qual a capital da hungria?

Answer 1

Tenha sempre uma moeda de 100 forints no bolso para emergências. Todos os banheiros públicos de Budapeste cobram entrada, não importa o que você pretenda fazer. O que fica ao lado da Igreja de São Matias custa 80 forints. Já o do Mercado Central, que atende pelo simpático nome de Nagy Vásárcsarnok, cobra apenas 50. Ambos são limpíssimos e valem o que custam, em caso de necessidade. A diferença de mais de 50% não se justifica, a não ser, talvez, pelo fato de a Igreja de São Matias ficar em Buda e o Mercado ficar em Pest, que, como você já deve ter notado, eram cidades separadas - até 1873. Buda, repleta de colinas e palácios, sempre foi a cidade da nobreza. Ali viviam reis e imperadores nos tempos em que isso ainda existia. Já Pest, plana como uma mesa de bilhar, é, por tradição, a cidade da burguesia e do povo. Ali viviam os inspetores do povo e os líderes comunistas, também no tempo em que isso ainda existia. Pode ser que essa teoria seja sofisticada demais para justificar a discrepância de preços na utilização dos sanitários; de qualquer maneira, através dela você já foi apresentado à principal característica da capital da Hungria: trata-se de duas cidades envolvidas numa única embalagem. Ambas têm nomes pouco agradáveis aos nossos ouvidos lusófonos - e a aglutinação de Buda com Peste não melhorou em nada sua sonoridade. Mas esse detalhe é irrelevante quando você compreende que o idioma húngaro é tão distante do português quanto Mercúrio de Júpiter. Para ser justo, aliás, é preciso esclarecer que o húngaro é tão inexpugnável para latinos, eslavos e anglo-saxões quanto para nós mesmos. Língua única, longinquamente aparentada com - vejam só - o finlandês, ela é ótima para jogos de salão do tipo adivinhe-o-que-eles-estão-falando.

Um povo proparoxítono
Sente-se, por exemplo, com um amigo num dos mitológicos salões da Confeitaria Gerbeaud e tente descobrir sobre que assunto fala o casal ao lado. O primeiro que acertar ganha uma garrafa do vinho tokaji (diz-se tókai) e um saquinho de páprica. É provável que você vá comer várias dobostorte inteiras antes de obter qualquer pista sobre o tema - o que será ótimo, exceto na hora da balança. Já se você quiser imitar um húngaro falando, basta transformar todas as palavras em proparoxítonas. Eles dizem cávalo em vez de cavalo; mártelo no lugar de martelo, e assim por diante. A essa áltura, aliás, um húngaro que estiver lendo este ártigo há de pensar em enforcar este éscriba. Mas aposto que ele não o fará, porque, além de muito civilizado, o povo magiar é hospitaleiro, alegre e tem um temperamento mais próximo ao nosso do que, digamos, os alemães. Lembra-se do esquadrão que eles tinham na Copa de 54? Lembra-se de que Puskas era o Pelé branco ou, por ordem de entrada em cena, Pelé era o Puskas negro? Quer ver outra semelhança? Pois assim como nós aqui dos trópicos, os húngaros (especialmente os de Budapeste, que são quase 2 milhões, 20% da população do país) adoram tomar banho. Budapeste trabalha para ser oficialmente designada como a capital termal da Europa, título que merece há milênios. A cidade tem dezenas de piscinas e banhos públicos com água mineral em temperaturas que variam de 30 a 80 graus. Vir a Budapeste e não experimentar uma de suas termas é como ir a Orlando sem vontade de ver o Mickey. A maior delas fica no Parque da Cidade, construído em 1896, para comemorar o milênio do reino húngaro, e chama-se Széchenyi (é melhor mostrar o nome do que tentar pronunciá-lo). Mas a tradição é frequëntar a piscina de colunas do Hotel Géllert, uma fantástica construção que lembra o grande bazar de Istambul. Diz-se, por aqui, que os banhos têm efeitos terapêuticos inacreditáveis - e deve ser verdade porque os romanos, que viveram nessa área muito antes dos húngaros ergueram, na região, uma cidade chamada Aquincum, com o nome, claro, derivado de água

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Para seu conhecimento: não, o Danúbio não é azul. No máximo, é verde-escuro -- e olhe lá.

Mas só os mais pentelhos vão reparar nisso. A função do Danúbio em Budapeste não é ser nome de valsa, mas servir como desculpa para a construção de quatro pontes lindíssimas que ligam a montanhosa Buda à plana Pest. É tudo tão grandioso -- o rio, as pontes, o palácio em cima do morro em Buda, o parlamento à beira-rio em Pest -- que você se arrepende de não ter trazido seu helicóptero e sua câmera 180 graus.



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Longe do Danúbio, a beleza de Budapeste é menos aparente. Budapeste é como se fosse uma mulher com um vestido chiquérrimo, porém puidíssimo. Tão puído que você demora para perceber que ele já foi chiquérrimo.

Não, não: melhor que isso. Budapeste é uma cidade que você acha num brechó. Você vai lá no brechó de cidades, cata, revira, fuça, e de repente, olha que maravilha: você encontra Budapeste.

Daí você pega Budapeste, mostra para as suas amigas, e ninguém acredita como você pagou tão baratinho por uma cidade tão esplendorosa. Mas, definitivamente, é uma cidade de segunda mão. Lindíssima, mas de segunda mão. Ótima para você jogar assim com uma cidade muito chique ou muito clássica, tipo Paris ou Viena, e dar aquela quebrada no visual.



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E para você que esperava que depois de 10 anos de capitalismo Budapeste ficaria igualzinha a qualquer cidade grande da Europa, uma ótima notícia: não ficou não.

O povo continua relativamente pobrinho, não se vêem manifestacões conspícuas de novo-riquismo ou de máfia russa na rua, e o comércio lembra muito o da Calle Florida (pré-Menem). A cidade conseguiu se ver livre do mau-gosto comunista, mas definitivamente não decidiu virar Barcelona da noite para o dia. O que faz desta Budapeste uma cidade muito interessante do que se resolvesse virar uma Barcelona da noite para o dia.



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As telecomunicações húngaras estão superdesenvolvidas. Dá até para ligar do orelhão para o Brasil. Pois fui eu aproveitar o maldito avanco das telecomunicacões húngaras, telefonando de um orelhão para Pedro Paulo Sena Madureira, meu editor, quando me vi INTIMADO a voltar correndo, tipo ontem, para os preparativos de lancamento do livro -- abortando, desta maneira, a parte chique (Praga-Paris-Bilbao) desta viagem.

(Tripulação, preparar para o desembarque.)
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Budapeste
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Cidade de Budapeste, Hungria
Bandeira da cidade Brasão da cidade

Apelido da cidade: "A Pé**** ou Rainha do Danúbio


Localização da cidade na Hungria

Distritos De I a XXIII

Área
- Total
- Água
525,16 km²
N/D
População
- Total (2005)
- Densidade

1.695.000
3.570 hab/km²

Fuso horário CET: UTC+1 (horário de verão: CEST ou UTC+2)
Latitude
Longitude

47°28′19″ N N
19°03′01″ E

Fundada em
1873

Atual prefeito
Gábor Demszky (SzDSz)

Página oficial da cidade de Budapeste
Budapeste (Budapest em húngaro) é a capital e a maior cidade da Hungria, e a sexta maior da União Européia. Localiza-se nas margens do Danúbio e tem cerca de 1,8 milhão de habitantes.

Seus habitantes chamam-se budapestinos.

Índice [esconder]
1 História
1.1 História demográfica
2 Distritos de Budapeste
3 Turismo
4 Transportes
4.1 Aéreo
4.2 Rodoviário
4.3 Ferroviário
4.4 Metrô
5 Ver também
6 Ligações externas



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História
Em torno de 89 a.C., na margem direita do Danúbio, os romanos fundaram a cidade de Aquincum, no local que viria a tornar-se Ôbuda (Óbuda, em húngaro, "Velha Buda"; hoje um subúrbio de Budapeste). De 106 d.C. até o século IV, Aquincum foi a capital da província romana da Panônia Inferior. Do outro lado do rio, foi surgindo ao longo do tempo uma povoação que se chamaria Peste (Pest, em húngaro).

Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos magiares, que fundaram o Reino da Hungria. Ao sul de Ôbuda e em frente a Peste, numa colina à margem do Danúbio, os magiares ergueram em 1241 um castelo real, numa localidade que viria a chamar-se Buda (Buda, em húngaro). Em 1361 Buda tornou-se a capital da Hungria.

Em 1541, Buda e Peste caíram sob domínio otomano e a primeira passou a ser a sede de um paxá turco. A área foi reconquistada pelos Habsburgos em 1686.

Ao longo dos séculos XVIII e XIX, Peste cresceu rapidamente e tornou-se um centro comercial. As três cidades - Ôbuda, Buda e Peste - foram fundidas por decisão do governo revolucionário em 1849, revogada quando a revolução foi reprimida pelos Habsburgos. Com o Compromisso de 1867, que concedeu à Hungria um governo autônomo no seio da Monarquia Austro-Húngara, a fusão foi mais uma vez efetuada (1873), criando a cidade de Budapeste, capital da Hungria. Em 1900, a sua população atingiu 730.000 habitantes; em 1930, 1 milhão.

Aproximadamente um-terço dos 250.000 judeus da cidade pereceu durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Budapeste foi muito danificada quando a cidade foi tomada pelo Exército Vermelho.

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História demográfica

Gráfico populacional1800: 54.200 habitantes
1830: 102.700
1850: 178.000
1880: 370.800
1900: 733.400
1925: 957.800
1990: 2.016.100
2001: 1.777.921 (censo)
2003: 1.719.343



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Distritos de Budapeste

Os distritos de Budapeste são numerados no sentido horário, em círculos concêntricos para fora, numa organização semelhante aos arrondissements parisienses.

Cada distrito está associado a um bairro de Budapeste; seus nomes advêm das antigas vilas incorporadas à cidade. Os distritos em vermelho estão em Buda, os em azul estão em Peste e o em amarelo é uma ilha no Danúbio.

Distrito Bairros
Distrito I Tabán, Vár, Krisztinaváros, o sul do Víziváros
Distrito II Rózsadomb, Pasarét, Hegyvidék, Hűvösvölgy, Pesthidegkút, o norte do Víziváros
Distrito III Óbuda, Újlak, Békásmegyer, Óbudai-sziget (ilha)
Distrito IV Újpest, Káposztásmegyer
Distrito V Belváros, Lipótváros
Distrito VI Terézváros
Distrito VII Erzsébetváros
Distrito VIII Józsefváros
Distrito IX Ferencváros
Distrito X Kőbánya
Distrito XI Újbuda (Kelenvölgy, Kelenföld, Lágymányos, Albertfalva, Gellérthegy, Sashegy, Sasad, Gazdagrét, Őrmező)
Distrito XII Hegyvidék
Distrito XIII Újlipótváros, Angyalföld, Margit Sziget (Ilha Margarida)
Distrito XIV Törökőr, Parque da Cidade)
Distrito XV Rákospalota, Pestújhely, Újpalota
Distrito XVI Mátyásföld, Sashalom, Cinkota, Rákosszentmihály, Árpádföld, Kisszentmihály
Distrito XVII Rákosmente (Rákoskeresztúr, Rákoscsaba, Rákosliget, Rákoshegy, Rákoskert)
Distrito XVIII Pestszentlőrinc, Pestszentimre
Distrito XIX Kispest
Distrito XX Pesterzsébet
Distrito XXI Csepel
Distrito XXII Budatétény, Nagytétény, Budafok
Distrito XXIII Soroksár

O parlamento húngaro, em Budapeste
Castelo de Buda[editar]
Turismo
Budapeste tem 9 pontes, sendo a mais conhecida a Széchenyi Lánchíd. Os edifícios mais característicos e importantes são o Castelo de Buda (Budai Vár), o Parlamento (Országház) e o Teatro Nacional, divulgados nos mais conhecidos cartões-postais da cidade, que tem, como o turismo, uma fonte de rendimento de crescente importância.

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Transportes
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Aéreo
O aeroporto internacional de Ferihegy é o maior da Hungria, com três terminais de passageiros (1, 2A e 2B). Localiza-se a leste do centro, do lado de Peste.

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Rodoviário
Budapeste é o nó rodoviário do país, de onde irradiam diversas rodovias (inclusive algumas auto-estradas de padrão europeu, indicadas pela letra M seguida de um algarismo).

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Ferroviário
Budapeste possui três estações de trem: Keleti (a leste), Nyugati (a oeste) e Déli (ao sul). Os serviços ferroviários são operados pela estatal MÁV.

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Metrô
O metrô de Budapeste é considerado o segundo mais antigo da Europa, após o londrino. Atualmente, há três linhas: M1 (histórica), M2 e M3. A linha M4 está em construção e há uma quinta linha planejada.
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Answer 2

Budapeste

Answer 3

Budapeste (Budapest em húngaro) é a capital e a maior cidade da Hungria, e a sexta maior da União Européia. Localiza-se nas margens do Danúbio e tem cerca de 1,8 milhão de habitantes.

Seus habitantes chamam-se budapestinos.

Answer 4

Bucareste.

Answer 5

Budapeste. Que é por sinal uma cidade lindissíma.

Answer 6

BUDA-PESTE: Dum lado do rio está a cidade de BUDA, e do outro lado do mesmo rio está a cidade de PESTE .

Ambas as cidades se reuniram no nome BUDAPESTE .

...

Answer 7

A atuial capital da Hungira é Buadapest.

Answer 8

---Budapest

Answer 9

Budapeste