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2006-09-21 02:03:06 · 3 respostas · perguntado por adriana 1 em Educação e Referência Nível Superior

3 respostas

entra nesse site e lê:

http://www.comportamentoinfantil.com/espacopsi/tcc.htm

2006-09-21 02:13:15 · answer #1 · answered by pointer 3 · 0 0

A Terapia Comportamental-Cognitiva tem como objetivo analisar o indivíduo a luz dos princípios da aprendizagem, bem como também prioriza a importância dos eventos cognitivos na geração dos problemas pessoais e transtornos psiquiátricos, ainda considerando a relação destes princípios com outros sistemas, como por exemplo o fisiológico (Dryden e Rentoul, 1991; Zarb, 1992).

A Terapia Comportamental-Cognitiva (TCC) abrange diversas classes de terapias, dentre as quais se destacam a Terapia Racional-Emotiva-Comportamental (Ellis, 1994); a Terapia Cognitiva (Beck e cols., 1979); Terapia Muldimodal (Lazarus, 1989), entre outras. Os diferentes enfoques da TCC variam de acordo com os diferentes graus de mudança comportamentais e/ou cognitivas, dependendo do background de cada psicoterapêuta (Shinohara, 1997).

A Psicologia Comportamental-Cognitiva vem ganhando espaço dentre as diversas abordagens teóricas, principalmente pela sua objetividade e eficácia terapêutica, o que pode ser considerado uma vantagem no tratamento de diversos problemas, assim como de alguns transtornos psiquiátricos (Laberge e cols, 1993; Durham e cols, 1994; Craske, Maidenberg e Bystritsky, 1995).

2006-09-21 02:16:14 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

O que é Terapia Cognitiva?

A Terapia Cognitiva é uma das abordagens de psicoterapia que tem demonstrado grande êxito pelos resultados obtidos no tratamento dos mais variados transtornos e patologias clinicas. Tem como alicerce básico a compreensão dos processos cognitivos e sua rede de significados que são estabelecidos através da percepção, seleção e significação das informações provenientes do meio externo.

Assim, cada indivíduo "percebe" e "interpreta" a vida de um jeito único e idiossincrático. Metaforicamente, podemos imaginar, que cada pessoa no decorrer de sua história adquire uma lente através da qual passa a enxegar o mundo e esta visão é pautada nas crenças (p. ex.: como eu sou, como vejo o mundo, como me sinto e etc), juízos de valor (p. ex.: isto é certo, errado, imoral, moral e etc) valores estes que a pessoa construiu através de suas experiências com o passar de sua vida.

Sob esta condição é que as concepções cognitivistas mostraram toda a sua força e maestria ao exibirem as mais diversificadas ferramentas de ajuste cognitivo como os ‘registros de pensamentos disfuncionais’ (J. Beck, 1997), as técnicas de ‘reestruturação cognitiva’ (Beck & Freeman, 1993), o processo de ‘identificação da crenças irracionais’ (Ellis, 1988) e toda uma variedade de denominações peculiares que sustentaram (e ainda sustentam) a prática da correção ou de substituição dos padrões disfuncionais por padrões mais funcionais do pensamento.

Neste sentido, mais do que se presumir, aceitou-se que o ‘conhecimento’ é uma representação direta do mundo exterior, cabendo ao terapeuta auxiliar o paciente no ajuste ou no aperfeiçoamento de padrões mais verdadeiros e concordantes com a realidade socialmente estabelecida; assim, o terapeuta, nesta postura, ‘sabe’ aquilo que é melhor para seu cliente. Ao pensamento foi atribuído um caráter determinante e, à sua disfunção, toda uma variedade de psicopatologias. Às emoções intensas, aquelas intrusas indesejadas de nosso bem-estar, restou-lhes apenas o controle. Quando então não se obtinha o princípio da correspondência com o mundo exterior, as emoções disfuncionais eram a indicação desta falta de compatibilidade entre a realidade interna e a externa.

Portanto, dentro das concepções cognitivas mais tradicionais (ou cognitivas-objetivistas), a destreza e o manuseio pelo cliente das boas formas de entender a realidade fez com que, em certo sentido, o organismo fosse entendido como passivo às interferências do meio, devendo então se curvar e, frente aos eventuais erros do pensamento, exibir uma rota mais ‘adequada’. Assim, torna-se inevitável que o ‘erro do pensar’ tenha se tornado a fruta em decomposição na fruteira, devendo ser corrigido.

O objetivo da Terapia Cognitiva não é o de interpretar ou de tentar criar uma teoria de leis gerais sobre o funcionamento da psique humana, mas sim, o de levantar hipóteses gerais acerca de como cada indivíduo construiu a sua realidade e analisar assim os padrões de pensamento gerados por estas crenças, que, sendo inadequadas ou disfuncionais, podem vir a criar conflitos e sofrimento para a pessoa. Através das técnicas cognitivas propõe-se, então, a mudança dessas crenças e, consequentemente, o alivio do sofrimento emocional.

Até a última contagem existiam mais de 25 tipos distintos de psicoterapia cognitiva no mundo.

2006-09-21 02:10:36 · answer #3 · answered by Carol 4 · 0 0

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