como ser um auto-didata?

Question

estou estudando para o vestibular da unicamp aqui em campinas no estado de são paulo (para medicina) quero saber se alguém teria alguma técnica muito boa para melhorar o desempenho dos estudos e melhorar a fixação das matérias.
muito obrigado se alguém me ajudar.

Answer 1

Preliminarmente, com todo respeito quero esclarecer que a palavra é autodidata, assim mesmo, tudo junto. Significa "pessoa capaz de aprender sem ajuda de mestres" . Observe: Nunca mais escreva separado. Esse é um conhecimento que você acabou de adquirir.
Veja bem. Falo sério e não tenho pretensão de ter a minha resposta selecionada como a melhor. Tenho visto respostas do tipo politicamente corretas, porém vazias.
Vamos lá: A sua preocupação em adquirir capacidade para aprender rápido é sintomática de que você acha que é lento para compreender conteúdos. Essa característica não é uma deficiência. Atinge a maioria das pessoas. E é mais forte quando a área de estudo não está dentro da preferência do estudante.
Pois bem. Recomendo o site do Professor Lair Ribeiro, um especialista que se vivesse em país desenvolvido, seria considerado uma sumidade. Tem excelentes métodos. Vá lá ainda hoje: www.lairribeiro.com.br
Complementando, devo dizer que, na minha opinião, há um processo misterioso que ocorre dentro de cada um em relaçao à aquisição de conhecimento. Posso dizer que é um macete. Um matemático, por exemplo. Já ouvi falar e já li depoimentos de matemáticos dando conta de que quando eles vêm uma fórmula proposta, ao olhar para a fórmula, simples olhar, eles já enxergam o resultado. Em seguida é só usar o conhecimento matemático para desmontá-la, ou decifrá-la.
Um médico clínico, de tanto ver imagens de patologias, seja em cadáveres, seja em formato digital, quando ouve a queixa e faz a auscultação e toque, imagina ou "vê" a condição do órgão. Assim é em qualquer área, inclusive nas artes. Um pintor diante de uma tela em branco imagina sua obra. Depois, é só pintar. A criação foi um processo anterior da mente. Assim também ocorre com escritores. Quando iniciam a obra literária, não há sofrimento no aspecto criação. O desgaste vem da obrigatoriedade de seguir as regras gramaticais e estilísticas que vão dar formato correto ao texto.
A dica de ouro é a seguinte: O TREINAMENTO É TUDO.
Seja lá o que for que você pretenda fazer ou aprender, faça uma vez, dez vezes, cem vezes, mil vezes, se for necessário. Mas, só pare quando for capaz de realizar aquela ação quase que intuitivamente.
Te dei estas dicas para que você relaxe e saiba que não está só.
Eu mesmo, quando comecei a escrever sua resposta, não sabia que escreveria tanto. Minha técnica é escrever como se estivesse conversando. Se você tem alguma dificuldade com redação experimente essa fórmula.

Answer 2

Ser auto-didata exige bastante busca de informação, concentração e vontade.

Answer 3

Colega Douglas tem aqui um site onde vc pode obter ajuda sobre como se tornar um auto-didata:

http://www.agostinhorosa.com.br/artigos/autodidata.pdf#search=%22como%20ser%20um%20auto-didata%22

Espero ter ajudado...:D

Answer 4

se alguém te ensinar, você automaticamente deixa de ser auto-didata...

Answer 5

olá querido,é possivel sim. ecu acho q o mlr pra se aprender ingles é primeiro aprender as palavras normais q a gente united states mais no dia dia como comida porta mesa carro coisas do cotidiano depois aprender os pronomes e verbos , assistir filmes em ingles com legendas em portugues e depois o mesmo filme com legendas em ingles sempre com o audio em ingles pra vc ir assimilando as palavras e como elas sao pronunciadas. tem o internet site livemocha tambem que pode te dar uma ajuda legal. vc nao vai ficar fluente pq isso é algo q com pratica de conversaçao q se ganha , mas vai aprender bem. boa sorte querido

Answer 6

Olá, amigo. Todos aqui lhe esclareceram muito bem e estão de parabéns.

Eu vejo que é normal se deparar com o desafio de entrar em medicina e buscar métodos para ultrapassar seus adversários. Também irei prestar vestibular neste ano e muito me inclino para essa área, mas sei que, como você, irei estudar toda a varia que eu puder. Veja, você construiu uma boa relação entre ser autoditada, isto é, aprender livremente, e a autoexigência do vestibular, isto é, ser inteligente e saber quase tudo que é dado no colégio.

Lhe explico: autodidatismo não é apenas livrar-se de um mestre, mas também não ter necessidade de uma continuidade regrada da escola e da universidade e de provar a alguém que você sabe, aos amigos, aos concorrentes: você pode aprender outras coisas e se sentir mais estimulado, pois o interesse move tudo. Ser autoditada é perceber que a escola medieval dos monges copistas retilíneos é um fracasso; bons tempos os da peripateia clássica.

Aliás, estudar assuntos diferentes ou vários capítulos da mesma matéria ao mesmo tempo estimula conexões (semelhanças) que você cria entre esses itens. Essas conexões entre os elementos estudados é que permite que você lembre o que aprendeu dias, meses, anos depois, e o maior desafio de um aluno com uma boa facilidade de entender o que lê é recordar o que leu.

Quantas vezes num livro simples de romance você foi incapaz de lembrar o que leu há 4 páginas? É por isso que muitas vezes lidamos com resumos, mas perceba que aquilo que você não esqueceu sobre um livro foi justamente o que lhe fez viajar, imaginar a situação, com leveza, sem muito esforço e desgaste; é quase impossível que com uma única leitura desconcentrada deste texto aqui você o reescreva inteiramente, EXCETO: atentando às ideias expostas, criando conexões de causa e efeito entre elas, analisando o valor das orações coordenadas ou subordinadas de um periodo, concordando ou discordando, imaginando-as no mundo real (ou estudando física e fisiologia, imaginar o DECORRER dos acontecimentos, como o xilema que flui e leva à folha os recursos primários a sintetizar e quebrar-se sob os sucos entéricos, gástricos e pancreáticos humanos, com as pressões osmóticas da perda de água dos estômatos reguladores de CO2), "pegando" mentalmente as palavras e frases chaves (em vez de simplesmente grifá-las), assimilando um objeto tratado no texto com um que você tenha, imaginando um parente próximo lhe explicando com pompa a matéria, imaginar você pintando num quadro aquele conhecimento e brincando com ele, envolvendo objetos sexuais e coisas engraçadas. A verdadeira memória é fotográfica! É isso que o inventor dos "mapas mentais" (pesquise no google imagens) percebeu: os melhores alunos utilizavam cadernos rabiscados, com setas e desenhos, mesmo que eles dedicassem um tempo de estudo muito menor que outros alunos com menores notas, e que os os mais elevados QIs e ganhadores de concursos de memória que decoram um livro inteiro atribuem imagem a cada objeto, que os gênios de Savant tem efeitos sinestésicos com o conhecimento, ou até mesmo surreais como o amigo Zeca falou de certos profissionais, ou um que sabe dizer a raiz cúbica de qualquer número no ato!

Então, Douglas, o verdadeiro sábio é aquele que ama a sabedoria, pois nas palavras de Sócrates, amar a sabedoria é desejar saber. Aí reside o mistério e não é a toa que o desejo e a fé movem montanhas, inclusive a fé de Nietzsche em derrotar a perversa fé. Tudo nele é espontâneo, e por isso que nas origens da filosofia grega as escolas eram móveis: em jardins, em casa, passeando (peripatética)... Não precisa da pressão da universidade, pois ele mesmo se sente interessado, tentado a desvendar os infindos mistérios disponíveis. Veja um exemplo:

passe em sua mente da estética da língua na propaganda midiática, passando pelos processores neuroniais de aprendizado e condicionamento clássico que estimula hormônios sexuais ao vislumbrar um produto num shopping, edifício que substitui as praças públicas em lugares particulares de consumo, onde o pessoal do rolezinho não é permitido entrar, quando a matéria mais sensata de um jornal é aquela que pretende dar um fim (como se fosse simples assim) usando a linguagem firme e solenemente oprimente (como a de um pai a reprimir o filho) dizendo assim: "A situação é simples, que se comportem e não atrapalhem ninguém", quando não percebe que seu conceito de atrapalhar deriva da diferença cultural, pois ali, o historicamente privilegiado que domina o lugar, o branco da classe média, tem costumes que remontam à nobreza, muito diferente dos costumes africanos, das comunidades etc. É pura inflexibilidade para com o próximo, o que dificilmente aconteceria numa tribo, fruto de cidades que crescem e pluralizam-se com o atual sistema jurídico racionalizador que inibe a influência moral e sensata sobre as leis, assunto encontrado em Weber...
E assim por diante...

Deixe-se levar e será autodidata.

Answer 7

O termo auto-didata já se explica: é aprender e tirar conclusões sozinhos, sem ajuda. É criar, inventar métodos, técnicas viáveis e eficazes, a partir de associações e deduções pessoais. Crie um método próprio de estudo.

Idéia: para decorar e entender qualquer assunto, é bom gravar um texto com sua própria voz, ouvir como atenção a "explicação" repetidas vezes, como se fosse um rascunho. Serve para Matemática também.

Falar em voz alta também é outro método (como se tivesse falando para si - a mesma técnica do gravador mas sem o aparelho.) Ouvir a própria voz dá otimos resultados.

O auto-didata tem mais facilidade pra fazer cursos a distância por ter uma maior poder de abstração (imaginação) - sem usar algun (s) dos cinco sentidos.

Cada pessoa tem seu jeito de aprender. Algumas só aprendem se tocar no objeto; outras tem que ver para poder entender. Por isso, as técnicas de ensino-aprendizagem têm que ser bem variadas, atendendo todos os tipos de educandos.

Boa sorte!

Answer 8

Tem uma dica para decoreba. Faz uma ficha de uma folha com o resumo. Lê quando for dormir e logo depois ao acordar.
Faz outras e põe uma em frente da mesa onde você come, outra no chuveiro e outra no teto se você for deitar-se durante o dia.

Answer 9

E dom se nasce!