A expressão é de Hobbes: "Homo homini lupus", o homem é o lobo do homem, qu quer dizer que o estado, em que cada um procura senão a morte, ao menos a sujeição do outro, é um estado extremamente infeliz.
Não pensemos que mesmo os homens mais robustos desfrutem tranqüilamente as vitórias que sua força lhe assegura. Aquele que possui grande força muscular não está ao abrigo da astúcia do mais fraco. Este último - por maquinação secreta ou a partir de hábeis alianças - sempre é o suficientemente forte para vencer o mais forte. Por conseguinte, ao invés de uma desigualdade, é uma espécie de igualdade dos homens no estado natural que faz sua infelicidade. Pois, em definitivo, ninguém está protegido; o estado natural é, para todos, um estado de insegurança e de angústia.
2006-09-25 06:05:38
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answer #1
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answered by Anonymous
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Hobbes foi o criador das célebres expressões: "homo homini lupus" (o homem é o lobo do homem) e "bellum omnium contra omnes" (a guerra de todos contra todos). Em seu estado natural, o ser humano lutaria implacavelmente pela sobrevivência às expensas dos outros. Já em sociedades, mantidas por autoridades, leis, punições, o ser humano aceita a paz por meio de um acordo comum, chamado contrato social.
O que ele queria dizer é que todos os homens nascem maus, e não medem esforços para alcançarem seus objetivos...... Ao contrário d Rousseau, q acreditava que os homens nascem bons, mas são corrompidos pela sociedade.
2006-09-25 06:15:58
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answer #2
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answered by Erikinha 4
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Quem escreveu foi Thomas Hobbes, nascido em Westport, em 1588. Ele foi um "empirista" inglês e nele encontramos os temas fundamentais que serão sempre os da escola Empírica. Sua tese era a de que "...A origem de todo conhecimento é a sensação, princípio original do conhecimento dos próprios princípios: a imaginação é um agrupamento inédito de fragmentos de sensação e a memória nada mais é do que o reflexo de antigas sensações".
A filosofia de Hobbes é materialista e mecanicista. Assim como a percepção é explicada mecanicamente a partir das excitações transmitidas pelo cérebro, assim a moral se reduz ao interesse e à paixão. Na fonte de todos os nossos valores, há o que Hobbes denomina endeavour, em inglês, e conatus, em latim, isto é, o instinto de conservação ou, mais exatamente, de afirmação e de crescimento de si próprio; esforço próprio a todos os seres para unir-se ao que lhes agrada e fugir do que lhes desagrada (esse tema do conatus será reencontrado no spinozismo).
É partindo de tais fundamentos psicológicos que Hobbes elabora sua justificação do despotismo. O absolutismo da época de Hobbes geralmente se apóia na teologia (Deus teria investido os reis de seu poder absoluto). Hobbes, ao justificar o poder absoluto do soberano, descobre-lhe uma origem natural.
O homem, por natureza, procura ultrapassar todos os seus semelhantes: ele não busca apenas a satisfação de suas necessidades naturais, mas sobretudo as alegrias da vaidade. O maior sofrimento é ser desprezado, assim sendo, o ofendido procura vingar-se, mas comumente não deseja a morte de seu adversário e deseja seu cativeiro a fim de poder ler, em seu olhar atemorizado e submisso, o reconhecimento de sua própria superioridade. Na sua expressão "O homem é o lobo do homem" ("Homo homini lupus") Hobbes enfatiza que cada um procura não a morte dos outros, mas a sua sujeição, ao seu domínio.
2006-09-25 06:25:48
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answer #3
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answered by Ricardo 6
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Minha compreensão é que o lobo é puro instinito selvagem, em coparação ao homem que muitos se auto distrói por deixarem sua mente e instinto tomarem conta de suas vidas.
2006-09-25 06:09:38
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answer #4
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answered by olhos_verdes 6
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Todo homem é perigoso e quando não age de uma forma consciente poderá prejudicar a si próprio!!!
2006-09-25 06:14:17
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answer #5
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answered by Garotinha Arteir@ 6
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Sei lá não entendo nada de fauna.
2006-09-25 06:12:17
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answer #6
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answered by Eu mesmo 4
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