Self-Portrait, 1986, Solomon R. Guggenheim Museum
Warhol morreu há 15 anos
Andy e o seu mundo sempre sempre Pop
Marta Fernandes
“A morte consegue realmente tornar-nos parecidos com as estrelas”, disse o mais incontornável artista da segunda metade do século XX. E, efectivamente, se já em vida foi uma lenda, a sua morte prolongou em muito os seus tão apregoados 15 minutos de fama. Andy Warhol foi — é— o mais pop de todos os artistas. Há quem lhe chame mesmo o Papa ou o Marx da Pop. Duas imagens tão contraditórias só podem co-existir num mundo “warholianamente” pop.
As serigrafias de cores gritantes de estrelas americanas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Jackie Kennedy ou Elvis Presley e as que figuram objectos de grande consumo como as garrafas de Coca-Cola, frascos de “ketchup” Heinz, latas de sopa Campbell ou caixas de detergente Brillo tornaram-se ícones da segunda metade do século XX e povoam ainda hoje o imaginário colectivo. O responsável por esse fenómeno é Andy Warhol, um dos rostos da Pop Art, que mais do que um movimento artístico encarna toda uma revolução social e cultural. Warhol personifica, talvez mais do que ninguém, uma ligação entre a arte e a vida, entre a arte e a sociedade mediatizada, capitalista e industrial das grandes metrópoles.
Foi também Warhol que disse que, no futuro, toda a gente teria direito a 15 minutos de fama. Mas para o artista pop, que ao contrário de muitos alcançou a fama, o reconhecimento e o estrelato ainda em vida, os 15 minutos duraram toda uma carreira e prolongaram-se nestes 15 anos após a sua morte.
A construção do mito warholiano
Andy não foi, contudo, inocente na construção do seu mito. Mais do que qualquer ícone que ele representou nas telas, o próprio Warhol simboliza na perfeição esse “american way of life”, a realização do sonho americano.
Andrew Warhola nasceu em Pittsburg, filho de pais que emigraram da Checoslováquia para os Estados Unidos. A lenda inicia-se logo no nascimento do artista pop, desconhecendo-se a data exacta em que nasceu. O próprio afirmou várias vezes que a data habitualmente indicada — 6 de Junho de 1928 — era falsa.
Warhol terá então nascido entre 1928 e 1931. O pai morre, após doença prolongada, é Warhol ainda adolescente. Anos mais tarde, depois de efectuar uma viagem às minas de Pittsburg, Warhol terá dito que o pai morreu numa mina. Depois da morte de pai, Andy é obrigado a começar a trabalhar, ajudando a vender fruta e decorar montras. É nos grandes armazéns, onde trabalha durante as férias, que tem o primeiro contacto com o mundo do consumo e da publicidade.
Vindo de uma família de imigrantes, Warhol reunia todas as características para desenvolver um sentimento profundo do sonho americano. Depois de estudar desenho gráfico no Carnegie Institute of Technology de Pittsburgh, muda-se, em 1949, para Nova Iorque, para um bairro onde vivem os marginais do mundo literário e musical da cidade. É aí que assume o nome e a personalidade de Andy Warhol. Sobre a sua ida para a “Big Apple”, Warhol contava que um amigo o enfiou num saco de compras — que melhor símbolo que este para descrever o conjunto da arte de Warhol? — e o levou para Nova Iorque.
Foi como ilustrador, decorador de montras e criador de anúncios publicitários que começou a sua carreira do artista pop. Nos anos 50 nos Estados Unidos, o movimento artístico dominante era o expressionismo abstracto, do qual Jackson Pollock era um dos “ex-libris”. A atitude destes artistas — que valorizavam a liberdade, a individualidade e a improvisação criativa e que inovaram a própria maneira de pintar — era diametralmente oposta à de Warhol, empírico, ligado à apropriação da realidade e à expressão do consumismo.
Durante essa década, Andy destaca-se sobretudo pelos seus trabalhos para a publicidade, pelos quais recebe várias distinções. No entanto, ainda não é reconhecido como artista. Mas os anos 60 serão extremamente profícuos. É durante esta década que Warhol cria uma série de trabalhos que vão tornar-se ícones do século XX. Warhol mergulha a arte nos símbolos visualmente gritantes e apelativos da publicidade. Dos artigos de luxo, que marcaram os seus primeiros trabalhos publicitários, tais como os “Golden Shoes”, Warhol passa para os artigos de grande consumo e também para os retratos das estrelas que personificam a história do sucesso à americana. Marilyn, de criança maltratada a “sex symbol”, Elvis de camionista a ídolo do Rock n’Roll, Liz Taylor de boneca bonita a grande diva da Sétima arte.
Estes ícones de sucesso estão, no entanto, envoltos numa áurea de tragédia. A outra face do consumo, da mediatização e do estrelato é a face da morte, das angústias e anseios colectivos, que Warhol vai pintar nas séries sobre as catástrofes, desde os desastres aéreos e de automóveis à cadeira eléctrica, passando pelo suicídio.
Germano Celant, um dos comissários da mostra “Andy Warhol: A Factory”, organizada pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque e que esteve em exposição, em Fevereiro de 2000, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, chegou mesmo a classificar Warhol como o “Marx da Pop Art”. “[Warhol] derruba e revoluciona as imagens do trabalhador artístico, uma vez que o coloca ao mesmo nível do homem de negócios, do ‘fashion designer’, do ‘businessman’, do manequim, do pugilista, do cantor rock, do travesti, do fotógrafo, do transexual, do banqueiro, do mendigo, do presidente — ou, inversamente, porque torna equivalentes os papéis e as funções entre a arte e o trabalho quotidiano, suburbano ou global, introduzindo no sistema bem-pensante da arte a perturbação do abandono e do ‘glamour’, da fadiga e do aborrecimento, entre o prazer e o jogo”.
Obras polémicas
É ainda nos anos 60 que Warhol se muda para um armazém, na East 47th Street, que transforma na “Factory” (ver “The Factory, fábrica de ideias” neste dossier), um ponto de encontro de artistas e criadores, cujo único ponto de união é a aversão ao “establishment”.
Algumas das obras de Warhol estiveram envoltas em polémica. É exemplo disso o painel mural “The Thirteen Most Wanted Men”, que foi considerado impróprio pelos organizadores da Exposição Universal de Nova Iorque de 1964. A obra, que apresentava vários mafiosos — na sua maioria italianos — que já tinham sido julgados e libertados, acabou por ser repintada de prateado.
Ainda em 64, uma visitante habitual da “Factory”, dispara sobre os quadros de Marilyn Monroe. Mas o maior atentado ao artista pop foi um atentado à sua própria vida. A 3 de Junho de 1968, Valerie Solanas, membro fundador e único do S.C.U.M. (Society for Cutting Up Men) dispara sobre Warhol e o crítico de arte Mario Amaya. Gravemente ferido, Warhol é submetido a várias operações cirúrgicas, mas nunca recuperará totalmente dos ferimentos.
Warhol 16mm, “agora só faço filmes”
Foi também na “Fábrica” que nasceram os primeiros filmes de Warhol. Os artistas que frequentavam e viviam no espaço tornaram-se os primeiros actores dos filmes de Warhol. Pessoas sem experiência de representação, que nunca enfrentaram uma câmara.
Os primeiros filmes do artista pop prendem-se mais com a estética da sua pintura do que com a linguagem cinematográfica. Em “Sleep” (1963), uma câmara divaga durante seis horas sobre o corpo de um homem adormecido. De facto, são apenas 20 minutos, cujas sequências se repetem tal como nas serigrafias que Warhol popularizou.
É um cinema que tem como objectivo mostrar uma realidade mais real do que as coisas reais. Imagens em que muitas vezes a câmara não se mexe, ficando prostrada perante a beleza e a importância que cada objecto assume. “Os meus primeiros filmes, nos quais utilizei objectos imóveis, deviam sobretudo ajudar as pessoas a conhecer-se melhor mutuamente”, diz Warhol. “No cinema, está-se geralmente sentado num mundo imaginário. Se, entretanto, se vê qualquer coisa que se acha maçadora, a nossa atenção dirige-se sobretudo para a pessoa que está sentada ao nosso lado. Neste aspecto, os filmes são mais apropriados do que as peças de teatro ou os concertos, onde temos simplesmente de ficar sentados. Parece-me que só com a televisão é possível obter melhores resultados do que com o cinema. Quando se está a ver os meus filmes, podem-se fazer mais coisas do que quando se está a ver outros filmes: pode-se comer e beber, fumar, tossir e olhar para o lado e, depois, olhar de novo e verificar que está lá tudo”, declara ainda, num desafio a todas as convenções cinematográficas.
No final dos anos 60, Warhol chegou mesmo a afirmar, em entrevista a Gretchen Berg, que nunca mais se dedicaria à pintura. “Não desenho mais. Deixei de o fazer há pouco mais de um ano e agora só faço filmes. Na realidade, poderia fazer as duas coisas ao mesmo tempo, mas os filmes são mais interessantes e o desenho não passou de uma fase”.
No entanto, Warhol regressa à sua actividade de pintor, numa fase em que se destacam tanto os seus auto-retratos como os trabalhos sobre as personalidades mais mediáticas (Kafka, Freud, Gershwin ou Mick Jagger, o líder carismático dos Rolling Stones, para quem Warhol chega a pintar uma capa de um álbum), reunidos na série “Ten Portraits of Jews of the Twentieth Century”, e as figuras políticas, como Mao ou Lenine.
A mitificação de Warhol passou ainda pelos seus sósias — que se faziam passar por ele em conferências e acontecimentos sociais, envergando óculos escuros e as conhecidas perucas brancas —, e pela construção da sua aparência, com a operação cirúrgica ao nariz, os cabelos loiro-palha e a eliminação das borbulhas nos auto-retratos. “Ao fazer o meu auto-retrato, eliminei todas as borbulhas, porque isso se deve sempre fazer. As borbulhas são um estado passageiro e nada têm a ver com a nossa verdadeira fisionomia”.
Warhol também fez programas para a televisão, entre os quais o “Andy Warhol's Fifteen Minutes” para a MTV, escreveu duas auto-biografias, realizou exposições em todo o mundo, colaborou com vários jovens artistas, entre os quais Jean-Michel Basquiat, e no fim regressou aos seus temas primordiais numa série intitulada “Ads”. Quando morreu em 1987, na sequência de uma operação, Warhol já era um mito. Foram 15 minutos de fama esticados até ao infinito.
2006-09-25 10:34:06
·
answer #3
·
answered by Guilherme M 2
·
1⤊
0⤋
Pintor, artista gráfico norte americano. Estabeleceu-se em Nova York em 1949 e na década de 50 obteve êxito como artista comercial. Em 1962 ascendeu subitamente a notoriedade expondo serigrafias de latas de sopa Campbell's e esculturas de caixas de sabão Brillo. Logo tornou-se conhecido como o personagem mais controverso da arte pop, produzindo uma sucessão aparentemente infindável de retratos de celebridades, garrafas de coca-cola etc.., empregando com freqüência fileiras de imagens repetidas. Produzia suas obras em ritmo industrial e deu a seu estúdio o nome de "The Factory". Em 1965 declarou estar se aposentando do meio artístico para dedicar-se à produção de filmes e ao agenciamento do grupo de rock The Velvet Underground, mas continuou trabalhando como desenhista e escultor.Warhol foi sempre um personagem conhecido e reverenciado, e pode se dizer que ele nunca aplicou tão bem seu talento publicitário quanto na promoção de si mesmo. Cronologia:
1928 - Andrew Wahola nasce em 1928 em Pittsburgh, filho de emigrantes eslovacos.
1954 - conclui a formação escolar com um diploma de 2.º grau
1945 a 1949 - estuda desenho pictórico, história da arte, sociologia e psicologia no Carnegie Institute of Technology, Pittsburgh (Bacharel em Artes). Conhece Philip Pearlstein.
1949 - Abrevia o nome para Andy Warhol. Muda-se para New York onde vive com em um apartamento com Philip Pearlstein. Trabalha para Vogue e Harper's Bazaar, trabalha na decoração de vitrines do grande armazém Bonwit-Teller e realiza seus primeiros desenhos publicitários para empresa de calçados I.Miller.
1952 - primeira exposição individual na Hugo Gallery, New York. Tinge os cabelos de loiro palha e se muda com sua mãe e vários gatos para uma casa na Lexington Avenue.
1953 a 1955 - Entra para um grupo de teatro, no estilo off-off Broadway, para o qual cria cenários.
1954 - participa de uma exposição coletiva na Loft Gallery, New York.
1956 - expõe seus trabalhos para Boy Book no Bodley Gallery. Expões os "Golden Shoes" na Madison Avenue. Viaja pela Europa e Ásia.
1957 - recebe a "Art Director's Club Medal" uma prestigiosa premiação do desenho publicitário.
1960 - primeiros quadros baseados nas imagens dos quadrinhos e do cinema.
1962 - um armazém de aluguel transforma-se em ponto de encontro e habitação de um grupo jovem e ávido de experiências, que se reúne à volta de Warhol e se torna célebre como "Factory". Realiza serigrafias sobre tela de notas de dólares, latas de sopa Campbell's , Marilyn Monroe, etc. Participa da exposição "The new Realists" na Sidney Janis Gallery em Nova York. Começa as séries de catástofres "Car Crash", "Suicide", e "Eletric Chair"
1962 a 1964 - produz mais de 2000 quadros já na "Factory"
1963 - roda os filmes "Sleep" (6 horas) e "Empire" (8 horas).
1964 - esposição na Galerie Sonnabend, Paris, com os quadros de flores. O mural "The Thirteen most wanted men" no New York State Pavillion, para a Exposição Universal de Nova York, tem que ser repintado por motivos políticos. Primeiras eculturas com serigrafias de caixas de produtos industriais. Primeiro atentado contra os quadros de Warhol: uma mulher dispara sobre os quadros de Marilyn Monroe.
1965 - exposição no Institute of Contemporary Art, Filadélfia. Declaração oficial de Warhol, afirmando que troca a pintura pelos filmes.
1966 a 1967 -roda filmes com o grupo musical "Velvet Underground". Leo Castelli expõe o "Cow Walpaper" e "Silver Pillows".
1968 - exposição na Moderna Museet, Estocolmo. Em julho é baleado e ferido gravemente por Valerie Solanis, membro único do S.C.UM. (Society for Cutting up Men). Publica a novela "a" que contem gravações na Factory. Realiza seu primeiro filme para o cinema "Flash"com Paul Morissey.
1969 - primeira edição da revista "Interview" da qual é co-editor
1970 - faz o filme "Trash".
1969 a 1972 - trabalho com retratos encomendados
1972 - exposição no Kunstmuseum da Basiléia.
1975 - publicação do livro "The Philosofy of Andy Warhol (From A to B and back again)".
1976 - O Württembergishe Kunstverien, Stuttgart, apresenta "Das Zeichnerisch Werk 1942-1975". Esta exposição se dá em Düsseldorf, Bremen, Munich, Berlin e Viena.
1978 - Exposição em Kunsthaus Zürich e no Louisiana Museum, Humblebaek.
1979 - o Whitney Museum of American Art, Nova York, apresenta "Retratos dos anos 70"
1980 - ocupa-se da produção de videoclips e é o chefe de produção da TV Andy Warhol, canal retransmitido por cabo. "Joseph Beuys por Andy Warhol" no Centro d'Art Contemporain, Ginebra. Apresenta "Tem Portraits of Jews of the Twentieth Century" e no Lowe Art Museum, da universidade de Miami e no Jewish Museum, Nova York. Publica o livro "POPism, the Warhol '60s. Apresenta "Andy Warhol Bilder 1961 a 1981" na Kestner-Gesellschaft, Hannover e na Städtische Galerie em Lembachlaus, Múnich. O Museum des 20 apresenta "Warhol'80".
1982 a 1986 - cria os quadros das catástofres.
1982 - expõe na Documenta 7 a série de oxidações e os quadros da arquitetura nazi. Exposição com "Guns, knives, Crosses" na Galeria Leo Castelli, Nova York e na Galeria Fernando Vijande, Madrid. O Americam Museum of Natural History, Nova York, apresenta a série "Warhol's Animals: Species at Risk", depois no Cleveland Museum of Natura History, Cleveland.
1986 - realiza os retratos de Lenin e auto retratos.
1987 - morre vítima da AIDS
1988 - o Hamburger Kunstverien apresenta quadros de mortes.
1989 - o Museu de Arte Moderna de Nova York dedica a retrospectiva mais ampla que já havia sido feita sobre Andy Warhol até então. Frases
"Comprar é mais americano que pensar e eu sou mais americano do que ninguém." "Não se imagina a quantidade de pessoas que pendurariam em casa o quadro da cadeira elétrica, sobretudo se as cores das telas combinassem com as cortinas." "Algumas pessoas, mesmo inteligentes, dizem que a violência pode ser bela. Não consigo perceber isto, porque só há momentos belos, e aqueles momentos, para mim, nunca são belos." "A coisa mais bonita em Tóquio é o McDonald's. A coisa mais bonita em Estocolmo é o McDonald's. A coisa mais bonita em Florença é McDonald's. Pequim e Moscovo ainda não tem nada que seja bonito." "A business-art é a etapa que segue à arte. Eu comecei como artista comercial e gostaria de terminal como business-artist." "Sou extraordinariamente passivo. Aceito as coisas como elas são. Limito-me a olhar; eu observo o mundo." "Para mim a Monroe é apenas uma pessoa enter muitas outras. E quanto à questão de saber se é um ato simbólico pintá-las em cores tão vivas, posso apenas dizer isto: foi a beleza que me interessou e ela é bela; e se há alguma coisa que seja bela, são as cores bonitas. É tudo. A história é essa ou parecida." "Foi numa daquelas tardes em que pedi a dez ou quinze pessoas que me dessem idéias, até que uma amiga minha me fez a pergunta certa. 'Qual é a coisa de que gostas mais?' Foi assim que comecei a pintar dinheiro." "O que este país tem de bom, é que a América estabeleceu uma tradição, segundo a qual os consumidores mais afortunados compram essencialmente as mesmas coisas que os pobres. Quando se vê televisão, bebe-se Coca-Cola; sabe-se que o presidente bebe Coke, Liz Taylor bebe Coke e então, a pessoa pensa para consigo própria que também pode beber Coke." "...Ganhar dinheiro é uma arte, trabalhar é uma arte e fazer bons negócios é a maior de todas as artes." " Em agosto de 1962, comecei com as serigrafias. De repente, o método do carimbo de borracha, que tinha utilizado até ali pareceu-me prosaico." "Reconheci que tudo que faço está relacionado com a morte." "Sou do tipo que ficaria sentado em casa assistindo a todas as festas que sou convidado por um monitor no meu quarto" "Se vocês querem conhecer tudo sobre mim, apenas olhem os meus quadros, está tudo lá, não há nada mais." "Sou do tipo que ficaria feliz indo a lugar nenhum desde que estivesse certo de saberia exatamente o que estava acontecendo nos lugares onde não estou." "Quero ser uma máquina" Filmes de Andy Wahol
Empire - 1963
Sleep - 1963
The Chelsea Girls - 1966
Lonesome Cowboys - 1969
Trash - 1970
espero ter ajudado!!
Bjos^^
2006-09-25 10:34:04
·
answer #4
·
answered by cacah 2
·
1⤊
0⤋