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2 respostas

Sou de opinião que sim, pois formado há 32 anos atrás, percebo que o houve uma perda na qualidade do ensino em nosso país.
Hoje, boa parte dos formando em ciências jurídicas, saem das faculdades e têm dificuldades para escrever, havendo êrros gritantes que acabam depondo contra a classe dos advogados.
Sou de opinião que deveria voltar o ensino do Direito Romano em nossas faculdades e quem sabe até o de Latin, para se conhecer as raízes das palavras e assim poder melhor se comunicar.
Uma das coisas boas que se fez na área, foi a exigência do exame de ordem, para os postulantes ao exercício da advocacia, recordando-me quando me formei em 1974, foi nesse ano que se iniciou a exigência por tal exame e na ocasião dos quase 200 alunos de minha turma de formandos, apenas 40 passaram no primeiro exame.
Portanto, deve realmente o ensino jurídico sofrer mudanças, levando os futuros advogados a ter um perfil mais definido, quem sabe conhecendo á priori se realmente têm vocação para tal exercício profissional, através de um teste vocional, para se evitar as decepções que se tem na prestação de serviços de alguns colegas, equivocados na profissão.

2006-09-28 16:26:42 · answer #1 · answered by alcirflorentino 7 · 0 0

Existem aspectos positivos e negativos. Faço o curso de Direito na UESPI (Universidade Estadual do Piauí) e vejo que, pelo menos aqui, as disciplinas básicas do início do curso sofrem uma discriminação até mesmo em âmbito institucional. Por exemplo: no segundo período temos as disciplinas "Ciência Política e Teoria Geral do Estado" e "Sociologia e Antropologia Jurídicas". Essas disciplinas são fundamentais e, mesmo assim, a instituição funde duas matérias em uma e ainda reduz a carga horária. Acho que deveríamos ver, separadamente, "Ciência Política", "Teoria Geral do Estado", "Sociologia Jurídica" e "Antropologia Jurídica". Esse é um aspecto.
Por outro lado, coisas boas existem também: antigamente, na UESPI, quando se chegava no oitavo período do curso escolhia-se que área iria se seguir, entre Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Penal ou Direito do Trabalho. Aí, a partir dessa escolha, os alunos estudariam só as disciplinas específicas para cada área, sem conhecer as demais. Isso acabou há dois anos, quando determinou-se que o curso seria feito na íntegra, sem essa divisão no 8° bloco. É um avanço.
Mas, com certeza, muita coisa precisa ser revista, sobretudo no sentido de desmistificar o Direito que, hoje, é visto apenas como "ciência da norma"; às vezes, nem isso.

2006-09-30 13:42:13 · answer #2 · answered by jricardoil 2 · 0 0

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