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Falam tanto nela e apesar da nossa alta carga de impostos e grande fonte de recursos naturais, o que o Brasil ainda deve? Alguém sabe me explicar?

2006-09-17 04:24:13 · 5 respostas · perguntado por Iluminado 2 em Governo e Política Outras - Governo e Política

5 respostas

R$ 1.087.655.396.906 (um trilhão) é a dívida públicasón em 2006
Este ano , 66,01% do orçamento do país deve se consumido com o pagamento de juros e amortização da dívida (interna e externa) . A situação é muito grave. Quando Lula assumiu o governo a dívida era de R$ 881,1 bilhões. Em quase três anos e meio foram pagos R$ 487, 7 e no entanto, a dívida subira para 1.014 trilhões.
Apesar do gigantesco "esforço " ( superrávit fiscal, LRF etc) feito pelos governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais, a divida não pára de crecer. É como enxugar gelo, quanto mais paga mais deve. Um exemplo desse "esforço", no primeiro semestre a educação recebeun apenas 2,43% do Orçamento, enquanto 26% foi gasto com juros, que dizer, mais de dez veze. A tebela mostra que somando as despesas previstas para este ano com Segurançao, assistência Social, Saúde, Trabalho, Reforma Agrária e Educação, se chegaria a 13,31% do Orçamento, praticamento a metade do previsto só com os juros da divida. A única saida éa naçaõa parar de pagar d dívida, libertando-se da escaravidão dos bancos. É a pilhagem da riqueza nacional para pagar a dívida que cria as condições de miséria, desemprego e desespero explorada pelos bancos

2006-09-17 04:53:36 · answer #1 · answered by cícero 2 · 0 0

Te informo que o pai dela foi o JK. Fez dívida com outros países e orgãos internacionais para construção de Brasília.

2006-09-17 08:06:43 · answer #2 · answered by sctorquato 6 · 0 0

A rigor o Brasil não deve nada.
Já pagou essa divida várias vezes, o que acontece é que a corrupção, os interesses escusos, a incompetência, a falta de controle e a impunidade fizeram com que os numeros chegasses a esse patamar, só esse ano pagamos 180bi de dolares. Os efeitos disso estão claros, podemos ver a falta de investimentos, hostitais, escolas, empregos, segurança, etc...
Os políticos brasileiros, infelizmente nunca foram patriotas, pensaram sempre em seus próprios interesses ou nos de seus patrões.
Não vou nem falar do ônus que gerou a construção de Brasília que dá prejuízo até hoje e todos acham que foi uma grande obra.
Toda essa verba aplicada de outra forma teria acabado com a seca do nordeste, mas a quem interessa isso ?
Abaixo a origem da dívida, que vem desde a época do Império.

Origem da Dívida

A Dívida Externa adquiriu proporções astronômicas durante o regime militar (1964-85), no entanto sua origem remonta à Independência do país, no século XIX.
O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento à Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. A independência não alterou as estruturas sócio econômicas e restringiu-se a um movimento político muito limitado, mantendo o regime monárquico e o herdeiro português no trono, aliado aos latifundiários conservadores sob o comando de José Bonifácio. A aceitação do pagamento da indenização está ligada aos vínculos mantidos com Portugal e ao mesmo tempo aos interesses ingleses, que somente reconheceu nossa soberania após o acordo com Portugal.
Em 1829 foi realizado novo empréstimo que passou para a história como "o ruinoso" e serviu para cobrir parcelas não pagas do empréstimo anterior. Do total tomado emprestado, o Brasil recebeu apenas 52%, pois o restante serviu para cobrir os juros da dívida anterior.
Dois novos empréstimos importantes foram realizados durante o Império -- em 1843 e 1852 -- utilizados ainda para pagar débitos relativos ao primeiro empréstimo, que somente foi saldado em 1890.
Durante esse período o Brasil ainda endividou-se ainda mais com a Guerra contra o Paraguai. A Inglaterra forneceu os navios e empréstimos ao Brasil para o conflito que também interessava à ela.

A Primeira República

Durante a república do "café com leite" o endividamento aumentou ainda mais, porém a idéia central ainda era a mesma, garantir os privilégios da elite. O presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou à Inglaterra antes mesmo da posse, para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild, e firmou um acordo que ficou conhecido como "Funding Loan", que suspendia o pagamento por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em 3 anos, em títulos da dívida pública e obtinha um novo empréstimo. Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses.
Novo endividamento surgiu em 1906, representando o início da "Política de Valorização do Café". Neste ano, foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café. A valorização, como outras políticas protecionistas, resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram relegados a segundo plano em termos de investimento, além de promover a desvalorização da moeda, originando um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", quer dizer, a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria.
Os governos do período continuaram a realizar empréstimos que beneficiavam a elite cafeeira, contrastando com a situação de crise nas exportações durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente, na metade da década de 20.
Com a crise iniciada nos EUA afetando a economia do país, o pagamento da dívida foi suspenso em 1931 por decisão unilateral do Brasil. Em 1934 a Assembléia Nacional Constituinte passou a investigar o endividamento brasileiro, que chegava a 237 milhões de libras esterlinas e já estava documentado de forma detalhada pelo ministro Oswaldo Aranha. O ministro não era um crítico dos empréstimos do exterior, nem defendia o não-pagamento da dívida. Depois de viver por alguns anos nos EUA, defendia um estreitamento das relações do Brasil com aquele país, em detrimento dos interesses ingleses, então nossos maiores credores. Condenava apenas a forma pela qual os empréstimos tinham sido aproveitados -- não em obras públicas, como achava que deveria Ter ocorrido. Pensava ainda que o país deveria parar de tomar emprestado para pagar empréstimos e deveria pagar com seus próprios recursos. O ministro destacava a característica básica do endividamento: "foram feitos uns para pagar os outros, em parte ou no todo, refundindo-se em novos empréstimos".

As Últimas Décadas

Apesar da ausência de empréstimos externos e das condições desfavoráveis do comércio exterior, nos anos 30 a economia brasileira se expandiu em ritmo maior que na década de 20, "época de maciço ingresso de capital externo.
No período posterior ao golpe militar os empréstimos voltam a aumentar substancialmente, devido a política econômica desenvolvida então, particularmente no período que ficou conhecido como "milagre econômico", quando a indústria brasileira cresceu a taxas elevadíssimas graças ao ingresso maciço de capitais estrangeiros, fazendo com que a dívida saltasse de 4 para 12 bilhões de dólares.
O endividamento pós 64 tem dois estágios. O primeiro é o dos governos
Costa e Silva e Médici, nos anos 68-73, do "milagre econômico". Nesse período, os empréstimos foram usados para, ao cabo de tudo, realizar ar operações de crédito na compra de geladeiras, secadores de cabelo, automóveis e outros bens supérfluos e também para financiar ar grandes obras urbanas e serviços que viabilizaram a existência dos automóveis e das geladeiras, tais como estradar, viadutos e redes de energia elétrica.
No final de 1983, em depoimento na CPI da Dívida Externa, Celso Furtado, economista que fora ministro do Planejamento antes do golpe, mostrou como o Brasil pòs-64, graças a mudanças de política financeira e cambial -
nas regras de conversão do dólar em cruzeiros -, acabou na prática pagando, através do Banco Central, para os capitais estrangeiros, parte do preço de automóveis c secadores de cabelo, comprados a crédito obtido por dólares emprestados.
A Segunda fase do endividamento começa no governo do general Ernesto Geisel (1974-79). A partir de 74, a indústria de bens de consumo duráveis, com a produção de automóveis à frente, começa a encalhar, em grande parte devido a crise mundial do petróleo, que repercute na elevação nas taxas de juros, que somadas aos gastos dos grandes projetos de geração de energia.
Em 1982 temos o ano da falência declarada do modelo brasileiro de desenvolvimento e o país recorre ao FMI e ao final do governo Figueiredo, que encerra a ditadura militar, a dívida externa chegava a casa de 100 bilhões de dólares.
A Dívida atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares.

2006-09-17 04:41:51 · answer #3 · answered by Iceman 4 · 0 0

Me parece que o Brasil não deve mais nada quase.
Pelo menos um tempo atrás o Lula disse que havia sanado a dívida externa, mas, não sei mais nada!

2006-09-17 04:28:40 · answer #4 · answered by Lucy Lee 6 · 0 0

leia apenas o início do trecho abaixo e entenderá tudinho...

2006-09-17 04:30:16 · answer #5 · answered by marina sousa s 4 · 0 1

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