O efeito fotoelétrico (não espectro fotoelétrico) foi primeiramente observado Hertz no fim do século XIX e explicado teoricamente por Einstein, recebendo o Nobel por este trabalho e não pela Teoria da Relatividade com muitos acreditam.
Consiste basicamente na remoção de elétrons pela radiação incidente ( por exemplo , luz visível). O que há de interessante sobre isso é o seguinte: suponha que uma radiação ( digamos luz vermelha ) incida com intensidade i sobre uma superfície metálica, observamos que uma certa quantidade de elétrons são removidas. Suponhamos agora que intensidade de radiação passe para 2i, isto é, dobre. O que observamos? Por estranho que possa parecer vemos que a quantidade de elétrons removida não aumenta, permanece a mesma! Podemos triplicar a intensidade da radiação que não haverá aumento da quantidade de elétrons removida.
Se trocarmos luz vermelha por raio-x e a fazermos incidir com a mesma intensidade i (do primeiro exemplo) veremos que a quantidade de eletróns removida é maior.
Os elétrons estão ligados eletricamente ao núcleo e sabemos que remover um elétron de uma camada externa é muito mais fácil que remover um elétron das camadas mais internas, pois estes demandam mais mais energia para serem removidos.
O que há de diferente nos dois casos? A luz visível possui maior comprimento de onda que o raio-x, sendo este mais energético.
Assim os raio-x sendo mais energéticos conseguem remover elétrons das camadas mais internas.
Aqui a luz é interpretada como sendo composta por partículas, os chamados fótons (quantum de luz). Assim, não adianta fazermos incidir mais e mais luz vermelha se todos os fótons de luz vermelha possuem a mesma energia. Somente quando usamos luz de menor comprimento de onda azul, raios-x, raios gama é que fazemos fótons de energia maior incidir sobre os elérons.
2006-09-11 12:47:15
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answer #2
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answered by polyhedra 4
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Da uma olhada e vc se te ajuda:
http://quimicanova.sbq.org.br/No%20Prelo/DV/DV05143.pdf
2006-09-11 09:48:56
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answer #5
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answered by André Pedrozo 3
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