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2 respostas

Encarte: Centro de Tecnologia em Engenharia de Sistemas Fluviais e Transportes
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O Brasil possui uma das maiores redes fluviais do mundo, com cerca de 20 mil quilômetros em condições de navegação, destacando-se as bacias hidroviárias dos rios Madeira-Amazonas, São Francisco, Araguaia-Tocantins, Paraná-Paraguai e Tietê-Paraná. A possibilidade de navegação cria uma alternativa de transporte de baixo custo para grãos (soja, trigo, milho); combustíveis (álcool, gasolina, óleo diesel); insumos (fertilizantes); materiais de construção; cana-de-açúcar; madeiras e para carga geral entre o interior do país e as principais áreas de consumo e de exportação nacionais e internacionais.

Na época em que o país apresentava alta inflação o frete era pouco significativo em relação ao prazo de entrega. Hoje, entretanto, com a inflação controlada, o frete tornou-se fator fundamental na elaboração da matriz de custos das empresas e, portanto, a utilização da hidrovia, integrada a outros modais de transporte (multimodalidade), e apoiada por estudos logísticos, pode acarretar uma redução do frete de até 50%, principalmente em trechos longos, colaborando, indubitavelmente, para a modernização da economia nacional.

A importância do setor hidroviário no desenvolvimento da matriz de transporte de um país pode ser analisada em função dos investimentos realizados em outros países. Na Europa, o canal Reno-Meno-Danúbio foi recentemente concluído, ligando o porto de Rotterdam, no Atlântico Norte, ao Mar Negro. Esta aquavia vence, somente em trecho canalizado, um desnível de 240 metros em 670 quilômetros. Nos Estados Unidos foi colocado em operação o Canal Tennessee-Tombigbee, com 373 quilômetros, a um custo aproximado de 2 bilhões de dólares.

O aproveitamento da hidrovia não deve, porém, ficar restrito unicamente ao transporte, mas incluir o múltiplo uso das águas. Na maioria dos países desenvolvidos, onde a navegação fluvial foi implantada, as regiões às suas margens atraíram novos empreendimentos industriais, produzindo empregos e riquezas para a região. A hidrovia é, portanto, agente catalizador de empreendimentos, proporcionando desenvolvimento regional em sua área de influência, gerando empregos, fixando o homem no interior e melhorando sua qualidade de vida.

O Brasil possui uma das maiores redes fluviais do mundo, cerca de 20.000 Km navegáveis
O desenvolvimento da hidrovia brasileira ainda está dando os primeiros passos, ainda não desfrutando, portanto, de níveis de segurança, confiabilidade e condições técnicas que permitiriam caracterizar a hidrovia como opção fundamental de desenvolvimento regional e de transporte de elevados volumes de carga, integrado à comunidade e respeitando os aspectos ecológicos. Estes níveis seriam obtidos somente por intermédio de pesquisas aplicadas, no que se refere ao dimensionamento da via navegável e dos veículos, no uso múltiplo das águas e dos efeitos sobre o meio ambiente

Localização do Centro

Em função das condições de infra-estrutura, físicas e tecnológicas, necessárias ao projeto proposto e visando desenvolver centro de excelência no interior, foi sugerido que ele seja localizado no município de Jaú. Os motivos desta escolha decorrem de estudos realizados durante a fase de planejamento e implementação da Faculdade de Tecnologia, em Jaú e que já indicavam a sua viabilidade nesta região.


Esta faculdade foi criada em 1990 em uma área de 70.000 metros quadrados com o objetivo de promover o aperfeiçoamento tecnológico e operacional da navegação interior brasileira, sendo até hoje a única do gênero na América Latina. Estruturada em duas vertentes principais, isto é: especialização em Construção e Manutenção de Sistemas Fluviais e em Operação e Administração de Sistemas Fluviais, vem, nestes últimos anos, fornecendo mão-de-obra altamente capacitada para atuar na área fluvial .

A Prefeitura da Cidade de Jaú, acreditando no potencial da hidrovia e em associação com a Cooperativa da Região Centro Oeste, lançou, recentemente, as bases para a implantação do polo de integração industrial ferro-hidro-rodoviário de Jaú. Por outro lado, deve-se acrescentar que, na cidade de Barra Bonita, localizada a 50 quilômetros de Jaú, está instalada a Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, órgão da Marinha do Brasil, responsável pelo patrulhamento e segurança da hidrovia Tietê-Paraná e para a qual o Centro deve colaborar na solução de problemas técnicos e na capacitação de pessoal.

Capacitação do Centro

O centro de tecnologia em engenharia de sistemas fluviais e de transportes proposto incluiria uma infra-estrutura de salas de aula, administração, sala de ensino a distância e uma estrutura laboratorial. A criação de laboratórios tem como objetivo, tanto o desenvolvimento de pesquisas aplicadas quanto o suporte a cursos de especialização (treinamento à comunidade) e mestrado tecnológico.

Muito interessante...;-) mel

2006-09-16 07:17:30 · answer #1 · answered by MEL 5 · 0 0

Se estamos falando do mundo, acredito que seja na Europa.

2006-09-16 14:54:37 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

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