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3 respostas

O pior são todos os estados terem o mesmos numero de senadores fala sério.]

Porque não fazem tambem proporcinal igual aos deputados

2006-09-20 03:47:34 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Porque o senado eh considerado a camara alta e o mandato de 8 anos eh para nao haver concidencia com o do presidente da republica, de forma que haja sempre o poder remanescente no legislativo brasileiro.
OBS: DESCULPE ESTAR USANDO O TECLADO SEM ACENTUACAO.

2006-09-20 10:50:07 · answer #2 · answered by alcirflorentino 7 · 1 0

As eleições para o Congresso dos EUA, em especial, podem ser tão competitivas e quase tão importantes como as da campanha presidencial. Atualmente, existe um grande equilíbrio de forças no Congresso entre os dois principais partidos políticos. Na verdade, os republicanos têm somente 12 cadeiras (de um total de 435) a mais que os democratas na câmara baixa, a Câmara dos Deputados, e somente 51 das 100 cadeiras no Senado, a câmara alta.

As eleições para o Congresso são importantes devido ao papel fundamental que ele exerce na elaboração das políticas. Ao contrário do sistema parlamentar, o sistema americano adota a separação de poderes entre o Congresso e o presidente. Todas as leis são inscritas e devem ser aprovadas pelo Congresso. Também, diferentemente do sistema parlamentar, a disciplina partidária não é seguida tão estritamente. Os membros do Congresso são livres para votar nas políticas como melhor lhes aprouver, inclusive de acordo com o que for mais favorável para sua reeleição. Assim, os líderes do Congresso compõem uma coalizão vencedora conquistando a adesão dos congressistas, um por um, em vez de contar com o suporte unificado de partidos altamente disciplinados, tornando dessa forma cada vitória ou derrota parlamentar importante para os dois partidos.

Com eleições separadas e independentes para cada cargo, é possível um partido controlar o Congresso enquanto um representante do outro partido detém o cargo de presidente. Essa chamada divisão de governo tornou-se bastante comum. Partidos diferentes dividiram o controle do Congresso e da Presidência durante 16 dos últimos 24 anos. Os republicanos detêm a maioria na Câmara desde 1994. Também controlaram o Senado de 1994 até 2000, os seis últimos anos do mandato de oito anos do presidente Bill Clinton.

As eleições de 2000 terminaram com os republicanos ganhando a Presidência e mantendo a maioria na Câmara. Os dois partidos, no entanto, têm 50 cadeiras no Senado. A Constituição concede ao vice-presidente (o republicano Dick Cheney) o voto de Minerva no Senado. Dessa forma, os republicanos têm a maioria pela menor margem de diferença depois das eleições de 2000, dando a eles o controle unificado do governo federal.

Em junho de 2001, o senador republicano James Jeffords abandonou o Partido Republicano, passando o controle do Senado aos democratas e causando novamente a divisão de controle do governo. Os democratas, por sua vez, perderam essa maioria apertada nas eleições de 2002, dando aos republicanos o controle unificado.

Como É Eleito o Congresso

A Câmara dos Deputados e o Senado têm poderes quase iguais, mas a forma de eleição de seus membros é bem diferente. Os fundadores da República Americana pretendiam que os representantes da Câmara se mantivessem mais próximos do público, refletindo seus desejos e ambições de modo mais fiel ao legislar. Portanto, o modelo pretendido para a Câmara incluía um número relativamente grande de representantes e eleições freqüentes (a cada dois anos). Originalmente, alguns consideravam muito longo um mandato de dois anos. Hoje, a preocupação maior é que, com eleições freqüentes, os titulares dos cargos estejam sempre concorrendo à reeleição e, por isso, deixem de lado os interesses da nação para cuidar de seus interesses eleitorais.

Cada cadeira na Câmara representa uma base eleitoral geográfica, e cada membro é eleito por um distrito de representante único pela regra da pluralidade; isto é, o candidato com a maioria dos votos ganha a eleição. Cada um dos 50 Estados tem direito pelo menos a uma cadeira na Câmara, com as restantes distribuídas aos Estados segundo sua população. O Alasca, por exemplo, tem população diminuta e, portanto, ocupa somente uma cadeira na Câmara. A Califórnia é o maior Estado e detém 53 cadeiras atualmente. O Senado foi criado com o propósito de representar os Estados e, de fato, os senadores eram selecionados originalmente pelos legislativos estaduais. Apenas depois da aprovação da Décima Sétima Emenda à Constituição em 1913 é que os senadores passaram a ser eleitos diretamente pelos eleitores de seus Estados. Cada Estado tem dois senadores eleitos para mandatos de seis anos, com um terço das cadeiras do Senado colocadas para reeleição a cada dois anos. Então, na prática, os senadores são escolhidos pelos votos da pluralidade do eleitorado, com cada Estado servindo como distrito de representante único.


A deputada Kathleen Harris, (republicana, Flórida), cumprimenta o deputado Kendrick Meek, (democrata, Flórida), enquanto se preparam para uma foto em grupo dos novos membros da Câmara dos Deputados, em novembro de 2002.


A candidata das primárias democratas ao Congresso, Denise Majette, agradece aos simpatizantes, agosto de 2002, Decatur, Geórgia. (AP/Wide World Photos)
As eleições que são decididas pela regra da pluralidade, especialmente por distritos de representante único, resultam quase sempre em um sistema com dois principais partidos políticos. Isso ocorre porque o candidato de um terceiro partido tem pouca possibilidade de vencer. Os eleitores preferem não “desperdiçar” seus votos em campanhas consideradas sem chances, e os candidatos que querem vencer as eleições, portanto, evitam se afiliar a um partido dessa espécie. Já que não há “representação periférica”, as vozes da minoria tendem a ser representadas dentro de um dos dois grandes partidos, e não por grupos dissidentes de opiniões menos populares. No decorrer de sua história, os Estados Unidos nunca tiveram mais de dois partidos principais. Atualidade, mesmo no auge de eleições reconhecidamente centradas em candidatos, partidos e candidatos nanicos podem muitas vezes tentar, mas muito raramente ganham eleições. Após as eleições de 2002, apenas dois dos 435 deputados da Câmara de Deputados dos EUA eram independentes, e havia somente um senador independente entre os 100 titulares. Todas as outras cadeiras das duas Casas são ocupadas por representantes do Partido Republicano ou do Partido Democrata, os dois partidos predominantes dos Estados Unidos desde 1860.

Fatores nas Eleições para o Congresso

Durante a maior parte da história dos EUA, as eleições para o Congresso eram centradas em partidos. Como a maioria dos eleitores mantinha-se fiel a um ou outro partido político por muito tempo, seus votos seguiam essa tendência de fidelidade partidária. Os representantes do Congresso eram muitas vezes reeleitos, ocupando os cargos por várias décadas, porque a maioria de sua base eleitoral apoiava o partido. Seus esforços como titulares individuais raramente resultavam em maior ou menor adesão à sua candidatura, a não ser em termos marginais. Mais recentemente, as personalidades dos candidatos e as questões defendidas por eles emergiram como forças que contribuem para o impacto da fidelidade partidária.

De fato, desde a década de 1960, as eleições nacionais tornaram-se cada vez mais centradas em candidatos. A capacidade dos candidatos em realizar campanhas pela televisão, levantar grandes quantias, conduzir pesquisas de opinião e tratar de outros aspectos das campanhas modernas tornou o eleitor mais consciente do candidato como indivíduo. Como resultado desses fatores, os eleitores tendem a considerar sua impressão dos pontos fortes e fracos dos dois candidatos, além da fidelidade partidária.

O voto centrado em candidatos é uma vantagem fundamental para os que concorrem à reeleição. Esses, em geral, têm acesso a mais espaço na televisão e nos jornais do que seus oponentes. Com maior exposição na mídia e influência substancial sobre a política pública, os titulares do cargo também podem levantar mais dinheiro para a campanha. Por esses motivos, entre outros, os candidatos à reeleição têm muita probabilidade de vencer. Em 2002, 398 deputados concorreram à reeleição e apenas 16 foram derrotados, enquanto somente três dos 26 senadores que pretendiam renovar seus mandatos perderam. Com o índice de 88% de reeleição para o Senado e 96% para a Câmara, pode-se dizer que as eleições parlamentares são centradas não somente em candidatos, mas também nos candidatos à reeleição.

Com mais dinheiro e maior cobertura da mídia, os candidatos à reeleição vencem porque são conhecidos do eleitorado, ao contrário dos oponentes. Pesquisas mostram que mais de nove entre dez entrevistados reconhecem o nome do seu representante na Câmara ou no Senado, mas pouco mais da metade reconhece o nome do oponente, até mesmo no fim da campanha. Como são pouco conhecidos, os oponentes têm muita dificuldade de persuadir quem tem dinheiro a contribuir. Isso leva a um ciclo desastroso, no qual candidatos potencialmente fortes decidem não concorrer contra os titulares dos cargos e os considerados “apostas arriscadas” concorrem, porém não conseguem angariar fundos para suas campanhas.

Figura 1
CONTRIBUIÇÕES DOS COMITÊS DE AÇÃO POLÍTICA PARA AS CAMPANHAS À CÂMARA, POR PARTIDO, 1983-2000

(Fonte: U.S. Statistical Abstract)
A quantidade de dinheiro destinada aos candidatos ao Congresso pelos Comitês de Ação Política (CAPs) indica a importância dos recursos, do partido e da titularidade do cargo nas eleições para o Congresso. As contribuições dos CAPs aos dois maiores partidos entre 1983 e 2000 (último ano com dados disponíveis) são exibidas na figura 1. A figura ilustra o aumento no fluxo das quantias destinadas às eleições nesse período. Pode-se observar também que os democratas foram beneficiados de modo substancial com recursos dos CAPs até 1994, isto é, durante o tempo em que eram o partido majoritário. Nos últimos três ciclos de eleições, os republicanos empataram com os democratas na obtenção desses recursos. Com competição tão acirrada, atualmente os dois partidos recebem na prática a mesma quantia de contribuição desses comitês.

Figura 2
CONTRIBUIÇÕES DOS COMITÊS DE AÇÃO POLÍTICA AOS CANDIDATOS À REELEIÇÃO E A SEUS OPONENTES PARA A CÂMARA, POR PARTIDO, 1983-2000

(Fonte: U.S. Statistical Abstract)
A figura 2 mostra as doações dos CAPs aos candidatos à reeleição e aos seus oponentes no mesmo período. A enorme vantagem recebida pelos titulares do cargo no levantamento de fundos é evidente em todas as eleições. De fato, as contribuições desses comitês aos candidatos à reeleição aumentaram muito ao longo das duas últimas décadas, enquanto os fundos para os oponentes aumentaram em menor escala. A figura em si só indica o motivo da vitória de candidatos à reeleição nessa proporção.

Quando candidatos oponentes tornam-se conhecidos do eleitorado, há mais chance de os eleitores tratarem os dois de modo mais igualitário, votando no candidato cuja mensagem o eleitor acredita ser melhor.

Que apelos são mais eficazes nas eleições ao Congresso? Isso também mudou, sobretudo nas eleições recentes.

Até recentemente, as eleições para o Congresso eram em geral decididas com base nos interesses e preocupações pontuais de um distrito e não em questões nacionais. Isso ocorria de fato nas eleições de meio de mandato, isto é, as efetuadas na metade do mandato de quatro anos de um presidente, não tendo assim o foco nacional, inerente a uma campanha presidencial. Esse foco local das eleições vinha bem a calhar com a ascensão das eleições centradas em candidato, permitindo que eles acomodassem seus interesses a seus distritos. As eleições de 1994 represen­taram um divisor de águas. O Partido Republicano obteve maioria no Senado e o número surpreendente de 52 cadeiras, tirando do Partido Democrata a situação de partido majoritário pela primeira vez em 40 anos. Parte da estratégia de seu líder, o presidente da Câmara, Newt Gingrich, foi um programa legislativo de dez pontos, chamado Contract with America (Contrato com os Estados Unidos). O contrato foi en­dossado pela grande maioria dos candidatos republicanos à Câmara no início da campanha e tornou-se especialmente importante após as eleições. Gingrich prometeu – na maior parte das vezes com sucesso – que a maioria republicana aprovaria na Câmara as leis inspiradas nesse contrato no tempo recorde de 100 dias. Esse foco deu proeminência ao perfil do Partido Republicano e à sua liderança. Dessa forma, estabeleceu uma norma, segundo a qual as questões nacionais e uma plataforma nacional do partido constituiriam uma regra nas campanhas das eleições de meio de mandato.

As duas eleições de meio de mandato realizadas depois de 1994 foram tão surpreendentes como as daquele ano. Em 1998, pela primeira vez desde 1934, o partido de um presidente titular tirou cadeiras (nesse caso, cinco e seis cadeiras, respectivamente) do partido da oposição na Câmara. Embora os republicanos mantivessem a maioria no Congresso, foram considerados, em essência, perdedores nas eleições de 1998. Muitos membros atribuíram essa “derrota” à omissão do partido em adotar uma postura clara diante de questões nacionais. Em 2002, os democratas não conquistaram mais cadeiras, sem conseguir, portanto, a posição majoritária e, uma vez mais, com razão ou não, muitos líderes do partido imputaram essa derrota ao fato de não terem esboçado uma plataforma partidária nacional.

Eleições para o Congresso em 2004

As dramáticas reviravoltas das eleições para o Congresso durante a última década tornam arriscadas as previsões. De fato, o que talvez se possa concluir é que as maneiras antigas de conduzir as campanhas deixaram de ser as mais eficientes e que os eleitores estão mudando seu ponto de vista ao tomar decisões. Ainda assim, há algumas coisas a observar em 2004.

A questão mais premente para 2004 é se os democratas têm possibilidade de ganhar cadeiras suficientes para retomar a maioria na Câmara. Há somente 34 cadeiras no Senado concorrendo à eleição, 19 delas ocupadas por democratas. Além disso, menor número de republicanos teve disputas acirradas da última vez e 22 delas ocorrerão em Estados onde George W. Bush venceu em 2000. Portanto, parece improvável que os democratas venham a obter mais cadeiras no Senado. Desse modo, a permanência dos republicanos como partido majoritário no Senado parece garantida e as atenções se voltarão para a Câmara.

Os dois partidos estão tentando re­cru­tar os candidatos mais fortes e mobi­lizar recursos para as eleições para a Câmara. Muito depende do recrutamento de no­vos candidatos para concorrer a essas eleições, em especial os que têm experiência eleitoral, como os membros dos legislativos estaduais. Porém, também é importante o grau em que o candidato indicado à Presidência pelo partido ve­nha a fortalecer ou enfraquecer as chances dos demais candidatos, particularmente daqueles que concorrem a cadeiras não pretendidas pelos atuais ocupantes. A combinação de candidatos bons e experientes para a Câmara e uma campanha forte por parte do candidato do partido à Presidência pode causar a maior troca de cadeiras entre os dois partidos.

Nas últimas décadas, diminuiu a “influência dos coattails presidenciais” – isto é, dos “puxadores de voto” que levam os eleitores a votar em senadores e deputados federais do mesmo partido do presidente. Os dois votos são relativamente independentes. E ademais, em 2000, com os dois candidatos presidenciais recebendo quase a mesma votação, essa conexão não pôde trazer vantagem para nenhum partido nas disputas para o Congresso. Com um presidente no exercício do cargo buscando a reeleição e a divisão tão igualitária de cadeiras entre os dois partidos, o equilíbrio partidário no Congresso dependerá talvez da votação presidencial. Caso o presidente George Bush mantenha os altos índices de aprovação recebidos durante a guerra com o Iraque e imediatamente depois dela, é provável que aumentem as chances de os republicanos conservarem a maioria nas duas Casas. Se, pelo contrário, seus índices de aprovação desabarem devido talvez a questões econômicas, possivelmente serão encerrados os dez anos de maioria republicana no Congresso, ao encerrar seu mandato.

Como as questões nacionais são parte cada vez mais importante das eleições para o Congresso, as forças nacionais mais decisivas em 2004 serão os candidatos presidenciais e suas campanhas políticas. Esse aspecto é o mais difícil de prever. Do lado dos democratas, a disputa para indicação à Presidência, até o momen­to em que é escrito esse artigo, está aberta, com vários candidatos buscando a indicação e com nenhum deles ainda emergindo como favorito. Nesse ponto, não podemos dizer se estará no topo da chapa democrática um liberal ou um moderado, um candidato a favor ou contra a guerra. Se, como imaginamos, o presidente Bush decidir concorrer, podemos ter certeza de que ganhará a indicação.

É provável que a política interna ressurja como a questão central em 2004. Mesmo assim, a guerra contra o terrorismo possivelmente continuará a ser a questão principal da política externa. Já vem de algum tempo – desde a queda da União Soviética – a importância dada em uma eleição presidencial às preocupações internacionais, e é imprevisível o modo como será conduzido o debate pelos dois lados e como o público reagirá. No momento, contudo, parece que a economia dos EUA será o foco dominante entre os eleitores. Só que há uma grande incerteza sobre uma recuperação decisiva e visível da economia, o que favoreceria os republicanos, ou a continuidade de seu enfraquecimento, chegando à recessão, fator esse que contribuiria para a retomada do poder pelos democratas.

Em resumo, o controle partidário da Câmara e do Senado depende das eleições de 2004 devido ao equilíbrio estrito que perdurou na última década entre os dois partidos. Portanto, há muitas coisas em jogo na democracia americana, já que os rumos da política serão diferentes, dependendo do partido que estiver no controle. Somadas a essa, há outras incertezas, ou seja, como a reação do público aos dois candidatos presidenciais influenciará os resultados no Congresso, quem serão os candidatos do Partido Democrático, que teses defenderão, e como o público reagirá a eles. Tudo isso torna a contenda de 2004 um espetáculo extremamente emocionante.

2006-09-20 10:50:35 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 1

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