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2006-09-15 07:52:57 · 15 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Conhecimentos Gerais

15 respostas

Uberaba / Minas Gerais
Acho que o ponto mais conhecido é o Parque de Exposições.
Uberaba é conhecida como a capital do Zebú...

Família Zebu
Capital do zebu. Assim é conhecida Uberaba, no triângulo mineiro, cidade que se orgulha de sediar a Expozebu, símbolo da pecuária mundial. Tecnologia e negócios se misturam há 72 anos. Uma história de sucesso.

Por detrás dela, a ABCZ, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, a mais querida representação rural do país. A entidade agrega 15 mil associados, responsável pelo registro genealógico de 10 raças, entre elas o Nelore. O cerne da pecuária nacional.

O gado zebuíno se origina na Índia. Importações de animais trouxeram o primeiro surto de crescimento do rebanho no início do século passado. Falecido na Índia em 1918, com apenas 27 anos de idade, o pecuarista João Borges é pioneiro e mártir dessa verdadeira epopéia.

A empreita não era difícil apenas pela travessia dos mares. Desencadeou-se na época uma inusitada disputa entre paulistas e mineiros. Os pecuaristas de São Paulo defendiam a seleção do gado Caracu, de origem européia, enquanto que os mineiros aprovavam o boi indiano. Virou a guerra do zebu.

Durante quase duas décadas, políticos e pecuaristas brigaram por uma causa insólita. Os conservadores, que combatiam a vinda do gado “selvagem”, perderam a parada. Os audaciosos mineiros, aventurados pelo exterior atrás de genética nova, triunfaram. Sorte do Brasil.

O zebu pode ser facilmente reconhecido pelo cupim, uma protuberância que a rês ostenta no dorso, corcova inexistente no gado de origem européia. Mas foi a rusticidade e boa fertilidade que levaram à supremacia das raças zebuínas. Na expansão da fronteira agrícola, adentrando-se nos cerrados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, o gado sagrado mostrou sua força.

Acontece que, na Índia, o consumo de carne bovina é proibido por motivos religiosos. Da vaca se aproveita apenas o leite, bebido como elixir. Do boi, gosta-se de seu muque. Assim, a seleção milenar criou animais fortes, acostumados ao trabalho e ao transporte. Deu certo por aqui.

Cruzado com o debilitado rebanho tupiniquim, os descendentes zebuínos mostraram excelente desempenho e adaptação ao clima tropical. Nesse quesito, a raça Nelore se sobressaiu. Originada do sul da Índia, região mais quente, bastou ser aprimorada para corte e deslanchar.

O grande marco na evolução do zebu brasileiro foi fincado entre 1960 e 1962, com a última grande importação de animais. Pecuaristas empreendedores, como Torres Homem da Cunha, Veríssimo Costa, Rubico Carvalho e Celso Cid, formaram uma quadra de ases nesse período. Seu descortino jamais será esquecido.

Alguns animais ficaram mais famosos que gente nessa história do Nelore. O maioral chama-se Karwadi, um tesouro genético descoberto pelo Dico, vaqueiro despachado para a Índia para escolher, no olho, reprodutores campeões. Junto com o touro, virou lenda.

Venerados, os valentões indianos reinavam absoluto. Com a chegada da inseminação artificial, então, seu valor subiu nas alturas. Pudera, a coleta de esperma permite aproveitar ao máximo o potencial genético do bom reprodutor. Touros consagrados geraram acima de 100 mil doses de sêmem, espalhando bezerros por aí afora. Imperava o machismo no rebanho.

As vacas, porém, viraram o jogo. Com a técnica da transferência de embriões, descoberta na década de 80, rompeu-se o ciclo reprodutivo natural da fêmea, cuja gestação é idêntica à humana, de 9 meses. Provocando nela, quimicamente, uma superovulação, seguida de inseminação artificial, vários óvulos são fecundados simultaneamente. Com poucos dias, são coletados e transferidos para as chamadas “vacas de aluguel”, que emprestam a barriga para procriar bezerro alheio.

Nesta última década, com a fertilização in vitro (FIV), a técnica foi aprimorada. Multiplicou o rendimento. Cada vaca, selecionada pela excelente genética, passou a gerar 30, 50 até 100 bezerros num único ano. O touro ficou enciumado.

Essa artimanha da tecnologia explica a enorme valorização das matrizes nos leilões de elite da pecuária, conforme se viu nesses dias em Uberaba. Ao contrário do passado, quando somente se valorizava o boi, as fêmeas passaram a se sobressair, valendo fortunas. As melhores ultrapassam um milhão de reais.

Muita gente pode pensar que os pecuaristas ganham rios de dinheiro. Não é bem assim. Primeiro, há o diletantismo e a esnobação típica da elite. Empresários poderosos e artistas famosos ganharam dinheiro noutros negócios e agora investem em gado fino. Isso é positivo, mostra um ruralismo atraente, embora crie certa granfinagem.

Segundo, os leilões de gado com alta genética representam o top da tecnologia, operando na fronteira do conhecimento. Por esse prisma, se assemelham à Fórmula Um. Os carros de corrida não têm preço. Servem de laboratório para invenções mecânicas que, mais tarde, atingem os automóveis comuns.

Os pecuaristas inovadores não tiraram o pé-do-chão. Sentem-se, com razão, pilotos do círculo do progresso. Sabem que as vantagens adquiridas na cabeceira descem para a rabeira da atividade, beneficiando novos criadores, atingindo os pequenos. Basta andar pelo Brasil e conferir a performance recente do setor. Gado ruim vai cedendo lugar às raças aprimoradas. Adeus pé-duro.

Orestinho Prata, talentoso presidente da ABCZ, ensina que o zebu forma uma família. É verdade. Exibe tradição, tem história. Melhor, alia qualidade com com quantidade. Afinal, 80% do rebanho nacional, de 190 milhões de cabeças, se faz com o boi de cupim. Os indianos ficaram para traz.

(*) Artigo escritor por Xico Graziano

Muito legal.. na época das exposições de gados, temos shows de diversos artistas e vem muita gente.. até de outros países...

2006-09-15 08:03:52 · answer #1 · answered by Carol 4 · 0 0

eu moro em são caetano do sul a.b.c. paulista.e ponto turistico ou seja o que mais atrai nela e a qualidade de vida dela que apesar de estar em um país de 3 mundo ela e considerada uma cidade de 1 mundo por sua qualidade de vida ondice dela de I.D.H. indice de desenvolvimento humano e de 100% ou seja amelhor cidade do brasil para se morar e a quarta no mundo ok

2006-09-15 15:21:02 · answer #2 · answered by marco a 2 · 0 0

curitiba - opera de arame - jardim botanico

2006-09-15 15:09:09 · answer #3 · answered by Luli P 2 · 0 0

BELO HORIZONTE - MINAS GERAES
PONTO TURÍSTICO: LAGOA DA PAMPULHA!
não é o único,tem outros ok?!

2006-09-15 15:07:42 · answer #4 · answered by sabih 6 · 0 0

Sou de Belo Horizonte e acho que o ponto turístico mais conhecido seja a lagoa da Pampulha. Não pela lagoa em si, mas porque ao redor dela exixtem diversas atrações espalhadas, como a Igreja de São Francisco, a Casa do Baile, o Mineirão e o Mineirinho. E principalmente porque ela é uma obra do JK quando foi prefeito.

2006-09-15 15:07:40 · answer #5 · answered by Arlon 3 · 0 0

Sou de Brasília. O ponto turístico mais conhecido é o Congresso Nacional e Praça dos Três Poderes, mas o mais bonito é a Ermida Dom Bosco, é um lugar que a melhor vista da cidade. MARAVILHOSO!

2006-09-15 15:07:09 · answer #6 · answered by Brasiliense 2 · 0 0

Sou da cidade de Itajaí em Santa Catarina, em meu ponto de vista, todo mês de outubro temos uma festa basicamente doutrinada pela pesca. A gloriosa Festa da Marejada. Com ela, podemos comer sabores especiales, Beber, e até conhecer pessoas de fora.

2006-09-15 15:04:03 · answer #7 · answered by profmalvada 1 · 0 0

sou de Sapucaia do Sul, RS
com certeza o que mais trás pessoas aqui, é o zoo mas particularmente acho o morro do chapéu muito lindo!

2006-09-15 15:03:33 · answer #8 · answered by raquel 2 · 0 0

sou do Amazonas, Manaus: o ponto turistico mais conhecido é teatro amazonas que foi construido no tempo dos portugueses!

2006-09-15 15:02:33 · answer #9 · answered by **P@NP@N** 2 · 0 0

Sou de São Paulo/SP, e eu acho que o ponto turistico mais conhecido aqui é a rua 25 de Março, o pior é que eu estou falando sério.

2006-09-15 15:02:28 · answer #10 · answered by Arriva 3 · 0 0

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