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Quanto ganha por mês um professor? Somando os "beneficios" e tudo mais.
Sei que o salário tem variações de acordo com o número de aulas dadas.
No meu caso em particular quanto eu ganharia dando aulas de ciencias e biologia no periodo noturno (fazendo carga completa) para o nivel fundamental e médio da rede pública municipal e estadual?


Meus amigos eu sei que professor ganha pouco que educação esta falida e tud e concordo com todas as criticas . Mas por favor minha pergunta é clara e objetiva ( eu quero saber O VALOR EM REAIS do sálario médio de um professor somando tudo.)

2006-09-28 17:39:35 · 5 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Ensino e Instrução

5 respostas

Meu amigo, sei que sua pergunta é clara, mas tudo depende também do local que vc pretende dá aulas. Dois exemplos:
1 - Estado de Goiás: 14 h/a(por 20)aulas 450,00; 21h/a (por 30) 680,00; 28h/a (por 40) 860,00 ou 42 h/a (por 60) 1250,00 (cálculos aproximados com nivel 3 - Licenciatura) sem outros cursos).
2 - SEE - DF 20h/a (3 dias 1 folga 1 coord. ) 960,00; 40h/a(carga ampliada - turno coord. outro sala de aula: total= 2300,00)
Viu!! Depende do Estado em que se encontra...
Parece que o DF é um dos melhores.
Boa sorte...
Sou professor de Matemática pelo Estado (GO), Município (GO e Cont. Temp. DF...

2006-09-28 17:50:35 · answer #1 · answered by Geninho 2 · 0 0

DESABAFO DE UM PROFESSOR DA REDE
PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Sou professor da rede pública do estado de Minas Gerais há quase 20 anos e venho aqui por essa expressar os sentimentos que acredito serem os de toda a minha classe profissional: indignação, baixa auto-estima, decepção, desânimo, insegurança no futuro e humilhação. Tenho ouvido palestrantes dizerem que estamos vivendo a "era do conhecimento" e que o profissional que se destaca nesse contexto é aquele que trabalha com um produto intangível que é o conhecimento a partir da informação, no caso, o professor, que detém esse mercado. Por isso deveria ele ser muito, mas muito valorizado. Ora, se essa afirmação é verdadeira então acredito que o governo de meu estado está, bastante desatualizado ou desinformado quanto a isso, pois aqui, o profissional, mas esquecido, humilhado e constantemente aviltado em seus mais sagrados direitos é o professor. Dos vinte anos em que sirvo o estado exercendo essa PROFISSÃO que alguns chegam a chamar de sacerdócio, o que é um equívoco, em treze deles eu recebo o mesmo salário, sem nenhum reajuste verdadeiro, claro e justo, embora as promessas de reversão disso fossem inúmeras. Nos vinte, tenho ouvido sempre o mesmo discurso de insatisfação e indignação e visto e sentido o desrespeito para com uma classe trabalhadora e – comprometida com seu oficio, coisa que muitos parlamentares vêm provando não serem. Já chegamos a ser inspiração para quadros e esquetes de programas humorísticos quando esses precisam retratar um quadro de pobreza ou esforço inválido. Se você que é de Minas e me lê agora, faça uma visita à escola estadual mais próxima de sua casa e converse com qualquer professor ou
funcionário para verificar que o que escrevo é não mais do que a pura verdade. Sendo professor e profissional de qualidade que afirmo sem receio de estar sendo cabotinista comigo mesmo nem presunçoso, não arriscaria minha reputação e credibilidade escrevendo o contrário da verdade numa das mídias mais velozes e penetrantes do momento. Basta que você, que ora me lê, parar um pouco e refletir: enquanto nossos alunos vivem em plena era da informatização, do vídeo-clipe e dos "torpedos" de celulares, isto é, numa cultura altamente dinâmica, a maioria de nossas escolas está estagnada no século passado, estática, agrilhoada ao quadro negro, ao mimeógrafo e ao livro didático como fonte principal de consulta, que, muitas vezes não é utilizado com as devidas orientações metodológicas. Sem falar no currículo igualmente estático e linear. A grande maioria não possui equipamentos áudio visuais mínimos como retroprojetores, TV's e aparelhos de vídeo cassetes e aquelas que possuem, estes são pouquíssimos e os professores com pouca ou nenhuma preparação para sua utilização. Você que não vive nossa realidade não sabe que se um destes equipamentos se danifica, o processo para obtenção de verbas para seu conserto é uma luta difícil de ser travada; tem-se que provar que é de interesse do aluno, que o material é ele necessidade básica etc, enfim, tem-se que mover mundos e fundos e passar-se por instâncias e burocracias mil, despendendo tempo que é preciosismo ao processo de aprendizagem. Isso tudo para se conseguir ao final às vezes verba de R$ 50,00 ou menos. Enquanto isso, membros do governo federal fraudam, escondem, desviam valores que nem mesmo conseguimos calcular ou imaginar. Ouço o Sr. Governador do estado propagandear a preocupação com a qualidade de ensino como uma de suas marcas de governo e dizer em tom de algo de grande conquista, que passou a pagar os profissionais da educação em dia, décimo terceiro salário integral etc. Não seriam essas atitudes uma obrigação tão somente, já que é cumprimento dele? Onde está a
Virtude disso? Não seria maior virtude capacitar o professor, dar-lhe melhores salários condizentes com -seu tipo de trabalho? Equipar melhor as escolas e dar a cada uma delas a autonomia administrativa e financeira para gerenciarem as verbas destinadas à educação de acordo com suas realidades individuais?
De que adianta dar livros gratuitos e não preparar os professores adequadamente para sua utilização? De que adianta equipar e embelezar uma ou duas escolas para mascarar uma realidade gritante? Não seria maior virtude e prova de compromisso evitar que bons e competentes profissionais estejam deixando o serviço público da educação no estado para ou exerce-Ia em outro nível ou exercer outra profissão totalmente diversa simplesmente porque o seu salário não está sendo suficiente para sustentar a família com dignidade? Volto a dizer, faça uma vista à escola estadual mais próxima de você e comprove.

Você verá dezenas de professores fazendo concursos para qualquer outra área em busca de melhores condições de vida: Técnicos do Tesouro Nacional, Tribunais de Justiça, Bancos, INSS e tantos outros. Essa não é uma situação sintomática? Ela não revela tantas coisas? Por isso deixo aqui este recado para você que é mineiro principalmente. Pense bem nele no momento em que você for decidir qual tecla apertar na urna eletrônica. Pense em seus filhos e no futuro que espera para eles. Se você é meu colega de profissão, lembre-se de que somos formadores de opinião em nossas salas de aula e que nossos alunos nos ouvem e confiam em nossas orientações. O futuro depende de nós mesmos e reverter esse quadro está na ponta de nossos indicadores, num único gesto de não mais que alguns segundos. Sr. Governador, se o senhor me lê e pretende alcançar o ápice de sua carreira política, saiba que nós professores podemos ser seus melhores aliados pois, além de muitos somos formadores. Olhe para nós com humanidade e respeito, valorize-nos, ouça-nos em nossos apelos e reivindicações e use o seu poder para nos garantir a dignidade e a perspectiva que merecemos, pois, nossa categoria está em seu limite e já não mais suportamos essa situação.

Obrigado pela atenção.

Prof. Rajane Gomes Weber

2006-09-29 01:45:36 · answer #2 · answered by Alberto 3 · 0 0

TENHO ATÉ PENA DOS NOSSOS MESTRES; TANTO TRABALHO NA FORMAÇÃO DE PESSOAS E O GOVERNO LULA TRATA O PROFESSOR COM O MAIOR DESLEIXO !!! O SALÁRIO DE UM PROFESSOR É UM ABSURDO - MESTRADO 26 A HORA / DOUTORADO 32 A HORA (GRADUAÇÃO).

2006-09-29 01:16:27 · answer #3 · answered by FA 1 · 0 0

O salário médio do professor brasileiro em início de carreira é o terceiro mais baixo em um total de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento comparados em um estudo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) divulgado no sábado em Paris.

Segundo o estudo, apenas Peru e Indonésia pagam salários menores a seus professores no ensino primário - que equivale a 1ª à 6ª série do ensino fundamental - do que o Brasil. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624. No Peru, esse valor chega a US$ 4.752. No Brasil é de US$ 4.818. O valor no Brasil é metade do encontrado nos vizinhos Uruguai (US$ 9.842) e Argentina (US$ 9.857) e muito abaixo da média dos países desenvolvidos, onde o maior salário nesse nível de ensino foi encontrado na Suíça (US$ 33.209).

O resultado do Brasil melhora um pouco quando se compara os salários no topo da escala de professores do ensino médio. Nesse nível de ensino, há sete países que pagam salários mais baixos do que o Brasil, em um total de 38.

Para chegar a esses valores, a Unesco usou 99 como ano para comparação. Os valores em dólares foram calculados considerando o PPP (sigla em inglês para poder de paridade de compra). Esse indicador leva em conta o custo de vida em cada país. Por isso, o salário em dólar de um professor, segundo o estudo, não pode simplesmente ser convertido para real com base na cotação oficial.

"A formação dos educadores é praticamente feita por eles mesmos. Quem ganha tem de assumir até três empregos e não pode se dedicar. Há relação direta entre salário do professor e desempenho dos alunos", diz Juçara Dutra Vieira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Em São Paulo, o acúmulo de aulas em escolas públicas chega a 64 aulas semanais.

Os autores do estudo citam como um problema comum em quase todos os países o aumento da relação de alunos/professor em sala de aula. Esse e outros fatores, segundo a Unesco, contribuem para a decadência das condições de trabalho e desencorajam novos professores.

Segundo a Unesco, o estudo deixa claro que em países em que as condições de trabalho dos professores são boas, a qualidade da educação tende a ser melhor.

No caso da relação de alunos/ professor, o estudo citou também dados de países muito pobres. Em alguns deles, como Congo, Moçambique e Senegal, a relação chega a 70 alunos/professor.

Na comparação entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento - o que deixa de fora a maioria dos países da África e os mais pobres da Ásia - o Brasil também tem um resultado muito inferior à média das demais. De um total de 43 países onde foi possível comparar o indicador, o Brasil apresentou a sexta maior média de alunos/professor no ensino primário: 28,9.

No ensino médio, o Brasil tem a maior relação (38,6) na comparação com 33 nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

O número total de países comparados varia conforme o indicador porque alguns deles não têm estatísticas para comparação.

Segundo o diretor do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), Ulysses Cidade Semeghini, o MEC tem tentado fazer com que seja adotado um aumento efetivo nos salários.

O fundo redistribui recursos a Estados e municípios de acordo com o número matrículas. Por lei, 60% da verba deve ser gasta com remuneração de professores.

De acordo com o Fundef, de 98 a 2000, o salário médio nacional aumentou 30% (no Nordeste, 60%). "Os salários sem dúvida são baixos. É uma lástima. Mas houve uma melhora significativa", disse o diretor do fundo.

2006-09-29 00:51:03 · answer #4 · answered by Gabi 5 · 0 0

Bom, se o Lula ganhar acho melhor você esquecer essa idéia!

2006-09-29 00:42:15 · answer #5 · answered by blá blá blá 2 · 0 0

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