O diabo da Tasmânia (Sarcophilus laniarius) é um mamífero marsupial nativo da ilha da Tasmânia. Através do registo fóssil sabe-se que a espécie habitou também a Austrália, tendo-se extinguido no continente cerca de 400 antes da colonização pelos europeus. As causas do desaparecimento são desconhecidas mas pensa-se que tenha sido influenciado pela introdução do dingo. Os diabos da Tasmânia habitam todas as regiões da ilha com preferência para florestas e são os maiores carnívoros marsupiais existentes na actualidade.
O diabo da Tasmânia é um animal de aparência robusta, com pelagem castanha excepto na zona do peito onde tem uma mancha branca. A cabeça é relativamente grande, com orelhas arredondadas e nariz afilado. Os músculos das mandíbulas são bastante poderosos e, juntamente com os dentes molares especialmente adaptados, permitem ao diabo esmagar ossos. O tamanho destes animais varia bastante consoante o habitat e dieta, mas os maiores atingem 80 cm de comprimento e 12 kg de peso. As fémeas são normalmente maiores que os machos.
A época de reprodução dos diabos da Tasmânia realiza-se anualmente em Março e resulta em ninhadas de 2 ou 3 crias que nascem em Abril, ao fim de 21 dias de gestação. Como na maior parte dos marsupiais, o resto do desenvolvimento dos juvenis faz-se no interior do marsúpio (a bolsa) neste caso durante os quatro meses seguintes. As crias saem pela primeira vez em Agosto-Setembro e tornam-se independentes em Dezembro. As fémeas atingem a maturidade sexual aos dois anos.
Os diabos da Tasmânia são predadores activos de wombats, wallabees e mamíferos placentários introduzidos (como o coelho) e ocasionalmente necrófagos. Em alturas de escassez podem também comer insectos, cobras e frutos. Estes animais contam sobretudo com a visão, o olfacto e os bigodes para localizar o alimento. São animais diurnos e solitários mas encontram outros membros da sua espécie em torno de carcaças. Nesta circunstância são extremamente agressivos e envolvem-se em lutas que deixam cicatrizes profundas com frequência. As lutas são acompanhadas de barulhentas vocalizações como grunhidos, guinchos e latidos que contribuem para a fama de ferocidade do animal. Em condições de cativeiro os diabos da Tasmânia organizam-se num sistema altamente hierarquizado.
Com a extinção do tigre da Tasmânia, o diabo tornou-se no predador de topo da cadeia alimentar no seu ecossistema, mas os juvenis podem ser caçados por águias, corujas e quolls. Estes animais têm um impacto positivo no seu habitat no contolo de espécies introduzidas de lagomorfos e roedores e na remoção de carcaças em decomposição. Podem também ser prejudiciais ao Homem quando atacam rebanhos de ovelhas.
Esta espécie foi descrita pela primeira vez em 1807 pelo naturalista George Harris, que a classificou no género Didelphis. Richard Owen reviu a classificação em 1838, incluindo o diabo no género Dasyurus. Finalmente em 1841 foi-lhe atribuído um género próprio, Sarcophilus.
O diabo da Tasmânia não está ameaçado de extinção apesar da redução progressiva do seu habitat. No passado foi caçado e envenenado pelos estragos causados ao rebanho e pela sua carne, que os colonos diziam ter sabor a vitela. A espécie foi protegida em 1941 e a partir daí a população recuperou-se. No entanto, nos últimos anos, têm-se registado perdas significativas para uma doença cancerosa que aparenta ser endémica nos diabos da Tasmânia. Esta doença foi identificada em 1999 e causa tumores em torno da boca, sendo normalmente fatal por impedir a alimentação do animal. Cerca de 65% da Tasmânia foi afectada, tendo-se perdido desde então entre 20 a 50% da população de diabos. O modo de contágio ou propagação da doença permanece desconhecido e há evidências de que seja cíclica com um período de 70 a 100 anos. A epidemia atingiu proporções catastróficas, levando os conservacionistas a tomar medidas extremas como matar os animais que apresentem os estágios iniciais da doença, para evitar o contágio, e criar áreas fechadas com populações saudáveis nas ilhas ao largo da Tasmânia, de forma a permitir a reintrodução no caso da espécie ser erradicada da ilha principal no futuro próximo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabo_da_Tasm%C3%A2nia
2006-09-12 14:52:22
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answer #1
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answered by Simplesmente EU 4
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Sim eu já vi! Existe dragão também: dragão de Mururoa!!
2006-09-12 16:38:26
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answer #2
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answered by andradeje@yahoo.com.br 3
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sim.......
o taz!!!!!!!!!
2006-09-12 15:31:56
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answer #3
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answered by Pati 2
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Sim. É uma espécie de lobo.
2006-09-12 15:06:22
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answer #4
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answered by Jordelino 2
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Olá bom sobre o diabo da tazmania eu entendo, eu vi um documentário ontem sobre ele na discovery. É um animal que causa muito problemas, por causa do ruído que faz e da bagunça que ele faz.
Ele não é tão agressivo quanto imaginamos, o que o deixa com esta característica agressiva são os sons que ele faz para copular, se alimentar e viver em sociedade.
São grunidos assustadores, sem contar que ele é um bichinho feio pra diabo hahaha... *trocadilho*
Olha uma foto dele:
http://www.omundodetaz.hpg.ig.com.br/imagens/foto3.gif
Ele parece um rato!!!
:D eu sou louca para ver um desses, mas eles vivem apenas lá na tasmania!
Só que tem algo muito triste que esta acontecendo com este bichinho, eu também vi isto no documentário, ele está com perigo de extinção por tres causas:
1. a caça do homem por causa da carne dele
2. a caça do homem por causa dos estragos que ele faz
3. ESTE É A PIOR CAUSA, é uma epidemia que está acontecendo com eles, que estão morrendo muito pois esta epidemia não tem curo, nasce na boca deles, tipo um tumor maligno que cresce e os mata!
super triste
espero ter ajudado!
^.~
Sejam Positivos(as)
Beijos Morcega
2006-09-12 15:03:59
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answer #5
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answered by morcega 2
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Claro que existe. É um animal muito nervoso, do tamanho de um gato..ele é carniceiro...vive na Tasmânia uma ilha perto da Austrália.
2006-09-12 15:02:08
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answer #6
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answered by Anonymous
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existe sim, e vive na tasmânia, ele é primo do canguru.
2006-09-12 14:55:43
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answer #7
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answered by Leandro G 2
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vc nunca viu pernalonga e patolino não?
2006-09-12 14:55:09
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answer #8
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answered by gabi 2
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claro que existe, é um animal parecido com o cão, embora esteja em extinção, isso foi documentário no fantástico.
2006-09-12 14:54:44
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answer #9
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answered by didiomania 2
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Claro que não..
2006-09-12 14:52:20
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answer #10
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answered by sei tudo 4
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