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Eu percebo que médicos, hospitais, enfermeiros e laboratórios ganham rios de dinheiro com essa moral cínica. Claro que isso deveria estar regulamentado por lei.

2006-09-18 10:50:49 · 7 respostas · perguntado por Dudu 1 em Governo e Política Lei e Ética

7 respostas

Seria bom legalizar a Eutanásia, assim poderíamos desligar os aparelhos daqueles políticos agonizantes, e à beira da cassação.

2006-09-18 11:00:20 · answer #1 · answered by Planeta Santos 5 · 0 0

Se eu estivesse apenas vegetando, gostaria sim, que desligassem meus aparelhos, pois não vejo vida em viver somente a custas de aparelhos, mas para a família é muito difícil, pois eles não querem desligar-se do ente querido e geralmente essas coisas acontecem sem precedentes, por isso os familiares devem conversar mais sobre esses assuntos para saber o que realmente a pessoa quer, se quer doar órgãos e outras coisas que estão sujeitos a acontecer com qualquer um. Porém as pessoas vivem em constante correria se iludindo que vão viver ainda por muito tempo, e questões ligadas à morte são deixadas de lado, aí quando surge um assunto como este sempre acaba gerando muita discussão.

2006-09-18 13:13:17 · answer #2 · answered by Garotinha 2 · 1 0

Sim. Ninguém tem poder sobre a vida de ninguém... isto é inerente a cada ser humano. No entanto, não pode haver uma indústria de eutanásia como aconteceu na Inglaterra com aquele médico (que inclusive, está preso).

Falando por mim, e julgando que teria essa força necessária para abdicar da vida, eu gostaria de, em caso de doença terminal, onde quase inconsciente, sofresse muita dor e estivesse causando problemas aos familiares, gostaria de ter coragem suficiente para praticar a eutanásia e morrer com dignidade.

A verdade é que sempre sabemos qual é a coisa certa a fazer...O difícil é fazê-la...

2006-09-20 01:51:00 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Pelo espiritismo a Eunanásia é proibida. O espírito do doente durante o estado de coma está sendo preparado para transposição de meios. Qualquer espírita pode te dar uma esplicação detalhada. Os livros de André Luiz faz muitas referências a isto.

2006-09-19 02:29:06 · answer #4 · answered by sctorquato 6 · 0 0

Uma pergunta muito complexa e que vale muitos poréns, quem gostaria de viver sabendo que seria um vegetal, mas quem tem o direito de tirar a vida de outra pessoa e pior a medicina anda tão rápido, quem garante que não se encontrará a cura para esta ou aquela doença, quem viveria com a culpa de não ter esperado + um pouco se fosse descoberta a cura e também no espiritismo, dizem que esse tempo é necessário para a pessoa pensar e se acostumar com a nova situação que virá, quantas pessoas morrem e não acreditam ou aceitam o fato e por isso ficam vagando no sofrimento sem entender nada!
Quem teria a coragem de arcar com todos estes riscos...

2006-09-18 19:31:54 · answer #5 · answered by beth 1 · 0 0

Este tema ainda é polêmico, pois causa muitas veze na questão ética e na moral. Nesta parte, o Brasil se sai muito bem, pois age com muita prudência nesta questão. Veja o caso que saiu no Fantástico (17/09/2.006) sobre a morte cerebral, e depois analise:

A medicina estuda a morte cerebral


Pela primeira vez na história da medicina, uma paciente em estado vegetativo consegue se comunicar com os médicos, usando apenas os pensamentos. Esse foi o resultado de uma experiência que pode mudar nossos conceitos de vida e morte.

Julho do ano passado. Uma jovem, de 23 anos, está entre a vida e a morte. Ela é levada para a emergência com suspeita de lesão cerebral. Os médicos conseguem mantê-la viva, mas o acidente deixa uma seqüela grave.

Depois de passar dias em coma, a paciente entra em estado vegetativo persistente.

"Não é morte cerebral. Tanto que o paciente com morte cerebral é, muitas vezes, doador de órgãos, porque não há nenhuma perspectiva de que a morte cerebral se reverta, que o cérebro volte a viver", diz o neurocientista da UnB Joaquim Brasil.

Se o cérebro ainda vive, um doente em estado vegetativo tem pensamentos, emoções?

"Esse é que é o grande limite do conhecimento. Como aferir a consciência de um indivíduo diretamente, sem que ele precise mostrar que está consciente?", explica o neurocientista da UniRio Ricardo de Oliveira Souza.

Foi o desafio da equipe de cientistas ouvidos pelo Fantástico na Inglaterra. A experiência é parte de um esforço mundial para se desvendar o mistério do estado vegetativo, explica o professor John Pickard, da Universidade de Cambrigde.

A paciente que se feriu no acidente de carro foi examinada numa máquina que já existe em vários hospitais e clínicas daqui do Brasil.

O equipamento identifica as áreas do cérebro que, num determinado momento, estão consumindo mais oxigênio. Isso significa que essas áreas têm uma atividade maior, funcionam de uma maneira mais intensa. Daí o nome do exame: Ressonância Magnética Funcional.

Durante a ressonância, os cientistas pediram à jovem: "Imagine que você está na sua casa, andando de um quarto para o outro”. As palavras estimularam uma área do cérebro da paciente, o chamado Giro Hipocampal, que é ativado na hora que acessamos nossa memória.

A paciente foi submetida a mais um teste: "Você poderia se imaginar jogando tênis?". Dessa vez, outra área foi ativada: o Córtex Pré-Motor, que é ligado à imaginação dos nossos movimentos.

Foram submetidos ao mesmo exame 34 voluntários, com os mesmos estímulos e tiveram as mesmas reações da paciente em estado vegetativo.

"Isso, então, levanta a possibilidade de perguntar: opa, será que essa pessoa não está inconsciente e inclusive está querendo me mostrar que ela está consciente, porque ela fez o que eu pedi?", diz o neurocientista Joaquim Brasil.

Será que Terry Schiavo estava consciente quando morreu, em março de 2005? Ela viveu 15 anos em estado vegetativo. Por decisão da Justiça americana, os médicos retiraram o tubo por onde Terry se alimentava.

"Se realmente a ciência constatar que existe qualquer forma de vida presente nessa pessoa, isso tem que ser levado em consideração sob o ponto de vista ético. Certamente, as visões morais terão que ser aprofundadas e algumas delas terão que ser revistas", opina o professor de bioética da UnB Volnei Garrafa.

A arquiteta Carla Peixoto passou três meses em estado vegetativo, também depois de um acidente de carro. Ela não se lembra de nada do que aconteceu naquele período.

Carla perdeu boa parte dos movimentos do corpo, mas tem a mesma lucidez de antes.

"Eu esperava que ela melhorasse, que ela sobrevivesse, mas eu não posso dizer que com todos os sentidos que ela tem hoje”, diz Aline Peixoto, mãe de Carla.

E se Carla e Terry tivessem passado por uma ressonância magnética? Teria sido possível se comunicar com elas durante o estado vegetativo? Parte da comunidade científica acha que não.

"Na minha opinião e de vários outros colegas, o que a gente observa nessa situação é uma resposta entre um estímulo que foi apresentado e uma reação do cérebro. Porém, isso não significa consciência", diz Carlos Tomaz, da UnB.

O doutor Jonh diz que os médicos devem olhar para os pacientes com pequenas lesões cerebrais e pensar: ali, tem alguém que pode ser ajudado.

"Existe uma grande possibilidade de, a médio prazo, nos próximos cinco anos, em média, de nós sermos capazes de estabelecer algum tipo de comunicação do nosso mundo externo com o mundo mental deles”, acredita Ricardo de Oliveira Souza, da UniRio.

2006-09-18 11:10:47 · answer #6 · answered by Rodrigo M 3 · 0 0

bom...

eu sou totalmente a favor da eutanásia, desde que por vontade própria (pessoa não quer mais ficar naqueles aparelhos) ou se o paciente estiver totalmente em coma, e não houver possibilidade de recuperação, e a família preferir poupá-lo do sofrimento maior.

A meu ver, é uma grande injustiça com a pessoa que nao pode responder por si... e tá la sofrendo na cama do hospital, sem chances de sobreviver.

2006-09-18 10:57:36 · answer #7 · answered by LuDdYziNhA 2 · 0 0

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