O universo engloba tudo o que existe, inclusive nós. Os planetas, galáxias, buracos-negros... tudo enfim!
O universo, assim com Deus, não está em algum lugar... o tudo é o próprio universo e tudo o que existe compõe o Universo...
Acho que nosso cérebro ainda não comporta tais reflexões.
Eternidade e infinito... Isso é o Universo... Isso é o próprio Deus!
2006-09-11 08:38:45
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answer #1
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answered by iam_rs 2
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As estrelas se agrupam em pequenos grupos e em galáxias, as As galáxias se agrupam em grupos locais, e os grupos locais se agrupam em superaglomerados. Em todo o lugar, existem espaços vazios comparáveis aos grupos vizinhos. No geral, dá para pensar na estrutura do Universo como uma gigantesca esponja, cheia de buracos e de matéria. Quanto à forma do universo, o seguinte artigo diz que ele tem a forma de um funil:
http://www.newscientist.com/article.ns?id=dn4879 (em inglês)
Agora, se o teu estoque de maconha está no fim, ou você está a fim de experimentar um outro tipo de viagem, sugiro ler com atenção o conteúdo do seguinte site:
http://hypersphere01.blogspot.com/2005/08/hypersphere.html
Veja o seguinte trecho do curso à distância de cosmologia, do Observatório Nacional:
http://www.on.br/site_edu_dist_2006/site/conteudo/modulo2/9-estrutura-larga-escala/estrutura.html
A estrutura do Universo
As observações dos objetos existentes no Universo mostraram aos astrônomos que existe uma estrutura hierarquica no Universo. As estrelas estão reunidas em aglomerados estelares e em estruturas maiores que chamamos de galáxias. Por sua vez as galáxias interagem gravitacionalmente formando grupos e aglomerados de galáxias. Estudos mais detalhados do universo mostraram que os próprios aglomerados de galáxias também interagem formando os chamados superaglomerados de galáxias.
Os superaglomerados de galáxias são estruturas imensas em que os elementos participantes são os aglomerados de galáxias. Os superaglomerados de galáxias são separados no espaço por regiões vazias, chamadas em inglês de "voids".
Até 1989 os astrônomos acreditavam que a estrutura em larga escala do Universo terminava nos superaglomerados de galáxias. Estas seriam as maiores estruturas existentes no universo e estavam distribuidas de modo mais ou menos uniforme em todas as direções através de todo o universo. Esta visão estava para ser mudada.
No final da década de 1980 vários grupos de astrofísicos desenvolveram um dos mais importantes trabalhos para o conhecimento da estrutura em larga escala do Universo. Estes trabalhos, chamados de "levantamentos de redshifts" (redshift survey), procuravam obter o maior número possível de medições de redshifts de galáxias. Deste modo era possível conhecer suas distâncias e, consequentemente, ter uma visão bastante ampla da distribuição de galáxias no universo.
Em 1989, os astrofísicos Margaret Geller e John Huchra, analisando dados obtidos em um dos "redshift surveys", descobriram uma distribuição de galáxias com mais de 500 milhões de anos-luz de comprimento e 200 milhões de anos-luz de largura. Esta distribuição tinha a espessura de apenas 15 milhões de anos-luz. A estrutura descoberta por estes astrônomos, uma imensa "folha" de galáxias, passou a ser conhecida como a "Grande Parede" (Great Wall).
Mas porque uma estrutura tão gigantesca não foi descoberta antes? Note que acima demos as três dimensões da Grande Parede. Para "ver" uma estrutura tri-dimensional no universo é necessário localizar a posição das galáxias em três dimensões e isso envolve o conhecimento não só da localização da galáxia pelas suas coordenadas mas a combinação dessas informações com a distância, que é obtida a partir do conhecimento do seu redshit.
Com a ampliação dos "redshift surveys" cada vez mais os astrônomos puderam esboçar a distribuição tri-dimensional das galáxias no universo. Hoje os astrônomos descrevem o universo como sendo uma coleção de "vazios" com o aspecto de bolhas, separados por distribuições de galáxias com a forma de "folhas" e "filamentos". Estas "folhas" e "filamentos" formam uma "rede" retorcida com grandes espaços vazios, que são os "voids". Estes "voids" têm um diâmetro típico de 25 Mpc e preenchem cerca de 90% do espaço. O maior "void" até agora observado tem um diâmetro de 124 Mpc e está localizado na cosntelação Boötes. Os superaglomerados aparecem nesta estrutura em larga escala como ocasionais "nós" relativamente densos desta "rede". A imagem abaixo é uma simulação feita em computador que mostra os filamentos e "voids" criados a partir da distribuição de matéria no Universo.
Os astrônomos não dispõem apenas deste processo para determinar a estrutura em larga escala do universo. Um outro indicador desta estrutura em larga escala é a chamada "floresta de Lyman alpha" (Lyman alpha forest). Já vimos na nossa introdução à astrofísica que quando um elétron do átomo de hidrogênio faz uma transição de um nível excitado para o nível fundamental, são criadas linhas que coletivamente recebem o nome de "linhas de Lyman". A "floresta de Lyman alpha" é o nome que os astrônomos dão ao conjunto de linhas de absorção que aparecem no espectro da luz proveniente dos quasares e que são interpretadas como indicando a existência de enormes "folhas" finas de gás intergaláctico. O principal constituinte deste gás é o hidrogênio. Os astrônomos acreditam que estas "folhas" estão associadas à formação de novas galáxias.
O catálogo de galáxias do CfA
Mostramos abaixo o resultado do levantamento feito pelo Center for Astrophysics (CfA) com um total de 30926 galáxias. Embora esse número possa parecer pequeno tendo em vista os bilhões de galáxias existentes no Universo, ele nos permite ter uma visão bem interessante de como as galáxias se distribuem ou seja, de como é o Universo em larga escala.
Essa primeira imagem nos mostra a distribuição dessas 30926 galáxias, que formam o catálogo do CfA, em um diagrama que usa as chamadas coordenadas galácticas.
2006-09-11 15:53:57
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answer #3
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answered by Sr Americo 7
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