Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.
Em alguns contextos, a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem o primeiro significado, ao invés de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.
Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.
A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação.
2006-09-22 06:09:55
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answer #1
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answered by Mestrinho 4
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Inflação é o aumento progressivo dos preços. Há vários tipos de inflação: inflação de demanda, quando muitas pessoas querem um produto que está escasso, então o vendedor aumenta o preço sabendo que as pessoas continuarão comprando este. Inflação inercial: que fica na nossa memória, uma inflação passada, mais que as pessoas continuam achando que é corrente...
Inflação estrutural: que é a pior das inflações - causadora dos problemas sociais. O governo gasta mais receita do que tem por arrecadaçãode imporstos, gerando dívida externa. Um ex. deste tipo de inflação pode ser visto na gestão do governo Lula, com estes programas sociais que ele criou: Bolsa Família, Bolsa... é um investimento que não deveria ser feito, pois não terá rentabilidade no futuro - só votos dos mais necessitados para o Lula.
Há vários outros tipos de inflação... estes são os mais comentados no momento.
Há.... quem decide a inflação é a reunião do COPOM, que decide quanto será a taxa Selic( taxa de inflação) no mês. Talvez você já tenha ouvido falar sobre isto. Para decidir sobre esta taxa são levadas em considerãção algumas pesquisas com o consumidor, indústrias...etc., que são obtidos através de índices, como IPCA (índice de Preços ao Consumidor Ativo), IGPM ( ìndice geral de preços do mercado), entre outros - e, olha que são vários índices existentes.
Tentei exclarecer as sua dúvidas de uma maneira fácil...sei como é difícil estudar economia com termos difíceis... sou estudante de Adm
Boa sorte!
2006-09-22 16:26:26
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answer #2
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answered by "D" 2
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A inflação é usualmente conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, que resulta em perda ininterrupta do poder aquisitivo da moeda. É um fenômeno monetário perigoso, porque a elevação de um preço puxa a de outros, dando o pontapé inicial a uma bola de neve conhecida também como hiperinflação. Valeu!
2006-09-22 15:24:02
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answer #3
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answered by Marcos Jr. 2
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Inflação é o aumento persistente dos preços, que envolve o conjunto da economia e do qual resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. Em sua forma extrema (hiperinflação), os preços aumentam tanto que as pessoas não procuram reter dinheiro, nem mesmo por poucos dias, dada a rapidez com que diminui seu poder de compra. O caso mais grave de hiperinflação (um trilhão por cento entre agosto de 1922 e novembro de 1923) ocorreu na Alemanha, após a primeira guerra mundial.
São quatro as principais teorias sobre a origem da inflação: a quantitativa, a keynesiana, a de custos e a estrutural.
Teoria quantitativa: Segundo a mais antiga das teorias sobre a inflação, a quantitativa, é a quantidade de dinheiro circulante no sistema econômico -- base monetária -- que determina o nível dos preços. A razão entre a quantidade de dinheiro e as transações anuais do sistema (cuja inversa é a velocidade de circulação da moeda) depende da freqüência com que se pagam salários, da estrutura da economia e dos hábitos de poupança e consumo da população. Na medida em que esses fatores permaneçam constantes, o nível de preços será diretamente proporcional ao fluxo de dinheiro e inversamente proporcional ao volume físico da produção. Essa teoria, formulada por David Hume no século XVIII, supõe que toda a capacidade produtiva de um sistema se encontre aproveitada. No intervalo entre as duas guerras mundiais, a teoria quantitativa caiu em descrédito, ao se comprovar que a utilização da capacidade produtiva do sistema econômico variava mais e com maior freqüência do que o nível de preços.
Teoria keynesiana: A teoria econômica de Keynes afirma que a inflação deriva das tentativas de consumir mais bens e serviços do que o sistema econômico pode produzir. Se os gastos do governo são maiores do que a diferença entre a produção e o consumo, diz-se que há uma lacuna inflacionária. O mercado preenche essa lacuna aumentando os preços até um patamar em que a diferença entre a renda e o consumo, em valor monetário, seja suficiente para acomodar os gastos públicos. Essa teoria foi invalidada pela prática, nas décadas posteriores à segunda guerra mundial, quando o processo inflacionário se instalou em vários países, sem prévia existência de lacunas inflacionárias.
Inflação de custos: O terceiro enfoque do problema inflacionário supõe que os preços das mercadorias são determinados por seus custos, ao passo que a provisão de dinheiro é responsável pela demanda. Nessas circunstâncias, o aumento dos custos pode gerar uma pressão inflacionária que se perpetua por meio da "espiral preço-salário". Admite-se que os assalariados e os capitalistas aspiram a parcelas do produto nacional que, somadas, ultrapassam o total anualmente produzido, em situação de pleno emprego. Da impossibilidade de satisfazer os dois grupos ao mesmo tempo surge o embate entre eles, que é a origem da espiral preço-salário. Os assalariados, quando insatisfeitos, demandam aumentos salariais. Os capitalistas atendem a essas exigências, pelo menos em parte (geralmente após longa negociação), e diminuem seus lucros, num primeiro momento. Em seguida, porém, aumentam os preços, para neles embutir o aumento de custos da produção. Com isso, diminui o poder de compra dos assalariados, que irão, novamente, reivindicar aumento de remuneração.
Um recurso para reduzir a inflação, segundo essa teoria, seria a manutenção de uma porcentagem constante de desemprego. O recurso é, porém, invalidado na prática pelo fenômeno da estagflação (conjuntura econômica em que a estagnação ou declínio do nível de produção e emprego se combinam com uma inflação acelerada), fenômeno típico do período que se seguiu à segunda guerra mundial, que se tem acentuado em quase todas as economias capitalistas desenvolvidas depois da crise do petróleo de 1973-1979.
Teoria estrutural: O enfoque estrutural não é totalmente independente das três teorias anteriores. Sua característica principal é a ênfase no desajuste da economia como causa do processo inflacionário. Esse desajuste é ocasionado, por exemplo, pela resistência em reduzir os salários, mesmo nas épocas de baixa produtividade, ou pelo desequilíbrio da balança comercial do país.
Inflação e pobreza: Segundo o economista John Kenneth Galbraith, tanto a inflação quanto os recursos que geralmente se utilizam para combatê-la prejudicam os mais fracos. A política monetária, de controle inflacionário, age provocando desemprego e deprimindo os preços dos que exercem menos controle sob seus rendimentos. A política tributária é um pouco mais eqüitativa do que a monetária, mas também restringe a produção e o nível de empregos. Assim, o fardo do controle da inflação sempre fica nas costas dos mais fracos e nas costas dos que perdem o emprego.
Há diversos índices que se utilizam para medir a inflação. Para aferir a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de mais de trinta índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda.
2006-09-22 15:00:31
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answer #4
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answered by Anonymous
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Inflação é a arte que os políticos e governantes têm,para subir o preço das coisas, para quem ganha,assim, cada vez menos! Sem que os chorudos ordenados que recebem, políticos e governantes,sejam afectados por esse aumento!
2006-09-22 14:16:38
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answer #5
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answered by jose b 4
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Aumento generalizado nos preços de salários, bens de consumo, insumos, aluguéis, bens imóveis, etc. Um aumento vai influenciando no outro, sem parar. Quem começa? Geralmente são os combustíveis, no caso brasileiro.
2006-09-22 14:01:23
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answer #6
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answered by Anonymous
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Inflação os economistas que expliquem principalemnte aquela que aoppareceu antes do plano cruzado, ou é corrida de cavalo sem freio.O meu salario não suportava acompanhar o indice para garatir as latinhas cheia e o eite dos filhos ñ foi mole.
2006-09-22 13:38:47
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answer #7
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answered by dorival o 2
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