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4 respostas

Na verdade a escravidão é mancha na história do Brasil. Todo o conjunto de nossa cultura tem influência da cultura africana. Comida, roupas, música, artes enfim. A cultura negra é muito rica e contribui com esta característica para enriquecer ainda mais a cultua brasileira. Até o jeito de nossas atitudes trem um pouco da cultura negra.

2006-09-18 01:21:18 · answer #1 · answered by renato.cawboy 4 · 0 0

Percebi que colegas foram fundo em suas respostas e fico feliz pelo interesse deles em falar da Cultura legada pelos escravizados. Assim, serei breve: O povo africano trouxe consigo sua Religião e religiosidade; suas músicas; suas artes; seus dialetos, que estão bastante incorporados no nosso; sua forma de viver, com alegria, desprendimento e luta. O que dizer mais? Só temos que agradecer e pedir perdão pela brutalidade.

2006-09-18 08:49:56 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

A Capoeira Angola preserva as origens africanas da prática. Além das músicas serem preservadas, algumas em língua original, os movimentos são feitos próximos ao chão e existe um forte laço com o Candomblé. Antes de entrarem na roda, os participantes fazem sinais no chão, pedindo proteção a terra. O bom jogo não é aquele que utiliza golpes mortais e movimentos acrobáticos. É aquele onde há diálogo harmônico entre os participantes. Diferentemente da Capoeira mais praticada hoje em dia, é um forte movimento de resgate e valorização da cultura africana no Brasil.

Enquanto praticantes da Capoeira Regional, comum nas escolas e academias de ginástica hoje, organizam eventos como “24 horas de capoeira” os angoleiros são mais engajados. O Grupo Nzinga, formado por núcleos de Brasília, São Paulo e Salvador, já lançou um CD e a primeira edição da revista “Toques D’Angola”. Como parte das comemorações do dia da Consciência Negra, organizou nesta capital um evento de celebração e valorização da cultura afro-decendente.

Os integrantes se reuniram não só para mostrar a ginga, mas também para debater e refletir sobre a situação do negro no país. Entre os temas de destaque, a Lei sancionada em janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que prevê a inclusão do tema “História e Cultura Afro Brasileira” no currículo oficial da Rede de Ensino fundamental e médio. Embora oficialmente em vigor, militantes do movimento negro e integrantes do Grupo Nzinga acreditam que vai ser preciso muito esforço para a lei sair do papel.

O assessor de assuntos raciais do senador Pauoo Paim, Edson Lopes Cardoso, defende que estudantes brasileiros passem a aprender a história por um ponto de vista africano. Segundo ele, não adianta esperar que as coisas aconteçam porque, se depender dos brancos no poder, nada vai mudar. “Ensinar ao negro sobre sua história implica numa alteração de dominação. A identidade de um povo se constrói através da história”, avalia.

História

A Capoeira, presente no Brasil desde o período colonial, é uma herança deixada pelos escravos trazidos da região de Banto, na Angola. Surgiu no Brasil como luta de resistência dos africanos, que precisavam manter viva a imensa bagagem cultural que traziam. Escravos desenvolveram um conjunto de técnicas de defesa e ataque como resposta ao regime de opressão em que viviam. Misturaram música, instrumentos, cantoria e gingado para não levantar suspeitas.

Essa mescla de dança com luta resistiu às proibições dos anos em que a escravidão vigorou no Brasil. Logo após a abolição, uma lei chegou a considerar sua prática um crime. Mais resistência.

Em 1932, o Mestre Bimba criou a Luta Regional Baiana, mais tarde conhecida como Capoeira Regional. Mudou os princípios da luta, introduzindo um sistema de graduação, incorporando elementos das artes marciais orientais e substituindo a reflexão pela agilidade. A essência africana foi perdida.

Mestre Pastinha foi uma dos poucos que resistiu ao novo movimento, se mantendo fiel às tradições da Capoeira. Fundou, em 1941, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA). Hoje, adeptos lutam para preservar os ensinamentos de Mestre Pastinha.

Angoleiros se dizem guardiões da tradição enquanto os praticantes da luta regional acreditam que a capoeira precisa evoluir.

2006-09-18 08:23:04 · answer #3 · answered by Rodrigo Celi Veiga Dias 3 · 1 0

A escravatura, também nomeada de escravidão, esclavagismo ou escravagismo no Brasil, é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Desde os tempos mais remotos, o escravo é legalmente definido como uma mercadoria cujo dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal. A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior.

Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu à medida que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Antigüidade ter havido comércio escravagista, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hirerarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.

A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos. Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos eram empregados na agricultura e no exército. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuiam direito de voto. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres. Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos.

O comércio de escravos passou a ter rotas intercontinentaís, no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, em que os povos locais não se deixaram subjugar, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente de África.

Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes passaram a capturar escravos para vender aos europeus.

Com surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta deu lugar ao surgimento do abolicionismo, em meados do século XIX.

A escravidão é pouco produtiva porque como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que não irá resultar em um incremento no bem-estar material dele mesmo.

2006-09-18 08:31:48 · answer #4 · answered by iukekitem 1 · 0 0

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