Alemanha
mais precisamente
Bento XVI, nascido Joseph Alois Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927) é papa desde o dia 19 de Abril de 2005. Foi eleito com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.
Ãndice [esconder]
1 Biografia
1.1 Infância e juventude
1.2 Serviço militar
1.3 InÃcio da vida religiosa
1.4 Ascensão a bispo e cardeal
1.5 Ratzinger torna-se Bento XVI
2 Eleição
2.1 Anúncio (Habemus Papam)
2.2 Primeira declaração
3 O papa Bento XVI
3.1 O nome "Bento"
3.2 Prováveis ações como Papa
3.3 Acções do Papa
3.4 EncÃclicas
4 Pensamento teológico
5 Principais crÃticas
6 Ordenações episcopais
6.1 Antes do pontificado
7 Consistórios
8 Viagens Apostólicas
8.1 Em Itália
8.2 Fora de Itália
9 Obras publicadas
9.1 Antes do papado
10 Ligações externas
11 Ver também
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Biografia
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Infância e juventude
Joseph Alois Ratzinger ( escutar ajuda · arq) nasceu numa pequena vila na Baviera (Alemanha) filho de um oficial de polÃcia contrário ao regime nazista. Em 1937 o seu pai reformou-se e a famÃlia muda para Traunstein. Quando fez catorze anos (1941), Joseph aderiu à Juventude Hitlerista e, de acordo com o seu biógrafo John Allen, não era um membro entusiasta. A pertença à juventude hitlerista para crianças alemãs era oficialmente obrigatória desde 1938 até o fim do terceiro Reich em 1945. Ele recebeu gratuidade escolar devida à pertença a esse grupo, mesmo não participando de seus encontros, graças à amizade com um professor de história filiado ao partido Nacional Socialista, que lhe deu aula no seminário.
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Serviço militar
Em 1943, com dezesseis anos, foi incorporado no Exército Nazista Alemão, numa divisão da Wehrmacht encarregada da bateria de defesa anti-aérea da fábrica da BMW nos arredores de Munique. Fez treino básico de infantaria e foi colocado na Hungria, onde armadilhou minas de defesa anti-tanque até fugir em Abril de 1944 (arriscando-se à pena de morte).
Ratzinger é dispensado do serviço militar em novembro de 1944 por motivos de saúde não declarados, permanecendo até as forças aliadas invadirem a Alemanha. Entrega-se e chega a ser preso por um curto perÃodo. Em 1945 foi detido num campo aliado para prisioneiros de guerra em Ulm, sendo libertado em Junho.
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InÃcio da vida religiosa
Com o irmão, Georg Ratzinger, Joseph entrou num seminário católico. Em 29 de Junho de 1951, foram ambos ordenados sacerdotes pelo Cardeal Faulhaber de Munique. A sua dissertação (1953) versou o tema de Santo Agostinho, e uma segunda foi elaborada sobre São Boaventura.
Ratzinger foi professor na Universidade de Bona (Bonn) entre 1954 e 1963, transferindo-se para a Universidade de Münster. Em 1966, toma a cátedra de Teologia dogmática na Universidade de Tübingen, onde foi colega de Hans Küng e confirmou uma certa visão tradicionalista como oposição às tendências marxistas dos movimentos estudantis dos anos 60. Em 1969 regressa à Baviera, para leccionar na Universidade de Regensburg (Ratisbona).
No Segundo ConcÃlio do Vaticano (1962 – 1965), Ratzinger assistiu como peritus (especialista em teologia) o Cardeal Joseph Frings de Colónia. Foi também quem apresentou a proposta da realização da missa em lÃngua local em vez do latim.
O cardeal Ratzinger numa celebração[editar]
Ascensão a bispo e cardeal
Joseph foi nomeado em março de 1977 Arcebispo de Munique e Cardeal no dia 27 de Março de 1977 (pelo Papa Paulo VI
Em 1981, Ratzinger foi apontado como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé pelo Papa João Paulo II, cargo que manteve até ao falecimento do seu antecessor. Foi designado bispo-cardeal da Sé Episcopal de Velletri-Segni em 1993, e tornou-se Decano do Colégio CardinalÃcio em 2002, tornando-se o bispo titular de Ostia. Foi um dos homens mais influentes no Vaticano e próximo ao Papa João Paulo II.
Durante vinte e três anos (no perÃodo do Papa João Paulo II), foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, (forma como o Tribunal da Santa Inquisição passa a ser chamado a partir de 1908).
Ratzinger foi e é um dos mais poderosos integrantes da Cúria Romana. Ele era um velho amigo de João Paulo II e compartilhava das posições ortodoxas do Papa. O ex-frei Leonardo Boff, brasileiro, um dos expoentes da Teologia da Libertação, teve voto de silêncio imposto por Ratzinger em 1985 devido à s suas posições polÃticas marxistas.
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Ratzinger torna-se Bento XVI
Aos 78 anos, o Cardeal Joseph Ratzinger é eleito papa pelo colégio de cardeais. O conclave foi um dos mais rápidos da história, tendo apenas quatro votações e duração de apenas 22 horas.
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Eleição
Ãs 17h50 do dia 19 de Abril de 2005 (hora do Vaticano), fumo branco saÃa da chaminé na Capela Sistina. Cerca de quinze minutos depois, à s 18h04, soavam os sinos da BasÃlica de São Pedro. O nome do cardeal alemão foi anunciado cerca das 18h40 locais, da varanda da BasÃlica de São Pedro, onde o novo Papa surgiu minutos depois, aclamado por milhares de pessoas que preenchiam a Praça de São Pedro, o coração do Vaticano.
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Anúncio (Habemus Papam)
Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam: Anuncio-vos uma grande alegria; Temos Papa:
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, O EminentÃssimo e ReverendÃssimo Senhor
Dominum Josephum D. José
Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Ratzinger Cardeal da Santa Igreja Romana Ratzinger
qui sibi nomen imposuit Benedictum XVI. Que atribui a si mesmo o nome Bento XVI.
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Primeira declaração
Em resposta a esse anúncio, sua primeira declaração ao público, depois de eleito Papa, segue:
"Queridos irmãos e irmãs:
Depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram a mim, um simples, humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e atuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio em vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santÃssima Mãe, está do nosso lado. Obrigado."
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O papa Bento XVI
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O nome "Bento"
A escolha do nome Bento é uma provável homenagem ao último papa que adotou o nome Bento, que foi o italiano Giacomo della Chiesa, entre 1914 e 1922. Conhecido como o "Papa da paz", Bento XV tentou, sem sucesso, negociar a paz durante a Primeira Guerra Mundial. Seu pontificado foi marcado por uma reforma administrativa da igreja, possuindo um caráter de abertura e de diálogo.
Além disso, São Benedito (26 de março de 1748 - 16 de abril de 1783), morreu no mesmo dia que Joseph Ratzinger nasceu, 16 de abril.
Alguns analistas, como dom Antônio Celso de Queirós, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), relacionam a adoção do nome Bento com a atuação de São Bento de Núrsia (480-547), fundador da ordem beneditina e padroeiro da Europa. Após as invasões bárbaras, os mosteiros de São Bento foram responsáveis pela manutenção da cultura latina e grega e pela evangelização da Europa. A escolha do nome deste Santo representaria, portanto, que uma das prioridades do papado de Bento XVI será a "recristianização da Europa".
Em sua primeira audiência geral, o Papa confirmou que a escolha de seu nome foi uma homenagem ao Papa Bento XV e a São Bento de Núrsia.
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Prováveis ações como Papa
O grande mote de Joseph Cardeal Ratzinger, nos dias que antecederam o conclave, foi a questão do secularismo e do relativismo. Acredita-se que o papa Bento XVI será um grande defensor dos valores absolutos, da doutrina e do dogma da Igreja. Uma de suas últimas obras Dominus Iesus dispõe-se a tratar da questão do relacionamento do catolicismo com as outras religiões, na qual a Congregação para a Doutrina da Fé defende, nas palavras de Ratzinger, tolerância e respeito, sem ignorar a Revelação de Cristo e o primado salvÃfico da Igreja Católica.
Acredita-se também, devido ao nome escolhido (São Bento é padroeiro da Europa), que Bento XVI voltar-se-á para esse continente que, segundo ele, vem caindo no secularismo (abandono dos valores religiosos e redução de tudo ao espectro polÃtico de direita e esquerda).
Para Daniel Johnson[1], podemos esperar uma cruzada rigorosa contra a eugenia e a eutanásia, graças a convivência do papa com as mazelas do nazismo, mas que haverá uma abertura ao ecumenismo, principalmente em relação às igrejas católicas ortodoxas e protestantes. Também diz que o papa deve entusiasmar os fiéis com suas interpretações da teologia, animando, por exemplo, os jovens com a Teologia do Corpo, que vê a sexualidade como uma emanação do amor divino.
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Acções do Papa
Indulgências
A 13 de Agosto de 2005, o cardeal americano James Francis Stafford anunciou no Vaticano que seria concedida uma indulgência (a absolvição da pena temporal) aos participantes na Jornada Mundial da Juventude a realizar entre 13 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia. Mais detalhes em Indulgência plenária da Jornada Mundial da Juventude de 2005.
Proibição da ordenação de homossexuais
No dia 31 de agosto de 2005, o papa Bento XVI aprovou um documento eclesiástico segundo o qual, a igreja "não poderá admitir no seminário e nas ordens sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais enraizadas ou apoiam o que se chama a 'cultura gay'". Segundo Sua Santidade, a ordenação sacerdotal não é um direito, mas uma vocação, e o fomento à homossexualidade "cria obstáculos a uma relação justa com homens e mulheres". Tal proibição, contudo, não afeta os sacerdotes homossexuais já ordenados.
Consistório Ordinário Público de 2006
Em 24 de março de 2006, Bento XVI convocou o primeiro consistório de seu pontificado. Chamou a mÃdia à atenção o fato de, entre os quinze cardeais nomeados, ter sido elevado ao cardinalato o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze Kiun. Alguns vêem nisto o inÃcio de uma tentativa de reestabelecimento de laços diplomáticos do Vaticano com a China.
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EncÃclicas
1. Deus Caritas Est - 25 de janeiro de 2006
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Pensamento teológico
Face aos anos passados à frente da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger possui um pensamento católico que é considerado conservador. Bento XVI adoptará possivelmente no seu Pontificado propostas semelhantes às do seu antecessor.
Nos anos 90, o Cardeal Ratzinger participou da elaboração de documento sobre a concepção humana como sendo o momento da animação. A partir da união do óvulo com o espermatozóide temos uma vida humana perante Deus. Assim, é impossÃvel que o Vaticano mude sua posição diante das pesquisas com células estaminais (células tronco) embrionárias ou diante do aborto.
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Principais crÃticas
Uma crÃtica feita pelos meios de comunicação à escolha de Joseph Ratzinger foi que o papado continua na Europa e mais uma vez a América Latina (região do mundo com mais católicos) continua sem ter tido nenhum Papa. Outra foi sobre a postura pouco clara em relação aos crimes de pedofilia nos EUA e a sua firme negação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o mundo.
Outra crÃtica, feita principalmente por setores progressistas da Igreja Católica foi que Bento XVI rejeita uma maior participação da mulher na hierarquia, a polÃtica de esquerda da Teologia da Libertação no terceiro mundo e o uso de métodos contraceptivos artificiais.
Bento XVI é contrário à ordenação de mulheres e defende a necessidade de moralidade sexual. Para ele, "a única forma clinicamente segura de prevenir a SIDA (AIDS) é se comportar de acordo com a lei de Deus", com quem concordam vários movimentos da igreja, como a Renovação Carismática, os Focolares e a Comunhão e Libertação, por exemplo.
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Ordenações episcopais
O Cardeal Joseph Ratzinger foi o principal sagrante dos bispos indicados abaixo.
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Antes do pontificado
1984 - Alberto Cardeal Bovone (1922-1998)
2002 - Zygmunt Zimowski (1949-)
2004 - Josef Clemens (1947-)
2004 - Bruno Forte (1949-)
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Consistórios
Durante seu primeiro consistório, Bento XVI criou quinze novos cardeais (dos quais 12 eleitores, ou seja, purpurados com menos de oitenta anos de idade e que têm direito a voto num futuro Conclave). Com a criação dos novos doze cardeais eleitores o número ascendeu a 120, limite máximo fixado por Paulo VI em 1973. Os quinze novos purpurados são:
Carlo Caffarra, arcebispo de Bolonha.
Antonio Cañizares Llovera, arcebispo de Toledo.
StanisÅaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia (ex-secretário pessoal de João Paulo II).
Cheong Jin-Suk, arcebispo de Seul.
William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a doutrina da fé e arcebispo de San Francisco.
Sean Patrick O'Malley, OFMCap, arcebispo de Boston.
Jean-Pierre Bernard Ricard, arcebispo de Bordéus.
Franc Rodé, prefeito da Congregação dos Religiosos.
Gaudencio Borbon Rosales, arcebispo de Manila.
Jorge Liberato Urosa Savino, arcebispo de Caracas.
Agostino Vallini, prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica.
Zen Ze-kiun, arcebispo de Hong Kong.
não eleitores:
Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, arcipreste da BasÃlica de São Paulo fora dos Muros em Roma (primo de Luca Cordero di Montezemolo, presidente da Fiat).
Peter Proeku Dery, arcebispo emérito de Tamale.
Albert Vanhoye, SJ, ex-benemérito reitor do PontifÃcio Instituto BÃblico e secretário da PontifÃcia Comissão BÃblica.
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Viagens Apostólicas
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Em Itália
Bari, 29 de Maio de 2005
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Fora de Itália
Colónia, Alemanha, Jornada Mundial da Juventude, 18 a 21 de Agosto de 2005
Polónia, 25 a 28 de Maio de 2006
Valência, Espanha, 8 a 9 de Julho de 2006
Munique,Altötting e Regensburg, Alemanha (9-14 de setembro de 2006), 9 a 14 de Setembro de 2006
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Obras publicadas
(não exaustivo)
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Antes do papado
Dominus Iesus. Loyola, 2000.
O sal da terra. Imago, 1997.
A Igreja e a nova Europa. Verbo (Brasil), 1994.
Eschatology. Catholic University, 1989.
Introduzione al Cristianismo. Queriniana Editrice, 2003.
La comunione nella Chiesa. San Paolo Edizioni, 2004.
Fede, verita e tolleranza. Cantagalli, 2003.
Il cammino pasquale. Ancora, 2000.
João Paulo II. 2000.
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Ligações externas
Biografia
Frases de Ratzinger
Especial da Folha de São Paulo
Entre tantas eminências, Ratzinger foi proeminente -- Daniel Johnson
Ratzinger denuncia "ditadura do relativismo" no inÃcio do conclave
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Ver também
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Papa Bento XVI.O Wikinews tem uma notÃcia relacionada com este artigo: Começa o conclave para a escolha do papaO Wikimedia Commons possui multimÃdia sobre: Papa Bento XVIPapa
Precedido por:
João Paulo II
Papa
266.º Sucedido por:
---
BIOGRAFIAS
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