Vcs sabiam que o ator baiano Lázaro Ramos ( Foguinho ) veio do Olodum?
Mais sobre o filme: TÍTULO: Olodum Nacional
Cliente: Caixa Econômica Federal
Agência: Agnelo Pacheco
Produtora: Espiral Filmes
Direção: Jorge Solari e Carlos Manga
Fotografia: Jorge Solari
Montagem: Piccolo
Trilha: Idéia Mix
Telecine: Casablanca
Finalização: Casablanca (Fabio, Binho, Connie e André)
Sinopse e bastidores:
Há 21 anos, o diretor Carlos Manga, o fotógrafo Jorge Solari e o diretor de criação Agnelo Pacheco se encontraram para realizar um filme de pneus, no qual o produto era mostrado em diversos tipos de clima, em várias partes do Brasil. Este ano, os três se encontraram para um projeto semelhante, com locações em seis cidades diferentes, e dificuldades técnicas ainda maiores. Com a ajuda da computação gráfica, a parceria voltou a funcionar.
O filme de Caixa Econômica Federal previa a filmagem do grupo Olodum em Salvador, Brasília, Ouro Preto, Canela, São Paulo e Rio de Janeiro. Os principais problemas eram econômicos e logísticos, em função das despesas de hospedagem e transporte da equipe e do grupo, com 30 integrantes. "Já pensou levar 30 pessoas para maquiar, vestir, acordar na hora, em tantos locais diferentes?", indaga Solari.
O jeito foi filmar o grupo em estúdio, em São Paulo, em chroma-key, e aplicá-lo nos fundos que foram filmados nas diversas locações. A equipe de pré-produção viajou na frente, levantando os locais possíveis em vídeo. Depois, os diretores se reuniram e conceberam a decupagem do filme, com os posicionamentos do grupo, luz e movimentação. Nada, porém, pôde ser muito fixo, já que o levantamento inicial não dava uma idéia definitiva das locações e dos problemas que pudessem aparecer com recortes e superposição de imagens.
Segundo o diretor de criação, Agnelo Pacheco, um dos resultados mais interessantes do uso da computação gráfica foi a solução de um problema óptico insolúvel nas filmagens ao vivo: a manutenção do foco nos diversos planos dentro da mesma imagem. Além disso, Pacheco estima uma economia de 60% nos custos de produção com a computação gráfica, em relação à produção das viagens e da filmagem ao vivo.
As filmagens começaram pelas locações e então é que se percebeu como seria realmente inviável carregar o grupo pelo Brasil afora. Em São Paulo, as imagens foram feitas de cima do edifício da Caixa, na Avenida Paulista. A câmera teve de ser instalada numa quina do prédio e o vento certamente teria inviabilizado a permanência do grupo no heliponto. Em Ouro Preto, uma idéia inicial de aplicar o grupo baiano sob a estátua de Tiradentes, que está na praça central da cidade, foi descartada porque seu pedestal simplesmente impediria a visão, com efeito especial ou não. O jeito foi substituir por um busto, encontrado em uma repartição pública. Mais difícil do que carregar a estátua, toda de bronze, para o local, foi vencer a burocracia e obter autorização para filmar o herói. Filmada em fundo azul, a cabeça também foi aplicada sobre o fundo final.
As barreiras tradicionais de produção e os possíveis acidentes foram contornados, sem maiores problemas. Mas trabalhoso mesmo foi o levantamento detalhado dos parâmetros técnicos. Em cada cena, um relatório completo com dados de foco, profundidade de campo, alturas, distâncias, perspectivas etc. informavam aos diretores como deveria ser composta a cena de estúdio, com os integrantes do Olodum em fundo azul.Com uma montagem básica das locações, a equipe foi para estúdio com um switcher que permitia o recorte na hora da filmagem, para conferir as referências de luz e distância. As 14 cenas foram feitas em dois dias, com iluminações diferentes para cada uma, sempre reproduzindo as condições ao vivo.
Um técnico da Casablanca acompanhou todo o processo de captação de imagens, orientando quanto ao recorte e composição da luz. Ao todo, foram 18 horas de telecine, principalmente para igualar a luz, e outras 70 horas de full-house nos equipamentos da finalizadora.
Abração!
2006-09-25 06:20:23
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answer #1
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answered by ☆Kakauzinha☆ 5
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