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3 respostas

Serra afirma que dinheiro para dossiê veio do "governo" e "grupos privados"
da Folha Online

O candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra, afirmou hoje que o R$ 1,7 milhão apreendido pela Polícia Federal tem origem no governo. "Só pode ser do governo. É algum entendimento entre grupos privados e negócios do governo", afirmou ele, durante entrevista à rádio "Bandeirantes".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à "Rede Globo", afirmou hoje que não sabe de onde veio o dinheiro que seria usado para o dossiê nem o conteúdo do documento. Segundo Lula, o que aconteceu foi "imoral" e deve ser investigado a fundo. "Eu só quero apurar tudo e explicar a partir de um relatório e um veredicto final", acrescentou o presidente.

A PF deteve na sexta-feira passada Valdebran Padilha e Gedimar Passos com R$ 1.7 milhão em dinheiro e que seria utilizado para comprar um dossiê que supostamente incriminaria políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas. Entre esses políticos tucanos está o próprio José Serra.

Pouco antes do surgimento do dossiê, a família Vedoin concedeu entrevista indicando que, durante a gestão Serra no Ministério da Saúde houve facilidades para o esquema de compra de ambulâncias superfaturadas com recursos do orçamento público.

"O Ministério da Saúde recebe emendas de parlamentares que o Congresso aprova. Nós pagávamos dentro da lei as emendas para santas casas --1.500 por ano-- emendas para municípios", disse o candidato.

"O dono da Planan [principal empresa envolvida na máfia], apertado numa CPI por todos os petistas, disse que no tempo do [então presidente] Fernando Henrique não tinha esse tipo de coisa. Ele disse isso com todas as letras. O que foi feito agora foi uma armação em torno desse assunto para que ele dissesse o contrário ganhando quase dois milhões de reais", afirmou.

O suposto dossiê contra Serra apresenta imagens do político, ainda ministro, entregando ambulâncias para a prefeitura de Cuiabá e em companhia de parlamentares que depois seriam acusados de envolvimento no esquema.

"As imagens não tinha nada de anormal. Foi uma cerimônia de entrega de ambulâncias para a prefeitura em Cuiabá", disse o candidato. Ele acrescentou: "o grave não é tirar fotos --às vezes faço 300 fotos por dia--, o grave é tirar fotos com mensaleiros. Isso eu nunca fiz".

O candidato também não poupou o PT, a qual acusou de ser responsável por uma "armação" contra sua candidatura. "Essa armação que foi feita contra mim, que visava prejudicar a minha candidatura, não ajuda nada. A responsabilidade toda é do partido do governo", disse.

2006-09-21 11:52:32 · answer #1 · answered by basta de mentiras 6 · 0 1

("Notícias" de uma guerra particular) Muito interessante mesmo! Vale à pena assistir! Aliás, em minha opinião, o documentário "Falcão", exibido pelo fantástico fica no chinelo perto deste!
Bom, de vez em quando passa na GNT, aliás passou há poucos dias atrás, porém, caso queira alugar você encontra na locadora "Vídeo 2001" Não sei se têm fora de São Paulo! (www.2001video.com.br).
Assista que vale à pena!

2006-09-21 11:57:45 · answer #2 · answered by Jorgex 3 · 0 0

Retratos de uma confusão anunciada
A violência, o tráfico e a juventude abandonada servem de temas para filmes que pretendem denunciar o caos na sociedade
O documentário do rapper brasileiro MV Bill, Falcão - Os Meninos do Tráfico traz à tona mais uma vez a discussão dos problemas sociais relacionados ao tráfico de drogas. O filme mostra imagens e depoimentos de adolescentes que tentam explicar por que entraram para esse mundo. E é através do olhar de MV Bill que o documentário ganha uma outra visão, já que ele conviveu com essa realidade.
Mas abordar a questão do tráfico e dos problemas com uma juventude abandonada não é inédito. Outros documentários brasileiros já trataram dessa questão também de uma forma impactante.
Com roteiro de João Moreira Salles (Entreatos, de 2004) e Kátia Lund, Notícias de uma Guerra Particular (1999) retrata o cotidiando dos moradores e traficantes do morro da Dona Marta, no Rio de Janeiro.
A produção foi originalmente distribuída como extra do DVD internacional do filme Cidade de Deus (2002). A roteirista do documentário, Kátia Lund, foi co-diretora do filme de Fernando Meirelles. Notícias de uma Guerra Particular é resultado de entrevistas realizadas entre 1997 e 1998 com moradores, traficantes, policiais e todos que estão de alguma maneira envolvidos com o tráfico. Uma das cenas mais fortes é o depoimento de um garoto de 10 anos que aprecia estar tão perto da morte e as crianças dizendo, sem vacilar, o nome das armas e o significado de suas siglas.
Com a câmera guiada por dentro do morro, as imagens do documentário transportam o espectador para o local filmado. Em um momento do filme, um jovem com o rosto coberto e carregando um rifle guia a câmera. Outra cena chocante é o depósito de armas apreendidas pela polícia carioca, além da comparação entre o arsenal dos policiais e o dos traficantes.
Outra maneira de mostrar o problema da criminalidade está no premiado documentário Ônibus 174. O seqüestro de um ônibus na Zona Sul do Rio de Janeiro, que culminou com a morte da professora Geisa Gonçalves em junho de 2000, é o fato principal retratado.
O incidente, que foi transmitido ao vivo, paralisou o país durante 4 horas. A produção podia apenas se prender à morte da professora, mas estabelece sua crítica social ao optar por relatar paralelamente à história do seqüestrador e mostrar as imagens captadas pela televisão. As falhas da polícia também são apontadas, já que um dos responsáveis pela morte da professora foi um policial que tentava salvá-la. Depois de rendido, o seqüestrador morreu na viatura policial.
No documentário, há um perfil do seqüestrador, que é mostrado como um típico menino de rua. Mas sua condição fica mais clara ao se tomar conhecimento de que ele é um sobrevivente da chacina da Igreja da Candelária, também no Rio, em 1993. O trabalho de pesquisa revela detalhes do seqüestrador que até então eram desconhecidos. Na realidade, ele não era um menor abandonado, sua mãe fora assassinada quando Sandro tinha apenas 9 anos. Sozinho e sem ninguém a quem recorrer, o garoto abraçou a criminalidade e encontrou uma maneira fácil, mas ingrata, de sobreviver.

2006-09-21 11:56:58 · answer #3 · answered by Alice S 2 · 0 0

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