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2006-09-25 06:23:18 · 5 respostas · perguntado por gu1234456 1 em Sociedade e Cultura Mitologia e Folclore

5 respostas

Roma Antiga.
Quem votavam era somente os cidadãos (mulheres e crianças nem pensar)
Sempre existiu, como forma de organização social, mas na prática... deixou muito a desejar, e deixa até hoje. Mas lembre-se - já foi bem pior!

2006-09-25 06:33:10 · answer #1 · answered by tbfstb 5 · 0 0

*** g90 22/9 pp. 11-14 Parte 4: "Nós, o povo" ***



Democracia: Governo do povo, exercido quer diretamente, quer através de representantes eleitos.

"NÓS, O POVO dos Estados Unidos . . . promulgamos e estabelecemos esta Constituição." Estas palavras iniciais do preâmbulo da Constituição dos EUA são apropriadas, uma vez que seus fundadores pretendiam que os Estados Unidos fossem uma democracia. Sendo palavra de origem grega, "democracia" significa "governo do povo", ou conforme Abraham Lincoln, o 16.° presidente dos Estados Unidos, a definiu: "governo do povo, pelo povo, para o povo".

A antiga Grécia, muitas vezes chamada de o berço da democracia, jacta-se de a democracia ter sido praticada em suas cidades-estados, de modo notável em Atenas, já no quinto século AEC. Mas naquele tempo a democracia não era o que ela é hoje. Em primeiro lugar, os cidadãos gregos estavam mais diretamente envolvidos no processo de governo. Todos os cidadãos varões faziam parte de uma assembléia que se reunia o ano todo para discutir problemas da época. Com um simples voto majoritário, a assembléia determinava a política da cidade-estado, ou polis.

As mulheres, os escravos e os residentes estrangeiros, contudo, estavam excluídos dos direitos políticos. Assim, a democracia ateniense era uma forma aristocrática de democracia, apenas para uns poucos privilegiados. De metade a quatro quintos da população provavelmente não tinham voz alguma nos assuntos políticos.

Não obstante, este arranjo promoveu a liberdade de expressão, visto que se concedia aos cidadãos eleitores o direito de expressar suas opiniões antes de se tomarem as decisões. O cargo político era aberto a todo cidadão varão, não ficando restrito a uma elite minoritária. Projetou-se um sistema de controle para impedir o mau uso do poder político por parte de indivíduos ou grupos.

"Os próprios atenienses se orgulhavam de sua democracia", diz o historiador D. B. Heater. "Acreditavam estar um passo à frente, rumo à vida plena e perfeita, das alternativas da monarquia ou da aristocracia." A democracia teve evidentemente um bom início.

A Democracia Saiu do Berço

Com exceção do que é praticado em pequena escala nas reuniões municipais na Nova Inglaterra, EUA, e até certo ponto nos cantões da Suíça, não existe mais a democracia direta ou pura. Considerando-se o tamanho dos modernos estados e seus milhões de cidadãos, seria tecnicamente impossível governar dessa forma. Além disso, quantos cidadãos do mundo ocupado de hoje teriam o tempo necessário para devotar-se a horas de debates políticos?

A democracia tornou-se adulta e um tanto controversial - com várias faces. Como explica a revista Time: "É impossível dividir o mundo em blocos nitidamente democráticos e não-democráticos. Nas chamadas democracias, há graus de liberdade individual, de pluralismo e de direitos humanos, assim como há variados graus de repressão nas ditaduras." Todavia, a maioria das pessoas espera encontrar certas coisas básicas sob regimes democráticos, coisas tais como liberdade pessoal, igualdade, respeito aos direitos humanos e justiça através da lei.

A democracia direta de ontem tornou-se a democracia representativa de hoje. Os órgãos legislativos, quer unicameral, quer bicameral, são compostos de pessoas eleitas pelo povo - ou de outra forma designadas - para representá-lo e elaborar leis, supostamente em seu benefício.

Esta tendência para a democracia representativa teve início na Idade Média. Nos séculos 17 e 18, instituições do século 13, tais como a Magna Carta e o Parlamento na Inglaterra, junto com teorias políticas sobre a igualdade dos homens, os direitos naturais e a soberania do povo, estavam assumindo maior significado.

Na segunda metade do século 18, o termo "democracia" entrou no uso geral, embora fosse encarado com algum cepticismo. The New Encyclopædia Britannica (A Nova Enciclopédia Britânica) diz: "Até mesmo os autores da Constituição dos Estados Unidos, em 1787, estavam apreensivos de envolver o povo livremente no processo político. Um deles, Elbridge Gerry, chamou a democracia de o pior de todos os males políticos'." Não obstante, homens, como o cidadão inglês John Locke, continuaram a argumentar que o governo depende do consentimento do povo, cujos direitos naturais são sagrados.

Repúblicas

Muitas democracias são repúblicas, em outras palavras, são governos que têm um chefe de estado em vez de um monarca, usualmente agora um presidente. Uma das primeiras repúblicas do mundo foi a antiga Roma, embora sua democracia fosse admitidamente limitada. Todavia, a república parcialmente democrática durou mais de 400 anos antes de dar lugar a uma monarquia e ao Império Romano.

As repúblicas são atualmente o tipo mais comum de governo. Dos 219 governos e organizações internacionais alistados numa obra de referências de 1989, 127 são alistados como repúblicas, embora nem todas sejam democracias representativas. De fato, a variedade de formas governamentais de repúblicas é ampla.

Algumas repúblicas são sistemas unitários, quer dizer, são controladas por um forte governo central. Outras são sistemas federais, o que significa que há uma divisão do controle entre dois níveis de governo. Como o nome indica, os Estados Unidos da América adotaram este último tipo de sistema conhecido por federalismo. O governo nacional cuida dos interesses da nação como um todo, ao passo que governos estaduais tratam das necessidades locais. Dentro desses termos amplos, naturalmente, há muitas variações.

Algumas repúblicas realizam eleições livres. Seus cidadãos podem também escolher dentre uma variedade de partidos e candidatos políticos. Outras repúblicas consideram desnecessárias as eleições livres, argumentando que a vontade democrática do povo pode ser realizada por outros meios, tais como por promover o domínio coletivo dos meios de produção. A antiga Grécia serve de precedente, visto que as eleições livres também eram desconhecidas lá. Os administradores eram escolhidos por sortes e geralmente se lhes permitia servir por apenas um ou dois mandatos de um ano. Aristóteles se opunha às eleições, afirmando que estas introduziam o elemento aristocrático de se escolher as "melhores pessoas".

Uma democracia, contudo, supostamente devia ser o governo de todas as pessoas, não só das "melhores".

Melhor Só em Relação a Outros?

Até mesmo na antiga Atenas, o governo democrático era controversial. Platão era céptico. O governo democrático era considerado fraco porque repousava nas mãos de pessoas ignorantes, facilmente influenciáveis pelas palavras inflamadas de possíveis demagogos. Sócrates insinuou que a democracia não passava de um governo da populaça. E Aristóteles, o terceiro deste notável trio de antigos filósofos gregos, argumentava, afirma o livro A History of Political Theory (História da Teoria Política), que "quanto mais democrática se torna uma democracia, mais esta tende a ser governada por uma populaça, . . . degenera[ndo-se] em tirania".

Outras vozes têm expressado similares receios. Jawaharlal Nehru, ex-primeiro-ministro da Índia, classificou a democracia de boa, mas acrescentou depois as seguintes palavras moderadoras: "Digo isso porque os outros sistemas são piores." E William Ralph Inge, prelado e escritor inglês, escreveu certa vez: "A democracia é uma forma de governo que pode ser defendida racionalmente, não como boa, mas como menos ruim do que qualquer outra."

A democracia possui várias deficiências. Em primeiro lugar, para ter êxito, as pessoas precisam estar dispostas a colocar o bem-estar da maioria à frente de seus próprios interesses. Isto pode significar apoiar medidas de impostos ou outras leis que pessoalmente talvez sejam desagradáveis, mas que são necessárias para o bem da nação como um todo. É difícil encontrar tal interesse altruísta, mesmo em nações democráticas "cristãs".

Outra deficiência foi detectada por Platão. De acordo com A History of Political Theory, ele atacou "a ignorância e a incompetência dos políticos, que é a maldição especial das democracias". Muitos políticos profissionais lamentam que seja tão difícil achar pessoas habilitadas e talentosas para servir no governo. Até mesmo autoridades eleitas podem ser pouco mais do que políticos amadores. E na era da televisão, a boa aparência ou o carisma dum candidato podem granjear-lhe votos que suas habilidades administrativas jamais lhe granjeariam.

Outra desvantagem óbvia das democracias é que são lentas. Quando um ditador fala, as coisas são feitas! O progresso numa democracia pode ser retardado por infindáveis debates. Naturalmente, discutir cabalmente questões controversiais pode ter vantagens definidas. Todavia, como comentou certa vez Clement Attlee, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha: "A democracia significa governo mediante conversações, mas este só é eficaz quando se consegue terminar as conversações."

Mesmo depois de terminadas as conversações, é contestável até que ponto as decisões feitas refletem verdadeiramente o desejo do "povo". Votam os representantes as convicções da maioria de seus eleitores ou, com mais freqüência, suas próprias convicções? Ou será que simplesmente endossam a orientação política oficial do seu partido?

O princípio democrático de se ter um sistema de verificação e controle para impedir a corrupção é considerado uma boa idéia, mas certamente não é eficaz. Em 1989, a revista Time comentou a "decadência governamental em todos os níveis", classificando um dos principais governos democráticos de "gigante inflado, ineficaz e indefeso". O presidente duma força-tarefa instituída em meados da década de 80, para investigar desperdícios de outro governo, foi induzido a lamentar: "O Governo é horrivelmente administrado."

Por esses e por numerosos outros motivos, as democracias dificilmente podem ser chamadas de governos ideais. A verdade óbvia, conforme salientada por John Dryden, poeta inglês do século 17, é que "a maioria pode errar tão flagrantemente quanto a minoria". Henry Miller, escritor americano, foi rude, porém exato, quando satirizou: "Os cegos conduzem os cegos. Esse é o método democrático."

2006-09-25 13:55:24 · answer #2 · answered by Marcelo Pinto 4 · 1 0

O Período Arcaico da história grega ( séculos VIII VI a. C.) caracterizou-se pela formação e desenvolvimento das cidades-Estado. Formaram-se aproximadamente 160 cidades em território grego e, a princípio a característica mais marcante foi a soberania de cada uma delas. A cidade soberana é aquela que possui seu próprio governo, leis e não possui nenhuma estrutura política acima dela. A cidade funciona como se fosse um pequeno país. Tratar da Grécia Antiga neste período significa portanto conhecer o desenvolvimento das cidades.

Não havia na Antigüidade um Estado Grego ou um governo grego, mas apesar disso podermos nos referir a uma cultura, religião ou a um povo grego; grande parte das cidades formaram-se com elementos étnicos semelhantes: Jônios, Aqueus e Eólios além disso formaram-se dentro de um mesmo contexto histórico, quando da crise da sistema gentílico e tiveram um desenvolvimento semelhante

A religião politeísta "mitológica" e os Jogos Olímpicos também foram um fator de união entre gregos.

Esparta
No final do século VI a.C., depois da conquista da Messênia, o Estado espartano completou sua organização, transformando-se em verdadeiro "acampamento militar". As Instituições sócio-políticas espartanas foram atribuídas a um legislador lendário, Licurgo, que teria recebido as instruções do deus Apolo. Várias das instituições atribuídas a Licurgo já existiam desde há muito, mas adaptaram-se aos novos tempos, servindo para manter o corpo de cidadãos como uma minoria dominante, que se sobrepunha e explorava uma população camponesa numerosa.

Havia em Esparta três camadas sociais bem diferenciadas, que viviam em territórrios separados e cuja origem ainda é bastante discutida. Os espartanos ou esparcíatas eram a classe dominante, formada provavelmente pelas famílias dos conquistadores dórios. Estavam proibidos de se dedicarem à agricultura, ao comércio ou a qualquer outra atividade que não fosse a política e a guerra: eram verdadeiros soldados profissionais. Embora cada família espartana possuísse hereditariamente um lote de terra, o kleros, cultivado por servos, os hilotas, era o Estado que administrava a produção econômica. Por essa razão convencionou-se chamar o regime econômico de Esparta de hilotismo, para acentuar as diferenças entre o escravismo praticado na quase totalidade do mundo grego e a escravidão pública que caracterizou o regime espartano. Tanto as terras quanto os hilotas pertenciam ao Estado: o cidadão espartano não podia vender, nem ceder, nem legar por herança o kleros, a não ser ao filho mais velho, assim como não podia vender os hilotas. A princípio havia igualdade entre os espartanos quanto à posse da riqueza, mas, aos poucos, os homoi (iguais), mais ricos e poderosos, foram se distinguindo dos hipomeiônios (menos ricos). Apenas os espartanos possuíam direitos políticos, e, como já dissemos, formavam uma minoria - a quinta parte da população.

A segunda camada social era formada pelos periecos (os da periferia, composta por populações livres, porém sem direitos políticos, embora lhes coubesse administrar as comunidades, fora da cidade de Esparta; onde viviam. Por muito tempo foram considerados prováveis descendentes dos aqueus que se haviam submetido, sem oporem grande resistência aos conquistadores; hoje, admite-se que também famílias dóricas, juntamente com famílias aqueanas, integrassem a camada dos periecos. Eram camponeses, comerciantes e artesãos, podendo possuir terras e bens móveis; gozavam de certa autonomia, vigiada ; por funcionários espartanos, os Harmostes, e eram obrigados a pagar tributos. 0 casamento entre espartanos e periecos era proibido. Serviam no exército em unidades à parte, pois o serviço militar lhes era obrigatório.

A última camada social era composta pelas populações dominadas e reduzidas à escravidão pública: os hilotas. Eram a massa da população trabalhadora, que habitava nas terras que o Estado havia conquistado. "Cada kleros era cultivado por várias famílias de hilotas que com seu trabalho sustentavam o proprietário e sua família. O que distinguia, em primeiro lugar, os hilotas dos escravos de outros Estados gregos é que eles eram propriedade do Estado, escravos públicos, como os chamam os autores antigos; além disso, ainda que estivessem ligados ao principal meio de produção - a terra - guardavam certa autonomia econômica que os assemelha aos servos. Cultivavam a terra do proprietário espartano com suas ferramentas e pagavam uma renda anual fixa (apófora) in natura : trigo, vinho, queijo, azeite. Como essa renda constituía cerca de metade do rendimento do solo, o resto era suficiente apenas para sustentar algumas famílias hilotas, sem falar nas carências devido às más colheitas. Contrariamente aos escravos de outros Estados, os hilotas iam muitas vezes à guerra, como escolta, carregadores, criados. Sua vida era tão dura que o poeta espartano, Tirteu (século VII a. C.) os compara a "asnos sobrecarregados" (DIAKOV, ,V. e KOVALEV, S.,op. cit., págs. 338 e 339.). Suas revoltas eram freqüentes, ó que colocava os dominadores espartanos sob constante ameaça. Para prevenir essas revoltas, os espartanos exerciam, anualmente, matanças de hilotas nas aldeias; realizadas por jovens espartanos, as críptias constituíam também uma das etapas da educação dos futuros cidadãos.

Na verdade, toda a sociedade e a educação espartanas estavam voltadas para a guerra. "Espero que meu filho volte com seu escudo ou deitado sobre ele", é uma das frases atribuídas às mães espartanas e que caracteriza, de modo exemplar, os costumes belicosos

daquela sociedade. Nesse tipo de organização social, o exército tinha importância fundamental. Era sobre ele que assentava a ordem interna e a defesa, externa. Os hoplitas (soldados

(Texto extraído de História das sociedades; Denise, Aquino, Oscar. Ed. Ao Livro Técnico)

Atenas
Atenas foi fundada na região da Ática, próxima ao litoral, no século VIII a.C. em torno de uma colina fortificada, onde encontrava-se o Palácio do rei (Basileu) e o templo, constituindo a Acrópole.

A sociedade ateniense dividia-se em três classes sociais, sendo que os eupátridas formavam a aristocracia rural, dona das melhores terras que, diferente de Esparta, eram consideradas propriedade individual, e que monopolizavam o poder político, tanto no período monárquico, como durante o arcontado, forma aristocrática de governo composta por nove arcontes, quando mantiveram a grande maioria da população marginalizada das discussões políticas.

Os georgóis formavam uma segunda camada social, composta a princípio por pequenos proprietários rurais, que trabalhavam com seus familiares e produziam para a subsistência. Muitos desses homens foram reduzidos à condição de servos e de escravos, juntamente com mulher e filhos e podiam inclusive serem vendidos ao estrangeiro.

Os demiurgos formavam a terceira camada social, eram artesãos e viviam do próprio trabalho, porém normalmente em uma situação de pobreza. Havia ainda os metecos, estrangeiros, normalmente comerciantes e sem direitos políticos.Os thetas formavam a camada inferior, eram trabalhadores braçais, camponeses, marginalizados econômica e politicamente. A produção de excedente, fez com que a situação dessa camada se deteriorasse, pois em Atenas desenvolveu-se a escravidão por dívida.

A concentração fundiária, a cunhagem de moeda e a colonização do Egeu, e a marginalização de georgóis e thetas foram os fatores responsáveis pelo acirramento da luta de classes, processo que determinou a criação da democracia na cidade. A passagem do arcontado para a democracia foi fruto portanto da luta contra os privilégios da minoria eupátrida, sendo que esse processo completou-se cerca de um século depois.

Os confrontos políticos possibilitaram o surgimento de líderes que tentaram golpes como forma de ascensão política. Como essas lutas ameaçavam não só o poder político dos eupátridas, mas inclusive a propriedade, a aristocracia foi forçada a ceder às exigências de concessão de leis escritas, nomeando o arconte Drácon para redigir um código de leis. Essas reformas porém mantiveram a escravidão por dívida e os privilégios da elite, fatos que determinaram a continuidade dos confrontos, até a eleição de Sólon para o arcontado. As reformas promovidas por esse legislador foram maiores: abolição da escravidão por dívidas, a libertação de todos os devedores escravizados o favorecimento a produção artesanal e ao comércio e a instituição de uma nova forma de participação política, baseada na riqueza, denominada Timocracia.

Essas reformas desagradaram tanto a elite que perdeu privilégios, como os thetas que obtiveram poucas conquistas, acirrando ainda mais a luta de classes, favorecendo o advento da Tirania.

Tirano é o nome dado aos governantes que chegaram ao poder através de golpes e exercem um governo pessoal. Considera-se que a tirania acabou sendo responsável por abrir caminho para o surgimento da democracia, pois o tirano para poder manter o poder, teve que atrair as camadas populares, dando-lhes maior organização e consistência e ao mesmo tempo enfraqueceu a elite, perseguida, sendo que vários aristocratas tiveram propriedades confiscadas ou foram expulsos da cidade.

No entanto, a transição para a democracia não foi um processo natural. Os tiranos foram derrubados pela elite, que inclusive contou com o apoio de Esparta. No entanto a situação de Atenas caracterizava-se pela decadência: declínio da produção, marginalização dos thetas, conquista persa sobre as colônias da Ásia Menor e a presença dos espartanos em apoio a elite. Foi neste contexto que ocorreu uma grande revolta liderada por Clístenes, que instituiu a democracia na cidade.

As reformas de Clístenes tiveram como objetivo eliminar o controle da aristocracia sobre o poder político. A cidadania foi concedida a um número maior de indivíduos, porém ainda restrita a uma minoria: Homens, livres, maiores de18 anos, nascidos em Atenas e filhos de pais ateniense. Instituiu o Ostracismo, processo que permitia a expulsão de um cidadão da cidade por um período de dez anos, sendo que o nome de pessoas consideradas nocivas a cidade eram escritas em um pedaço de argila

A Democracia Ateniense era uma democracia escravista, o trabalho escravo continuava a ser a base da vida econômica e sua exploração tendeu a aumentar.

2006-09-25 13:34:45 · answer #3 · answered by kao kabeci ilê 7 · 1 0

Surgio no período Arcaico que data de + ou - 800 a 500 a. C. em Atenas por influência de alguns fatores como surgimento da lei escrita, senado com 400 membros e a Eclésia (assembléia).

2006-09-26 08:45:46 · answer #4 · answered by ZCZC 2 · 0 0

O PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME SERÁ EXERCIDO. PELO MENOS NO BRASIL, COM LULA É A PRIMEIRA VEZ QUE A GENTE TEM DEMOCRACIA. ANTES, ERA SÓ RICOCRACIA.

2006-09-25 13:33:37 · answer #5 · answered by tucanodepenado 1 · 0 0

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