Durante muito tempo as "estrelas cadentes" foram interpretadas como corpos atmosféricos misteriosos e atribuía-se-lhes o prenúncio de eventos maléficos. Os gregos sabiam já que este fenómeno não correspondia à mudança ou queda de estrelas reais, pois estas eram fixas e distantes, mas não encontraram uma explicação para os rastos luminosos do firmamento.
Sabe-se hoje que o conhecido fenómeno das "estrelas cadentes" ou meteoros, como correctamente deve ser designado, é produzido por pequenos corpos, não maiores que uma ervilha, que, gravitando em torno do Sol, ao atingirem em grande velocidade a atmosfera terrestre, tornam-se incandescentes pelo choque com as moléculas de ar, reduzindo-se na maioria a pó antes de alcançarem o solo. Os maiores, resistindo ao calor da fricção, conseguem chegar até nós: são os meteoritos que podem ser admirados nas colecções dos museus de História Natural. Quando no espaço interplanetário, antes de atingirem a atmosfera terrestre, estes corpos têm a designação de meteoróides.
Muitas partículas largadas pelos cometas dispersam-se em enxames ou correntes por todos os lados, podendo acontecer que cruzem a atmosfera terrestre. Muitas, com dimensões milimétricas ou microscópicas, atingem os oceanos e os continentes, enquanto outras ficam suspensas na estratosfera. Há muito que os cientistas vêm recolhendo e analisando este material. Chamadas de “partículas de Brownlee” - do nome do cientista que inicialmente as estudou e responsável chefe da missão da NASA “Stardust” que brevemente irá trazer até nós partículas recolhidas no cometa Wild 2 - a sua composição tem sido determinada com o auxílio de potentes microscópios electrónicos e microssondas, correspondendo a compostos carbonáceos pouco ou nada alterados e representando o material primordial que compôs a nébula de gás e poeira que esteve na origem do sistema solar. Com os resultados das sondas que visitaram o cometa de Halley em 1986, verificou-se que a composição daquelas partículas era a mesma que a parte rochosa dos núcleos cometários. Apresentam uma fracção orgânica rica em carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto - designada por CHON, das iniciais daqueles elementos - e agregados micrométricos de silicatos de magnésio, cálcio e alumínio, bem como partículas de ferro e níquel.
Assim, estrelas cadentes são fenômenos luminosos produzidos pela entrada na atmosfera terrestre de um conjunto de meteoróides que surgem quase simultaneamente e parecem provir da mesma região do céu dando a impressão de uma chuva de estrelas. Os meteoróides tem a tendência de girar em torno do Sol em enxames e a Terra passa através de vários enxames todos os anos. No momento que a Terra atravessa uma dessas correntes de meteoros, ocorrem. as denominadas chuvas de estrelas cadentes. Toda chuva de meteoros parece ter sua origem num ponto particular do céu denominado de radiante. Alguns enxames de meteoros estão associados a determinados cometas.
2006-09-20 12:20:15
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answer #1
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answered by Rodrigo M 3
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As "estrelas cadentes" nome correto meteoros, são o resultado do atrito de pequenos grãos de material interplanetário (de natureza metálica ou rochosa) na atmosfera terrestre.
O atrito provoca um aquecimento de tão ordem que o material se funde e vaporiza sendo observado da Terra.
Tais grãos podem ter origem no resto de material deixado pelos cometas em sua órbita ou podem ser o resto de colisões entre corpos como os asteróides.
Boa parte dos meoteros são esporádicos mas alguns estão associados as chamadas:
Chuvas de meteoros
Como a órbita da Terra pode interceptar a órbita de alguns cometas podemos ter as chamadas chuvas de meteoros, as quais possuem épocas definidas para acontecer, como por exemplos, as chuvas Orionídeos, que ocorre em meados de outubro (pela madrugada).
Essa chuva está associada ao cometa Halley e o nome provém do fato de que o divergente (ponto do qual aparenta surgir os meteoros) está situado na constelação de Órion.
21 minutos atrás
2006-09-20 12:05:11
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answer #2
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answered by polyhedra 4
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Constituição do Universo
De um modo simplista, o Universo é tudo o que existe e existirá na Terra e fora dela. Uma das características mais citadas é o facto de ser infinito, isto é, sem barreiras que o delimitem. Mas como está organizado o Universo? Qual a posição da Terra em relação a ele?
Estrelas
É possível ver cerca de seis mil estrelas a olho nu e, com a ajuda de um pequeno telescópio, tornam-se visíveis mais de um milhão de estrelas. Existem também milhares de galáxias que contêm pelo menos cem mil milhões de estrelas. Contudo, apesar da sua imensidão, as galáxias assemelham-se a minúsculas manchas de luz, rodeadas por grandes amplidões de espaço vazio. Há três tipos de estrelas: supernovas, pulsares e novas.
Enxames estrelares
Um breve olhar pelo céu nocturno revela que a distribuição das estrelas não é uniforme. Existem algumas áreas pouco povoadas, enquanto outras contêm uma grande densidade de estrelas que tendem a agrupar-se em enxames. Estes encontram-se divididos em dois tipos: aberto e globular.
Galáxias
São enormes concentrações de estrelas, formadas pouco depois do nascimento do universo a partir de enormes nuvens de hidrogénio e hélio. Estas «cidades das estrelas» têm dimensões extraordinárias: seriam precisos cem mil anos-luz para viajar de um extremo ao outro de uma galáxia comum. As estrelas, poeiras e nuvens de gás que constituem as galáxias organizam-se de várias formas: em espiral, em galáxias irregulares, misteriosas e elípticas.
Nebulosas
Regiões do tipo de nuvem formadas por gás e poeiras, podendo dividir-se em dois grupos: nebulosas de emissão e nebulosas de reflexão – brilhante e obscura.
Cometas
Cometas são conjuntos de gases, poeiras e gelo que se deslocam em volta do sol, geralmente em órbitas muito excêntricas. Durante séculos, os cometas foram temidos como anunciadores de catástrofes ou de acontecimentos estranhos. Hoje, os segredos destes fenómenos celestes estão em grande parte desvendados. Segundo os cientistas, o grande reservatório dos cometas está situado a meio caminho entre o sol e a estrela mais próxima (Sirius). Nesta região, encontrar-se-ão aproximadamente duzentos mil milhões de cometas.
Asteróides
Os asteróides, também chamados planetas menores, são pequenos pedaços de rocha que se movem em conjunto à volta do Sol. Pensa-se que são, ao todo, um milhão. Alguns têm poucos metros de diâmetro e outros têm centenas de quilómetros. A maioria dos asteróides encontra-se em Marte e Júpiter, formando a cintura dos asteróides.
Meteoróides
São fragmentos de rocha com dimensões muito variáveis: alguns são pequeninos como grãos de areia e outros são rochas com centenas de metros de diâmetro. Podem resultar da colisão de asteróides, ou ser fragmentos que se desprendem dos cometas ao longo das suas órbitas. Ao penetrar na atmosfera terrestre, os que são muito pequenos – meteoros – ardem completamente e aparecem no céu muito brilhantes. Chamamos-lhes por isso «estrelas cadentes». Os de maior tamanho – meteoritos – não ardem ao penetrar a atmosfera. Quando caem nos continentes formam crateras, por vezes muito grandes.
Buracos negros
São regiões do espaço onde há uma concentração de muita matéria num volume pequeno. Essas regiões atraem tudo o que está próximo e nem mesmo a luz escapa. Os buracos negros podem resultar da morte de estrelas de grandes dimensões. Quanto maior é o tamanho da estrela que morre, maior é o buraco negro que origina e maior é o poder de atracção que exerce. Existem razões para acreditar que em todas as galáxias existem buracos negros.
Planetas extra-solares
Há 15 anos atrás, os planetas extra-solares eram parte da ficção científica. A sua existência era prevista por teorias de formação estelar mas nenhum tinha sido encontrado. Na década de 90 tudo mudou e agora o estudo e a procura de planetas extra-solares tornou-se uma área bastante «apetecida» da Astronomia.
Nós no Universo
Apesar da insignificância do nosso planeta, os cientistas decidiram investigar acerca da nossa localização em relação ao Universo, que é a seguinte:
Universo - Grupo Local - Via Láctea - Braço Espiral de Órion - Sistema Solar - 3º Planeta a contar da nossa estrela (Sol).
2006-09-21 02:02:14
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answer #3
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answered by ♡♡♡Bel♡♡♡ 3
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Um meteoro é um meteoróide que entra na atmosfera de um corpo celeste (seja ele um planeta ou um satélite) e queima completamente, por causa do atrito com esta atmosfera, antes de impactar com a superfície do planeta ou satélite. Usualmente o meteoro faz um rápido rasto (ou traço) de luz que é visto no céu noturno à medida que ele atravessa a atmosfera. Vemos isto constantemente quando meteoroides, na maioria das vezes apenas poeira, queimam à medida que entram na atmosfera superior da Terra. Os meteoros são conhecidos popularmente como Estrelas Cadentes (em ingles "Shooting Stars") embora não tenham, absolutamente, qualquer tipo de relação com as estrelas. A maioria dos meteoros são destruídos antes de atingirem a superfície da Terra.
2006-09-20 12:10:14
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answer #4
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answered by Tsunami 5
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Estrelas cadentes são meteoros e não meteoritos como disseram aí em cima !
2006-09-20 12:09:31
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answer #5
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answered by Sherazade e as Mil e Uma Noites 7
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São meteoros que entram na orbita da terra, e se encendeiãm, ai já muda de nome, são meteoritos, nisso eles se desintegram, isso é uma das proteções que Deus colocou pra proteger nosso planeta
2006-09-21 01:21:29
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answer #6
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answered by eu 3
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VOCE Q SE INTERESSA POR ASTROS, SEXTA FEIRA, DEPOIS DE AMANHA, DIA 22 , HAVERA O ULTIMO ECLIPSE SOLAR DO ANO. E PODERA SER VISTO DO BRASIL. CONSULTE O SITE DA BRTURBO
2006-09-20 13:25:17
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answer #7
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answered by marceloastrono 4
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sao meteoros que quando atingem a atmosfera da Terra se incendeiam, dando a impressão de serm estrelas
2006-09-20 13:02:25
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answer #8
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answered by cosmos 1
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Estrelas cadentes são pequenos pedaços de meteoritos, que ao passarem próximo a Terra, se incendeiam mas continuam sua trajetória ,as vezes caindo em algum ponto da terra. São pedaços de rocha, vindos de outros planetas que explodiram, se forem grandes são chamados de meteoros e dependendo do tamanho, o impacto com a Terra pode liberar uma quantidade de energia superior a muitas bombas atômicas, causando destruição e morte, muitos associam a Era Glacial a queda de um grande meteoro, que levantou muita poeira sobre a Terra, impedindo o Sol de chegar a terra, causando a mesma.
2006-09-20 12:27:39
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answer #9
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answered by Clelio Medeiros 4
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São também chamados de meteoros. São pequenos corpos celestes que penetram na atmosfera e se incendeiam ao entrar em atrito com a nossa atmosfera. Geralmente esses corpos celestes se desintegram antes de chegar ao solo.
2006-09-20 12:26:11
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answer #10
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answered by Falco 7
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---São meteoros e meteoritos, podem ser rochosos, ou ter um núcleo de gelo, todos os dias a Terra é bombardeada por estes corpos logo ela aumenta sua massa diariamente.
2006-09-20 12:09:14
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answer #11
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answered by Anonymous
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