Depende, embora a preferência seja dada a mulher, em função do vínculo ser mais estreito, pois além dela ter dado a luz, ela é que 'cuida' dos afazeres domésticos, é a responsável pela casa, pela educação dos filhos de maneira direta e assistencial (lições de casa, reuniões de escola, levar ao médico, dentista, academia, etc...).
Porém se o homem é quem desempenha essas atividades, às vezes até em função do trabalho da mulher, que pode envolve-la mais do que a êle, pode requerer a guarda dos filhos, alegando o benefício para estes de poder contar mais com a presença dele.
No caso de haver compatibilidade de afazeres e de horários pode ser feito um acordo, levando-se em conta a vontade dos filhos, não sei bem se é a partir de 8 anos, a qual pesa em todas as alternativas.
Quanto à regulamentação de visitas, podem ser em fins de semana alternados e também uma vez durante a semana (sem alternância) se não atrapalhar a rotina dos filhos, bem como feriados prolongados e períodos maiores em férias. Festas de Natal e Ano Novo, alternadas por anos, ex. um ano Natal com o pai e Ano Novo com a mãe e no ano seguinte o inverso.
Se é um menino, provavelmente sentirá mais necessidade de conviver com o pai; se menina, com a mãe, uma vez que é nessa pessoa que terá suas referências de personalidade e comportamento, precisando se identificar com êle/pai ou ela/mãe.
É imprescindível à criança que se sinta amada por ambos e que haja respeito mútuo entre os dois, deixando de lado as suas diferenças e elogiando as qualidades de pai (ex mulher) e as da mãe (ex marido), para não fazer com que os filhos se sintam desestruturados, desamparados, divididos. Procurar manter um consenso quanto à educação dos filhos. Embora digam que o casamento não deu certo, mas que papai e mamãe os amam muito e mesmo não estando mais juntos, foi muito bom se encontrarem, pois vocês estão aqui. Que não são os únicos que estão nessa situação, pois isso acontece com outras pessoas também. Não falar, muito menos perguntar da vida pessoal do/a ex para não causar conflitos para a criança e não querer tirar a autonomia do outro quanto à sua privacidade, embora tenha o direito de conhecer o novo marido/nova mulher (relacionamento sério se forem viver na mesma casa), pois é a pessoa que vai conviver com seus filhos.
Se não está de acordo com o que foi estipulado, proponha novos têrmos, mas jamais 'use' seus filhos para qualquer tipo de ingerência na vida de sua ex e acima de tudo respeite-a como mãe e exija ser respeitado como pai.
Que tudo se resolva bem para todos, principalmente para os filhos, é o que desejo.
2006-09-11 13:15:40
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answer #1
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answered by santista 6
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Todos nos temos aquela parte egoísta que prefere ver os pais infelizes do que separados... assim, pelo menos, è aquilo que eu senti lendo as respostas dos nossos amigos internautas.... Mas, quanto à sua pergunta, acredito que dependa do caso.
Claro que a ligação que a mãe tem um filho è diferente daquela que tem um pai, ela sentiu o primeiro batido do coração, deu a primeira alimentação do seu próprio corpo e deve ser terrível quando vem a hora da separação; mas tudo isso não faz dela, automaticamente, melhor!!!
E, pela lei, não è que, obrigatoriamente, aquele que não tem a guarda tem o direito às visitas de 15 em 15 dias, ou fim de semana sim outro não.... essas visitas São fixadas pelo Juiz (ou de comum acordo - com a guarda compartilhada)....
mas pense sempre na estabilidade do principal interessado, ou seja, a criança.
Talvez, essa coisa de passar 2 dias em uma casa, 1 semana em outra, passando de uma realidade à outra não seja exatamente ideal; por isso o melhor seria deixar o egoísmo de lado e tentar manter uma relação cordial com o (a) partner.
Ainda bem que, com o direito alternativo, os Juízes São cada vez mais capazes de interpretar uma situação e não somente aplicar uma lei fria e matemática. Hoje è possível conversar para encontrar um acordo...
2006-09-12 03:34:15
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answer #2
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answered by morena1980 3
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Depende do caso, mas engana-se quem diz que hoje em dia os direitos das mulheres são iguais aos dos homens, só no papel, porque de fato isso não acontece, em geral as mulheres são inferiorizadas e só ganharam mais deveres. Mas, no seu e em muitos outros casos pode ser diferente e, portanto o ideal é que os dois pudessem compartilhar da vida dos filhos com igualdade. O bom seria que o casal esquecesse as mágoas em prol da felicidade dos filhos, mas...Embora a lei tenda a dar a guarda a mãe pro conta de ser ela que, em geral, cuida e educa os filhos e seria muito traumático para as crianças separarem-se dela, o juiz julga os casos nas suas especificidades, se vc se sente lesado pode pedir que um advogado o defenda na questão e conseguir maior tempo com seus filhos. De qualquer forma, procure sempre mostrar a eles que os ama e aí com certeza não perderá o amor deles também. Boa sorte a todos.
2006-09-12 00:42:40
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answer #3
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answered by esperança 3
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acho q não necessáriamente a mãe tem q ficar com a criança... o que acontecia muito é q o pai vivia trabalhando e a mãe em casa... constantemente em contato com a criança... hoje em dia muitas mãe tbm estão trabalhando... acho q a opnião da criança e a disponibilidade de tempo dos pais devem contar muito... sempre visando o bem estar da criança
2006-09-11 23:47:24
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answer #4
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answered by tally 2
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bom, eu acho q nesses casos os filhos tem que pensar em uma solução lógica q não magoará futuramente seus pais, assim escolhendo não ficar com nenhum dos dois, mais se o caso for mais grave o filho deverá escolher quem ele acha q está com a razão e que irá lhe dar maior apoio.
2006-09-11 20:47:30
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answer #5
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answered by Anonymous
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eu acho que devem pedir a opinião dos filhos primeiro
2006-09-11 20:33:07
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answer #6
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answered by pepita 2
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Na separação o juiz verifica qual dos dois (pai ou mãe) tem condição de ficar com a guarda dos filhos. Há uma tendência que fiquem com a mãe, que vão desde motivos emotivos até tempo. O ideal seria buscar um meio para os filhos sentirem-se menos divididos entre o pai e mãe. A melhor forma é buscar a separação de forma amigável de maneira que o filho, ainda que fique com a mãe ou com o pai, sinto menos a falta de um ou de outro. Da mesma forma, o pai ou mãe, mesmo sem a guarda, procure participar da vida do filho.
2006-09-11 19:59:46
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answer #7
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answered by xiscat 5
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Depende do caso, eu sou mãe de um casal, quando me separei, ela tinha 05 anos e ele apenas 02 aninhos.
Em nenhuma hipótese eu deixaria que meus filhos ficassem com esse crápula, porque digo isso, um homem, ou melhor, uma coisa, que coloca a vida de seus próprios filhos em risco, por conta de seus adultérios, merece ficar com a guarda dos filhos?
Um abraço!
2006-09-11 19:48:58
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answer #8
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answered by Leka 3
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Na qualidade de mãe, divorciada e advogada de vara familiar
digo e repito: OS FILHOS DEVEM FICAR COM OS DOIS.
A separação do casal não pode - em hipótese alguma - tirar o amor de mãe e pai . Não se deve misturar as coisas.Ambos são importantes para os filhos.
Dividam as responsabilidades e todos serão FELIZES PARA SEMPRE .
suzi
2006-09-11 19:21:36
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answer #9
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answered by ♥ ŠÜZÎ ♥ 7
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Depende do caso, existem mães que não tem a menor condição de ficar com a guarda dos filhos.
2006-09-11 19:15:08
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answer #10
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answered by rosamaria 3
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