Pulsares são estrelas de neutrons com forte campo magnético que giram rapidamente ao redor de um eixo. São remanescentes de explosões supernovas, e o nome "pulsar" é uma contração de "pulsating star" (estrela pulsante).
Os pulsares foram descobertos casualmente em 1967 por Joselyn Bell, que era uma estudante de doutorado. Seu projeto de pesquisa, dirigido por Antony Hewish, consistia no estudo do meio interestelar. Queriam estudar pequenas, porém rápidas, variações em sinais de rádio, devidas à mudança nas condições do gás que existe entre as estrelas e esperavan ver variações aleatórias que durariam frações de segundo. Joselyn encontrou uns pulsos extremamente regulares, como se originassem de um relógio. Cada 1.3 segundos o sinal detectado se repetia. Isto era tão inusitado que a primeira impressão foi que algo estava mal, de que havia algum problema nos instrumentos. Esta idéia foi rapidamente descartada e o transtorno chegou ao ponto de cogitar-se se seriam sinais emitidos por alguma civilização extra-terrestre que queria se por em contato conosco.
O descobrimento era inusitado por sua curta duração e pela exatidão de sua periodicidade. Por um lado, as estrelas evoluem em bilhões de anos e essas são as durações normais dos processos astrofísicos. Algo que produzisse pulsos de somente um segundo de duração deveria ser extremamente pequeno, definitivamente menor que a distância entre a Terra e a Lua. Por outro lado, a regularidade dos pulsos só podia ser interpretado como a vibração ou a rotação de um objeto. No ano seguinte foi descoberto um segundo pulsar, na nebulosa de Caranguejo, com um período de somente 33 milésimos de segundo. Isto indicava a rotação de um objeto de menos de 150 quilômetros de diâmetro (o Sol tem 1.400.000 quilômetros de diâmetro).
Os astrofísicos teóricos se haviam antecipado 40 anos ao problema. Fowler em 1926 sugeriu a possível existência de estrelas superdensas, e Landau em 1932 deu um modelo de como poderia ser sua estrutura; Zwicky em 1934 previu que, ao explodir uma supernova, o núcleo da estrela poderia comprimir-se e formar uma estrela deste tipo. Em 1939, Robert Oppenheimer, calculou em detalhe a estrutura de estrelas superdensas `` hipotéticas'', formadas por nêutrons praticamente em contato. Desde há 25 anos sabemos que os pulsares são de fato estas estrelas de nêutrons e que giram muito rapidamente sobre o seu eixo. Os modelos de computador nos dizem que têm uma massa 40% maior que a do Sol contida em um diâmetro de apenas 20 quilômetros. Isto significa que um cubo de um centímetro de lado desta matéria pesa 100 milhões de toneladas. As estrelas de nêutrons se acham no limite da densidade que pode ter a matéria: o passo seguinte é um buraco negro.
Até o momento foram descobertos cerca de 800 destes objetos.
2006-09-15 09:44:09
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answer #1
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answered by Geek 5
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Segundo os Ufólogos:
Pulsares e inteligências extraterrestres
Diz-se que Jocelyn Bell Burnell e Anthony Hewish, da Universidade de Cambridge, quando descobriram acidentalmente os fascinantes pulsares em 1967, chegaram a pensar que eram sinais luminosos gerados por inteligências extraterrestres.
Os astrônomos, em geral, entendem um pulsar como uma fonte de rádio estelar que emite pulsos em intervalos extremamente rápidos e regulares. O termo surgiu do inglês "pulsating radio source" ("fonte de rádio pulsante").
Em seu livro The Talk of the Galaxy (2000), o Dr. Paul LaViolette revive a impressão inicial dos descobridores do fenômeno e afirma que o vigente modelo astrofísico que compreende os pulsares como "estrelas de nêutrons girando como faróis de sinalização" é incoerente diante dos últimos registros científicos. LaViolette parece acreditar que os pulsares podem ser estrelas anãs brancas transformadas em sinalizadores por formas avançadas de vida extraterrestre. Até mesmo o saudoso astrônomo e astrobiólogo Carl Edward Sagan admitia a possibilidade de os pulsares serem sinalizadores de civilizações distantes.
A controversa teoria está sendo debatida com muito interesse pela comunidade astrobiológica e o cepticismo não parece estar sendo obstáculo para sua disseminação.
2006-09-15 18:51:57
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answer #2
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answered by Ivan O 2
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Pulsares são estrelas de neutrons em rotação emitindo rádio-ondas na direção do seu eixo magnético. Essa radiação é detectada por rádio-telescópios sempre que o eixo magnético do pulsar estiver apontando na nossa direção. Alguns dos pulsares conhecidos tem uma rotação niforme e dirigem seu feixe de rádio-ondas para nós a cada período (da ordem de milissegundos). A freqüência com que esses pulsos chegam à Terra são afetadas pela velocidade relativa da fonte que os emite (efeito Doppler). Se a fonte está se movendo em nossa direção a freqüência é mais alta (o intervalo de tempo entre a chegada de dois pulsos é menor) do que se estiver se movendo em direção contrária. Com algumas adaptações, as equações obtidas para a velocidade radial das estrelas da seqüência principal com planetas se aplica neste caso.
2006-09-16 20:27:37
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answer #3
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answered by enrroscado 7
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Pulsar ou pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas.
Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes o campo gravitacional terrestre. Eles provavelmente são os restos de estrelas que entraram em colapso ou de supernovas.
À medida que uma estrela vai perdendo energia, sua matéria é comprimida em direção ao seu centro, ficando cada vez mais densa. Quanto mais a matéria da estrela se move em direção ao seu centro, mais rápida ela gira.
Eles emitem um fluxo de energia constante. Essa energia é concentrada em um fluxo de partículas eletromagnéticas que são emitidas a partir dos pólos magnéticos da estrela. Quando a estrela gira, o feixe de energia é espalhado no espaço, como o feixe de luz de um farol. Somente quando o feixe incide sobre a Terra é que podemos detectar os pulsares através de radiotelescópios.
A luz emitida pelos pulsares no espectro visível é tão pequena que não é possível observá-la a olho nu. Somente os radiotelescópios podem detectar a forte energia que eles emitem.
Obs:
Os pulsares foram descobertos casualmente em 1967 por Joselyn Bell, que era uma estudante de doutorado.
Durante os 27 anos transcorridos desde o descobrimento do primeiro pulsar foram descobertos cerca de 600 destes objetos. Os pulsares são laboratórios astrofísicos inigualáveis já que:
-sua densidade é comparável a do núcleo dos átomos, iirreproduzíveis na Terra. Sua densidade dá lugar a campos gravitacionais só superados pelos buracos negros, porém mais fáceis de se medir.
-o mais rápido dos pulsares dá 600 voltas sobre seu eixo em um segundo. Para tanto, sua superfície roda a 36.000 quilômetros por segundo.
-as estrelas de nêutrons têm os campos magnéticos mais intensos que se conhecem no Universo, milhões de vezes mais fortes que os produzidos em qualquer laboratório terrestre.
-em alguns casos a regularidade de suas pulsação é igual ou maior que a precisão dos relógios atômicos - os melhores que temos. Existem propostas para empregar alguns pulsares como padrões para medição de tempo.
-o pulsar binário de nome PSR1913+16, um sistema de duas estrelas de nêutrons girando uma ao redor da outra, é um laboratório único para provar a teoria geral da relatividade formulada por Einstein há 80 anos. Esta teoria prediz que o comportamento de um relógio em um campo gravitacional intenso é distinto daquele na ausência de tal campo. O próprio Einstein dificilmente haveria imaginado um lugar melhor para por suas idéias em prova. Se houvesse vivido mais de 100 anos, teria visto como o comportamento deste pulsar binário se ajusta com impressionante detalhe às previsões de sua teoria. Os descobridores deste objeto, Taylor e Hewish, o estudaram minuciosamente por cerca de 20 anos e por este trabalho receberam o prêmio Nobel de física.
2006-09-15 17:05:08
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answer #4
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answered by Dhominus 5
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