º Regimento de Artilharia a Cavalo. A nova Unidade foi instalada em 1º de Maio do mesmo ano, no quartel construído no antigo curtume, em São Cristóvão, sendo o seu 1º comandante o Cel Severiano Martins da Fonseca, Barão das Alagoas.
Pelo Decreto n.º 10.015, de 08 de Agosto de 1888, passou a corporação a denominar-se 2º Regimento de Artilharia de Campanha, tendo atuação decisiva na queda do gabinete Ouro Preto, durante o episódio da Proclamação da República, ocupando, com peças, o Campo de Santana, fronteiro ao QG do Exército.
Fiel a sua predestinação e aos laços que ligariam ao Marechal Floriano, a unidade teve ainda brilhante participação na repressão da "Revolta da Armada"(06 de Setembro de 1893 – 13 de Março de 1894 ). Em 05 de Julho de 1895, cabe-lhe prestar as honras fúnebres ao futuro patrono, quando de sua morte.
A 04 de Março de 1897, sublime página de heroísmo foi escrita no histórico do 2º Regimento de Artilharia de Campanha pelo Capitão José Salomão Agostinho da Rocha e por seus comandados da 4ª Bateria. Foram massacrados pelos jagunços, na Estrada da Favela, em Canudos, junto aos canhões que se recusaram a abandonar, após a debandada da Expedição Moreira César, episódio imortalizado pela pena de Euclides da Cunha, ex-oficial do Regimento.
Na reorganização do Exército, processada pelo Marechal Hermes da Fonseca, os 2º e 5º Regimento de Artilharia de Campanha foram reunidos para formar o 1º Regimento de Artilharia Montada– 1º RAM (Portaria de 28 de Novembro de 1908), poderosa Unidade com 03 (três) grupos à 03 (três) Baterias. Em Janeiro de 1913, os três Grupos foram reunidos na nova parada do Regimento, no seu aquartelamento na Vila Militar.
Em 08 de Abril de 1920, a EsAO começou sua brilhante existência, ocupando as dependências do 1º RAM, ficando o 1º Grupo à disposição do novo estabelecimento de ensino, para fins de instruções. Voltou, assim, o Regimento a desempenhar a missão adicional de Unidade Escola.
Em 1922, participou contra os revoltosos do Movimento Tenentista. Em 1932, deslocou-se para São Paulo, tendo participado contra a Revolução Constitucional.
Em 21 de Março de 1932, viu o 1º RAM nascer nas mesmas instalações, mais uma gloriosa Unidade de Arma, o Grupo Escola de Artilharia, atual 31º GAC (Es).
Em 27 de Janeiro de 1942 ( BE n.º 05 de 31 de Janeiro de 1942 ), recebeu o 1º RAM a denominação histórica de " Regimento Floriano" como reconhecimento aos laços que sempre prenderam a antiga Unidade ao glorioso artilheiro, laços que se iniciaram quando assentou praça no 1º Batalhão de Artilharia a Pé só se extinguiram após a última homenagem prestada pelos canhões do 2º RAC, à beira do seu túmulo.
Em 29 de Outubro de 1945 ( Decreto 13.885 de 25 de Outubro de 1945 – BE n.º 42 de 03 de Novembro de 1945 ), seus 02 ( dois ) Grupos foram fundidos com os I e II / 1º RO AuReb, que regressaram da Itália, recendo a Unidade a denominação de 1º Regimento de Obuses Auto-REbocado, conservando a denominação histórica de "Regimento Floriano", a qual foi igualmente mantida quando da transformação em 1º Regimento de Obuses 105 ( Decreto 21134 – A, de 15 de Maio de 1946 – BE n.º 15 de 04 de Julho de 1946 do 1ª RM ). Assim, a Unidade juntou a seus feitos de jornada, as gloriosas páginas vividas pelos Artilheiros da FEB, nos combates de Monte Castelo, Montese, Castelnuovo, La Serra, Camaiore, e que valeram aos seus dois Grupos a Cruz de Combate de 1ª Classe e a medalha da Ordem do Mérito Militar. Pelo Decreto nº 36.513, de 1º de Dezembro de 1954, foi concedido ao " Regimento Floriano " o uso do Estandarte Privativo.
Em 31 de Março de 1964, o "Regimento Floriano" participou da Revolução Democrática, deslocando-se para as cidades de Três Rios e Areal de acordo com as ordens do Excelentíssimo Senhor General Comandante da Artilharia Divisionária/1 (BI n.º 60, de 1º de Abril de 1964, do 1º RO 105).
Por força da modificação da organização da Força Terrestre, regulada pelo Decreto 01 – Res, de 11 de Novembro de 1971, o 1º Grupo passou a denominar-se 1º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado e o 2º Grupo, 21º Grupo de Artilharia de Campanha, ficando vinculados, respectivamente às 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e a 2ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Em 31 de Dezembro de 1976, o 21º GAC passou a ocupar o aquartelamento do extinto 1º Grupo de Canhões Automáticos Antiaéreos, em São Cristóvão.
O 1º GAC AP, reorganizado com o aproveitamento do Comando e Bateria Comando do 1º RO 105, foi mantido no aquartelamento do " Regimento Floriano", na Vila Militar, sendo-lhe posteriormente concedida a denominação histórica de " Grupo Floriano", como legitimo herdeiro das glórias do tradicional Regimento.
Em 10 de Fevereiro de 1982, a Unidade retomou a denominação histórica de " Regimento Floriano".
Em 25 de Julho de 1994, em reconhecimento a sua importância histórica o do " Regimento Floriano" foi condecorado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República Doutor Itamar Franco, com a Ordem do Mérito das Forças Armadas, uma das mais altas condecorações existentes para a Organização Militar.
No corrente ano, durante as comemorações do seu 260º Aniversário, no dia 16 de Abril de 1996, a Associação Nacional dos Ex-Combatentes condecorou o Estandarte do Regimento, com a Medalha da Vitória, como reconhecimento aos seus feitos contra o Nazi-Facismo, em solo europeu, durante a II Guerra Mundial.
Em 16 de Agosto de 1997, o conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Veteranos da FEB resolve conferir a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes e seu respectivo Diploma, ao Estandarte do " Regimento Floriano", pelos relevantes serviços prestados.
Em 28 de Abril de 2000, o Curso de Artilharia da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais condecorou o 1º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado "Regimento Floriano", com um diploma de agradecimento pela valiosa colaboração na nobre missão de aperfeiçoar Capitães do Exército Brasileiro e Marinha do Brasil.
Em 12 de Março de 1998, a Associação Nacional dos Ex-Combatentes – Seção Nova Iguaçu condecorou o Estandarte do " Regimento Floriano", com a Medalha Sangue de Heróis e seu respectivo Diploma, pelos relevantes serviços prestados.
A data de 16 de Abril, foi instituída como de seu aniversário, por haver o C Doc Ex concluído, após verificada a evolução histórica do Regimento, ser o mesmo originário, do Corpo de Artilharia do Rio de Janeiro, podendo pois, por direito, considerar-se a mais antiga Unidade de Artilharia do Exército Brasileiro, descendente direta da velha corporação criada por Gomes Freire. É com orgulho que nos intitulamos Decano da Artilharia.
Bravo Regimento!!!
Endereço: Rodovia Transamazônica, Km 7
Cidade: Marabá
UF: PA
CEP: 68508-970
Telefone: (0xx94) 3322-2665, 3322-2666, 3322-3811
O 1º GAC Sl não possui página na internet.
Agradecemos a sua visita.
primeiro_gac_ap@yahoo.com.br
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2006-10-01 12:10:12
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answer #3
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