olá !!! Acho que ele é um fenômeno meteorológico.
"El niño" (nome dado por os pescadores peruanos está associado ao menino Jesus por acontecer próximo à época do Natal) é uma ruptura aceno-atmosférico, no Pacífico tropical, tendo importantes conseqüências para o tempo em todo o globo terrestre.
Este fenômeno, produz efeitos climáticos que afetam a vida marinha e terrestre. Acontecem fortes ventos e pesadas chuvas.
2006-09-16 08:03:48
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answer #1
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answered by mailen dessiré 5
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El Niño é um fenômeno climático, em que ocorre aquecimentos fora do normal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. As causas deste fenômeno ainda não são bem conhecidas pelos os especialistas em clima.
2015-05-25 12:47:14
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answer #2
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answered by Tata 1
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O fenômeno el niño o menino (em espanhol o menino) é o aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Temos também a el niña (a menina em espanhol) que já é ao contrário de el niño; é o resfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial.
2006-09-19 12:59:56
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answer #3
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answered by Anonymous
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El Niño e La Niña são alterações significativas de curta duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño – ver abaixo). Seu papel no aquecimento e resfriamento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.
O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, associadas à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal.
Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenómeno El Niño, os ventos alíseos sopram na direção oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes – a pescaria de anchoveta no Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.
Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica) têm um inverno mais seco. Os verões excepcionalmente quentes na Europa e as secas em África parecem estar igualmente relacionadas com o aparecimento do El Niño.
La Niña é o fenômeno inverso, caracterizado por temperaturas anormalmente frias, também no fim do ano, na região equatorial do Oceano Pacific, muitas vezes (mas não sempre) seguindo-se a um El Niño. Também já foi denominado como “El Viejo” (“O Velho”, ou seja, a antítese do “menino”) ou ainda o “Anti-El Niño”.
2006-09-18 01:18:33
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answer #4
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answered by sourdb 3
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El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Este nome foi dado por pescadores do Peru em razão de a costa do país ser muito atingida pelo fenômeno e causar graves danos aos pescadores, principalmente. O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades. Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados. Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos a nível global fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta.
Efeitos do El Niño no Brasil
Os efeitos do El Niño no Brasil causam prejuízos e benefícios. Mas os danos causados são muito maiores que os benefícios, então para o Brasil o fenômeno é muito temido, principalmente por agricultores. A região sul é, talvez, a mais afetada. Em cada episódio do El Niño é observado na região sul um grande aumento de chuvas e o índice pluviométrico, principalmente nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno, pode sofrer um acréscimo de até 150% de precipitação em relação ao seu índice normal. Isto faz com que nos meses da safra a chuva atrapalhe a colheita e haja graves prejuízos aos agricultores, principalmente de grãos. Estas chuvas também podem atingir o estado de São Paulo. As temperaturas também mudam na região sul e sudeste e é observado invernos mais amenos na região sul e no sudeste as temperaturas ficam ainda mais altas em relação ao seu valor normal. Este aumento de temperatura no inverno trás benefícios para os agricultores da região sul e do estado de São Paulo por não sofrerem os prejuízos da geada. No estado de São Paulo na maioria dos episódios não é registrada geadas com intensidade o suficiente para matar as plantações. No leste da Amazônia e no nordeste ocorre uma diminuição no índice de chuvas. Algumas áreas do sertão nordestino podem ficar sem registrar nenhum índice de chuva nos meses de seca e nos meses em que pode chover não chove, sendo assim as secas duram até 2 anos em períodos de El Niño. Mas os períodos de seca não se limitam apenas ao sertão e até mesmo no litoral há um grande déficit de chuva. Os agricultores do nordeste também são prejudicados pela falta de chuva e sofrem graves perdas para a agricultura.
2006-09-16 11:15:03
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answer #5
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answered by Rodrigo M 3
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El Nino, é um aquecimento nas águas do Oceano Pacifico que influencia as frentes frias geradas no Pólo Sul. Desta maneira com a influencia do El Nino, poderá haver uma freqüência maior ou menor de frentes frias e conseqüentemente mais ou menos chuvas também, ocasionando períodos de secas ou de enchentes. Aliás, El Nino quer dizer pequeno menino, ou menininho!
2006-09-16 07:43:19
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answer #6
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answered by diverman 4
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Trata-se do aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que provocam reflexos em noso clima.
.......
2006-09-16 07:31:21
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answer #7
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answered by Zé 7
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Mudança de clima bruscamente
2006-09-16 07:16:05
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answer #8
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answered by Liene LiLi 3
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Não tenho a certeza mas acho que é um choque de frentes frias com frentes quentes, que provoca alteração do clima, os clias tropicais, a descolgelação dos glaciares, a subia dos niveis do mar etc
2006-09-16 07:14:42
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answer #9
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answered by Anonymous
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O FENÔMENO “EL NIÑO”
Situação de Normalidade
Os ventos alísios de NE e SE sopram dos Trópicos para a ZCIT - zona de convergência intertropical - um anel de ar úmido que envolve a Terra próximo à linha do equador. A ZCIT oscila entre as latitudes 10º N e 5º S, região onde os ventos alísios se encontram. Esse fenômeno ( alísios / contra alísios ) é chamado “célula de HADLEY”. Os alísios são responsáveis pela renovação das águas superficiais do oceano. Encarregam-se de deslocar as águas, normalmente mais quentes, do Pacífico Central em direção ao Sul do Continente Asiático, abrindo caminho para que a corrente marítima fria e profunda que chega do Polo Sul, a Humboldt, venha à tona. Nos anos em que a situação está dentro dos padrões normais, os ventos alísios ajudam a manter essas águas quentes superficiais do Pacífico presas na região da Austrália e Indonésia. Nestas circunstâncias, o mar aquece o ar. Bombeando vapor para a atmosfera, o ar sobe, a umidade forma densas nuvens e fortes chuvas se precipitam sobre essa região, nas chamadas áreas de baixa pressão.
Livre dessa umidade o ar segue seu trajeto em direção às altas camadas da atmosfera, se resfria e desce sobre o oceano, nas proximidades das costas sul-americanas, criando uma área de altas pressões, onde as chuvas são raras. Dali ele é carregado próximo a superfície de volta à Indonésia, onde tudo começa de novo. Este deslocamento do ar das áreas de alta pressão para as de baixa pressão atmosférica sobre o Pacífico Equatorial é denominado “Célula de Walker”.
Situação de “EL NIÑO”:
Sabe-se que o “EL NIÑO” é um fenômeno climático que provoca modificações nos padrões climáticos de quase toda a Terra e se manifesta em ciclos de 2 a 7 anos, a partir do aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, na altura da linha do equador terrestre.
Seu nome é uma referência ao “menino” Jesus porque a lâmina superficial da água aquecida, em geral, chega às costas do Peru na época do Natal.
O “EL NIÑO” começa a adquirir força em novembro ou dezembro e, geralmente, conclui sua atividade no meio do ano seguinte.
Com a manifestação do EL NIÑO muda todo o mecanismo de funcionamento do clima na região do Pacífico, com reflexos no resto do planeta. Os ventos alísios diminuem a sua intensidade. Sem a força desses ventos, a “bolsa” de água aquecida acumulada na superfície do Pacífico no SE da Ásia consegue se libertar, esparramando-se pelo Pacífico, ao longo da linha do Equador, até as costas do Peru. A água quente toma conta da superfície do oceano enquanto a corrente marítima fria (Humboldt) fica presa nas profundezas.
No seu deslocamento rumo à América do Sul, as águas quentes levam com elas o sistema climático da sua região de origem. As formações chuvosas da Indonésia são deslocadas para o meio do Pacífico, dando início a uma espécie de reação em cadeia que empurra todos os sistemas climáticos dos trópicos para leste.
Na Austrália, as áreas onde havia fartura de chuvas passam a ser castigadas pela seca, enquanto que as águas que deveriam estar caindo lá são despejadas no oceano, nas proximidades da Polinésia. Ao mesmo tempo, as chuvas que caiam próximo às costas Sul-americanas, invadem o continente e passam a cair no interior do Peru. O ar que sobe provocando as precipitações no Peru, vai descer seco justamente na região costeira do Nordeste Brasileiro, banindo as chuvas dali. Segundo hipótese que vem sendo estudada por cientistas de uma Universidade independente no Japão, os ventos carregados de umidade do Pacífico só conseguiram atravessar a Cordilheira dos Andes depois que a França realizou experiências nucleares na Oceania.
A explosão teria causado desmoronamento de uma montanha de gelo, permitindo assim a passagem desses ventos que, antes, eram barrados e dissipados pelos contrafortes dos Andes.
Outra influência provocada pelo “EL NIÑO”: o bloqueio das frentes frias no sul do continente sul-americano pelas “correntes-de-jato”. (*)
Durante o “EL NIÑO”, com as águas quentes tomando conta de toda a extensão do oceano Pacífico, na altura da linha do Equador e produzindo gigantescas massas de ar aquecido, o excesso de ar quente aumenta sua força. Além disso, as “correntes-de-jato” passam a funcionar como verdadeiras barreiras de ar, que também impedem que as frentes frias, carregadas de chuvas, sigam seu trajeto normal em direção ao norte. As chuvas que deveriam ser distribuídas ao longo da costa leste da América do Sul acabam caindo todas num só lugar, já que as frentes frias são barradas e estacionam sobre a região entre o Norte da Argentina e o Sul do Brasil.
(*) correntes-de-jato (jet-stream) = são correntes que circulam a mais ou menos 12 km de altitude entre as latitudes 40º e 60º de ambos os hemisférios, no sentido oeste/leste. Assemelham-se a um tubo de ventos com velocidade de 240km/h na parte central e 80km/h na periferia.
Causas prováveis do fenômeno “El Niño”:
VENTOS ALÍSIOS POUCO INTENSOS ?
CINZAS DOS VULCÕES TROPICAIS ?
ERUPÇÕES VULCÂNICAS SUBMARINAS ?
MANCHAS (EXPLOSÕES) SOLARES ?
Áreas atingidas e conseqüências:
HEMISFÉRIO NORTE:
ALASCA, NORTE DOS EUA, COSTA LESTE DO CANADÁ = aumento de temperatura = invernos amenos
SUDOESTE E SUDESTE DOS EUA = CHUVA = inundações, enchentes devastadoras.
GOLFO DO MÉXICO = dissipação dos furacões.
AMÉRICA CENTRAL = SECA = estiagem.
NORTE DA ÁFRICA = “CHUVAS”.
ÍNDIA = “SECA”.
HEMISFÉRIO SUL:
COSTAS DO EQUADOR = CHUVA = inundações, avalanches de lama.
COSTAS DO PERU = CHUVA = escassez de peixes, inundações, avalanches de lama.
INTERIOR DO PERU = CHUVA = colheitas abundantes.
LESTE DA AMAZÔNIA E COSTA NORTE DO BRASIL = diminuição das chuvas.
NORDESTE DO BRASIL = SECA = estiagem.
CENTRO DA ÁFRICA = SECA = estiagem.
INDONÉSIA E NORTE DA AUSTRÁLIA = SECA = estiagem.
SUL DO BRASIL = CHUVA = inundações, enchentes devastadoras.
ÁFRICA DO SUL = SECA = estiagem.
SITUAÇÃO DE NORMALIDADE - O segredo da influência meteorológica do El Niño está no sincronismo entre as mudanças na superfície do oceano e as alterações da intensidade dos ventos.
2006-09-16 07:12:59
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answer #10
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answered by gatopreto 5
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