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Motivação é uma força intrínseca, ou seja, a ação parte de dentro para fora do indivíduo e não de fora para dentro. Quando ocorre o contrário, ou seja, a ação ocorre de fora para dentro do indivíduo, muitas vezes contrariando sua vontade, dizemos que existe estímulo ou incentivo. A diferença entre essas duas forças é a chave para analisar uma parte do comportamento profissional de alguém.
Concerteza a motivação profissional afeta tanto para o funcionário , quanto para a empresa. Se o funcionário esta desmotivado o rendimento e qualidade no trabalho tende a diminuir, causando a queda da produditividade no trabalho.
A motivação é o combustível da vida. “A melhor motivação é a que vem de dentro. As pessoas serão muito mais motivadas, dia após dia, na medida em que misturarem suas missões pessoais com a missão da organização.
No mercado de trabalho, nem sempre um profissional consegue atuar exatamente na área que deseja. Isso pode ocorrer por fatores relacionados ao número de vagas disponíveis no mercado, porque o perfil da pessoa não combina com as pré-definições da organização ou, ainda, porque sua área de formação é diferente daquela em que o indivíduo realmente gostaria de atuar. Embora essas barreiras possam frustrar o profissional, nem sempre são o real motivo da sua aparente falta de motivação.Quando o profissional é estimulado a seguir na direção apontada pela organização e que não necessariamente é aquela que ele deseja, o indivíduo poderá não prosseguir até o fim de um projeto, caso o estímulo deixe de existir ou não seja forte o suficiente. Ele também pode ainda conduzir o projeto até sua conclusão, mas sem atingir os objetivos esperados ou agregar o valor esperado em função das suas habilidades. Afinal, o profissional foi escolhido para conduzir aquele projeto, e não outro, tornando maior a expectativa no seu desempenho. Isso certamente é ruim para a organização, visto que um profissional desestimulado pode produzir freqüentemente trabalhos com resultado muito abaixo de um patamar mínimo, fazendo com que a organização ganhe mais um problema ao invés de uma solução.
Nesse ponto, se faz necessário uma profunda análise sobre como as atividades estão sendo conduzidas e como deveriam ser, de fato. Talvez o caminho não seja exatamente produzir novos estímulos para o profissional, mas sim averiguar em que direção ele pretende seguir, quais seus sonhos profissionais e desejos imediatos. Dessa forma, pode-se obter um retrato inicial sobre o que proporciona motivação para aquele colaborador.
Talvez o profissional sinta-se motivado se tiver a liberdade de conduzir algum projeto específico. Talvez ele se sinta motivado, caso obtenha um aumento de salário ou ganhe uma premiação, um elogio ou novos desafios. O que importa é descobrir o que motiva o profissional, e nessa empreitada devem estar envolvidos o departamento de Recursos Humanos e a liderança daquele profissional - o primeiro em função da experiência em Gestão de Pessoas e o segundo em função do contato mais próximo com o profissional desmotivado.
Descobrir os sonhos de outra pessoa pode parecer uma tarefa impossível, mas não é. Comece conversando de forma aberta e reservada. Pergunte sobre suas perspectivas profissionais, o que gosta de fazer, como gosta de agir, que projetos gostaria de realizar, enfim, entreviste novamente o profissional e descubra qual direção ele quer seguir. Compare a motivação com o simples ato de beber um copo com água. Esqueça qualquer artimanha para burlar o processo natural e se concentre apenas no essencial. Se alguém deseja beber água, essa é uma motivação, pois a vontade partiu dele e não de uma ordem externa. Se você o quer motivado e produtivo, deixe-o matar a sede livremente, ou seja, permita que ele faça aquilo que lhe dá prazer. Claro que existem limites. Não se pode, por exemplo, permitir tudo. As prioridades da organização devem vir em primeiro lugar, pois representam as necessidades da grande maioria. O segredo é mesclar a motivação e o estímulo.
Deixe o profissional conduzir algum projeto que o satisfaça e traga benefícios para a organização, mas estabeleça paralelamente outros projetos com metas igualmente definidas. Em suma, trabalhe com trocas, ou seja, mostre ao profissional o que a organização precisa. No entanto, dê em troca a oportunidade que ele espera. Seguindo esse caminho e fazendo algumas adaptações para cada caso, os profissionais da sua empresa poderão apresentar uma produtividade maior e trazer ganhos significativos para todos, inclusive para você.
Sem competência, recursos, produtos, método, estratégias consistentes e trabalho intenso, os resultados não surgem, e sem eles não há sucesso e nem grande motivo para nos sentirmos motivados.
Rejeição a tarefas e funções - Uma pessoa desmotivada acaba tendo rejeição a tarefas e funções. Os outros profissionais terminam isolando-a, por se acomodar, permitindo que o restante da empresa não acredite na sua capacidade de desempenhar novas funções.
Rejeição entre departamentos - Pessoas desmotivadas criam barreiras entre os departamentos da empresa, ou seja, não permitem a aproximação dos mesmos, gerando dessa forma uma má interpretação de informações e comunicação. Conseqüentemente, isso gera maus relacionamentos. São as famosas "picuinhas", as críticas destrutivas que se acabam generalizando em um grande mal-entendido entre as pessoas. Colaboradores que atuam dessa forma são altamente persuasivos e contaminadores do restante da equipe. E no final, a maior prejudicada é a própria empresa, pelo fato de haver um jogo de acusações entre os departamentos sobre os erros de serviços e informações.
Rejeição pelo conhecimento - Pessoas desmotivadas afastam-se, não têm o interesse de saber como e porque os procedimentos da empresa acontecem. São altamente mecanizadas, acomodadas. Quando há um novo processo e método de trabalho, uma mudança estrutural ou até mesmo comportamental da empresa, esses profissionais são isolados. Não mostram interesse em saber, em fazer acontecer e nem demonstram vontade de entender como estão acontecendo as mudanças na empresa.
Rejeição pelo desenvolvimento pessoal - Pessoas desmotivadas são mecanizadas e, por isso, não conseguem ver suas próprias qualidades pessoais. Quando isso acontece, gera uma enorme rejeição com as qualidades pessoais dos colegas de equipe, pois este tipo de pessoa só consegue enxergar uma direção "à frente". Com o tempo, de tanto olharem para frente, conseguem visualizar somente as características pessoais dos colegas de sua equipe e percebem que os colegas estão sobressaindo-se e se destacando. O colaborador não consegue olhar para si próprio, isso frustra e gera certa resistência. Conseqüentemente passa a existir rejeição de sua própria qualidade pessoal.
Rejeição de ter sido rejeitado - Pessoas desmotivadas acabam sendo rejeitadas por diferentes e variados fatores. Como são mecanizadas, elas não demonstram qualquer tipo de interesse em expandir novas fronteiras, novos conhecimentos, novos desafios e, infelizmente, geram a rejeição das pessoas. Com isso, acabam sendo isoladas e criam uma bolha de isolamento. Por isso, devemos sempre olhar para nós, olhar para a equipe e, principalmente, para a empresa, para que não aconteça a auto-rejeição.
Rejeição e a integração das pessoas - A integração entre as pessoas possibilita que a empresa torne-se ágil, flexível, inovadora, criativa e que desenvolva a capacidade de resolver seus problemas com presteza e rapidez. Contudo, isso só é possível quando se trabalha com motivação, com pessoas que são capazes de se automotivar. Porém, pessoas desmotivadas geram a desintegração entre a equipe de trabalho, onde o ambiente torna-se pesado e competitivo. E mais uma vez, somente a empresa é a grande prejudicada, pois uma pessoa é capaz de contaminar todas as outras, criando, dessa forma, uma barreira com toda a equipe.
A rejeição nas organizações ocorre devido a várias causas e circunstâncias, mas podemos considerar que as pessoas, assim como as próprias organizações, criam e desenvolvem conflitos que interferem profunda e negativamente no ambiente e na dinâmica organizacional. Por motivos de competição negativa e falta de reciprocidade entre departamentos, as pessoas evitam conversar entre si e os problemas ocorridos não são compartilhados e resolvidos em conjunto. Muitas vezes, estes departamentos acusam-se e comentam que seus problemas ocorrem devido à falta de qualidade e produtividade do outro setor. E no final, a maior prejudicada é a empresa, pelo fato de haver um jogo de acusações entre os setores sobre os erros de serviços e informações.
Pelos motivos expostos, fica a reflexão para os líderes de equipes de toda atividade empreendedora, seja ela cooperativa, empresa mercantil, industrial: como está a sua equipe? Se há algum colaborador que prejudique o bom andamento de sua organização, que os líderes saibam administrar esse problema e que possam tomar as decisões de forma sábia, internalizando em sua equipe a informação e principalmente a ação.
2006-09-27 08:21:49
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answer #1
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answered by Rania (visual novo) 3
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