Claro que não existem fórmulas ou receitas para generalizar no trato com adolescentes, como, também não existem fórmulas ou receitas para se tornar pais, para se tornar professores ou para se ter filhos. O que podemos compreender são os padrões familiares compostos por fórmulas ou receitas de regras colocadas pela sociedade de como devem se comportar as familías, instituições educacionais e enfim segmentos da sociedade tal qual a religião de cada um. Além disso está o indivíduo, com comportamentos muito pessoais, inserido numa sociedade regida por regras e padrões comportamentais generalizadas. Quando pais, professores gritam o seu inconformismo sobre comportamentos adolescentes, esquecem que um dia, que não está muito longe, também foram adolescentes e naquele momento quebraram e questionaram regras.
Quebrar e questionar regras faz parte do comportamento adolescente para que possam criar novas regras entrando em choque com as regras familiares e sociais. O chocante do comportamento adolescente aparece na transgressão da autoridade paterna, concomitantemente voltam-se contra as instituições escolares e sociais. Se a situação fosse somente esse caos, tanto os pais como professores compreenderiam que para que os seus filhos possam se encontrar e encontrar um lugar no mundo adulto, precisam necessariamente passar por situações de conflitos contra a rebeldia corporal, mental e social. Os hormônios estão ativados, loucamente, deixando-os com sensação de desarticulação e ficam parecendo a cada momento ora um homem de lata, ora um espantalho, ora um leão para futuramente encontrar o seu lugar (“O Mágico de Oz”). Essa tormenta interna encontra-se com os furacões externos estabelecendo um vínculo com o espectro da morte. E lidar com as variantes da morte traz o horror fantasmagórico do ser e não-ser.
A família é uma célula importante para a sociedade. Se a família tiver dificuldades para compreender o seu papel diante do momento em que está inserida, dificilmente compreenderá o momento que os seus adolescentes estão vivendo.
A família ao se separar com o “caos” em que o adolescente traz para a sua estrutura celular, depara-se com uma nova ordem.
Diante da explosão hormonal de seus filhos, os pais e professores ficam estarrecidos com as transformações, desaprovando qualquer busca de afirmação que não seja a que eles conhecem e exigem.
E o adolescente... onde entra o seu papel? Na busca pela auto-afirmação o (a) adolescente reproduz o modelo familiar. Em primeiro lugar, o conflito do (a) adolescente nasce justamente do fato da natureza se manifestar sem consultar a conveniência de sistemas familiares, sem levar em consideração o momento de indefinição e crise de valores e a dependência econômica e, em segundo lugar, o (a) adolescente entra em conflito com o que ele sente e aquilo que se espera dele e o que se espera dele e o que a sociedade impõe. Toda adolescência leva, além do selo individual, o selo do meio cultural, social e histórico.
A flutuação entre infância e adolescência é dolorosa. Aos adolescentes se impõe uma decisão: desejo de ser adulto ou de não crescer nunca. Período conflitivo para os pais que raramente entendem as progressões e regressões características dessa fase, não favorecendo o desenvolvimento da criança, por não apresentarem boa mediação entre o reprimir e o fomentar excessivamente os progressos de seus filhos. Isto talvez ocorra porque os pais costumam ter dificuldade em aceitar o crescimento dos filhos, pois os angustia, e a eclosão da genialidade e a expansão da personalidade que dela surge. A incompreensão pode ser encontrada mascarada sob atitudes opostas: uma excessiva liberdade que o adolescente vive como abandono.
A dificuldade na elaboração destas lutas nos permite compreender a lentidão e a dor do processo da adolescência. Surgem comportamentos fóbicos e contrafóbicos face ao espaço, à exploração do mundo, que vão desde as fugas ou fantasias de fuga, até o fechamento no quarto ou a inércia total, em um aparente isolamento do exterior.
Os conflitos, surgidos sobretudo da dissociação entre a mudança corporal e psicológica, levam o adolescente à necessidade de planificação, que abarca desde o problema religioso até a colocação do homem frente ao mundo e até fatores insignificantes da vida cotidiana. A dor lhe produz abandonar seu mundo e a consciência de que modificações incontroláveis continuam a se processar interiormente, movem o adolescente a efetuar reformas exteriores que lhe assegurem a satisfação de suas necessidades na nova situação.
As rápidas mudanças físicas da puberdade dificultam ao adolescente conseguir um sentimento de autocoerência e há necessidade de tempo para integrar estas alterações no senso de identidade individual que emerge lentamente.
As oscilações entre dependência-independência, manifestadas pelos adolescentes, devem encontrar pais adaptados, facilitando dessa forma o trabalho de luto de seus filhos, no qual são necessários freqüentes ensaios e provas de perda e recuperação.
Sabemos que as condições familiares e culturais poderão favorecer, demorar ou precipitar o desenvolvimento do adolescente, sem, no entanto, impedir que a elaboração do luto seja feita. Famílias desagregadas colaboram com maior ou menor desestruturação quando permitem que conflitos de casal interfiram no desenvolvimento de seus filhos desgastando-os psicologicamente.
2006-09-15 17:42:02
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answer #1
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answered by Mauricio 7
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cuidado.... esses caras que saem com meninas de 13 e 14 anos, só ficam c/ elas pq sabem que são ainda mto ingênuas....
2006-09-15 17:31:54
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answer #2
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answered by Anonymous
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por sua filha ser menor de idade ,esse caso perante a justiça configura estupro,converse direito com ele expõe esse fato para que ele fique ciente ,que a falta de responsabilidade dele pode leva-lo para a cadeia...espero que você consiga resolver da melhor maneira possível,se você deixar passar em branco você corre o risco de ser avó rapidinho e o safado pode cair fora depois,agora se ele fez sua filha ele tem que assumir a responsabilidade sim...tome uma atitude amiga procure os direitos de sua filha ele já tem idade suficiente pra saber o que ele fez...boa sorte...bj
2006-09-17 11:17:47
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answer #3
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answered by eu Amabile 7
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1.converse com ela sobre sexo
2.leve-a a um ginecologista
3.seja direta sempre
4. MTO IMPORTANTE seja amiga!
nada de " na minha época' "qdo eu tinha a sua idade' e enfim...
aceitar, bem... não é o caso de vc aceitar ou não
o fato já está consumado, não dá pra voltar atras a escolha foi dela..
hoje em dia as meninas estão bem esclarecidas, apesar da idade precoce e mtas serem ingênuas.
como eles ja tiveram sua primeira relação, com certeza terão outras mais, coloque umas cmisinhas na bolsa dela a leve no ginecologista pra q ele passe um anticoncepcional pra vc não ganhar um netinho tão cedo.
converse com ela, não a censure, não brigue, fale pra ela como vc se sente e como se sentiu, demonstre confiança nela apesar de tudo.
seja a AMIGA de verdade pra que ela pegue confiança em vc e conte as coisas e segredos intimos a vc não pras "amigas' da rua da escola e enfim. esse momento foi mto importante e especial pra ela e ela nunca vai esquecer, seja mto amiga, pra q vcs duas não fiquem frustradas. curta a experiencia da sua filha de alguma forma.
2006-09-16 11:28:48
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answer #4
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answered by Magrinha 3
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Depende. Se sua filha deseja estudar, tentar uma profissão não deveria casar-se, mas se o namorado jah estiver estabelecido proficionalmente e maduro o bastante para casar-se, também pode dar certo. Boas Sorte.
2006-09-16 02:38:28
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answer #5
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answered by Anonymous
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Lia,
Lí com respeito e atenção sua pergunta.
Eu compreendo muito você e imagino quanto deve estar sofrendo.
Também sou pai e talvez eu e você tenhamos faixa de idade semelhante.
Lembra que no nosso tempo era a mesma coisa?
Sexo entre adolescentes existe há muitas décadas.
Recomendo muito seriamente que você pense o seguinte:
1. Não aconteceu NADA com sua filha afora ter perdido virgindade, mas isto não é levado em conta nos dias atuais.
2. O que conta mesmo é o caráter e a dignidade da sua filha e não a virgindade.
3. Conta mais ainda o amor recíproco que uma tem pela outra.
4. Não permita que sua filha se case aos 14 anos, pois ela tem muita juventude ainda a viver.
5. Oriente muito bem sua filha de hoje em diante sempre sexo com camisinha para evitar filhos indesejáveis.
6. Abra seus braços para sua filha, aceite, seja amiga, ame-a, faça-a sentir firmeza em você e assim seguir seus conselhos.
Abraço fraterno.
2006-09-16 00:55:55
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answer #6
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answered by DISCÍPULO 7
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é 14 aninhos não é hora ainda de mexer na periquita, mais já mexeu, o negócio agora é gozar muito, deixe eles gozarem até cansarem, alha que isso ainda vai demorar um tempão
2006-09-16 00:55:17
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answer #7
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answered by org. 5
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DIÁLOGO. A base de qualquer relacionamento, principalmente mãe e filha.
Converse com ela, mas não como uma mãe dando sermão, e sim como um amiga dando um conselho.
Você ajudará ela a resolver vários problemas, e irá ganhar a confiança dela.
Conscientize ela também do uso da CAMISINHA que é muito importante principalmente na idade dela!
2006-09-16 00:48:01
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answer #8
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answered by Bruno FB 1
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Não sei se é o seu caso mais muitas meninas iniciam um vida sexual precoce e promíscua para agredir inconscientemente os Pais,seria como uma forma de se libertarem ou vingarem se por algo que as oprime,crianças bem amadas e que possuiem um bom relacionamento com seus pais jamais se auto-destroem em relações doentias,drogas ou marginalidade.
Adolecentes do sexo feminino sempre buscam no sexo uma forma de se sentirem amadas,comprendidas e desejadas.
Dialogo,Perdão,Amor e compreensão seria a melhor forma de resolver essa situação.
Pense nisso.
2006-09-16 00:45:00
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answer #9
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answered by Anonymous
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Porque vc não tem uma conversa Franca com os dois ? Acho que eles vão explicar melhor o porque de tudo isso.
2006-09-15 21:34:49
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answer #10
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answered by Anonymous
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Que ótimo! Você acordou a tempo! É claro que ela ainda é uma menina, uma criança. Porém, chorar o leite derramado não vai mudar nada, qualquer coisa que eu lhe diga não vai ajudar muito (na sua aceitação ou não). Mas o problema já existia antes disso, é que você não estava atenta. Aceite a nova configuração da sua família e passe a orientá-la melhor, acho que você esteve ausente (não fisicamente) da vida da sua filha. É muito mais importante ser amiga do que ser mãe. Sabia?
O mesmo vale para um pai. Não cause problemas agora, sob pena de bloquear (travar) sua filha psicologicamente. O momento vai exigir de você mais do que você pensou que já havia exigido até agora. Antes de tomar qualquer decisão que contrarie a sua filha, pense bem antes de agir. Você tem que pensar nela, não em você!!!
2006-09-15 18:00:19
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answer #11
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answered by Sapiens 4
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