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Índice de GINI:
Criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.
Definição: Mede o grau de desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 quando não há desigualdade(a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor) a 1 quando a desigualdade é máxima(apenas um detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).
Índice de Gini – medida de desigualdade. Varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, pior a distribuição de renda. O índice de Gini é obtido através da curva de Lorenz.
Curva de Lorenz - É uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. No eixo horizontal fica a porcentagem acumulada da população enquanto, no vertical, a porcentagem acumulada da renda, permitindo identificar qual a parcela da renda total acumulada pelas diversas camadas da população. Quando todos os indivíduos ganham a mesma parte da renda total, ou seja, no caso de perfeita igualdade, o gráfico seria representado pela reta de 45 graus. Quanto mais distante a curva dessa reta maior a desigualdade.
Brasil atinge menor índice de concentração de rendimentos (29/09/2004)
Brasília - O Brasil atingiu, em 2003, o menor índice de concentração dos rendimentos médios do trabalho assalariado: 0,555. Em 1993, este índice era de 0,600 e vem caindo desde então, segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice reflete que, em 2003, os 10% ocupados com maiores salários receberam 45,3% do total da massa salarial (soma de todos os salários pagos no ano), enquanto que os 10% ocupados com menores salários receberam apenas 1% do total da massa salarial.
O índice de Gini, que calcula o grau da concentração dos rendimentos, pode variar de zero a um. Se ele for zero, significa que uma distribuição justa e igualitária dos rendimentos – todo mundo ganha salários iguais. Se ele for um, significa que apenas um trabalhador, sozinho, ganha o total da massa salarial – concentração máxima. Por isso, quanto mais próximo de zero o índice de Gini, melhor é a distribuição dos rendimentos pelas pessoas ocupadas.
Em 1993, quando índice calculado foi igual a 0,600, os 10% de trabalhadores ocupados, remunerados com melhores salários, recebiam 49% de toda a massa salarial, enquanto que os 10% remunerados com menores salários recebiam apenas 0,7% do total da massa salarial. Apesar do índice estar diminuindo ano a ano, desde 1993, ele ainda indica uma situação de desigualdade onde 7,9 milhões de trabalhadores com menores salários repartem entre si 1% da massa salarial, enquanto que outros 7,9 milhões de trabalhadores, que ganham salários maiores, repartem entre si 45,3 % do total da massa salarial.
O índice de Gini, que tem esse nome devido ao seu criador - Corrado Gini (1884-1965), estatístico e demógrafo italiano que foi pioneiro em estudos sobre as características mensuráveis das populações, mede o grau de concentração e pode ser aplicado no calculo da concentração da renda do país, na concentração da terra e também na concentração dos rendimentos dentre outras aplicações possíveis.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Ângela Jorge, houve queda na renda média do brasileiro. De acordo com a Pnad - 2003, a renda média caiu de R$ 922,00 para R$ 692,00 de 1993 para 2003. A coordenadora do IBGE informou ainda que, de 2002 para o ano passado, o rendimento médio caiu 7,4% . "A análise mostrou que os grupos da população com maiores rendimentos perderam mais poder de compra que os grupos de menor rendimento, o que faz com que tenha ocorrido essa queda no índice de gini, significando uma tendência à diminuição da desigualdade".
O grau de concentração de renda manteve-se mais elevado no Nordeste e menor no Sul do país. Além disso, a remuneração média da região Nordeste foi acentuadamente inferior às das demais regiões. Em 2003, verificou-se que 27,8% dos brasileiros ocupados ganhavam até um salário mínimo e 1,3% recebia mais de 20 salários mínimos.
A Pnad é realizada anualmente, desde 1967 pelo IBGE. O objetivo é produzir informações básicas para estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Em 2003, foram pesquisadas 133.255 unidades domiciliares distribuídas por todo Brasil. A pesquisa não atinge a área rural de seis estados da Região Norte (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá), que abriga 2,1% da população brasileira.
Obs:o índice de Gini, que varia de zero a um, é um indicador da igualdade ou desigualdade de uma determinada distribuição (renda, serviços educacionais ou de saúde, por exemplo).
2006-09-21 03:23:10
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answer #1
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answered by Virginia-DF Casada 3
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