O texto que vou postar a seguir, é um fragmento do original acompanhado de fotos e vídeos que você pode encontrar em www.deolhonamidia.org.br
PS. não sei bem o que acontece com meu PC mas sempre que copio um texto, ele substitui as letras acentuadas por interrogações. Por favor, não reparem
PS2: IDF é Israel Defense Force ou exército de Israel
Hizbullah: Um Dossie!
Em tempos onde vigora um cessar-fogo, e o confronto entre Israel e o Hizbullah est? suspenso (ao menos temporariamente), chegou a hora de falar sobre tudo aquilo que a m?dia se calou: o uso de escudos humanos por parte do grupo, os danos materiais e humanos a Israel, a falha da ONU em conter a amea?a, e muito mais....
Este coment?rio n?o ? recomendado para pessoas com problemas em rela??o a verdade deste conflito, ou possuidoras de tend?ncias anti-Israel e/ou pr?- grupos terroristas, e cont?m v?deos e imagens impactantes, chocantes e surpreendentes, que mudar?o a sua forma de ver o Oriente M?dio.
O grupo Hizbullah, ou "Partido de D-us", ? uma organiza??o isl?mica fundamentalista religiosa que tem como base e diretrizes os mesmos adotados pela primeira destas institui??es, a Irmandade Mu?ulmana, fundada na d?cada de 20 no Cairo. A Muslim Brotherhood ? a m?e de todos os grupamentos terroristas deste tipo hoje existentes no mundo, tais como a Al Qaeda, o Hamas, a Jihad Isl?mica e etc....
Pela ideologia portanto do Hizbullah, em sua filia??o com o Isl? radical, n?o-mu?ulmanos s?o impuros e contaminam terras ?rabes. Al?m disso, qualquer territ?rio que um dia possa ter sido habitado e dominado por mu?ulmanos e hoje tem soberania de alguma outra religi?o, ? um sacril?gio e uma vergonha para o isl?.
Isso explica o porqu? da cria??o do grupo, quando Israel preventivamente ocupava o L?bano, e mais ainda: nos ensina a raz?o pela qual o grupo ainda existe, mesmo ap?s a retirada israelense e os porqu?s dele continuar a atacar o pa?s vizinho. Pelos fundamentos do Hizbullah, Israel n?o tem direito a existir. Logo, a raz?o alegada de luta do grupo ( a expuls?o de Israel do L?bano) n?o era verdadeira, e ficou provado qual o seu real objetivo agora, quando desta agress?o gratuita ao Estado vizinho.
Afinal, se era somente a expuls?o das tropas de Israel do L?bano, a raz?o de existir do Hizbullah, porque o grupo n?o acabou, quando em 2000, Israel se retirou do pais at? o ?ltimo cent?metro, conforme atestado pela ONU? Porque o grupo passou a se armar ainda mais fortemente depois disso? E Porque atacar Israel agora, e em outras oportunidades ao longo destes seis anos?
A resposta ? clara: porque embasado nestas diretrizes do isl? radical, e sendo financiado e armado pelo Ir?, o Hizbullah se comporta como um partido nazista que visa a destrui??o do "diferente e impuro", no caso os judeus e Israel. Para a organiza??o, n?o h? espa?o para eles no Oriente M?dio e a luta s? termina se estes forem aniquilados.
No ano 2000, Israel se retirou totalmente do L?bano, desmontando a faixa de seguran?a que mantinha na regi?o. A ONU certificou o fato, e se comprometeu em troca a garantir a seguran?a israelense.
A promessa durou pouco. No mesmo ano, quando a Intifada estourou (muito em parte, porque o Hizbullah propagandeou que havia vencido as for?as israelenses com homens-bomba e os palestinos compraram a id?ia), o grupo terrorista aproveitou a confus?o reinante para invadir territ?rio soberano israelense e sequestrar tr?s soldados ( 7 de outubro de 2000), tal e qual fez agora.
Que provid?ncia tomou a ONU? Nenhuma! As for?as de paz da entidade foram incapazes de agir, e a ONU SE RENDEU AO TERRORISMO, N?O ENTREGANDO AS FITAS QUE MOSTRAVAM OS CAPTORES, PARA N?O DESAGRADAR O HIZBULLAH.
NO mesmo ano, na ONU se encontravam pessoalmente o Sheik Hasan Nasrallah e o secret?rio geral da organiza??o, Kofi Annan, como mostra a foto abaixo. O l?der do Hizbullah ouviu de Annan, que ele era uma, "pe?a importante de estabiliza??o na regi?o". Detalhe b?sico: o Hizbullah ? fichado em todas as listas de organiza??es terroristas banidas e perseguidas da humanidade, seja dos EUA, da Uni?o Europ?ia, como DA PR?PRIA ONU.
? a estes que Israel tem que entregar sua seguran?a agora? Foram estes que armaram o atual cessar-fogo que pretende resolver a situa??o na regi?o?
Nesta ?poca, o Hizbullah tamb?m sequestrou um civil israelense que viajava pela Europa. Os soldados das For?as de Defesa de Israel eram: Adi Avitan, 21, Benny Avraham, 20 e Omar Souad, 27. O civil se chama Elchanan Tanenbaum e ? o ?nico ainda vivo do grupo. Os tr?s corpos e Tanembaum foram trocados por 400 prisioneiros ?rabes, ap?s anos de negocia??o, em que a ONU foi no m?nimo, omissa. Israel n?o agiu militarmente naquele momento e pagou um alto pre?o por isso.
Durante os seis anos que separaram a sa?da de Israel do L?bano at? sua re-entrada, diversos incidentes marcaram esta fronteira, com agress?es gratuitas do Hizbullah, que come?aram com os sequestros mencionados acima, mas que se seguem com os seguintes ataques:
26 Nov 2000 - Um dispositivo foi detonado perto de um comboio da IDF. O soldado Khalil Taher foi assassinado e outros dois ficaram feridos.
16 Fev 2001- S?o disparadas rajadas de metralhadora contra um comboio da IDF no Mt. Dov. O soldado Elad Shneor foi morto, e tr?s outros ficaram feridos.
14 Abr 2001 - Disparos contra o posto da IDF no setor do Mt. Dov. O soldado Elad Litvak foi assassinado.
12 Mar 2002 - Infiltra??o: Ataque a tiros na rodovia Shlomi- Metzuba. Seis civis israelenses foram mortos, entre eles o oficial da IDF, Lt. German Rojkov.
29 Aug 2002 - Tiros contra o posto da IDF no setor do Mt. Dov. O soldado da IDF Ofer Misali foi morto, e dois outros soldados foram feridos levemente.
7 Maio 2003 - O Hizbullah atacou posi??es da IDF nas fazendas de Sheba com pesados foguetes, morteiros e pequenas armas de fogo. Um soldado israelense foi morto e cinco outros ficaram feridos no ataque.
20 Jul 2003 - Franco atiradores do Hizbullah disparam contra um posto de controle israelense perto de Shtula, matando dois soldados israelenses.
10 Aug 2003 - Haviv Dadon, 16, de Shlomi, foi atingido no peito e morto por um estilha?o de um dispositivo anti-a?reo disparado por terroristas do Hizbullah no L?bano. Quatro outras pessoas ficaram feridas.
6 Out 2003 - O Sgt. de plant?o David Solomonov foi morto quando o Hizbullah disparou contra for?as da IDF que se localizavam ao sul do port?o de Fatma no setor leste (uma das fronteiras com o L?bano). Ainda, o Hizbullah disparou m?sseis e foguetes em um posto da IDF na ?rea de Reches Ramim.
19 Jan 2004 - Um m?ssil anti-tanque foi lan?ado contra um D9 da IDF, enquanto este tentava neutralizar uma bomba perto de Zari’t. Um soldado da IDF, Yan Rotzenski, foi morto e outro soldado foi gravemente ferido.
7 Maio 2004 - Tiros no setor de Mt. Dov. O soldado da IDF, Dennis Leminov foi morto, e outros dois ficaram gravemente feridos. A IDF respondeu o fogo.
20 Julho 2004 - Franco atiradores do Hizbullah disparam contra um posto da IDF no setor oeste da fronteira israelo-libanesa. Dois soldados da IDF s?o mortos.
9 Jan 2005 - Uma bomba ? detonada contra uma patrulha da IDF em Nahal Sion. Um soldado israelense foi morto, juntamente com um oficial da ONU.
7 Abr 2005 - Dois ?rabes-israelenses da vila de Rajar na fronteira israelo-libanesa s?o sequestrados por guerrilheiros do Hizbullah e mantidos em cativeiro por quatro dias de forma a se tentar obter informa??es sobre Israel.
29 Junho 2005 - Mais de 20 morteiros s?o lan?ados atrav?s da fronteira. O Cpl. Uzi Peretz da Brigada Golani foi morto e quatro soldados ficaram feridos, incluindo o m?dico da unidade. Houve resposta de fogo e helic?pteros e avi?es atacaram cinco postos do Hizbullah na ?rea de Reches Ramim.
21 Nov 2005 - Uma tentativa de sequestrar um soldado da IDF falhou quando par?-quedistas que patrulhavam os arredores da vila de Rajar reconheceram uma unidade do Hizbullah se aproximando. O recruta David Markovitz abriu fogo, matando os quatro terroristas. Em um pesado ataque de morteiros e foguetes katyushas que se seguiu, nove soldados e dois civis ficaram feridos.
27 Dez 2005 - Um bra?o de uma organiza??o palestina conectada a Al-Qaida lan?ou seis m?sseis Katyushas, danificando uma casa em Kiryat Shmona e outra em Metulla. Em resposta, a IAF atacou um campo de treinamento da Frente Popular ao sul de Beirute.
27 Maio 2006 - Um soldado da IDF foi ferido quando Katyushas foram lan?ados em uma base do ex?rcito no Mt. Meron na Alta Galil?ia.
Ainda, o Hizbullah esteve envolvido em uma s?rie de ataques terroristas realizados em Israel perpetrados por organiza??es criminosas palestinas afiliadas ao grupo:
28 Abr 2001 - Um senhor israelense de 60 anos foi encontrado morto a facadas em Kfar Ba'aneh, perto de Carmiel na Galil?ia. Os terroristas respons?veis por este ataque foram presos em julho. Seis membros de uma organiza??o palestina ligada ao Hizbullah foram considerados culpados pelo ataque. O assassinato foi um ritual de inicia??o da organiza??o.
1 Abr 2001 - Uma mulher israelense de 42 anos foi esfaqueada at? a morte em Haifa. Sua morte tamb?m foi o ritual de inicia??o de uma c?lula terrorista, cujos membros foram presos em julho. Seis membros da organiza??o palestina terrorista ligada ao Hizbullah foram considerados os respons?veis pelo ataque, que a pr?ncipio se pensou ter raz?es criminosas e n?o pol?ticas.
Portanto, qualquer um destes ataques realizados nestes seis anos, por si s?, j? seriam suficientes para uma a??o de Israel. Todos eles feriram a soberania israelense e nenhum deles foi justificado ou em resposta a "algo". Sim, a a??o israelense foi pelos dois soldados sequestrados e os oito mortos. Mas foi tamb?m por estes anos de a??es injustas, cru?is e que ficaram sem retalia??o. E ainda, para conter as amea?as impostas pelos 18 mil m?sseis que o Hizbullah acumulou, e cujo efeito destruidor vimos no decorrer da guerra.
Neste meio tempo, a ONU, pelo menos formalmente imp?s que uma das condi??es que o L?bano tinha que aceitar para obter sua independ?ncia e permanecer assim, era desmilitarizar o sul do seu pa?s, desmembrar o Hizbullah e colocar o seu ex?rcito para patrulhar a regi?o. Isso se transformou oficialmente na resolu??o 1559, que nunca foi posta em pr?tica.
Ao contr?rio, o Hizbullah se armou at? os dentes, tornou o sul do L?bano quase que uma rep?blica independente sua, abriu um ramo pol?tico e se infiltrou com mais de 20 deputados e dois ministros no governo liban?s. Praticamente transformou o L?bano numa "Hizbull?ndia".
Portanto, a guerra que Israel realizou contra o Hizbullah no L?bano, foi mais do que justificada. E se o L?bano tamb?m sofreu as consequ?ncias, foi porque falhou em providenciar o desmonte do Hizbullah, e ? tamb?m parcialmente culpado pela situa??o. Se os soldados libaneses e n?o os m?sseis do Hizbullah estivessem no sul do pa?s, nada disto teria acontecido.
E que m?sseis. Como disse o pr?prio Nasrallah, ele conseguiu fazer com que quase dois milh?es de israelenses fugissem de suas casas no norte, ou tivessem de se esconder em bunkers. Ele disse. A m?dia n?o. Todos os ve?culos de informa??o se fartaram de mostrar imagens de destrui??o no L?bano, ou quando se tratando de imprensa escrita, descreveram a respeito das perdas libanesas, mas Israel n?o mereceu um d?cimo da aten??o. Poucas pessoas tiveram acesso as imagens de destrui??o e das cidades fantasmas que se tornou o norte israelense. Quase ningu?m tem dimens?o dos danos humanit?rios causados pelos inc?ndios no local. Sem falar obviamente de feridos e v?timas fatais destes proj?teis.
Mas como nossa fun??o ? justamente esta, de mostrar o que mais ningu?m quer expor, disponibilizamos para nossos leitores, um chocante v?deo que mostra a destrui??o e a dor do lado israelense. E mais: este v?deo mostra que o terror do Hizbullah n?o escolheu v?timas. Judeus, ?rabes-israelenses, drusos. Todos sofreram. Todos reclamam. D?i em todos. Os atos de viol?ncia n?o escolheram v?timas. S? a m?dia decidiu para ela quem ? e quem n?o ? v?tima. Este ? mais um dos pontos que a imprensa tratou de omitir: o fato de que n?o s? judeus foram v?timas dos m?sseis. ?rabes e outras etnias tamb?m. Para ver este v?deo, basta clicar aqui.
Mas mesmo depois de tudo isto, algu?m ainda pode argumentar que isto n?o d? direito a Israel de ter causado tantas mortes de civis, ou de agir "desproporcionalmente"
Come?amos derrubando a tese de proporcionalidade, afirmando que ela ? rid?cula. A proporcionalidade tem que ser em rela??o a amea?a que ela representa e n?o ao dano causado.
Se mil terroristas amea?arem a vida de UM cidad?o inocente, eles devem ser aniquilados.
Israel visou s? e t?o somente os terroristas, avisando com anteced?ncia, atrav?s de megafones, panfletos e at? mensagens de SMS em celulares de que realizaria seus ataques, para que desse tempo a popula??o inocente de fugir. Todos os alvos atingidos foram aqueles onde se escondiam guerrilheiros, armamentos, ou de onde eles lan?avam seus proj?teis.
O n?mero de cerca de mil civis mortos no conflito do L?bano ? baixo, se comparado com outros conflitos semelhantes no mundo ( A Otan matou mais de dez mil nas a??es de Kosovo e a R?ssia matou cem mil em Grozny, e nem os kosovares, nem os chechenos amea?avam russos e europeus com sua destrui??o, ou afirmando desejar que estas regi?es fossem "varridas do mapa"), mas n?o seria por si s? justificativa de nada. Um inocente morto d?i.
Mas ? importante sempre lembrar que n?o existe guerra limpa, onde n?o morre nenhum civil. E que se existe algu?m culpado pela morte destes, n?o ? Israel, mas os terroristas que se infiltram e montam suas bases entre eles, sem usar uniformes distintivos, e fazendo de crian?as, mulheres e velhos escudos humanos.
Acha que tudo isto ? bobagem? Talvez uma desculpa esfarrapada para as a??es israelenses?
Seus problemas acabaram! Ao contr?rio da m?dia comum, que relutou em mostrar as imagens que provam o que estamos dizendo, n?s n?o s? as exibiremos, como teremos o luxo de deixar a disposi??o de nossos leitores n?o um, mas QUATRO v?deos que mostram o Hizbullah se escondendo e usando civis como escudos humanos. Vejam s?:
1 - O Hizbullah estaciona seus katiushas perto de casas de civis libaneses. Clique aqui para ver.
2 - O Hizbullah disparando seus foguetes detr?s de pr?dios residenciais. Clique aqui para ver.
3 - O Hizbullah usando civis como escudos humanos. Clique aqui para ver.
4 - O Hizbullah dispara seus m?sseis da aldeia de Kfar Qana ( palco de uma opera??o israelense que foi denominada de "massacre", coisa que se provou falsa na sequ?ncia, conforme relatos de diversas ONG's que n?o s?o nada pr?-Israel). Clique aqui.
E esta ? apenas pequena amostra da enorme quantidade de v?deos existentes a respeito deste assunto. Porque ser? ent?o que redes de televis?o que se detiveram longos minutos em mostrar os dramas dos libaneses e da destrui??o no pa?s, n?o puderam por a disposi??o parcos segundos para a veicula??o destes v?deos?
Uma vez mostradas todas as raz?es, hist?ricos, legitima??o e respostas as acusa??es de massacre, s? nos resta um ?ltimo t?pico a abordar sobre esta guerra: os soldados israelenses e suas a??es.
Sim. Muito difamados na m?dia, apontados como o lado beligerante, cruel e outros adjetivos infames, estes jovens her?is bateram de porta em porta em meio a guerrilha do Hizbullah no L?bano, a procura de terroristas, poupando assim preciosas vidas humanas (ao n?o se simplesmente como fizeram outros pa?ses em guerras recentes, bombardear tudo de cima).
Veja neste ?ltimo v?deo que pomos a disposi??o para nossos leitores, como ? realizada uma a??o israelense: a meticulosidade, o cuidado nos detalhes, a batalha de casa em casa, de quarto a quarto, a dor em volta dos feridos. E principalmente um detalhe cruel, que chama a aten??o: o Hizbullah usando uniformes do ex?rcito israelense, para confundir as for?as de defesa deste pa?s. Copie e cole este endere?o no seu navegador de internet para assistir o v?deo: http://switch248-01.castup.net/cunet/gm.asp?ClipMediaID=209947&ak=63628786.
Contexto Hist?rico
Finalizando este longo coment?rio, vale a pena dar um contexto hist?rico da regi?o onde toda esta bagun?a ocorreu: o L?bano.
J? falamos de como surgiu o Hizbullah e como ele se desenvolveu at? a guerra atual, mas iniciamos do ponto onde dissemos que a pr?ncipio a organiza??o declarava que seu desejo era apenas, "expulsar as tropas israelenses do L?bano".
Faltou por?m um contexto: como as tropas israelenses foram parar l?? O que aconteceu para Israel invadir o L?bano?
Vamos ent?o agora, de forma sucinta, explicar este ponto.
O fato ? que a hist?ria constantemente se repete. O L?bano era uma pot?ncia no Oriente M?dio, a "Sui?a" da regi?o, at? a d?cada de 70. Quem destruiu o local, gerou as guerras civis, e fez do L?bano um pandem?nio foi Arafat e a gangue da OLP.
Expulsos da Jord?nia, em 1970, ap?s tentarem dar o golpe e assumir o poder do pa?s, no epis?dio conhecido como Setembro Negro ( que assim foi chamado por conta da rea??o vigorosa do Rei Hussein que matou nada menos que 20 mil palestinos e expulsou do seu reino outros 200 mil), a OLP foi criar suas bases em Beirute.
L?, iniciaram a??es contra os crist?os libaneses, auxiliados pela S?ria que em 1976, aproveitando a desordem reinante, e sob a desculpa de ir "proteger a minoria crist?", invadiu o pa?s e consolidou o seu poder na regi?o. A esta altura, a OLP j? era um mini-estado dentro do L?bano, e de l?, al?m dos massacres contra crist?os, perpetrava atentados terroristas e lan?amentos de m?sseis katiushas e morteiros contra Israel (Algu?m j? viu esta hist?ria em algum lugar?). Sempre sob o apoio e patroc?nio da S?ria ( a diferen?a para os dias atuais, ? que o n?mero de benem?ritos do terrorismo cresceu. Temos mais um grande doador no mercado: o Ir?).
Para saber mais detalhes sobre as guerras civis no L?bano, e a influ?ncia maligna da OLP na regi?o, recomendamos o texto do crist?o liban?s J.Abou Elie, publicado aqui no De Olho Na M?dia, sob o t?tulo de "O Que Voc? Sabe Sobre Sabra e Chatila?"
O que se seguiu em 1982, foi uma repeti??o do que vimos agora em 2006: o governo israelense, pressionado pelo constante ataque de morteiros contra suas cidades fronteiri?as e pelo sequestro e morte de um representante diplom?tico israelense nas m?os da OLP, decide invadir o pa?s ao norte, na opera??o denominada "Paz Na Galil?ia".
A diferen?a daquela vez ? que a condu??o da guerra foi melhor e ela obteve os efeitos desejados: a OLP foi banida para a T?nisia, e uma faixa de seguran?a foi estabelecida no sul do L?bano para prevenir novos ataques de m?sseis contra Israel.
E assim ficou a regi?o, at? o ano 2000, quando Israel decidiu se retirar do L?bano. Isto fecha nosso ciclo, retornando ao come?o de nosso coment?rio. Agora nossos leitores podem ter uma id?ia melhor do panorama geral da hist?ria.
N?meros finais
Desde o in?cio da guerra, em 12 de julho de 2006, 43 civis e 119 soldados foram mortos pelo Hizbullah em seus ataques. O n?mero de feridos atendidos nos hospitais israelenses ? de 4.262 civis, restando ai o n?mero de soldados que foram hospitalizados, o que n?o possuimos de momento.
Durante os ataques do Hizbullah mais de 6.000 casas foram atingidas, 300 mil israelenses ficaram desabrigados e um milh?o foram obrigados a dormir e viver em bunkers e abrigos anti-m?sseis.
O n?mero total de foguetes lan?ados sobre Israel foi de 3.970, sendo que os katiushas possuiam em seu interior cerca de 40 mil bolinhas de metal POR M?SSEL, utilizadas para maximizar seus danos, quando da explos?o.
Veja o que apenas a explos?o de UM destes projet?is pode realizar, clicando aqui.
Se voc? caro leitor, teve a paci?ncia de chegar at? aqui neste longo texto, deve ter percebido que a maioria das informa??es aqui contidas foram omitidas pela grande imprensa. Porque isto aconteceu? Porque a verdade foi distorcida e o que fazer para restabelec?-la, fica em suas m?os. As conclus?es tamb?m. Fa?am bom uso do material, e saibam que est? em nossas m?os fazer uma imprensa melhor, mais justa e imparcial.
2006-09-20 07:35:20
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answer #1
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answered by wolf_ir 5
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A Guerra existe entre o Irã e o Iraque e foi um conflito militar entre 1980 e 1990. Foi o resultado de disputas políticas e territoriais entre ambos os países.
Em 1980, o presidente Saddam Hussein, do Iraque, revogou um acordo de 1975 que cedia ao Irã cerca de 518 quilômetros quadrados de uma área de fronteira ao norte do canal de Shatt-al-Arab em troca de garantias, pelo Irã, de que cessaria a assistência militar à minoria curda no Iraque que lutava por independência.
Exigindo a revisão do acordo para demarcação da fronteira ao longo do Shatt-al-Arab (que controla o porto de Bassora), a reapropriação de três ilhas no estreito de Ormuz (tomado pelo Irã em 1971) e a cessão de autonomia às minorias dentro do Irã, o exército iraquiano, em 22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã.
O Iraque também estava interessado na desestabilização do governo islâmico de Teerã e na anexação do Kuzestão, a província iraniana mais rica em petróleo. Segundo os iraquianos, o Irã infiltrou agentes no Iraque para derrubar o regime de Saddam Hussein. Além disso, fez intensa campanha de propaganda e violou diversas vezes o espaço terrestre, marítimo e aéreo iraquiano. Ambos os lados foram vítimas de ataques aéreos a cidades e a poços de petróleo.
O exército iraquiano engajou-se em uma escaramuça de fronteira numa região disputada, porém não muito importante, efetuando posteriormente um assalto armado dentro da região produtora de petróleo iraniana. A ofensiva iraquiana encontrou forte resistência e o Irã recapturou o território.
Em 1981, somente Khorramshahr caiu inteiramente em poder do Iraque. Em 1982, as forças iraquianas recuaram em todas as frentes. A cidade de Khorramshahr foi evacuada. A resistência do Irã levou o Iraque a propor um cessar-fogo, recusado pelo Irã (os iranianos exigiram pesadas condições: dentre elas a queda de Hussein). Graças ao contrabando de armas (escândalo Irã-Contras), o Irã conseguiu recuperar boa parte dos territórios ocupados pelas forças iraquianas. Nesse mesmo ano, o Irã atacou o Kuwait e outros Estados do Golfo Pérsico. Nessa altura, as Organização das Nações Unidas e alguns Estados Europeus enviaram vários navios de guerra para a zona. Em 1985, aviões iraquianos destruíram uma usina nuclear parcialmente construída em Bushehr e depois bombardearam alvos civis, o que levou os iranianos a bombardear Bassora e Bagdá.
O esforço de guerra do Iraque era financiado pela Arábia Saudita, pelos EUA e pela União Soviética, enquanto o Irã contava com a ajuda da Síria e da Líbia. Mas, em meados da década de 80, a reputação internacional do Iraque ficou abalada quando foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.
A guerra entrou em uma nova fase em 1987, quando os iranianos aumentaram as hostilidades contra a navegação comercial dentro e nas proximidades do golfo Pérsico, resultando no envio para a região de navios norte-americanos e de outras nações. Oficiais graduados do exército iraniano começaram a perder credibilidade à medida que suas tropas sofriam perdas de armas e equipamentos, enquanto o Iraque continuava a ser abastecido pelo Ocidente.
No princípio de 1988, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque aceitou, mas o Irã, não. Em Agosto de 1988, hábeis negociações levadas a cabo pelo secretário-geral da ONU, Perez de **éllar, e a economia caótica do Irã levaram a que o país aceitasse que a Organização das Nações Unidas (ONU) fosse mediadora do cessar-fogo. O armistício veio em julho e a paz foi reestabelecida em 15 de agosto.
Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia fronteira com o Irã. Não houve ganhos e as perdas foram estimadas em cerca de 1,5 milhão de vidas. A guerra destruiu os dois países e diminuiu o ímpeto revolucionário no Irã. Em 1989, o aiatolá Khomeini morreu. A partir de então, o governo iraniano passou a adotar posições mais moderadas. Em Setembro de 1990, enquanto o Iraque se preocupava com a invasão do Kuwait, ambos os países restabeleceram relações diplomáticas.
Mas até hoje ainda existem conflitos que são eminentes, haja visto o desacordo existente entre os países.
2006-09-20 07:47:44
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answer #2
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answered by Carol 4
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