como ocorre a deriva continental?

Answer 1

Uma explicação simples da teoria da Deriva Continental, hoje conhecida como Teoria Tectônicas de Placas, é: os continentes se deslocaram e deslocam através da superfície do globo terrestre sobre o manto superior. Pelo deslocamento destas placas, a posição atual dos continentes ou porções de continentes, não correspondem as suas posições no passado e não corresponderão as suas posições no futuro.

O conceito da deriva continental é uma ideia antiga. A Tectónica de placas (do grego τεκτονικός relativo à construção) é uma teoria da geologia, desenvolvida para explicar o fenómeno da deriva continental, sendo a teoria atualmente com maior aceitação entre os cientistas que trabalham nesta área. Na teoria da tectónica de placas a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto. Sob a litosfera encontra-se a astenosfera que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido super-aquecido e extremamente viscoso, mas em resposta a forças repentinas, como os terramotos, comporta-se como um sólido rígido. Basicamente, a litosfera flutua sobre a astenosfera, e encontra-se partida em pedaços que se designam por placas tectónicas.

As placas tectónicas podem incluir crosta continental ou crosta oceânica, sendo que, tipicamente, uma placa contém os dois tipos. Por exemplo, a Placa Africana inclui o continente e parte dos fundos marinhos do Atlântico e do Índico. A parte das placas tectónicas que é comum a todas elas, é a camada sólida superior do manto que se situa sob as crustas continental e oceânica, constituindo conjuntamente com a crusta a litosfera.

Podemos constatar atualmente o movimento de placas tectônicas em zonas ativas, que acontecem ao longo dos limites de placas. Os limites de placas podem ser de 3 tipos:

* Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes.
* Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra. Hoje constatamos isto na dorsal meso-ocânica no oceano pacifico, onde já podemos medir anualmente quando que o oceano atlântico aumenta por ano.
* Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens activas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direcção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra). Temos 2 bons exemplos que a ciência já identificou como típico de limites convergentes: o 1º é a cadeia de montanhas do himalaia. Rochas e estruturas formadas na região mostram que a atual india era anteriormente uma grande ilha que se chocou com o continente asiático. Mostrando um limite convergente entre duas placas continentais. O 2º exemplo ocorre na cadeia montanhosa dos Andes, que atualmente soergue devido da colisão da placa ocêanica do pacifíco com com a placa continental sulamericana.

Há limites de placas cuja situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas se encontram, ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores.

Answer 2

Devido ao comportamento liquido do manto terrestre e as fontes de convecção fez com que a crosta terrestre se rompesse em suas zonas de fraqueza, originando as falhas e placas tectonicas. Estas placas continuam em movimento e podemos comprovar isto com os Hot Spot ou os teremotos nas falhas.

Answer 3

São várias placas tectonicas umas deslocadas das outras que formam o globo terrestre e se movimentam, umas encaixam por baixo das outras, e as que ficam por cima são empurradas formando cadeias montanhosas, como exemplo a cordilheira dos andes, e o Himalaia