Se ele não chegar na conversa, bem mansinho, amarre-o na cama com cordas ou algemas e diz-lhe pra ficar quieto e calado!... É jogo de vida ou morte! Vai por cima e aprenda tudo! Se você não fizer isso, jamais vai chegar ao orgasmo! Você quer? Então vai comprar as algemas...
Quer ver uma coisa? Pegue esse texto meu aqui, para entender porquê:
CAPÍTULO 15
Orgasmo, a nova onda.
Eu não sei como começou isso. Na idade da pedra? Na época de Salomão, Renascimento? Não sei. Sei que sempre existiram mulheres que gostavam se sexo, homossexualismo, prostituição, essas coisas. Mas a descoberta científica do clitóris não é coisa antiga. Cientistas fuçam tudo, e devem ter ficado intrigados como determinadas mulheres, possivelmente de alguns bordéis, ficavam enlouquecidas de prazer com o sexo, enquanto suas esposas eram gélidas e estáticas. Seria tudo fingimento? Fingir por que, se ninguém as cobrava nada sobre isso?
Aí pela década de 60, houve muita transformação na esfera feminina. A pílula anticoncepcional causou uma revolução e a própria “revolução sexual” nos Estados Unidos causou muita polêmica, debates, informações, descobertas, ou a divulgação rápida das descobertas e a mulher “conheceu” o Orgasmo. Não exatamente por senti-lo, mas de ouvir falar dele. Que era uma coisa maravilhosa, que conseguiam por tais e tais métodos, mais raramente, com tal e tal homem.
O que é o orgasmo? Ele pode ser definido como a descarga das tensões de excitação acumuladas durante o período das preliminares. A pressão sanguínea aumenta, o coração dispara, todo o organismo feminino se acelera, entra em espasmos e uma forte sensação de prazer toma conta de todo o corpo a partir do clitóris ou da vagina como um todo, dependendo da forma de estímulo, acompanhado de uma sensação de relaxamento, euforia e bem estar.
Assim elas dizem:
“Formigamento intenso; tensão crescente; preenchimento; explosão do desejo; calor; explosão; rigidez; forte choque elétrico; pressão; transbordamento; latejamento; ondas; espasmos; contrações vaginais; vibrações; pulsações; arrepios; contrações uterinas; ondas de calor e depois; relaxamento; energia; vida; paz; liberdade; júbilo; alívio da tensão; euforia”.
Conheci uma mulher que via estrelas coloridas caindo dentro da sua mente e as descrevia com estardalhaço, como se estivesse “vendo o amor”- palavras dela.
Para a compreensão do homem, o orgasmo da mulher é igualzinho ao gozo masculino. Já imaginou fazer sexo sem gozar? Beijinhos e abraços e ir pra casa de pau duro sem poder passar no banheiro pra nada?
Pois assim era, e ainda é hoje em dia, o sexo sentido pelas mulheres. Claro que ela conheceu a masturbação, o que resolveu metade do problema. Depois levou a masturbação para a cama e fez uso dela simultaneamente junto com metida masculina. Aí diz que goza na relação, no coito, no intercurso, na ****, na trepada, sei lá... Tá... Tudo bem... Mas isso não é tudo. Aqui, você vai gozar sem necessidade da mão. Só no pau!... Entendeu?
De qualquer forma o orgasmo ficou conhecido e... a partir do momento que algumas mulheres conseguiam isso, junto com alguns homens, elas começaram a cobrar isso dos homens. De todos os homens. Aqueles estudados, com alguma noção do assunto ainda se esforçavam um pouco para atendê-las, mas entre os analfabetos sexuais, caiu como um aborrecimento, uma mania boba da mulher, uma coisa chata, um despropósito que a mulher inventou. Entre os religiosos, preconceituosos, opressores e incompetentes, passou a ser coisa de prostituta, abominável. Mulher gozar?... Nem pensar!... Isso é coisa de mulher à toa!...
Aí, criamos o problema. Como o homem vai escapar disso? E se a mulher não tem o tal orgasmo? Que se ponha a culpa nela então!... Frígida!... Problemática!... Deformada!... Incapaz!...
Acontece que, 82 % das mulheres se masturbam, inclusive essas “frígidas, problemáticas, deformadas e Incapazes”, 96%, a maioria, goza (tem orgasmo), mas somente 26 % delas gozam na relação, ainda que algumas, 16 % que também gozam, têm que dar uma ajudazinha com a mão. Donde se deduz que, elas não gozam junto com o homem, no intercurso com o homem!... Por isso que 65 % sentem algum incômodo na relação e 35 % não sentem vontade de fazer sexo. (Se você é diferente, desculpe).
Por que elas gozam sozinhas e não gozam com o homem?
O problema está na mulher ou no homem que está com ela? Na anatomia feminina ou na falta de jeito, masculina?
Vamos imaginar que as mulheres fossem quem conduzissem a relação. Elas sentassem sobre você, mexessem pra lá e pra cá em movimentos de pincel, massacrassem o seu pênis (veja capítulo “Massacrando o pênis”), gozassem e fossem dormir. Você não iria gozar, claro!... E quando reclamasse, ela colocaria a culpa na sua anatomia. - Ué?!... Não gozou?
O que dizem as mulheres sobre o orgasmo, como descrevem seu orgasmo: (do Relatório Hite)
“Uma felicidade maravilhosa, não comparável a nada, inigualável.”
“A sensação mais fantástica que eu já experimentei.”
“É fantástico ter um orgasmo! É uma mistura de sensações intensas de prazer com um frenesi, um êxtase de amor, energia, emoção, tudo isso, junto.”
“Há algumas faíscas leves, e então, subitamente, eu percebo que vai pegar fogo. Aí, concentro todas as minhas energias, tanto físicas quanto mentais, para provocar rapidamente o clímax – que é um momento de suspensão do tempo, uma quente precipitação, um repentino mergulhar de todos os nervos do corpo no prazer”
“A sensação é maravilhosamente torturante. Começa no clitóris e se expande por toda a área vaginal.”
“Antes, eu sinto um tremendo aumento de tensão e uma sensação deliciosa que não posso descrever. O orgasmo é como se toda a excitação que eu vinha sentindo, multiplicasse por cem, num instante.”
“Há uma sensação de prazer-dor-formigar quase que frenética na minha vagina e no clitóris, que parece insaciável, e extremamente quente. Perco o controle de tudo, então há uma explosão de incrível calor e alívio! É realmente indescritível e o que eu escrevi não explica nada!”
“Fico inconsciente do meu corpo, a não ser de um ponto profundo da vagina.”
“Sinto o orgasmo na base da vagina – uma sensação que queima e formiga, e então tenho vontade de pular e gritar.”
“Durante o orgasmo, cada músculo (eu percebo isso conscientemente) se tenciona completamente. Às vezes meu estômago se contrai e eu me convulsiono como num ataque. Eu me sacudo e estremeço espasmodicamente no que os músculos da vagina se contraem.”
“Tenho um arrebatamento de sensações, abro bem as pernas e enrolo-as em volta do meu homem, e minha pélvis fica muito levantada. Me mexo incontrolavelmente contra o púbis do homem.”
Claro que diante de descrições como estas, qualquer mulher quer experimentar o seu orgasmo. Mas como consegui-lo ainda é o problema e logo adiante eu vou explicar isso.
Acontece uma coisa interessante. Como cada pessoa reage de forma diferente, a maioria das mulheres não dá a dica de que gozou. Grande parte faz isso de modo pouco perceptível externamente. (contrariando o escândalo da minoria).
Para o inexperiente, isso pode dar duas interpretações:
O homem pode achar que ela não gozou e causar uma série de outros problemas, como achá-la desinteressada, ou continuar tentando fazê-la gozar, quando ela já foi.
Como resultante desse detalhe, outro problema surge. As mulheres fazem um escarcéu desnecessário e quando não gozam fazem a mesma coisa, fingindo, naturalmente. Aí mesmo é que ninguém sabe mais nada!... Por isso, uma comunicação sutil, mas sincera é importante, para haver o entendimento e aperfeiçoar a relação. É interesse da mulher ajudar o homem a compreendê-la.
Eu sei que desde que o orgasmo foi descoberto e divulgado, não há mais como escapar disso. Todas querem, e não é para menos. Na época em que as mulheres estão buscando seus direitos, nada mais direito do que experimentar um orgasmo. Estamos em um novo século. A medicina avança, a sociedade modifica os seus conceitos e orgasmo é um conceito novo, agora um direito da mulher. O homem tem duas escolhas: Ou se adapta ou vai ficar sobrando. Salvo se tiver muito dinheiro para sair com prostitutas. Elas não cobram em orgasmos.
O CAMINHO DO ORGASMO - 16/07/2000
A natureza não privilegiou a mulher nesse aspecto. Com a função apenas de procriar, achou que 5 minutos de sexo, suficientes para o homem gozar, já estaria bom. Alguma “Eva”, em alguma época e parte do mundo, descobriu o prazer da mulher no sexo, e acabou chegando ao orgasmo. Daí pra frente foi de boca em boca, nas alcovas da vida, que a idéia foi passando, sempre combatida pelos religiosos fanáticos e pelos homens inseguros. Até que com o evento da pílula, a conseqüente liberação sexual da mulher e a, cada vez maior, velocidade de divulgação das idéias, essa informação passou a fazer parte do nosso cotidiano. Com a descoberta do orgasmo, as mulheres começaram a valorizar mais os parceiros com quem conseguiam obter esse prazer, e os homens começaram a se preocupar com a sua performance, a essa altura totalmente denunciada como vil, egoísta e grosseira, que nunca permitiu a mulher usufruir desse direito, e elas passaram então a lhes COBRAR uma atitude mais participativa ao mesmo tempo que, cobrando de si mesmas, desenvolviam técnicas de manipulação do clitóris, para buscar o orgasmo dentro e fora da relação. Aconteceu então o maior problema. Os homens não sabem como ajudar, e acham que talvez seja assim ou assado, e nada... Muitos desistem no caminho, outros afundam no dilema de desconhecer a sexualidade feminina, nem tentam e, escudando-se nos preconceitos ainda enraizados do passado (religiosos e sociais), devolvem a batata quente à mulher, acusando-a de frígida e incapaz (Não gozou ainda?!...). Até médicos, psicólogos e um monte de “ólogos”, sem conseguir explicar à paciente o porquê da sua frustração, enganam dizendo-as apenas diferentes, tentando convence-las que aquele calorzinho a mais, já é um orgasmo, enquanto as mulheres se conformavam com a sua desgraça de ser mal amada e trocada por uma prostituta qualquer. ( Por quê? ) Se perguntavam, entretanto.
Então eu vou explicar: (O conselho é bom, embora grátis. Pelo menos aproveite.) Não espere no homem, a capacidade de resolver o seu problema, mas busque em você mesma a solução. Passe a ser a parte ativa na relação. Tome a iniciativa, com todo o jeitinho, para não assustar o rapaz. Imobilize-o na cama. Amarre-o se for preciso (figurativo). Vá por cima e use-o como um instrumento do aprendizado e treinamento. Não se preocupe que ele só vai ganhar com isso. Mexa-se, buscando no fundo dos seus sentimentos, aquele jeitinho, aquele movimento mais gostoso, (como um pincel para começar), roce o clitóris, busque lá dentro o ponto de excitação (chamam de “G”). Se ele quiser virar o jogo, não deixe. Peça, suplique que fique quieto, ou troque de parceiro na próxima. Feche os olhos, concentre-se no que está fazendo, apague a luz se for preciso, busque o melhor das suas fantasias, e vá encontrando o seu ritmo (o seu).
Quando você resolver (cansar), devolva o comando a ele, que terminará o programa em 5 segundos. Com a continuação você vai começar a descobrir coisas incríveis. (veja também o meu texto “sexo anal”). Eu garanto que o seu caminho está encontrado. Vá confiante que você chega lá... Um abraço a todos. Alfredo
Nota: Antes dos 30 anos, orgasmo é mais difícil. Bem mais do que já é comummente!...
2006-09-18 07:45:32
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answer #1
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answered by Anonymous
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