English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Qual a sua importância para a cultura brasileira?

2006-09-19 06:49:59 · 4 respostas · perguntado por Ricardo 6 em Entretenimento e Música Música

4 respostas

Alfredo da Rocha Vianna Filho, nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de abril de 1897. O apelido de Pixinguinha veio da junção de dois outros apelidos: Pizindim (pequeno bom) e bixiguinha (por ter tido a doença) .

Era o décimo-quarto filho de uma família musical. Seu pai era músico e vários de seus irmãos também. Ainda novo começou a acompanhar seu pai, flautista, em bailes e festas, tocando cavaquinho. Aos 12 anos fez a sua primeira obra, o choro “ Lata de Leite” que foi inspirado nos chorões, músicos boêmios que depois de noitadas regadas a bebidas e música, tinham o hábito de tomar o leite alheio que ficava nas portas das casas... Aos treze, passou a estudar o bombadino e a flauta. Aos 17 grava as suas primeiras composições: “ Rosa” e “ Sofre Porque Quer”. Em 1922, vai para o exterior com o grupo “ Os Oito Batutas” e estende para seis mesues sua turnê, marcada para durar somente um mês. Conhece a fama internacional.

Até este ponto, pode-se pensar que é um caminho natural de um músico aplicado. Mas Pinxinguinha não foi somente um músico capaz. É reconhecido até hoje como um exímio flautista, talvez o maior que o país já teve, foi maestro, arranjador e intérprete. O primeiro maestro-arranjador a ser contratado em uma época que a maioria dos músicos era amadora. Misturou a sua formação erudita basicamente européia com os ritmos negros brasileiros e a música negra norte-americana. Deu uma guinada no som do Brasil!! Trouxe um tempero, um sotaque nacional, marcou com classe e com estilo a nossa música.

Sua história se mistura com a própria história do rádio e da música nacional. É o grande mestre entre todos os outros grandes mestres que o Brasil já teve. Não é possível pensar em música nacional sem se curvar diante deste músico maravilhoso que morreu em 1973. O consolo que resta é saber que existem várias composições ainda inéditas, ainda pedindo para serem mostradas. Que seja feita esta vontade...que se mostre Pixinguinha...porque Pixinguinha é atemporal.....

Espero ter ajudado... :D
-=|Féñi×|=-™

2006-09-19 07:14:29 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

O mundo musical comemorou o centenário de Pixinguinha, o maior chorão de todos os tempos em 1997. Há controvérsias sobre a data de nascimento do mestre. Mas quando ele fez 70 anos, Jacó do Bandolim descobriu, nos livros da Igreja de Santana, que Alfredo da Rocha Vianna Filho (ou Junior) havia nascido em 23 de abril de 1897. Este é o dado oficial. Muitos biógrafos dataram seu ano de nascimento como sendo o de 1898, daí ter surgido a confusão.
Do prefácio da valsa Querendo bem (Editora Musical Arapuã) passo a transcrever os dados biográficos de Pixinguinha formulados por seu filho Alfredo da Rocha Vianna Neto:
Alfredo da Rocha Vianna Júnior, nasceu em 23 de abril de 1898 (!?) no bairro da Piedade, rua Gomes Serpa, na cidade do Rio de Janeiro.
Filho de Alfredo da Rocha Vianna e Raimunda da Rocha Vianna, foi batizado na Igreja de Santana. O apelido de Pixinguinha surgiu após ter ele contraído Bexiga, na época da epidemia. Começaram então a tratá-lo de « Bexinguinha », e depois « Pixinguinha ». Sua família, no entanto, chamava-o de Pezinguim, apelido dado pela sua avó africana de nome Edwirges, o que na sua língua queria dizer: Menino Bom. Com 11 anos de idade já tocava cavaquinho entre os chorões da época, quando fez sua primeira composição, chamada Late de Leite, um choro. Frequentou no Mosteiro de São Bento o curso ginasial. Aos 14 anos já tocava flauta na casa de chope La Concha, das 20 às 24 horas (ainda de calças curtas); foi este o seu primeiro emprego. Foi maestro da Companhia Negra de Revista, onde conheceu sua esposa, que nessa altura era a estrela da companhia, atuando como cantora. Casou-se em 5 de janeiro de 1927, tendo ela abandonado a carreira, dedicando-se, então ao lar; seu nome artístico era Jandira Aymoré. A valsa Querendo bem foi composta em homenagem à sua esposa Albertina da Rocha Vianna (Beti). Suas primeiras gravações foram feitas entre 1914 e 1918 na Casa Edson. Seus parceiros de serenata e amigos, que faziam música juntos, eram Luciano Gallet, Lulu do Cavaquinho, João da Baiana, os irmãos Jacob e Raul Palmieri, Nelson Alves, Luiz *****, seu irmão Otávio Vianna (China), Donga, José Alves. Luis *****. Léo (seu outro irmão), João Pernambuco, o conjunto « Os Oito Batutas », e muitos outros.
Foi muitas vezes aplaudido por Ruy Barbosa, Heitor Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Arnaldo Guinle, Francisco Canaro, Eleazar de Carvalho, Francisco Braga, Louis Armstrong. Eduardo Souto, Catullo da Paixão Cearense, Marcelo Tupinambá e outros e outros. Em 1922 gravou com flauta e conjunto a valsa Rosa Apresentou seu Carinhoso a diversos intérpretes, os quais não se interessaram em gravá-lo. Entre outros, Francisco Alves e Carlos Galhardo. Foi então que Orlando Silva gravou o Carinhoso, levando na outra face do disco a valsa Rosa; não é necessário dizer o que aconteceu ... Pixinguinha musicou quatro revistas de teatro; entre elas: O que o Rei não Viu e Assim é que é; a opereta Flor de Itapuia; o melodrama O Impossível Acontece; e dois filmes: Um Dia Qualquer e Sol Sobre a Lama de Alex Vianny. O dia 23 de abril - aniversário de Pixinguinha - é o Dia Nacional do Choro. (Autor: Wilfried Berk)

2006-09-19 14:24:36 · answer #2 · answered by Dhominus 5 · 0 0

Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha)

2006-09-19 14:09:09 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Olha, uma boa pergunta. Nunca ouvi falar, mas, se voce descobrir, conta pra nós, tá?

2006-09-19 13:57:02 · answer #4 · answered by beneagra 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers