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.Confundir a pessoa com o político. Muitos políticos ruins ou corruptos, são carismáticos;
.Votar em quem está ganhando;
.Votar em esquisitões para protestar;
.Votar em alguém somente porque compartilha com ele algo (mesmo bairro ou religião)
.E você?

2006-09-28 01:21:37 · 57 respostas · perguntado por Papori_Ctba 7 em Governo e Política Eleições

57 respostas

permanecer desinformado sobre os candidatos até o dia da eleição e sendo assim votar no primeiro que aparece apenas para cumprir a obrigatoriedade do voto, ou seja, sem compromisso nenhum com o seu próprio país.

2006-09-28 09:14:23 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Eleitor não erra meu amigo. Eleitor expressa sua opinição e/ou interesses. Essa é a essência da democracia.

O que é erro para voce pode não ser para outro e vice versa.

Eu até concordo com os seus comentários e lamento junto com voce, só não concordo é que seja considerado erro.

Não existe eleitor de primeira e segunda classe, nem pode.

Uma eleição reveladora
Por Flávio Loureiro


As eleições de 2006 se afiguram um marco na história política brasileira. Se
entre o final do XVIII e início do século passado a abolição do voto
censitário (só podiam votar e serem votados cidadãos que tivessem posses e
uma certa renda), a ampliação do direito a voto às mulheres (1932) e mais
tarde aos analfabetos, protagonizaram um sensível avanço no processo de
radicalização da nossa democracia, o processo eleitoral em curso demonstra
que, embora formalmente tenha sido superada aquela lógica eleitoral
elitista, do ponto de vista ideológico ela permanece presente.

Bastou a ascensão política de um partido, o PT, e de uma liderança política,
a do presidente Lula, claramente identificados com aqueles que ao longo de
mais de quatro séculos de história brasileira tiveram suprimido o seu
direito a voto, e, para esses, governado prioritariamente, que fosse
desvelado o ódio de classe, adormecido durante o longo período em que o povo
e os trabalhadores brasileiros delegavam a sua representação para os
diversos segmentos dos representantes da nossa elite política e econômica.

Uma elite cujos interesses amiúde estiveram mais voltados para fora do país,
primeiro para o continente europeu, depois para o norte-americano, o que
contribuiu peremptoriamente para que o Brasil seja um país que ostenta uma
das mais densas desigualdades sociais em todo o planeta. Uma elite que
jamais investiu no país, sem que o Estado brasileiro, a "Viúva", lhes
garantisse retorno seguro e sem riscos.

O processo de enfraquecimento do papel do Estado na economia nativa, quando
a nossa elite brasileira diante da perda daquelas garantias optou por se
tornar sócia minoritária de grandes empresas transnacionais, e de
privatização, desencadeados pela Era FHC, cuja parcela majoritária de
dinheiro investido teve a sua origem em recursos do BNDES, desviados do FAT-
Fundo de Amparo ao Trabalhador - e dos Fundos de Pensão das estatais (tão
execradas pela modernidade tucano-pefelista) são exemplos bastante
cristalinos.

Não é nada fácil romper com uma lógica (hegemonia) dessas, tão sedimentada
na história do país, tão cultural e ideologicamente alicerçada, cujos
valores são reproduzidos no cotidiano pela grande mídia impressa e
rádio-televisiva, que termina por auferir um falso estatuto de naturalidade.
Não é por outra razão o nível de virulência dos ataques que a campanha Lula
vem sofrendo. Não é por outra razão que se conta nos dedos das mãos os
colunistas e articulistas políticos que manifestam algum grau de simpatia
e/ou adesão à campanha de um partido popular e de um operário metalúrgico,
que ousaram e lograram disputar o protagonismo na cena política brasileira.
Coisa rara!

Tanto não é fácil romper com tal lógica que a cada denúncia que surge contra
o PT, o governo Lula ou o Congresso Nacional, sustentável ou não, qualquer
investigação mais ou menos profunda revela que todos os "esquemas"
descobertos têm seu nascedouro em períodos bem anteriores à ascensão de Luiz
Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muitos deles com "vida
própria", já que em alguns casos funcionam à revelia do gestor da ocasião,
tão incrustados que estão na máquina político-administrativa brasileira, que
não foi constituída pelo PT ou por seus aliados do campo popular, que estão
pagando um alto preço por não dominar a sua liturgia.

Claro que isso explica, mas não justifica erros cometidos, que devem ser
apurados e, se comprovadas responsabilidades, exemplarmente punidos, seja no
âmbito dos partidos envolvidos, seja na esfera dos poderes legislativo e
judiciário. Quando Lula declarou, logo que assumiu o mandato, que não
poderia errar, para justificar algumas decisões que surpreenderam parcela de
eleitores, militantes e dirigentes petistas, mas que ele avaliava serem
inevitáveis para aquela conjuntura, não tenho dúvida que nem ele tinha a
dolorosa dimensão profética daquelas palavras, com se tem hoje, decorridos
três anos e nove meses de mandato.

Essa eleição é reveladora porque desvela e não deixa dúvidas de que a luta
de classes no Brasil, que no debate entre setores da esquerda brasileira
andou enredada em uma mera categoria da formulação teórica marxista, é uma
realidade factual, inexorável, que move e escreve a nossa história. Revela
para muitos, inclusive no interior do PT, que a despeito da necessidade
tática de se compor determinadas alianças, dada a correlação de forças
realmente existente no país, que a nossa principal aliança deve ser com os
trabalhadores e o povo brasileiros.

Essa eleição é reveladora ainda porque desnuda a existência e a truculência
de uma direita política no país, que se escondia sob manto ora do
paternalismo oligárquico, ora da promessa de modernização conservadora; e
revela ainda que, por não conhecer e/ou desprezar o país e o seu povo, tanto
as elites políticas brasileiras, através das suas mais diversas
representações, quanto o esquerdismo doutrinário, que caminham lado a lado
no plano tático, nessa reta final de campanha, estão atônitos com o, para
eles, inexplicável apelo popular que as pesquisas registram em favor da
campanha Lula à Presidência, a despeito de eleição ser decidida em primeiro
ou segundo turno.

O sentimento das elites nesse processo eleitoral, como mais uma vez
identificou com sagacidade o presidente Lula em declaração publicada na
imprensa, é que o único jeito é mudar de povo, e é realmente uma pena que o
esquerdismo doutrinário, liderado por um moralismo fundamentalista e
histriônico, insista em brigar com a história da esquerda brasileira, ao não
entender que se está em jogo uma experiência popular única no país, a
despeito dos seus acertos e desacertos, e de suas limitações, que não são
poucas.

Flávio Loureiro, jornalista

2006-09-28 01:36:42 · answer #2 · answered by sidney 4 · 1 0

*Axo que um dos principais erros dos eleitores é a desinformação.
A maioria esmagadora da pop. não acompanha os escândalos em que esses políticos estão envolvidos, e acabam sempre votando de novo nesses safados! ¬¬'

*Sem contar que o povo tem memória curta, e não lembra em quem votou na ultima eleição. Se vc não lembra em quem votou, como vai saber o que ele está fazendo??? =/

*Por último, e o mais revoltante, é o que eu ouço mta gnt dizer:

-Em quem vc vai votar, em?
-Joãzinho.
-Ah, mas fala sério, fulaninho vai perdeeer!! Eu voto no Joãozão pq ele vai ganhar, aí o meu voto vai valer a pena!!

Pena? Pena eu tenho dessas pessoas medíocres e descerebradas, que pensam que o voto só vale a pena se seu candidato ganhar. O que vale a pena msm é votar consciente de que vc fez o melhor pelo seu país!!!

Naum eh??
=D

2006-09-28 12:29:50 · answer #3 · answered by Srta_Nandah 2 · 0 0

Aquele que não se importa em investir num pequenino tempo ausente ao seu favor de benefícios particulares o qual este pequeno tempo poderá ser como quatros anos de recompensas impagáveis pelo tempo a qual acreditou ser perdido. Votar é uma necessidade.

Votar não é uma obrigação você pode anular se quiser; votar é intervir em um investimento responsável pelas mudanças das condições sociais atuais e que trarão conseguintes conseqüências para uma continuidade de crescimento desse investimento. Votar é um investimento no que você opina pelas condições de permanência ou mudanças das condições atuais do país em que você vive.

2006-09-28 11:33:08 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Confuso,muito confuso,não se sabe qual é o certo,eu não voto em ninguem,pq o que acho bom,fica pra traz,então faço isto,o povo e estes estudantes não sabem votar,melhor era o regime antigo,democracia?,democracia para os altos,pq nós mais baixos continuamos na mesma,pra começar altos politicos fazem erros e erros gdes e não pagam por eles,acaba td em pizza,nós pobres roubamos uma galinha,é preso e condenado,já houve exemplo real disto...

2006-09-28 10:14:58 · answer #5 · answered by LINDOLFO A 1 · 0 0

votar e não acompanhar o desempenho do seu candidato eleito e se esquecer em quem votou na eleição passada, ou seja, voto sem convicção.

2006-09-28 09:47:05 · answer #6 · answered by equipe a 2 · 0 0

Os eleitores nunca erram. Os candidatos que não prestam.

2006-09-28 07:53:28 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Imaginar que existe coelhinho da Páscoa
Pensar que Papai Noel manda os presentes no Natal
Achar que a cegonha é que traz os bebês
Acreditar na frase "eu não sabia de nada"

2006-09-28 05:15:35 · answer #8 · answered by NONAME 1 · 0 0

Votar.

2006-09-28 04:24:16 · answer #9 · answered by alexeyev2001 2 · 0 0

Eu ía fazer um discurso cívico, mas acho que tu deves um piazote que nem vai ler todas as respostas que tiverem mais de cinco linhas. Assim, resumindo o que iria dizer, o maior erro é votar em branco ou nulo, por preguiça de pensar, analisar propostas, exigir prestação de contas dos canditados que buscam reeleição.

2006-09-28 01:36:00 · answer #10 · answered by Aragorn 4 · 0 0

Vender o seu voto.

2006-09-28 01:25:22 · answer #11 · answered by simone l 1 · 0 0

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