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3 respostas

Foi no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) que surgiu o grande ponto de atrito, com a aquisição do porta-aviões Minas Gerais, tendo como objetivo aproximar Aeronáutica e Marinha em operações conjuntas. O efeito foi o oposto, gerando graves discussões sobre o comando de tais operações, já que não se tratava de aviação comum, mas de aviação embarcada.

O problema foi sendo empurrado com a barriga por JK, Jânio e Jango, vindo a perturbar a paz do presidente Castelo Branco, que decidiu colocar um ponto final na disputa, chamando para si a responsabilidade pela solução do conflito. Precisava fazê-lo, e sem demora, pois um grave incidente acabava de ocorrer em Tramandaí (Rio Grande do Sul), onde a base da FAB abateu um helicóptero da Marinha em pleno vôo, criando um estado de guerra entre as duas armas.

Em agosto de 1964, aproximando-se a data de início da Operação Unitas (treinamento conjunto de militares de paises panamericanos), Castelo Branco decide que o comando de operações embarcadas ficará a cargo da Marinha, mas somente com aeronaves da FAB. O ministro da Aeronáutica, brigadeiro Nelson Lavanére-Wanderley, sucessor de Correia de Melo, demite-se, sendo substituído pelo brigadeiro Márcio de Sousa Melo.

No início das operações de treinamento, a FAB constatou a presença de helicópteros da Marinha no porta-aviões Minas Gerais e, como o comandante se recusasse a retirá-los, o fato originou outra crise entre as duas armas, provocando a renúncia do novo ministro da Aeronáutica, brigadeiro Souza Melo. Em consideração ao presidente da República, já que ninguém mais queria substituir o demissionário, assumiu o Ministério o próprio brigadeiro Eduardo Gomes, nome legendário nas Forças Armadas, contra quem ninguém ousaria fazer oposição.

Orientado por Eduardo Gomes, o presidente retoma a idéia de um comando misto nas operações conjuntas de Marinha e Aeronáutica. Desta vez, quem se demite é o ministro da Marinha, nesta altura o almirante Melo Batista. Em 14 de janeiro de 1965 assume o posto o almirante Paulo Bozísio.

Finalmente, chega-se a um consenso nos dois ministérios. O comando do porta-aviões Minas Gerais, em sua totalidade, incluindo os helicópteros da Marinha, fica sob a responsabilidade desta. Os aviões, operados pela FAB ficam sob o comando da Aeronáutica, em sintonia com o comando da Marinha.

E foi assim que o Brasil pode participar, em harmonia, da operação UNITAS. E todos viveram felizes para sempre.

2006-09-19 06:43:19 · answer #1 · answered by kadufarah 3 · 0 0

quando vc descobri me manda wlgmg@yahoo.com.br

2006-09-19 07:11:26 · answer #2 · answered by Guinho 2 · 0 0

ficou no anonimato

2006-09-19 07:04:15 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

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