A escola fundamental serve apenas para dar noções superficiais e básicas de conhecimento. Com o decorrer do estudo, o aluno interessado vai se aprofundando e detalhando o tema. Pela sua superficialidade é que, nas primeiras fases do ensino básico se dá o nome de matéria = assunto aos temas comuns. Mais tarde dá-se o nome de disciplina, uma forma mais especifíca de ver o tema. Quem quiser saber mais a respeito tem que pesquisar durante esses estudos, pois o objetivo da escola é direcionar/apontar para os temas. Impossível a escola apresentar detalhes de cada personagem da História, por exemplo, concorda? Admiro essa sua estratégia de incitação à investigação é muito boa. Parabéns!
Alberto Santos Dumont - O maior inventor brasileiro é Alberto Santos-Dumont, que em 1906 realizou na França o primeiro vôo testemunhado em um aparelho mais pesado que o ar: 14-bis. Esse aparelho foi projetado por Santos-Dumont e seu mais longo vôo percorreu a distância de 220 metros em 22,4 segundos.
CURIOSIDADES::
:: Assinava Santos=Dumont para assinalar que respeitava igualmente sua origem brasileira e francesa.
:: Alexandre e Marcos Vilares, sobrinhos-bisnetos de Santos Dumont, na cerimônia de inscrição de Santos Dumont como herói da pátria em Brasília, 26 de julho de 2006
:: Imaginava que um dia os aviões seriam como automóveis aéreos e cada pessoa teria um para ir ao trabalho. Não ficou contente com os rumos que a aviação comercial tomou, ao construir aviões maiores e mais caros, desviando-se do que ele tinha como objetivo (aviões a preço de automóvel).
:: Chegou a vender 40 demoiselles e não se opunha a que outros copiassem o projeto e o comercializassem.
:: Atribui-se a Santos Dumont a invenção do relógio de pulso, para substituir os relógios de bolso, então utilizados. Com o mostrador preso ao pulso poderia consultar as horas com mais facilidade quando estivesse voando.
:: O primeiro degrau da escada de acesso a sua casa, em Petrópolis, RJ, corresponde à metade dos demais degraus, de maneira que todos os visitantes devessem iniciar a subida com o pé direito.
:: As suas irmãs mais velhas, Maria Rosalina, Virginia e Gabriela casaram-se com três irmãos, respectivamente chamados Eduardo Vilares, Guilherme Vilares e Carlos Vilares.
-----
2006-09-16 06:35:42
·
answer #1
·
answered by aeiou 7
·
0⤊
0⤋
Aqui tá explicado direitinho.
Alberto Santos=Dumont tirou a própria vida em um quarto do Grande Hotel de La Plage, Guarujá, em 1932. O motivo, dizem alguns, teria sido uma profunda depressão causada pela constatação de que o avião, seu invento, estava sendo usado para fins militares. Virara um instrumento de morte e destruição.
Há testemunhas que juram ter visto o inventor presenciar um bombardeio na ilha da Moela, Guarujá, em frente à praia do Grand Hotel, pouco antes de recolher-se a seu quarto para enforcar-se, com a própia gravata segundo alguns, com o cinto do roupão de banho, segundo outros. Há quem diga que o motivo do suicídio foi uma desilusão amorosa. Alguns dizem que seu sobrinho e companheiro, Jorge Dumont Villares, o abandonara. Outros dizem que a cantora lírica Bidu Sayão, casada com Walter Mocchi, visitava Santos=Dumont no Grand Hotel. Há mesmo quem diga que o inventor era apaixonado por Yolanda Penteado.
O fato é que Alberto Santos=Dumont não desceu para almoçar em 23 de julho de 1932. Os funcionários do hotel arrombaram a porta do quarto 152 (onde Dumont se hospedava, reservando o quarto 151 para seu sobrinho, Jorge) encontrando o inventor já sem vida.
Quatro anos antes, em 3 de dezembro de 1928, Santos=Dumont voltava ao Brasil à bordo do navio Cap Arcona e vários intelectuais e amigos do inventor planejaram prestar-lhe uma homenagem. Pretendiam lançar uma mensagem de boas vindas em um paraquedas e estavam todos à bordo de um hidroavião batizado com o nome do Pai da Aviação. Depois de uma manobra desastrada, o avião caiu no mar matando todos os seus ocupantes, entre eles vários amigos de Santos=Dumont, tais como Tobias Moscoso, Amauri de Medeiros, Ferdinando Laboriau, Frederico de Oliveira Coutinho, Amoroso Costa e Paulo de Castro Maia.
Santos=Dumont fez questão de acompanhar por vários dias as buscas pelos corpos, após o que recolheu-se, primeiro a seu quarto no Hotel Copacabana Palace, depois a sua casa em Petrópolis, onde entrou em profunda depressão. Após algum tempo, voltou a Paris, internando-se em um sanatório nos Pirineus.
A insistência em creditar aos irmãos Wright a invenção do avião incomodava Santos=Dumont, que levou seu 14 Bis ao ar em outubro de 1906, sem recorrer a qualquer artifício. Os americanos voaram somente em 1908 e seu aparelho alçava vôo apenas com o auxílio de uma catapulta.
Antonio Prado Júnior, exilado em Paris, foi visitar o amigo Santos=Dumont em Biarritz e constatou seu total abatimento, imediatamente telegrafando à família do inventor para que esta tomasse alguma providência. Jorge Dumont Villares foi buscar o tio na Europa e passou a ser seu inseparável companheiro no Brasil.
Em São Paulo, Alberto Santos=Dumont ia à Sociedade Hípica Paulista e ao Clube Athlético Paulistano. Passava muitas tardes também na redação do jornal O Estado de São Paulo. Recebia também a visita quase diária do médico Sinésio Rangel Pestana, que recomendou ao inventor uma temporada no Guarujá, para tratar de sua delicada saúde.
Lá, Santos=Dumont passou seus últimos dias, passeando pela praia, conversando com crianças, entre elas Marina Villares da Silva e Christian Von Bulow, que moravam no balneário. Christian conta ter presenciado Santos=Dumont chorando na praia após ver o bombardeio do cruzador Bahia, por três aviões "vermelhinhos", leais ao Governo Federal, na ilha da Moela. Algum tempo depois, naquele mesmo dia, o inventor teria tirado a própria vida em seu quarto no Grande Hotel. Um pouco antes recebera a visita de Edu Chaves, com quem havia conversado sobre o bárbaro destino da aviação.
A certidão de óbito do inventor ficou "sumida" por 23 anos. Quando foi encontrada, dava como "causa mortis" de Santos=Dumont um suposto "colapso cardíaco". Não ficava bem o herói nacional ter cometido suicídio.
O próprio Governador da época, Dr. Pedro de Toledo, determinou: "Não haverá inquérito. Santos=Dumont não se suicidou." Cumpridas as ordens do Governador, somente a 3 de dezembro de 1955 seria registrado o óbito.
Santos=Dumont entrou em depressão ao ver seu invento sendo usado para lançar bombas sobre inimigos de guerra.
Imaginem o que ele sentiria se pudesse presenciar as cenas que o mundo todo viu, de aviões civis sendo atirados contra as torres do World Trade Center e contra o Pentágono, em covardes ações terroristas.
2006-09-16 05:03:28
·
answer #2
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
Em 1932 ocorreu a revolução constitucionalista, em que o estado de São Paulo se levantou contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas. Isso incomodava bastante a Santos Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra entre brasileiros. Mas o conflito aconteceu e aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente, sobrevoaram o Guarujá, e a visão de aviões em combate pode ter causado uma angústia profunda em Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, deu fim à própria vida, aos 59 anos de idade. Não deixou descendência.
2006-09-16 04:53:08
·
answer #4
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋