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O ser humano está preparado para estudar e aceitar sua teoria ou é apenas maluquice deste cientista? Qual sua posição à respeito do assunto?

2006-09-22 08:17:24 · 14 respostas · perguntado por Pedro 2 em Ciências e Matemática Física

14 respostas

Aí... o ser humano mostrou-se indigno de viver em sociedade... e você vem perguntar se está pronto pra relatividade!?!?

Loko...

2006-09-22 08:24:22 · answer #1 · answered by ¬,¬ 4 · 0 1

O princípio da relatividade foi surgindo ao longo da história da filosofia e da ciência, como conseqüência da compreensão progressiva de que dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito.

Postulados da relatividade

1. Primeiro postulado (princípio da relatividade)

As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas físicos tomam a mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas inerciais.


2. Segundo postulado (invariância da velocidade da luz)

A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer sistema de coordenadas inercial.

Conseqüências da relatividade especial

O intervalo de tempo em um referencial em movimento em relação a um observador externo parece ser, para este, menor que o seu próprio intervalo de tempo. Explicando melhor, se um fenômeno periódico que no referencial de um dado observador inercial ocorre com um período T parece ocorrer em um período T' maior num referencial inercial se movendo em relação a este.
Eventos que ocorrem simultaneamente em um referencial inercial não são simultâneos em um outro referencial em movimento relativo (falta de simultaneidade).
As dimensões de objetos medidos em um referencial podem ser diferentes para um outro observador em outro referencial em movimento. Se um corpo está em movimento ao longo de um eixo, a dimensão do corpo ao longo deste eixo parecerá menor do que quando o mesmo corpo estiver ao parado em relação ao referencial do observador (contração dos comprimentos) .

Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita

Aqui há dois aspectos diferentes a se considerar. O primeiro é que, no contexto da mecânica clássica, a dilatação temporal não existe, o que levaria o gêmeo que viajou na nave estranhar a disparidade dos tempos decorridos experimentados por ele e pelos que ficaram na Terra

Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a dilatação temporal, o gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave, sob velocidades próximas à da luz, tem todo o direito (no escopo da RR) de alegar que a Terra é que se movia com velocidade próxima à da luz. Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu fluxo de tempo alterado

O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se se lembrar que a nave percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no espaço-tempo) e, além do mais, ambos os referenciais em algum momento sofrem acelerações. Daí, o enquadramento perfeito só se dar no âmbito da relatividade geral (RG)

2006-09-22 16:44:27 · answer #2 · answered by Eurico 4 · 0 0

Olha, se está aberto eu não sei, mas já se acostumou a usá-la. A teoria da relatividade é bem mais prática do que se pensa. Sem ela, é impossível fazer controle de posicionamento aéreo de aviões sem uma boa precisão, ou seja, seria impraticável a avião tal qual é usada hoje em dia. Bem mais que uma equação, a teoria da relatividade é uma idéia, por sinal bem simples: todas as características de um determinado corpo em movimento dependem do referencial do qual ele é observado; como não existe um referencial universal definido, toda observação é relativa. Com isso, um evento não é simultâneo para dois observadores em locais diferentes (mesmo que eles sejam aparelhos modernos sofisticados), pois, de qualquer forma, um evento só ocorrerá para o observador quando ele puder percebê-lo, mas como os observadores estão em posições diferentes (e as vezes, até em movimento) perceberão o evento em momentos diferentes, pois a informação (sob a forma de algum estímulo perceptível) precisa "viajar" até o observador. Com isso, a posição, o tempo, a velocidade e os efeitos de um evento mudam de um observador para o outro. No dia-a-dia, como nós nos movemos a baixa velocidade, não percebemos os efeitos da relatividade, mas para corpos com velocidade na ordem de décimos da velocidade da luz, ele é mais visualizável. A teoria se baseia tb em alguns princípios: não se pode atingir velocidade maior que a da luz no vácuo independente do referencial; o universo se enquadra em um sistema de 4 dimensões (a quarta é o tempo) e as leis da física se aplicam em toda e qualquer situação, embora possam mudar de valor para cada referencial para o mesmo evento.

2006-09-22 16:26:09 · answer #3 · answered by João 2 · 0 0

A relatividade einsteniana vem sendo utilizada com sucesso há mais de 100 anos pelos físicos. Ainda esta semana a relatividade geral passou muito bem por um importante teste, ao descrever com precisão o comportamento de um sistema com 2 pulsares orbitando entre si. Este é um caso com campo gravitacional fortíssimo, onde a gravitação newtoniana leva à resultados errados. Por esse motivo, a relatividade NÃO é uma maluquice.

Como físico, eu respeito a teoria como a melhor descrição atual para os campos de fenômenos aos quais ela se aplica. Seres humanos têm estudado, utilizado e até mesmo tentam expandir a teoria. Para compreender fenômenos que estão fora do alcance da versão original da teoria da relatividade geral, teorias como "supergravidade", "supercordas", "teoria-M", "campos tensor-escalar", etc são objetos de estudo destes especialistas.

2006-09-22 15:59:15 · answer #4 · answered by Geek 5 · 0 0

E=mc²

2006-09-22 15:34:41 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Olha meu amigo, falar sobre a teoria da relatividade de Einstei numa sexta feira não é fácil.
Ele demonstrou que o tempo é relativo, ou seja, ele pode se mostrar diferente para duas pessoas, dependendo da situação dela.
É o que acontece quando viajamos próximos a velocidade da luz.
Quanto mais próximos a velocidade da luz, o tempo se condensa e ele passa mais lentamente, não que percebamos isso. Quem percebe são as pessos que não estão nessa velocidade.
Se nós emprendessemos uma viagem pelo universo, e se isso fosse possível, viajassemos a digamos, 80% da velocidade da luz (que é 300.000 km por segundo) durante 5 anos.
Para nós que viajamos seriam 5 anos, mas para quem ficou seriam 500 anos. Ou seja não teríamos mais ninguém conhecido por aqui, todos já teriam morrido, mas para nós o tempo não teria mudado muita coisa.
Quanto mais nos aproximos da velocidade da luz mais o tempo condensa.
Ele demonstrou também que quanto mais próximos a velocidade da luz, mas massa vai possuir o objeto.
Então se conseguissemos viajar a 99,9% da velocidade da luz, nossa nave teria quase a massa do universo todo.
É por isso que a teoria da relatividade diz que não é possível viajar a velocidade da luz e nem ultrapassá-la.
Espero que tenha sido esclarecedor.

2006-09-22 15:37:07 · answer #6 · answered by Gil 5 · 0 1

A terceira publicação de Einstein, em 1905, Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, tratava do que ficou conhecido como teoria especial da relatividade. Esta teoria se baseava no princípio de que toda medição do espaço e do tempo é subjetiva. Isto levou Einstein a desenvolver mais tarde uma teoria baseada em duas premissas: o princípio da relatividade, segundo o qual as leis físicas são as mesmas em todos os sistemas de inércia de referência, e o princípio da invariabilidade da velocidade da luz, o qual afirma que a luz se move com velocidade constante no vácuo.

A teoria geral da relatividade só foi publicada em 1916. De acordo com esta teoria, as interações entre dois corpos, que até então se atribuíam a forças gravitacionais, explicam-se pela influência de tais corpos sobre o espaço-tempo (espaço de quatro dimensões, uma abstração matemática em que o tempo se junta, como quarta dimensão, às três dimensões euclidianas).

2006-09-22 15:32:15 · answer #7 · answered by Fernandinho 2 · 0 1

Bom, o mais interessante a respeito da teoria da relatividade é a teoria a respeito da relatividade do tempo em velocidades muito altas como a da luz, o que pode ser comprovado quando olhamos para o céu a noite e vemos a luz de varias estrelas, porem, cada uma leva uma quantidade de anos para que sua luz chegue até e terra, algumas já nem existem mais, é como um crepusculo das eras, todas reunidas em uma noite de ceu estrelado.

2006-09-22 15:27:55 · answer #8 · answered by Hunter 1 · 0 1

Albert Einstein é considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos. Três artigos seus publicados em 1905 foram transcendentais para o desenvolvimento da física e influíram o pensamento ocidental em geral. Os artigos tratavam da natureza da luz, descreviam o movimento molecular e apresentavam a teoria da relatividade restrita. Einstein é famoso por refletir continuamente nas hipóteses científicas tradicionais e tirar conclusões singelas às quais ninguém havia chegado antes. Não se conhece tanto seu compromisso social, embora fosse um ardente pacifista e sionista. Na gravação, Einstein fala de Gandhi e elogia a não violência.

Rex Features, Ltd./Cortesia de Gordon Skene Sound Collection

Einstein, Albert (1879-1955), físico alemão naturalizado americano. Premiado com o Nobel de Física em 1921, é famoso por ser autor das teorias especial e geral da relatividade e por suas idéias sobre a natureza corpuscular da luz. É provavelmente o físico mais conhecido do século XX.

Nasceu em Ulm em 14 de março de 1879 e passou sua juventude em Munique, onde sua família possuía uma pequena oficina de máquinas elétricas. Desde muito jovem demonstrava excepcional curiosidade pela natureza e notável capacidade de entender os conceitos matemáticos mais complexos. Aos 12 anos já conhecia a geometria de Euclides.


Primeiras publicações científicas

Em 1905 doutorou-se pela Universidade de Zurique, na Suíça, com uma tese sobre as dimensões das moléculas. No mesmo ano, publicou quatro artigos teóricos de grande valor para o desenvolvimento da física. No primeiro, sobre o movimento browniano, formulou predições importantes sobre o movimento aleatório das partículas dentro de um fluido, que foram comprovadas em experimentos posteriores. O segundo artigo, sobre o efeito fotoelétrico, antecipava uma teoria revolucionária sobre a natureza da luz. Segundo Einstein, sob certas circunstâncias a luz se comportava como uma partícula. Também afirmou que a energia que era transportada por toda partícula de luz, que denominou fóton, era proporcional à freqüência da radiação. Isto era representado pela fórmula E = hu, onde E é a energia da radiação, h uma constante universal chamada constante de Planck e u é a freqüência da radiação. Esta teoria postulava que a energia dos raios luminosos se transfere em unidades individuais chamadas quanta, contrariando as teorias anteriores que afirmavam que a luz era manifestação de um processo contínuo.

No terceiro trabalho, expôs a formulação inicial da teoria da relatividade que mais tarde o tornaria mundialmente conhecido; e no quarto e último trabalho, propôs uma fórmula para a equivalência entre massa e energia, a famosa equação E = mc2, pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c.

Teoria da relatividade

A terceira publicação de Einstein, em 1905, Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, tratava do que ficou conhecido como teoria especial da relatividade. Esta teoria se baseava no princípio de que toda medição do espaço e do tempo é subjetiva. Isto levou Einstein a desenvolver mais tarde uma teoria baseada em duas premissas: o princípio da relatividade, segundo o qual as leis físicas são as mesmas em todos os sistemas de inércia de referência, e o princípio da invariabilidade da velocidade da luz, o qual afirma que a luz se move com velocidade constante no vácuo.

A teoria geral da relatividade só foi publicada em 1916. De acordo com esta teoria, as interações entre dois corpos, que até então se atribuíam a forças gravitacionais, explicam-se pela influência de tais corpos sobre o espaço-tempo (espaço de quatro dimensões, uma abstração matemática em que o tempo se junta, como quarta dimensão, às três dimensões euclidianas).

Einstein no Brasil

Foi em Sobral, no Ceará, que, em maio de 1919, durante um eclipse solar, demonstrou-se que a luz das estrelas era atraída pelo Sol, confirmando-se as proposições da teoria da relatividade e espalhando a fama de Einstein pelo mundo. Ele esteve duas vezes no Rio de Janeiro, a primeira, por poucas horas, em março de 1925, a caminho da Argentina. Na segunda, de 4 a 12 de maio do mesmo ano, pronunciou duas conferências sobre a relatividade e uma sobre a teoria da luz.

A teoria da Relatividade



Relatividade, teoria desenvolvida no início do século XX, que, originalmente, pretendia explicar certas anomalias no conceito do movimento relativo, mas, em sua evolução, converteu-se em uma das teorias básicas mais importantes das ciências físicas. Desenvolvida fundamentalmente por Albert Einstein, foi a base para que os físicos demonstrassem, posteriormente, a unidade essencial da matéria e da energia, do espaço e do tempo, e a equivalência entre as forças de gravitação e os efeitos da aceleração de um sistema.




Em 1905, Einstein publicou seu artigo sobre a teoria da relatividade especial, segundo o qual nenhum objeto do Universo se distingue por proporcionar um marco de referência absoluto em repouso. É igualmente correto afirmar que o trem se desloca em relação à estação e que a estação se desloca em relação ao trem. A hipótese fundamental em que se baseava era a inexistência do repouso absoluto no Universo, razão pela qual toda partícula ou objeto deve ser descrito mediante uma chamada linha de Universo, que traça sua posição em um contínuo espaço-tempo de quatro dimensões (três espaciais e uma temporal), na qual têm lugar todos os fatos do Universo. Também deduz que o comprimento, a massa e o tempo de um objeto variam com sua velocidade. Assim, a energia cinética do elétron acelerado converte-se em massa, de acordo com a fórmula E=mc2. Em 1915, desenvolveu sua teoria da relatividade geral, na qual considerava objetos que se movem de forma acelerada um em relação ao outro, para explicar contradições aparentes entre as leis da relatividade e a lei da gravitação. A teoria da relatividade especial afirma que uma pessoa, dentro de um veículo fechado, não pode determinar, por meio de nenhum experimento imaginável, se está em repouso ou em movimento uniforme. A da relatividade geral afirma que, se esse veículo é acelerado ou freado, ou se faz uma curva, o seu ocupante não pode assegurar se as forças produzidas se devem à gravidade ou a outras forças de aceleração. Simplesmente, a lei da gravidade de Einstein afirma que a linha de Universo de todo objeto é uma geodésica em um contínuo (uma geodésica é a distância mais curta entre dois pontos, ainda que o espaço curvo não seja, normalmente, uma linha reta; como ocorre com as geodésicas na superfície terrestre, são círculos máximos, mas não linhas retas). A linha de Universo é curva devido à curvatura do contínuo espaço-tempo na proximidade da Terra e a isso se deve a gravidade.

A teoria da relatividade geral foi confirmada de numerosas formas desde sua proposição. Vários cientistas têm tratado de unir a teoria da força gravitacional relativista com o eletromagnetismo e com outras forças fundamentais da física: as interações nucleares forte e fraca (ver Teoria do campo unificado). Em 1928, Paul Dirac expôs uma teoria relativista do elétron. Mais tarde, desenvolveu-se uma teoria de campo quântica chamada eletrodinâmica quântica, que unificava os conceitos da relatividade e a teoria quântica, no que diz respeito à interação entre os elétrons, os pósitrons e a radiação eletromagnética. Nos últimos anos, Stephen Hawking tem se dedicado a tentar integrar por completo a mecânica quântica com a teoria da relatividade.

Teoria Quântica

Teoria quântica, teoria física baseada na utilização do conceito de unidade quântica para descrever as propriedades dinâmicas das partículas subatômicas e as interações entre a matéria e a radiação. As bases da teoria foram assentadas pelo físico alemão Max Planck, o qual, em 1900, postulou que a matéria só pode emitir ou absorver energia em pequenas unidades discretas, chamadas quanta. Outra contribuição fundamental ao desenvolvimento da teoria foi o princípio da incerteza, formulado por Werner Heisenberg em 1927.

Planck desenvolveu o conceito de quantum como resultado dos estudos da radiação do corpo negro (corpo negro refere-se a um corpo ou superfície ideal que absorve toda a energia radiante, sem nenhuma reflexão). Sua hipótese afirmava que a energia só é irradiada em quanta, cuja energia é hu, onde u é a freqüência da radiação e h é o "quanta de ação", fórmula agora conhecida como constante de Planck.

O físico francês Louis Victor de Broglie sugeriu, em 1924, que uma vez que as ondas eletromagnéticas apresentam características corpusculares, as partículas também deveriam ter características ondulatórias. O conceito ondulatório das partículas levou Erwin Schrödinger a desenvolver uma equação de onda para descrever as propriedades ondulatórias de uma partícula e, mais concretamente, o comportamento ondulatório do elétron no átomo de hidrogênio.

Ainda que a mecânica quântica descreva o átomo exclusivamente por meio de interpretações matemáticas dos fenômenos observados, pode-se dizer que o átomo é formado por um núcleo rodeado por uma série de ondas estacionárias; essas ondas têm máximos em pontos determinados e cada onda estacionária representa uma órbita. O quadrado da amplitude da onda em cada ponto, em um momento dado, é uma medida da probabilidade de que um elétron se encontre ali. Já é possível dizer que um elétron é um ponto determinado em um momento dado.

A compreensão das ligações químicas foi radicalmente alterada pela mecânica quântica e passou a basear-se nas equações de onda de Schrödinger. Os novos campos da física — como a física do estado sólido, a física da matéria condensada, a supercondutividade, a física nuclear ou a física das partículas elementares — apoiaram-se firmemente na mecânica quântica. Essa teoria é na base de todas as tentativas atuais de explicar a interação nuclear forte (ver Cromodinâmica quântica) e desenvolver uma teoria do campo unificado. Os físicos teóricos, como o britânico Stephen Hawking, continuam esforçando-se para desenvolver um sistema que englobe tanto a relatividade como a mecânica quântica.

Fonte:www.lucalm.hpg.ig.

2006-09-22 15:20:43 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 1

Olha, veja bem... dependendo do ponto de vista tudo é relativo.

2006-09-22 15:20:35 · answer #10 · answered by Bruno 3 · 0 1

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