A palavra abade, que provém do substantivo latino abbas, abbatis, através da sua forma acusativa abbatem – a qual, por sua vez, deriva do siríaco abbâ (através do étimo hebraico ab) –, significa pai e tem sido utilizada como título clerical, no Cristianismo, com diversas acepções (pároco, cura de almas, prelado de mosteiro ou congregação religiosa, etc), ainda que se refira, na sua acepção original, à vida monástica e a quem governa uma abadia. Na Igreja Ortodoxa, o título que lhe é comparável é o de
hegumenos ou arquimandrita.
Em língua portuguesa, o feminino é abadessa, que temos Hildegarda de Bingen como exemplo.
O título teve a sua origem nos mosteiros da Síria, no século IV, tendo-se espalhado pelo Mediterrâneo oriental, sendo adoptado, na generalidade das línguas europeias, para designar o governante de um dado mosteiro. A palavra começou por se aplicar a vários tipos de clérigos. Por exemplo, na corte das monarquias Francas dos Merovíngios e Carolíngios, o Abbas palatinus ou Abbas Curiae, referia-se ao capelão da corte (do palácio) e Abbas castrensis, ao capelão de campo, ou seja, do exército. No início, por influência de determinadas passagens da Bíblia da Vulgata, latina, era empregue como título de respeito para qualquer monge, mas rapidamente começou a ser utilizado exclusivamente para alguns superiores monásticos ou guias espirituais, quer governassem mosteiros ou não. Na Península Ibérica, durante a época visigótica, o termo manteve o significado de paternidade espiritual, uso que se manteve mesmo depois da Reconquista, especialmente no que actualmente corresponde ao norte de Portugal. Mais tarde, passou a designar especificamente os superiores de mosteiros e os párocos de algumas freguesias principais, que recebiam directamente os dízimos e outros tributos a que a população estava obrigada em relação à Igreja. Com o liberalismo, no século XIX, acabaram tais obrigações, mas o termo continuou a ser utilizado, inclusive para designar párocos que antes não recebiam tal designação. No sul de Portugal, contudo, o termo nunca foi utilizado com este sentido.
Outras congregações escolheram outros títulos para os seus superiores, como, entre os Dominicanos, Carmelitas e Agostinhos, que os designam como Praepositus, Reitor, e Prior; entre os Franciscanos, Custos, (guardião); e, entre os Camaldulenses, "Major."
2006-09-10 15:58:44
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answer #1
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answered by Efeoitomeia 4
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Foi um transsexual que não se decidiu ao escolher seu nome de guerra! Estava em dúvida entre arquimana ou Pedrita, já q ele gostava dos 2, então juntou e deu origem ao nome Arquimandrita!
Ele fez maior sucesso entre a bicharada!!!
2006-09-10 23:07:06
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answer #2
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answered by Sylvany 2
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